Bem Que Ele Poderia Ser Gay... Parte XXIV

Um conto erótico de C.Riviecci
Categoria: Homossexual
Contém 1844 palavras
Data: 10/05/2014 00:38:54

Levante a mão todos que tiveram uma semana poderosa, e quase não sobrou tempo. Pois gente, um beijo grego pra todo mundo que sentiu minha falta, e só pra constar a coisa mais fácil é encontrar comigo e a Gustavo no Extra, quase toda semana eu to lá agregando valor, só preciso pagar alguma coisa eu vou na lotérica do supermercado então é isso... E obrigado pelo link do vídeo, mas o rapaz do aeroporto não era aquele não, era mais moreno e mais masculino, enfim... voltando ao que interessa, vamos falar do primeiro encontro do Rafael com minha mãe, antes mesmo de entrar em casa eu já estava me tremendo todo, o Gustavo foi com o Antonio Junior para casa dele, que é do lado da minha, e eu fui entrando na minhas as malas estavam sendo levados pelo Rafael e meu pai, entramos pela porta da sala de jantar, deixamos as coisas no quarto e em uma única tomada de folego fomos ao deck nos fundos, onde estava minha mãe e alguns familiares, quando vi minha mãe a expressão dela ao nos olhar foi de certa surpresa.

Pra mim que ela já iria jogar uma pedra dali mesmo de onde estava, mas não, ao contrario disso ela se levantou e veio em nossa direção com um sorriso no rosto, apesar de nossos desentendimentos eu admito que admiro a elegância da minha mãe, o olhar superior que ela tem e a forma intimidadora de agir, chegou próximo a gente e cumprimentou o Rafael com um sorriso no rosto dizendo que era um grande prazer finalmente conhece-lo e disse mais, que era mais bonito que ela tinha imagina pela descrição que meu pai havia feito, quase cai no chão com o que ela disse, ou estava sendo muito atriz, ou algo tinha acontecido naquela casa, talvez meu pai havia conseguido converter a megera, depois de cumprimentar ele, ela veio até mim, tomei benção como sempre tive o costume de fazer e ela parecia a mãe de antes com aquele olhar doce e misericordioso, provavelmente estava bêbada, e havia esquecido que gosto de piroca.

Apresentei ele ao resto da família, que também estava muito receptiva e compreensiva, eu senti falta dos atritos e do preconceito velado, isso porque meus irmãos não estavam em casa naquele momento, apenas o meu irmão fisioterapeuta hétero, morava com meus pais na época, os outros já tinha seguido o caminho da água e mudado nos sentamos e não muito depois de nos acomodarmos minha mãe nos chamou para conversar, e finalmente revelou o motivo de estar tão amável, fomos ao escritório que sempre foi mais usado por ela que por meu pai, nos sentamos e ela se servindo de uma taça de vinho e dirigindo a fala ao Rafael começou seu discurso – Rafael eu soube que estamos enfrentando alguns problemas com sua família, quando digo nós eu me refiro a você e ao Matheus.

– Sim senhora, eu sou de uma família evangélica, e digamos que pela base familiar que temos para eles é um pouco complicado aceitar certos assuntos.

– Eu sei meu querido que sua família é evangélica, mas algumas coisas tem me contrariado e muito de uns tempos pra ca, eu fui polpada de alguns detalhes da visita que o pai do Matheus fez junto a vocês na casa de seus pais, recentemente ele me disse tudo, inclusive da hostilidade, e devo admitir que estou muito curiosa para conhecer sua família.

– olha eu acho sinceramente que a senhora não quer isso, meus pais são menos instruídos que vocês, e provavelmente serão hostis, mas é por ignorância mesmo, não foram educados de modo a conviver com a diferença, é melhor deixar pra lá, por sorte fui bem acolhido pela sua família.

– Sim, quanto a isso tudo ótimo, jamais permitiria que parasse sua faculdade, por conta da ignorância de sua mãe em particular, pelo que entendi seu pai é manipulado por ela, mas enfim... Tenho uma certa rigidez para tratar de assuntos relacionados ao Matheus, mas nunca admiti injustiças em esfera nenhuma, sendo assim iremos resolver esse problema com sua família, se não resolvermos eles vão me ouvir, tudo o que eu tiver para dizer.

– Tudo bem, se a senhora quiser assim podemos fazer, mas acho que nada vai adiantar, meus pais pedem aconselhamento ao pastor da igreja e ele já foi bem claro quanto seu posicionamento a homossexualidade.

– Primeiro pare de me chamar de senhora me sinto velha, e gasto muito dinheiro para não me sentir assim, e em segundo lugar, não ha pastor que consiga convencer melhor as pessoas que eu, venho convencendo o pai do Matheus de que ele me ama a mais de vinte anos...

Quando ela concluiu a frase, deu um sorriso lindo e espontâneo em seguida meu pai entrou no escritório para nos avisar que meus irmãos haviam chegado, ela se levantou e saiu, ficamos o Rafael e eu um olhando para cara do outro, respiramos aliviados quando ela saiu, parecia que estávamos sendo interrogados, mas ele deu um sorriso, e disse que tinha adorado minha mãe, apesar de ela o deixar com medo, fiquei feliz com a conversa que tivemos, minha mãe tinha esquecido a raiva que tinha da gente quando meu pai falou da raiva que os pais do Rafael tinham da gente, minha mãe é do tipo que pensa assim: Só eu passo falar e tratar mau os meus filhos, ninguém mais tem o direito de fazer isso. Foi uma coisa linda de se ver, minha mãe brava porque eu estava sendo hostilizado pela família do meu namorado.

Saímos mais uma vez para o encontro da minha família e meus irmãos os dois mais velhos haviam chegado o meu irmão fisioterapeuta ainda não. Cumprimentei a eles com toda educação que tinha, eles tem a mania de me chamar de Matt, e mais uma vez foi assim, apresentei o Rafael e também foram muito educados, acho que pelo fato de o Rafael ser alto e ter aquela cara de macho nervoso intimidou os meninos, foram bem educados com ele, meu marido arrasa, a noite foi chegando e com ela minha família foi se aglomerando, por fim minha mãe já chamava o Rafael de genrinho, e nem dava moral para as namoradas dos meus irmãos em alguns momentos da noite, ela ficava sozinha com ele conversando e eu ia para outro canto com meu pai, ou conversa com o restante da família, era importante deixar que o Rafael e ela tivessem essa interação eu não cheguei a essa conclusão sozinho, mas de tanto meu pai falar eu deixei rolar.

Minha mãe jamais seria pior que a mãe dele, e toda aquela família estranha, era quase onze da noite quando a Gustavo chegou trazendo com ela o Antonio Junior, mais uma vez as intermináveis apresentações, e finalmente tudo ficou na boa, meus irmãos e pai conversavam com o Rafael sobre futebol e outros assuntos hétero, não muito depois de chegar o Juninho se juntou a eles, deixando o Gustavo e eu sozinhos na varanda da área, nós duas não tínhamos assuntos com eles então ficamos avulsas, vez ou outra as mulheres da família vinham conversar com a gente, ficamos então relembrando nossa adolescência, que havia sido a pouco tempo, e das catações que faziam, e pior ainda, quando beijávamos meninas e apostávamos pra ver quem beijava mais, foi uma infância muito estranha a nossa, isso aconteceu até descobrirmos as vantagens da piroca, depois que descobrimos acabou a bobeira de beijar meninas.

Quando fomos dormir já se passava de duas da manhã e eu pensei que dormiríamos em quartos diferentes, mas minha mãe deselegantíssima disse o seguinte – Acha mesmo que não sei o que vocês fazem? E como fazem? Por favor né Matheus, podem dormir juntos sim, só cuidado com os barulhos para não incomodar as outras visitas. Quando minha mãe esta bêbada é vida ela se torna a minha melhor amiga, quase conto meus podres pra ela, mas ai eu me lembro que no outro dia ela voltará a ser minha mãe então me contenho, fomos para o quarto, que antigamente era só meu, e sim... transamos na minha cama, quando era mais novo eu sempre me imaginava dando pra algum cara top da cidade na minha cama, mas nunca rolou, jamais faria isso com meus pais em casa, então apenas imaginava e me acabava na punheta.

Finalmente naquela noite eu transei com outro cara tenho minha mãe dormindo no quarto da frente eu sou tão sujo, eu sei disso, mas fazer o que? Essa é minha historia, dormimos juntos como sempre eu deixando o Rafael sempre de lado pra ele não roncar, no outro dia acordamos depois das nove da manhã, tomamos um banho caprichado e fomos tomar café a Gustavo já estava lá em casa e pior de sunga, aquela viada já estava nadando na verdade o pai dela jé estava assando carne com meu pai, o Junim estava com meus irmãos inclusive o fisioterapeuta que eu não havia visto no dia anterior, o nome do meu irmão é Mike, e nós sempre nos demos muito bem, acho que pela pouca diferença de idade eramos muito amigos quando criança, isso mudou um pouco quando eu me assumi primeiro, ops... Me assumi, ele deu uma afastada o que é bem compreensível, mesmo assim ainda eramos bem amigos, quando ficamos o Gustavo e eu na cozinha ele foi me contar da noite anterior...

– Gata, ontem a noite eu bebi tanto, mas tanto que cheguei em casa e dei nervosa, o Junior tapava minha boca pra eu não gritar, e isso me deixava ainda mais louca, to toda assada hoje, nem consigo fazer nada se ele ficar com tesão vou ter que resolver na boca.

– Coragem gata, eu também atendi ontem, mas foi tudo muito caladinho porque minha mãe estava no quarto ao lado e como ela tem sido muito boa desde que chegamos eu preferi não abusar por isso, fiz tudo bem quieta, mesmo assim dei linda...

Ficamos rindo como dois idiotas, até que meu irmão veio a cozinha, então engrossamos a voz e mudamos o assunto para não deixar nada passar batido o Mike ficou um tempo ali com a gente conversando, eu acho ele bem bonito, mas pra mim dos quatro eu sou o mais bonito, e por falar nisso minha mãe disse que o Rafael é um dos rapazes mais belos que ela já viu e que é uma pena que seja filho de pessoas manipuláveis, enfim... Depois que meu irmão saiu o Gustavo me disse pela milésima vez que morria de vontade de dar pra ele, e ficou com aquelas piadas dele, dizendo que meu irmão é bonito, que deveria pensar melhor em comer alguma coisa diferente, poderia acabar se apaixonando, entre outras coisas, nem disse nada tão vulgar assim, ainda bem que fiquei apenas rindo sem comentar nada, e por final ele disse, Se seu irmão ficasse comigo te dou certeza que nunca mais pensaria em mulher, foi ele fechar a boca meu irmão aparecer dizendo, pensa assim mesmo Gustavo?!

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Comentários

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Se não for o Gui eu não sei mesmo quem é. E alguém trate de me dizer quem ele é e o nome do conto dele.

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E aí ? Tem continuação ou não ? E gente, já sei quem é Fred. É o Gui não é ? Eu não soube quem era porque eu conhecia ele pelo nome Gui e nunca tinha lido a primeira história dele (que eh a história dele mesmo, real) e nessa história ele coloca que o nome dele é Fred, então como eu ainda não tinha lido eu não sabia. Eu sempre conheci ele pelo nome Gui.

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OMG!!! Que baabado fico imaginando a cara da Gustava Hahahah Muito bom

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Ai meu Deus!Matheus você e a Gustava são demais.Confesso que não tinha me interessado pelo título da história e deixei passar,mas ontem quando entrei no site pra ler os meus contos favoritos,decidir ler o seu e amei,me pego rindo sozinho lendo o conto.Também sofro do mesmo problema do Rafael,minha família e toda evangélica também e até hoje acho em função disso não me assumir.beijo gata e posta outro logo.

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Coitada da Gustavo! Hahahahaahahahaha

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Sera que dessa vez o Mike se assume? Anicioso pela continuação!!!

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Menina-homem, sua é existe mesmo?? hahaha. Dá pra ficar com medo. Agora entendo o porquê seu pai é parecido com ela no interrogatório hahaha. Fiquei intrigado de como será esse Encontro Macabro da Família religiosa VS Sua mãe, deu pra sentir que vai ter sangue. Nossa, é pra ficar arco iris de vergonha com essa cena hahaha, acho que o Gustavo vai ter que mostrar para seu irmão kkkk ou seu irmão vai dar uma intimada nele.

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Hehehehehehe...Rindo muito imaginando as cenas do que foi escrito por vocês.Principalmente Quando Gustavo e você estão conversando.Muito bom...

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Que bom que voltou! Sera que seu irmao vai querer? Uma vez, so pra experimentar..

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:O quem sabe agora seu irmão não se resolve!? Kkkkkkk OMG.

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