O FRUTO - Cap.03 O pior dia da minha vida

Um conto erótico de Diogenny
Categoria: Homossexual
Contém 1621 palavras
Data: 08/05/2014 17:59:36

Eu não acreditei no que ou vi, fiquei vermelho como um tomate em questão de segundos (sou muito branco, então vá viu né?). Quando ia me preparar pra responder aquele babaca, fui interrompido pelo senhor Klaus – Bem, o senhor Matheo, esteve fora do Brasil por dez anos, portanto não concluiu o ensino médio como nós concluímos. Ele está com três anos de atraso em comparação a todos os meninos de sua idade. Peço que vocês o acolham e o ajudem a se adaptar aos padrões desta escola – Falou ele em um tom de orgulho. Depois ele falou sobre o baile de boas vindas e saiu nos deixando com aquele deus grego. Automaticamente todas as meninas da sala caíram matando no novato e ele todo simpático atendia a todas, mas sempre que nossos olhares se cruzavam eu sentia algo se agitar dentro de mim, aqueles olhos, aquela boca vermelha, eu me sentia atraído por ele. Mas me recusava a acreditar, como um garoto tão bonito podia ser tão mal educado assim? E pior, por que logo e só comigo?

Depois disso o restante da aula foi um borrão, não consegui me concentrar em nada, somente no aluno novo... Até que toca o intervalo e sou tirado à força dos meus pensamentos. Desci para o refeitório a contra gosto. Peguei minha bandeja e caminhei entre as “áreas” Sim como todo colégio que se preze Os Elíseos tinha toda uma “hierarquia de poder” Como Marcelle sempre afirmava. Passei pela mesa dos atletas e segui em direção ao fim do refeitório para a carinhosamente nomeada mesa dos perdedores e vi Matheus e Celle sentados e me aguardando, sorri e caminhei até lá quando sem querer piso em uma casca de banana (parece um clichê eu sei e.e Mas fazer o que?) e caio de maneira nada silenciosa ao lado da mesa dos populares e derrubo minha bandeja nos saltos da minha arqui-inimiga Alice. “merda” pensei. Alice provavelmente me faria limpar seus saltos com minha língua, não esperava nada menos dela, ela me olhou come se eu fosse uma mancha no chão e gritou aos quatro ventos-Minha Carmen Steffen! Não acredito nisso! Você não poderia ter caído em qualquer outro lugar não? Idiota, idiota i-d-i-o-t-a! (essas ultimas ela falou de um jeito lento, como se eu realmente fosse algum idiota) Meu Deus, por que comigo? - “Tudo isso em mais ou menos sete segundos” Olhei catatônico para ela e pior eu ainda estava no chão. Levantei-me e tentei ajudar Alice que mais parecia um poodle histérico –Me deixe ver isso- Pedi com a voz baixa (todos nos olhavam, sentia minhas bochechas quentes. Provavelmente eu estava tão vermelho quanto todos os tomates do mundo juntos) Ela se dirigiu a mim e virou a sua bandeja em minha cabeça e saiu desfilando sem falar nada. Admito que se pudesse teria voltado para o útero de minha mãe naquele momento –Tinha que ser macarrão com molho!- Falei com lágrimas nos olhos enquanto todos no refeitório riam de mim. Queria morrer ali mesmo, minha visão ficou embaçada e senti lágrimas descerem por meu rosto. Só senti que fui puxado pelos braços por Marcelle e Matheus. Eles me levaram ao banheiro e me ajudaram a tirar o excesso de molho dos meus cabelos. Marcelle pegou um macarrão que estava na minha testa e comeu –Hum, pelo menos está bom- Todos sorrimos. E continuam a limpar-me. Marcelle era a irmã mais nova de Alice mais eu não conseguia acreditar que essa menina doce que estava me ajudando. Limpando meu rosto com sua própria roupa enquanto fazia palhaçadas para me fazer parar de chorar era irmã daquela garota fútil e egoísta. Olhei para Matheus e vi raiva em seus olhos. Matheus era tão clamo que às vezes me dava nos nervos em todos os nossos anos de amizade só o vi com raiva uma vez e tinha medo de vê-lo novamente daquele jeito – Ela não pode sair ilesa disso, precisamos avisar ao diretor Klaus- Falou ele com a voz alterada. –Não, por favor, deixa pra lá. Eu que sujei os sapatos dela- Eu falei. Na verdade, eu não queria mais confusões eu já tinha problemas de mais para tratar.

Algumas horas depois estava em meu chalé sentado na varanda. Tinha tomado dois banhos só pra ter certeza de que não estava com o perfume “Bolonha nº15” Estava olhando para a floresta quando senti um calafrio percorrer minha espinha. Tentei afastar aquela sensação, mas percebi que o vento tinha mudado, de repente senti um calafrio e vejo uma sombra movimentar-se da floresta em direção ao meu chalé (Na verdade, os chalés são construídos em forma de “L” E o meu era o primeiro da ponta e mais adiante tinha uma pequena floresta, que alguns diziam ser amaldiçoada) Continuei olhando a sombras mover-se em minha direção, e o que antes era uma sombra agora começava a ganhar formas. O ser parecia uma espécie de cão, só que bem maior. Tinha cerca de uns dois metros de comprimento e era totalmente escuro e quanto mais perto ele chegava mais detalhes os olhos totalmente vermelhos e com prezas enorme. Ele correu e parou na frente da minha janela. Era como se ele esperasse que saísse que precisasse em algum momento ter que deixar meus aposentos e ele atacariam. “que loucura é essa David?” pensei. Ouvi um rosnado alto que me fez tremer. Corri e tranquei a porta do terraço do chalé e procurei a minha bolsa achei os meus comprimidos e tomei logo três deles. Tentei afastar aqueles pensamentos, provavelmente era somente estresse afinal, eu tive o pior dia da minha vida. Deitei-me sentir as paredes girarem ao meu redor só me lembro de ter pensando nele, naqueles olhos e adormeci...

Enquanto isso na floresta: (Essa parte é narrada pelo gato do Matheo :3)

-Com esse são 14!- Marcus falou enquanto empurrava o corpo da criatura para longe dele. Olhei para meu irmão e mais uma vez pensei “tem certeza de que somos gêmeos?” Apesar da semelhança Marcus era o meu oposto, eu não via motivos para alegria há horas que estávamos na floresta a caça de Darcos. Era incrível, quanto mais próximo a lua de sangue se aproximava, maior o numero de Darcos. Ultimamente eles vinham em legiões tentando devorar o “fruto” Era exaustivo está ali caçando e matando, mas era necessário o “fruto” ainda não tinha idéia do quanto sua vida era valiosa para nós, os sobrenaturais. Enquanto ele dormia em seu apartamento, sem saber de nada eu já tinha matado 27 criaturas, isso só hoje.

Olhei para o senhor Caius, o mais velho de todos. Ele tinha mais de quinhentos anos, mas qualquer pessoa que o visse, daria no mínimo sessenta anos. Ele observava enquanto Marcus e Daniel disputavam quem matava mais. Voltei para junto dele e esperei novas ordens. –Você não deseja participar desta disputa?- Caius me pergunta -Não obrigado- respondo já cansado de estar ali -O senhor sabe que não sinto prazer na morte- Falei olhando para o ancião, ele fez um simples movimento e em um piscar de olhos estávamos todos lá, ao seu redor, aguardando novas ordem éramos sete ao total. Todos aqui já tinham sido treinados em artes de assassinato e magia, esse era uma das responsabilidades de ser um sobrenatural. Ele virou-se e falou enquanto andava- Por hoje chega, mas não esqueçam! O fruto deve continuar intocado- Falou e simplesmente desapareceu entre as arvores. Todos os outros voltaram para suas casas. Olhei para Daniel e Marcus. Um de nós assumiria toda aquela responsabilidade, o peso do conselho e a maior responsabilidade para o líder da família Unir-se e guardar o “fruto”. Já tinha sido definido. Um de nós três seria este ser. O problema é que eu nunca quis tamanha responsabilidade. Eu sempre quis ficar só, viver minha vida como tinha vivido até ontem:

Lembrança;

Eu estava sentado no para peito de um hotel antigo, o “PESARO PALACE VENEZA” Estava lendo enquanto ela dormia, olhei para trás e vi seu corpo nu, entrei no quarto e deitei-me ao seu lado. Puxei seu corpo esguio e bem desenhado para mim e mordi seus seios, um de cada vez. Senti ela suspirar e arrepiar-se ao meu toque, passei minha língua em seu umbigo descendo bem lentamente enquanto ela suspirava, gemia e implorava para que eu a possuí-la. Abri suas pernas e olhei sua vagina (buceta, pepeca, pererea etc). A beijei no seu intimo e movi meu membro ereto até a entrada e meti tudo de uma vez. Admito que amo essa sensação, invadir um corpo de uma vez, tomá-lo para mim a vejo gemer cada vez mais alto e continuo meter-lhe meu membro em sua vagina pulsante. Até que explodo em um gozo forte e delicioso, deixo meu pequeno membro (mentira! Modéstia a parte tenho 23 cm de dote) amolecer e sair naturalmente dentro de suas carnes. Ela beija-me e implora por mais carinho, mas não! Só quero aquilo que tive; seu corpo, sua essência... Preparava-me para dormir quanto sinto a presença dele, meu irmão, levanto-me sem roupas e vou ate a janela (Ela admira meu corpo, meus músculos definidos, minhas pernas grossas, meu membro meia bomba ainda) Abro a janela e pergunto de forma rude-O que você quer?- Marcus me lança um olha frio, e simplesmente me entrega a carta e desaparece na escuridão.

A carta era a minha tão odiada convocação, eu teria que lutar com meu irmã e meu primo pelos Dons do “fruto”

Sai desses pensamentos e olhei através da janela. O vi dormindo de bruços, somente de cueca. Não conseguia tirar ele da minha cabeça;

Aqueles lábios...

Aquela pele branca...

Continua

Obrigado a todos pelos comentários e desculpem os erros XD

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive diogenny a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Comecei a ler seu conto e, tipo... AMEI!! Adoro contos sobrenaturais mas aki na CDC nao sao muito bons, mas o seu enrredo ta encrivel!! Mas cuidado para nao se perder nele pois ja vi isso acontecer com esses tipos de conto!! E so ums pergunta, sua historia é baseada em algum livro, fanfict???

0 0
Foto de perfil genérica

Hum, vejo que tem alguém que terá que se apaixonar ainda, torço por isso logo.

0 0