A Irmã da Namorada do Meu Irmão - Parte I

Um conto erótico de Pietro Ward
Categoria: Heterossexual
Contém 3543 palavras
Data: 08/05/2014 16:31:57

Faz menos de uma semana que a safada foi embora e já estou com saudades; afinal, o tédio neste lugarejo é de dar nos nervos. E não é para menos, já que há quatro meses estou nesta terra de puritanos e ela foi a única coisa diferente que aconteceu. O que tem aqui além das residências e da usina de cana em que trabalhamos? Um armazém e três botecos. Apesar da pouca idade, meu irmão é muito responsável e a firma o transferiu para cá há mais tempo, concedendo-lhe um cargo de chefia. Sossegado como é, ele se adaptou bem, e de quebra namora uma das garotas mais bonitas e gostosas do lugar. Aliás, devo reconhecer que há duas coisas sedutoras aqui: boa comida e lindas mulheres. Até bem pouco tempo eu criticava, dizendo que ele devia ter aproveitado mais a boa sorte que todo "forasteiro" tem com as mulheres ao chegar às cidades pequenas, mas esse é mesmo o jeitão dele e creio que nada vai mudar. Apesar de gêmeos quase idênticos fisicamente, na essência somos bem diferentes. Devo admitir que invejo sua seriedade e compenetração e o admiro por conseguir ser assim o tempo todo, mas não queria viver de tal forma. Ah, não!... De que vale a vida se não conseguirmos relaxar vez ou outra — no meu caso, vez em sempre.

O fato é que até cerca de um mês eu deitava e rolava nos bailes, ainda que a maioria das garotas da região se preocupe demais com as línguas alheias e raramente role algo além de beijos na boca e alguns amassos mais calientes. Mas para queimar a língua, acabei me apaixonando pela Penélope e há seis semanas estamos namorando. Parece loucura, mas até já me imaginei casado com ela. Claro, tive que parar com a "galinhagem", mas a Pene é virgem e eu não sou de ferro. Evoluímos para a fase de ela me masturbar e, mais recentemente, fizemos sexo oral; é muito bom, mas preciso de mais! Não é normal caras da minha idade ficarem tanto tempo sem sexo! Claro, tem a boate de strippers há cinco quilômetros, mas sei que os irmãos da Pene são assíduos e não seria prudente frequentá-la. Melhor evitar problemas com a gata.

Quando conheci a bela irmã da namorada do meu irmão, já estava prestes a visitar uma casa de massagens na capital, pois não aguentava mais o fervilhar da testosterona no meu corpo. Acordava de pau duro todos os dias e a masturbação já não estava sendo suficiente. Anteriormente tinha ouvido a respeito da garota o suficiente para identificá-la antes mesmo de sermos apresentados. Estava ali, parada na porta, esperando que eu desfizesse a cara de pateta e entrasse, ou ao menos a cumprimentasse. Avaliei que minha cunhada não tinha exagerado nem um pouco ao exultar a beleza da irmã — que estava claro ser algo de família, pois mesmo a mãe, que margeava os 50, não era de se jogar fora. Aliás, mais de uma vez já me imaginei na cama com aquela coroa durante meus alívios solitários. E, modéstia à parte, não duvido nada que ela tenha feito o mesmo.

O marido de Rosely estava de férias e aproveitaram para trazer a filha de seis meses para os parentes conhecerem. O trio ficaria uma semana, depois partiria para o sul, em visita aos familiares do cara. Feitas as apresentações, ficamos de papo na sala e, entre uma cerveja e outra, não pude deixar de observar as curvas generosas da mulher malhada, no auge dos seus 30 anos, tampouco o perigoso tamanho do marido, bem mais velho.

A alegria corria solta e fui convidado para um churrasquinho em família no dia seguinte. Liguei para Pene e, para minha sorte, ela precisaria estudar para a semana de provas na faculdade e não se importou que eu fosse ao evento sozinho. Na verdade eu também precisava estudar, mas naquele momento as intenções eram outras. Naquela noite fui embora com a dúvida se Rose realmente estivera me comendo com os olhos ou fora apenas impressão. Meu irmão dirigia calado, como sempre, e eu tentava imaginar o que se passava por aquela cabeça taciturna.

Na manhã seguinte fomos jogar o futebol semanal e na volta o mano passou na casa da namorada para deixar algo. Ambos estávamos suados, fedidos, e notei que Rose — bem mais à vontade num pequeno short amarelo — não tirava os olhos das minhas pernas. Tive um princípio de ereção sob o calção de nylon e disfarcei voltando ao banco da pick-up, fechando a porta em seguida. Ela não se fez de rogada e debruçou na janela, fixando o olhar no meu volume e dizendo algo como: "Hummm... O que temos aqui?". Naquela hora pareceu que ia agarrar meu membro duro ali mesmo, na frente da irmã e do cunhado, mas em vez disso levantou de repente e se afastou naquele andar provocante. A feminilidade dela parecia brotar através dos poros, deixando um convite em forma de feromônios no ar. Estava descansada, portanto mais linda e gostosa que na noite anterior. Minha cunhada sorria maliciosamente da atitude atrevida da irmã e eu corei violentamente. Detestava quando isso acontecia! Mas para meu consolo a discrição do meu irmão foi tamanha que nada pareceu perceber, nem mesmo minha inquietação por ter bancado o idiota aos olhos da mulher experiente. Às vezes ele parece uma estátua de bronze, sem qualquer emoção. Nisto somos opostos como duas faces da mesma moeda: ele é razão — por isso o preferido do nosso pai — e eu totalmente emoção, mais de acordo com nossa mãe.

Cheguei ao churrasco por volta do meio-dia e minha cunhada confidenciou que a irmã estava inquieta, achando que eu não compareceria. O sorriso sacana da safada ao me ver chegar não deixou dúvidas quanto à ansiedade. O calor era meu amigo, pois Rose usava uma leve blusa de malha verde colada à pele que valorizava bem os seios e uma saia branca, mostrando boa parte das coxas grossas, sob a qual notava-se os contornos da pequena calcinha. Não fazia muito que tinha se banhado, pois os cabelos ainda estavam meio úmidos e eu quase podia sentir o frescor daquela pele levemente bronzeada. Tive que me esforçar para tirar os olhos do corpo voluptuoso (não queria dar outro vexame) e quando ela se aproximou para abastecer meu copo, pude sentir o perfume. Fiquei um tanto desconsertado com a aproximação, pois parecia que os presentes podiam ler meus pensamentos, já que minha intenção era clara como a luz do dia.

O marido bebia bastante e acabou se mostrando muito simpático. Após dar-me uma surra no truco — coisa que não me importei: "azar no jogo, sorte no amor" —, ficou se gabando por algum tempo e depois foi para a sala assistir Grêmio x Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro. Ao término do jogo, roncava ruidosamente esparramado no sofá. Rose estava bem "alta" e já não escondia o interesse. Segundo a própria, estava em família e podia ficar a vontade. Para constrangimento do meu irmão — que por sua vez era recriminado pela namorada —, a cerveja tinha expulsado qualquer resquício de embaraço que pudesse me acometer. "Deixe-os à vontade", minha cunhada dizia, "realmente estamos em família!" Uma família de belas safadas. Acho que o maior medo do meu irmão era que o gaúcho pudesse acordar e aprontar um escarcéu, mas também podia ser de se casar e a esposa liberal fazer o mesmo que estava prestes a cunhada. Aliás, essa característica da família corria solta nas línguas depreciativas daquela pequena população metida à puritana.

A festinha atravessou a tarde e, apesar de alguns convidados já terem ido embora, outros permaneciam animados. A mãe de Rose tinha tomado todas e era ainda mais aberta que as filhas, parecendo não se importar com nada. Aliás, piadas de besteirol era o assunto preferido da coroa carente. Sorri cinicamente pensando que ela teria sua hora, mas aquela era a vez da filha. Diferente dos nativos, aos meus olhos, aquela liberdade de comportamento só as tornava ainda mais atraentes. A namorada do meu irmão não era de beber, mas tinha sido contagiada pela alegria geral e também estava meio "aérea", de modo que continuava rindo e incentivando a irmã. Por fim fui agarrado e beijado na boca quase com violência.

Após o beijo — que durou absurdamente —, mais uma vez veio o constrangimento e o medo de termos sido vistos, mas meu irmão estava na churrasqueira e a maioria dos convidados entretida ao redor da mesa de truco. Apenas minha cunhada fora testemunha e comemorava exultante a ousadia da irmã; eram mais cúmplices do que uma família da Máfia. “Você deve odiar seu cunhado, não é?”, perguntei. “Aquilo lá é um babaca!”, ela afirmou sorrindo. O mano retornou com um imenso espeto na mão e Rose pareceu ter recuperado parte do juízo. Mas ainda que restasse um resquício de juízo em mim, já estava embriagado e quase dominado pela luxúria. O tesão era tamanho que a vontade era de transar ali mesmo, mas se o gaúcho nos pegasse a coisa ficaria feia.

Rose se levantou e arrastou-me rapidamente para a varanda ao sul da casa, onde ficavam os tanques e a máquina de lavar. Já escurecia e, após se certificar de que não poderíamos ser vistos, voltou a me beijar com paixão e ardor. O medo ainda me brecava, mas logo senti a mãozinha acariciando o volume da minha bermuda e acabei cedendo. Não tinha como e, tampouco eu queria resistir! Os beijos se tornaram mais fortes e urgentes e minha boca ia das orelhas ao pescoço cheiroso, com um leve gostinho salgado, aumentando os suspiros e gemidos da fêmea. A mãozinha ágil continuava massageando meu cacete sem tirá-lo da bermuda, fazendo-me gemer também. As alças da blusinha escorregaram ombros abaixo e tomei os deliciosos seios na boca, um a um, obrigando-a a aumentar os gemidos ao ponto de causar preocupação. Sugava com força os mamilos e sentia o leite na minha boca. Àquele fato inesperado, invadiu-me uma estranha sensação de estar pecando imperdoavelmente, mas o tesão era muito mais poderoso. A sensação de estar maculando o sagrado era indescritível.

Continuei revezando entre os almejados seios, cujas marcas do biquíni formavam pequenos triângulos alvos, com auréolas escuras e bicos protuberantes no centro. Estava alucinado com o sabor do pecado que brotava daquelas frutas gêmeas e, sob os protestos de Rose — que intercalava repetidamente a frase "aqui não!" com os gemidos —, abri o zíper e liberei meu membro dolorido. “Não venha com ‘aqui não’, safada... É isso que você quer! É isso que queria desde ontem!”, balbuciei entre-dentes num tom enérgico. Ela se rendeu e seus dedinhos finos mal puderam segurar minha rigidez pulsante. Os testículos estavam em convulsão no interior do saco escrotal e uma ardência aguda incomodava. Àquela altura já não me importava nenhum flagra e segurei os fartos cabelos pela nuca, forçando sua cabeça para baixo.

Lançou-me um olhar de surpresa, já que não esperava minha reação, mas nada disse e apenas se entregou à lascívia. Nada mais tinha importância no mundo. Ela era uma fêmea ardente demais para aquele bêbado barrigudo que roncava na sala, mas eu estava ali para suprir suas carências. Segurei sua cabeça entre as mãos com uma força exagerada, obrigando-a a abocanhar meu pau todo de uma vez. Em seguida comecei um movimento frenético de vai e vem, sentindo a cabeça inchada bater na garganta dela e reaparecer nos lábios pálidos. Eu parecia estar possuído por uma espécie de ressentimento devido ao constrangimento do dia interior e só me dei conta que a machucava quando vi as lágrimas. Soltei sua cabeça e fechei os olhos, aceitando a possibilidade de ela se levantar e ir embora, mas para minha surpresa ela continuou chupando com gula o meu pau todo babado. Ela só o tirava da boca para lamber os testículos e punhetá-lo com aquela mãozinha delicada, mas logo o engolia novamente. Eu delirava e gemia alto, tentando me segurar para não encher logo aquela boca de esperma. A bebida ajuda a não gozar precocemente, mas Rose tinha uma boca extraordinária que logo extrairia toda a minha semente.

Não aguentando mais segurar a ejaculação, afastei sua boca e a agarrei forte pelas nádegas, erguendo-a e quase jogando sentada sobre a máquina de lavar. Levantei sua saia até a cintura e ajoelhei-me no chão entre as pernas arreganhadas, deixando à mostra as coxas e a calcinha branca. Mesmo com a escassa luz que vinha do poste da rua, pude distinguir o tufo pubiano ralo e sedoso sob a transparência causada pela intensa umidade. Juntaram-se àquela tênue, mas sublime visão, o tato, paladar e olfato. Comecei lambendo generosamente o interior das coxas, arrancando gemidos e movimentos bruscos da fêmea gulosa, que tentava amassar minhas orelhas. Arredei a calcinha e enfiei dois dedos no fundo daquela bela flor orvalhada, levando-os a boca em seguida para sentir o gosto do néctar. Arredei mais a calcinha, quase a rasgando tal a urgência, deixando totalmente à mostra os lábios inchados e a fenda semiaberta escorrendo mel. Ela delirava e estremecia com minha boca gulosa lambendo e sorvendo com força tudo que alcançava. Queria o cuzinho, mas a posição não permitia e me contentei com a racha vermelha e o grelinho inchado. Como uma gata selvagem ela fazia das coxas uma morsa a esmagar minha cabeça e sua mão esquerda quase arrancava meus cabelos, enquanto a direita estacava na tampa da máquina para dar firmeza. A violência era sua vingança pela minha enérgica atitude anterior e eu estava amando. Ela jogava o quadril para a frente, parecendo me querer todo dentro e facilitando mais o acesso à flor molhada e finalmente ao botãozinho cheiroso. Minha língua atrevida explorava com força desde o cuzinho até o clitóris, penetrando profundamente na racha suculenta e arrancando gemidos cada vez mais altos. Sua lubrificação era abundante e escorria pelo meu nariz, rosto e queixo, proporcionando um prazer indizível.

Os gemidos e tremores de Rose se intensificaram, denunciando que estava prestes a gozar, mas de repente me puxou para cima e voltou a beijar minha boca com gula, lambendo a própria umidade. Em seguida se afastou um pouco e, mesmo na penumbra, pude vislumbrar o brilho daqueles olhos acastanhados que deixavam claro ser ela a dona da situação. Ouvi um leve "quero-o de novo!" e sua mão voltou a apertar meu membro, que parecia querer explodir. Apesar das mãos pequenas, ela me masturbava com maestria enquanto beijava, parecendo ter pressa para acabar com aquilo. Eu já não me importava com a pressa, mesmo estando bem próximo de ejacular. Sentia o gosto do seu suco íntimo e meus lábios revezavam sofregamente entre aquela boca gulosa e os dois seios repletos de leite e suor. Talvez devido à posição incômoda, ela revezava com as mãos no meu pau, mas por fim pareceu se cansar e ajoelhou à minha frente, abocanhando-o mais uma vez. Como antes, parecia impossível àquela boca pequena agasalhar toda a tora de veias expostas. Meu pau não é nenhum monstro, possui tamanho normal, mas devido àquele tesão exacerbado, poucas vezes antes tinha alcançado tal envergadura. O toque dos lábios gulosos era muito melhor do que das mãos e ela fazia minha rigidez desaparecer quase por completo na garganta profunda, para depois trazê-lo de volta, brilhante de saliva. Então os lábios pressionavam longamente a glande inchada e sugavam com sofreguidão. Às vezes a mão empinava o mastro e a língua serpenteava nervosa até a base, onde a boca engolia um a um os inquietos testículos, aumentando a dor desses e consequentemente também o prazer. Mas logo ela voltava ao falo e continuava a mágica de fazê-lo desaparecer e reaparecer, com a peculiar pressão dos lábios ágeis e gulosos. Nem mesmo as poucas prostitutas com as quais eu havia saído eram tão competentes naquela arte.

Num acesso de insanidade, segurei firme a cabeça dela com ambas as mãos e tive que conter um urro quando a torrente de esperma deixou minhas entranhas e jorrou dentro da boca experiente, inundando-a por completo. No momento de delírio, não me importei com os escrúpulos da fêmea, só queria descarregar todo aquele tesão acumulado e me vingar do constrangimento que ela havia me causado, junto ao meu irmão e cunhada. Algo animal dentro de mim regozijava de forma perversa e aquela sensação de domínio extremo era indescritível. Nem mesmo a possibilidade de ela engasgar me incomodava e as mãos continuavam apertando firmes sua cabeça, para que não se afastasse. Tampouco ela tentou fazê-lo.

Após o término do gozo homérico, finalmente relaxei os músculos e senti as pernas bambas, tremendo como se todas as minhas forças tivessem se esvaído. Soltei lhe a cabeça e ela se afastou, mas ao invés de esbravejar, continuou me masturbando devagar, apertando e tentando sorver algum resquício de esperma que ainda estivesse no canal. Não havia mais nada. Ela se levantou e ajeitou a calcinha antes de baixar a saia Abracei-a forte por trás e sussurrei-lhe ao ouvido: "me desculpe, não pude me conter". "Não! Não se preocupe... Eu gostei! Tem um gostinho muito bom!", respondeu sorrindo.

Ela estava gostando do meu abraço e, sem descolar as nádegas das minhas virilhas, passou o braço pelo meu pescoço, virou a cabeça e beijou-me demoradamente. A excitação foi retornando e comecei a levantar a saia, com a intenção de penetrá-la por trás. Rose, no entanto, freou meus movimentos: "não, querido, vamos continuar depois... já devem estar nos procurando". "Mas, não é justo", retruquei, "quero fazê-la gozar também!" "Eu gozei, seu bobo, não acredito que não percebeu! Você tem uma língua maravilhosa e quase me desmanchei toda nela. Mas depois quero mais, viu? Muito mais! Quero tudo isso dentro de mim!" Sorriu e tornou a beijar minha boca, porém se desvencilhou rapidamente dos meus braços, para não cair novamente em tentação.

Com os olhos adaptados à penumbra, observei-a se recompondo e lembrei-me de arrumar a bermuda. Havia saliva na braguilha e minha camiseta estava toda amassada. Aquilo poderia nos denunciar, mas pensei que todos estavam bêbados demais para perceberem. Perguntei-me se ela tinha realmente gozado ou estava mentindo para não permanecermos mais tempo ali, em seguida concluí que ela parecia uma serpente enlouquecida e todo aquele suco íntimo não podia ser apenas lubrificação. Rose pediu numa voz mais grave para que eu esperasse uns 10 minutos e desse a volta atrás da casa, como se voltasse da rua. "Vá ver sua namorada e na volta torne a passar por aqui, tentarei esperá-lo!" Aquilo não foi uma sugestão, mas uma ordem.

Ela beijou novamente minha boca e apertou meu membro maliciosamente, em seguida tornou a ajeitar a saia rapidamente e voltou para o quintal, onde a música tocava um pouco mais baixa. Curioso quanto à reação dos presentes, agucei os ouvidos ao máximo e consegui ouvir a irmã perguntando onde Rose estivera e sua resposta sem sentido. Uma voz masculina me fez estremecer, com medo que fosse o marido, mas logo a reconheci como a de um amigo que namorava a irmã de Pene. Esse não era muito confiável e fiquei apreensivo ao imaginar o que poderia acontecer se ele tivesse nos flagrado. Após cerca de cinco minutos minha impaciência venceu e rodeei a casa. Ao que percebi pelas reações comuns que todos realmente pensaram que eu estivesse vindo da rua, excetuando a namorada do meu irmão, que sorria maliciosamente. Naquele momento algo inusitado aconteceu: o sorriso sacana da minha cunhada pareceu-me provocante demais e acabei imaginando como seria ela no lugar da irmã. Sacudi a cabeça e afastei tais pensamentos, mas ponderei que não tinha necessidade de me preocupar, pois mesmo que algo assim viesse a acontecer, havia muita cumplicidade entre as duas belas. O problema era meu irmão, ele levava o relacionamento muito a sério e o melhor era aquietar meu facho.

Cumprimentei o futuro concunhado e pedi que dissesse a Pene que eu não iria naquela noite, pois estava com dor de cabeça por causa da cerveja e pretendia dormir cedo. O rapaz, educado como sempre, disse que daria o recado e em seguida saiu para a rua, sem beber ou comer nada. Rose já tinha desmanchado a cara de surpresa e sorria levemente. Não pude discernir se tinha gostado da minha decisão repentina ou apenas se divertia com a minha "necessidade" de transar com ela. É notório que as mulheres sedutoras se sentem poderosas quando têm um cara louco de tesão por elas, e Rose não era diferente.

Fui ao banheiro no interior da casa e quando saía dei de cara com Rose no corredor, que foi me agarrando e beijando sem qualquer medo ou pudor. Desvencilhei-me e fui até a sala, onde o beberrão continuava apagado. Rose me seguiu e sem importar com a presença do marido, voltou a me agarrar com sofreguidão. "Você está doida?", perguntei com voz baixa e ríspida, tentando afastá-la. No entanto, abraçou-me ainda mais forte e respondeu sorrindo: "estou doida para te sentir todinho dentro de mim!". Meu rosto provavelmente estava lívido de pavor, mas ela sorriu e perguntou baixinho: "o que foi aquilo lá fora?". "Aquilo o quê?", dei uma de ignorante. "Por que não foi namorar?" Fiquei ainda mais sério e respondi num tom mais alto do que gostaria: "porque hoje quero você!".

CONTINUA...

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Oi Mallu! Fico feliz que tenha gostado da minha humilde narrativa. Pode deixar que logo escreverei a segunda parte e tão logo poste, vc será a primeira a saber. Ah, parabéns também pelos seus contos! São deliciosos!!! Beijos.

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