Pederastia(de volta ao passado)

Um conto erótico de Mauricio Vilar
Categoria: Homossexual
Contém 921 palavras
Data: 06/05/2014 01:02:35
Última revisão: 06/05/2014 11:00:29

Você começa a ter uma noção de grupos e culturas quando se depara com a diversidade. Fui me deparar com isso quando aos 12 mudei da escola municipal para uma estadual, tinha os funkeiros, as evangélicas -que uma vez ou outra apareciam grávidas-, os gays latentes, os futuros travestis, os fúteis, os pseudorrockeiros que homogeneizar-se-iam com os funkeiros caso precisassem de drogas. Não mencionei os novatos, eles eram os "estagiários", por tentarem se integrar num desses grupos - por medo de serem excluídos - e não conseguiam ter o mesmo tratamento dos veteranos.

Eu nunca havia me masturbado antes, ouvia falar mas não sabia como; pra gozar eu desenvolvi minha própria punheta: eu pulava de pau duro até consegui ejacular, percebe-se que assim eu gozava rápido, coisa de uma tarde inteira... Até fama de louco eu levei, em casa ouviam os pulos e não entendiam o porquê. Agradeço hoje a essa síndrome de canguru, minhas panturrilhas hoje não são pernas de sabiá.

Numa manhã comum na escola, fiquei por último na sala -copiando a tarefa- enquanto os outros foram pra merenda. O professor de arte estava arrumando seus livros e guardando a caderneta. Fui até ele pra ele corrigir, o que foi em partes negado:

- Eu vou pra sala dos professores agora, quanto o sinal tocar pra largar você aparece lá. Aí eu corrijo...-

Até aí tudo bem, já havia entregue tarefas atrasadas pra outros professores em sala do corpo docente. :)

Não me lembro do nome dele, lembro só de como ele era/é: alto (ainda mais, perto de alguém de doze), cabelo -preto com o comprimento necessário para ser puxado- olhos igualmente pretos, e o resto descobri depois.

Eu era magro e bem alto pra minha idade, cabelo loiro e crespo curto, os braços e o rosto queimados do sol -de tanto empinar pipa.

- Vem! A gente vai perder o ônibus. -dizia apressada uma menina que ficava comigo(primeira namorada de infância) às vezes.

- Vou entregar a tarefa pro professor, vale nota.-

- Ele não vai aceitar mais.-

- Vai, eu tive um papo com ele.-

- Então eu vou ficar te esperando no ponto.- ela falou já de costas.

Fui na sala dos professores e lá estava ele, corrigindo mil provas de outra turma, a quinta série de outro turno.

- Senta aqui do lado enquanto eu corrijo.-

Eu percebi no jeito de falar, mas tentava achar que era um equívoco. Demorou mais de uma hora, ele acabou de corrigir tudo, só faltava o meu exercício, já tinha me arrependido de ter esperado, em tal hora eu já teria almoçado. Ele me olhou com um sorriso no rosto e começou a falar mais ou menos que "queria que eu o ajudasse a escolher o novo assunto da aula", que "gostava muito de mim" e fez umas perguntas sobre sexo. Falou que na minha idade "deve-se experimentar 'tudo'"; ele não era efeminado, mas como não era casado e tinha mais de trinta era tido como gay entre os alunos.

Com aquele comportamento eu não sabia o que fazer, eu me sentia tenso, essa era a palavra que não conhecia pra definir.

- Eles são todos crianças, não são como você que tem um poder que nem conhece.-

Ele era um puta demagogo, mas será que eu sabia mesmo que era demagogia?

Quando cheguei em casa levei a maior bronca, mas tive vergonha de dizer que um homem deu em cima de mim. Sentia vergonha por tudo isso, mas tinha mais vergonha ainda por estar gostando. Em todo caso eu não quis ir à escola no dia seguinte, fui obrigado a ir, queria evitar vê-lo.

- Joseph, vem aqui- chamou a professora de geografia.

- Fale, eu fiz alguma coisa?-

- Não. Por que você tá triste? Aconteceu alguma coisa?-

- Não, num é nada. É impressão.-

- Você está mal, eu sei, se eu puder ajudar eu tenho que saber, mas tá bom meu filho...-

Voltei pro meu lugar certo de que não era tristeza senão uma sensação nova, uma adrenalina.

Quando tocou pra o intervalo o diretor avisou que as turmas estariam liberadas, por não haver merenda o suficiente. Estava indo pegar o ônibus, do nada cutucam meu pescoço, eu me virei pensando ser algum colega de sala, mas era ele, o professor.

- Pro meu melhor aluno... - Ele me deu um embrulho, abri e era uma caixa de chocolate artesanal.

- Coma, quer que eu te leve em casa?-

Acabei sendo levado pra um motel, eu estava no banco de trás e como ele mal abriu a janela da frente, entramos sem ter problemas.

Ele me beijava e lambia meu rosto, não me sentia bem, mas eu estava excitado; seu corpo sarado e adulto(uns 40) era uma novidade. Ele tirou minha calça e começou a chupar, chupava com sede, gosto... Beijava meu pênis, dava também selinhos e de supetão me conduziu a penetrá-lo, e após eu estar dentro, não parei de socar naquela bunda lisa, quanto mais fundo eu sentia as paredes do cu do professor, ele estava de quatro com a cabeça no colchão.

Trocamos de posição e fiquei sentado no colchão e ele em cima do meu pau, ele mexia a bunda com o meu pau todo em seu cu. Ele gemia e apertava minha mão, gozei naquela posição quando ele se levantou a porra escorreu lentamente do seu cu em cima do meu pau, depois disso ele chupou a porra -de cima do meu pau- e engoliu.

Depois dessa manhã as férias se tornaram uma tortura.

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Comentários

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Gostei porque foi bem escrito em se tratando de Gramática e Ortografia. Muitas pessoas aqui ficam questionando a veridicidade dos fatos, mas estamos em um site erótico de contos. O erotismo é mais importante que o verídico. Não vejo nada de surreal na história, isto é, é um relato que se não aconteceu com você, já aconteceu com alguém com certeza. Deu tesão, então dou 10! Queria eu ter um professor assim para fodê-lo com frequência.

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Não entendi uma coisa. Tinha 12 anos e já tinha uma menina que ficava com você?

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