Anjel com " j " pt - 15

Um conto erótico de ane de Oliveira
Categoria: Homossexual
Contém 1633 palavras
Data: 31/05/2014 13:08:37

Anjel estava no chão sentada ao pé da cama e sua irmã estava deitada olhando para o teto com os braços cruzados de baixo da cabeça.

anjel estava pensando no dia anterior.

e Angel pensando no Beijo e na conversa que teve com Paulo.

-que dia.

Angel com a mente em outro lugar, nem responde.

-ei que você tem?

anjel levantou e olhou para a garota estática na cama Olhando para um ponto fixo qualquer no teto, ela não compreende essa situação. sua irmã sempre foi intensa e agora ela se mostra tão quieta.

o que aconteceu?

-Angel?

nenhuma reação.

-Angel?

nada.

anjel chega mais perto de seu ouvido e grita.

-ANGEL!

-porra , não respeita o silêncio de uma pessoa?

anjel afina a voz como se fosse uma criança.

-eu quero conversar.

-liga pra tua namorada.

-mas é com você

-que foi?

-você está muito aérea hoje.

-só estou pensando na vida.

-que foi, você não gostou de conhecer minha familia?

-pelo contrário, eu estou pensando como essa vizinha era mudar completamente minha vida.

-caramba, que parte dessa história eu perdi?

-se eu te contar não vai ficar com raiva ou coisa parecida?

-lógico que não.

-eu beijei teu irmão.

anjel ficou de boca aberta e não teve o que falar.

-fala alguma coisa.

-você gostou?

ela se jogou novamente na cama e abraçou o travesseiro.

-se gostei? eu ainda sinto o gosto da boca dele.

-credo!

-credo por que ele é teu irmão e também porque gosta de mulher.

-pode ser.

anjel pensou uns segundos e começou a rir de forma sem ter controle.

chegando a lágrimar.

-que foi? tá doida?

-Você vai ser minha cunhada.olha isso é incesto.

kkkkk

anjel leva com o travesseiro no rosto.

-besta! não sou nada dele, você que foi criada com ele.

-É mais pra todo mundo eu sou irmã de sangue dele e nem sabem que você existe. ou seja

vão pensar que você sou eu, e que eu tô cometendo um pecado e na verdade vocêda pra parar de falar tanta bobagem?

- veja bem, você é lésbica, eu não, você está com uma garota e eu com seu irmão de criação a o parecer de todos, nenhuma de nós estamos certas, mas de que interessa? eu vou fazer o que me faz feliz e você também.

-agora gostei.

uma batida fraca na porta, Angel manda entrar.

-a senhora angélica está às espera das senhoritas.

anjel olhou a irmã.

-está preste à conhecer sua mãe de sangue.

anjel inspirou forte.

-não espere muita coisa, ela vai te abraçar te fazer rir, falar coisas legais e tal.e depois ela vai receber uma ligação de trabalho e sumirá que nem o papai, depois irá mandar mensagens e-mail presentes e coisas assim .

anjel nem ligava pra isso pois para ela só existia uma mãe em sua vida.

As duas desceram e ela estava ao pé da escada.

-anjel? não acredito, não acredito que você está de volta.

anjel foi abraçada e sentiu como se suas costela fossem quebrar.

olhe só para você, linda e tão bela.

anjel ficou envergonhada.

-vamos para o jardim. pedi para porem a mesa do café lá.

-me conta, como você vivia se te tratavam bem, me conta tudo.

anjel novamente contou sua vida, mas desta vez só disse o necessário tudo resumido.

Angel nem se esforçava para ficar escutando,já sabia a história de cor e salteado , e conhecia a mãe tão bem que sabia todos os comentários possíveis que poderia dar.

ela estava ausente em pensamentos .

ela ficava lembrando da tarde gostosa no quarto minúsculo onde mora Paulo e das conversas hilariante de seu Pablo da forma carinhosa que dona Angela a tratava, do susto que anjel descobriu que Angel usava lentes. Nesse momento Angel deu um sorriso boba, anjel a olhou e perceber que ela estava sonhando acordada, virou para a mãe e continuou a conversa, sem distrair a irmã.

Angel estava naquele momento que sua mãe dizia os motivos de não ter levado às duas, era por ser gêmeas, por também ter os olhos de duas cores, anjel quase caiu no chão ao ouvir.

Angel havia nascido com um olhos de cor verde e outro azul, é estranho mas ela era uma em um milhão ela era como se fosse uma carta marcada que facilmente seria encontrada.

anjel a abraçou e pediu pra mostrar, ela ficou com inveja, Jully disse que se ela ficasse assim era mais fácil diferenciar as duas.

-tô pouco me lixando para o que você diz.

falou Angel à Jully que por sua vez riu.

ela queria estar lá agora, com Paulo mas sabia que no momento ele tá trabalhando e sabia que ela sozinha podia dar a ele o conforto que merece pelo resto da vida mas ele não quis, eles conversaram e ele falou que para eles namorarem ela devia respeitar o que ele é e o que faz, que ela não podia interferir nisso.

ela até achava bom esse acordo.

mas mesmo assim queria estar com ele.

ela olhou para as duas e anjel estava sem graça, e tentou se concentrar no que a mãe dizia.

e notou que ela falava de viagens de oportunidades no exterior.

-mãe, que isso?

-estou falando sobre como anjel pode ser bem sucedida e. outro país

-não acha que ela decide sobre sua própria vida?

-não estou querendo obrigar ninguém, só estou dizendo que ela tem possibilidades a mais.

-claro que ela tem mas ela tem que está preparada.

-como tinha dito antes, eu só falei que existe muitas possibilidades.

-mãe anjel e eu estamos bem, eu vou cuidar dela e tem mais, nem eu nem você temos o direito de decidir nada na vida dela.

-tá bom. só quis ajudar.

-mãe, não me leva a mau, amo você mas para com isso, não somos mais crianças.

-você ainda é até completar 18 anos.

- eu vivi sozinha, mãe vamos ser honestas, você só pagou para me criarem, não acha injusto querer ter poder com relação a minha pessoa? sem contar anjel que foi criada por outras pessoas.

-você está ainda é minha filha, e não muda o fato que eu me preocupo com vocês duas.

Elas se olharam.

-bom, mãe queria te falar uma coisa , só que eu gostaria que fosse depois e em particular.

Angel estava toda sem graça.

-minha filha você vai ficar até quando aqui no país?

anjel sentiu uma pontada na espinha quando ouviu essa pergunta.

Angel notou o espanto da irmã.

-eu não sei, ainda estou resolvendo algumas coisas por aqui.

A outra mãe fez cara de repreensão.

-não vá abandonar a faculdade, mesmo nova você já devia estar formada.

Angel ficou sentida com aqui.

-você sempre acha que vou fracassar, não pode esperar pra ver onde isso vai chegar?

-mas eu te conheço, tudo que começa abandona no meio, de que adianta ser tão inteligente se age como a pessoa mais burra do mundo.

-bom já que tocou no assunto, eu queria falar com a senhora sobre isso...... eu queria transferir minha matricula pra cá, quero morar no país.

-por que?

Angel ia contar o que a prendia agora no país mas anjel interveio.

-por que ela não quer me deixar sozinha.

-entendo o motivo. vocês duas devem ter começado uma ligação , mas a faculdade de Angel está fora de alcance para esse ato, não vou te transferir pra cá depois de tanto esforço que você fez para entra no Imperial

-calma, não quis frustrar a senhora, mas não vou parar de estudar, só quero ficar aqui mesmo..

-só faltam 3 anos, pensa bem, é um bom curso, uma ótima universidade, pensa a amanhã né conta se quer ou não, tudo bem pra você?

Angel expirou bem lentamente como se ela estivesse na queles consultórios médicos.

onde o médico pede para inspirar e expirar lentamente.

anjel estava no meio do fogo cruzado por assim dizer, mesmo em pouco tempo convivendo com a irmã sabia que ela ficava revoltada quando era impedida de fazer algo..

-eu queria pedir licença por que eu tenho que sair agora.

-pra onde minha filha? se cheguei agora.

ela.pensou em mentir mas decidiu a verdade

-vou na casa dos meus pais, vou ver como estão.

dona angélica mudou o semblante

-eles não são seus pais.

-como?

-seus pais são eu e o Alexandre.

-mas foram eles que me criaram.

-te roubaram.

Angel interveio.

-ela foi poupada dessa vida de aparência, foi o vovô que mandou fazer isso.

-bem que podia, o avô de vocês sempre se meteu em tudo.

-mãe sempre será assim?

você tentando ser a mãe perfeita e na hora que sai tudo de suas mãos você se descontrola.

-olha, você pode até ter razão mas daqui vocês não saem.

quero conhecer melhor a anjel.

-senhora? irá ter mais sucesso nisso se passar um tempo aqui sem coagir ninguém.

-não sabe que ela tá fazendo assim por que conserteza ela tem uma viagem marcada.

-bom.. eu tenho sim mas para nos três.

Elas se olharam novamente.

-senhora, eu não vou.

- eu também não.

-vai ser bom para nós conhecer - mos.

-por que a senhora não fica?

-por que eu tenho compromissos.

-bom, não quero brigar, mas por inquanto não saio daqui, quero deixar minha família bem, só assim vou poder sair de perto deles.

dona angélica não podia obrigar ninguém, ainda mais alguém que ela não conhece seu pontos fortes.

-está bem, eu esperei por todos esses anos para você aparecer, não vou morrer até te esperar a decidir passar um tempo comigo.mas você bonitinha, tem que pensar bem nessa semana tua decisão, e amanhã me conta o que você quer.

Angel pôs a mão na testa como se estivesse fazendo continência a um superior .

-vou entender como um sim.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive ane de oliveira a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários