Anjel com " j " pt - 14

Um conto erótico de ane de Oliveira
Categoria: Homossexual
Contém 1549 palavras
Data: 30/05/2014 14:15:59

Jully chegou na hora marcada no outro dia de manhã, e estava à espera na entrada da casa, a empregada já havia anunciado sua chagada e as duas estavam no quarto Angel se arrumando, e anjel apressando ela.

-não tem mais nada nesse mundo que possa ser usado em você, vamos logo.

-calma, nascemos de 7 meses mas não é motivo de pressa, e além do mais a namorada é tua não minha ela que espere, não preciso dela.

Anjel se ofendeu, e ao contrário de muitas reações, ela começou a encher os olhos de lágrima.

-ai! que drama, para com isso, não falei sério, já tô pronta.

Elas desceram e anjel ficava pensando no jeito que sua irmã se vestia, ela poderia usar um uniforme militar completo e mesmo assim ficaria elegantemente feminina.

e seu pensamentos todos fugiram ao ver Jully encostada em seu audiência preto com um largo sorriso no rosto.

Angel gritou.

-meu amor!

Jully entortou a boca.

-no dia que confundi anjel com você, pode ter certeza que nesse dia eu estaria cega e surda vice fala e se veste diferente de anjel.

anjel sorriu e pulou no pescoço da Jully, que por sua vez ficou novamente retraída.

-olha a cunhada é "encubada".

Jully nem respondeu.

-que foi o gato comeu sua língua?.

Jully estava com vontade de dar um soco no rosto dela.. só não fez por 3 motivos que ela era irmã de sua namorada, que esse dia era importante para anjel e terceiro ela era idêntica à anjel e ela era incapaz de machucar a pessoa que ama.

-parem com isso, eu não quero picuinha entre vocês, adoro as duas e não vou escolher nem ficar do lado de ninguém.

Jully levantou o dedo.

-você adora ela e me ama.

Angel ficou encomodada.

-ela não pode amar uma pessoa em uma noite. O máximo é estar apaixonada por você.

-que raiva vocês vão começar de novo?

Angel riu.

-não vou brigar em um guerra já vencida, vamos para esse encontro logo.

-não vou antes vocês tem que se entender.

Jully olhou para Angel e ficou tudo em silêncio, anjel ficou olhando de um lado para outro o rosto de cada uma tentando achar uma reação positiva.

Angel estendeu a mão.

Jully hesitou e depois aceitou a trégua.

anjel ficou feliz por eles ao menos fingirem se entenderemno caminho Angel ficava a observar do banco de trás o comportamento das duas.

havia algo nela que a deixava co. inveja mas não daquelas que a pessoa se sente amarga por dentro mas ela sentia vontade de viver algo parecido.

Quando uma olhava a outra virava o rosto como se estivesse com vergonha ou que não quisesse que a outra visse.

e o mais legal de tudo ( pelo menos eu acho muito legal )

quando uma sem querer interrompia as falas da outra com uma resposta ou comentário igual o carro todo era tomado por gargalhadas radiantes.

ela adorava ver sua irmã em fim feliz, mas faltava uma coisa para ela estar completamente feliz.

Eles pararam no kit net, e Paulo estava na entrada esperando a irmã e se admirou que ela tenha vindo acompanhada.

-nossa veio com uma comissão.

Jully apertou a mão de Paulo.

e Angel só acenou de onde ela tava.

-você trouxe a patrícia de novo.

Angel o olhou com ira.

-tua mãe!

anjel e Paulo olharam pra ela com indignação.

ela logo se tocou.

-foi mau, mas ele quem começou.

Jully deu tapinhas em seu ombros.

-acordou com o pé esquerdo hoje colega.

ela tirou o ombro debaixo de sua mão com força.

Paulo sorrio pra ela junto com anjel.

-não se estresse com isso sei que não foi por mau. Vamos eu tenho uma coisa pra te mostrar.

e eles seguiram no estreito chagao passando por várias portas e várias pessoas olhando o trio incomum que acompanhava Paulo duas garotas de mãos dadas uma indo à frente e a outra a seguindo apertando cada vez mais forte sua mão e um pouco distante a copia perfeita da primeira, calada e olhando de um lado para o outro.

na cabeça de anjel o que ela olhava não era o lugar ou os detalhes pobres do local ela olhava cada janela aberta onde se via crianças vendo TV ao.lado do pai ou da mãe ou dos dois ...

isso é algo que ela nunca experimentou e era algo fascinante para ela.

chegando no quarto Paulo entrou primeiro e chamou anjel que correu quando percebeu seus pais ali, estavam soltos ...

-não acredito que isso está acontecendo.

chorando muito ela estava agora com o espírito completo.

a dona Angela olhou para a filha que criará desde que nasceu.

passou a mão em seus cabelos.

-eu amo muito você. E tudo isso aconteceu para tirar esse peso que carreguei todos esses anos.

Paulo falou com o advogado e ele conseguiu nos tirar com a condição de termos uma residência fixa, já que o caso já estava arquivado nem devíamos termos sido presos.

-eu não fiz nada, desculpa.

-fez sim, seu pai retirou a queixa e levou outro advogado para ajudar ele falou comigo e me agradeceu por ter te transformado em uma pessoa iluminada.

anjel ficou mais emocionada.

e dona Angela olhou para porta e sentiu o coração palpitar.

-Angel?

andou em sua direção com as duas mãos estendidas apontando para seu rosto.

-minha menina, eu imagino tudo que você deve ter passado, queria trazer as duas mas não pude.

Angel baixou a cabeça e uma lágrima rolou.

-eu soube de seu destino, você ficou fora do país ficou sem carinho de família, me admira você não ter se tornado uma pessoa amarga, agradeça a seu avô por isso.

Angel olhou rapidamente para ela.

-você sabia de mim?

-seu avô vinha uma vez por mês quando anjel era mais nova. e me contava sobre suas travessuras. você é difícil hem.

Angel sorriu e abraçou dona Angela.

-a senhora via meu avô? - anjel ficou agora perturbada com isso.

-não lembra de um senhor que sempre vinha e te dava roupa e material escolar?

-seu Escobar?

-sim, ele era seu avô.

anjel ficou focando na lembrança de seu Escobar senhor grisalho, sorridente vestia roupas simples e sempre com uma piada na ponta da língua, não acreditava que ele era um cara podre de rico e seu avô.

-vocês sabiam todo o tempo?

-sim, na verdade foi tudo planejado seu avô havia entrado vária vezes na justiça para tirar a guarda dos seus pai e um dia Ele me pediu ajuda para levar uma de vocês que a outra ele dava um jeito de tirar dos pais por negligência ou algo assim, mas o máximo que conseguiu foi mandar a Angel pra outro país para um colégio interno.

Angel olhou fixamente para ela.

-por que ? por que não levaram as duas juntas ?

-por que vocês duas iriam dar na vista e seria mais evidente a localização das duas juntas.

Angel ficou com olhar se dúvida.

-olhe para vocês duas, morenas clara olhos verdes escuro cabelos castanhos claros, uma imagem incomum de se ver.e ainda gêmeas?

-entendo.

e eles passaram o dia juntos, a dona Angela e seu Pablo de divertiam contando histórias de anjel e Paulo quando eram pequenos e os dois se engolindo de vergonha.

seu Pablo notou que anjel e Jully não paravam de se tocar, tipo não havia um momento em que uma não encostasse dedo com dedo por um curto período de tempo se olhavam ou faziam algo para ficarem com a pele encostada uma com a outra.

-filha, acho que você te. algo pra me dizer.

anjel sentiu no tom de voz dele, sobre o que ele se referia.

-pai..... eu..... Não. .... seijá notei.sua mãe notou, o que vocês forem o deixarem de ser, só diz respeito a vocês, só não quero que minha filha sofra por nenhum motivo.

As duas deram as mãos.

-ei vou convidar vocês para passar um dia na minha casa, vou apresentar meus pais para vocês .

Angel estava do lado de fora fumando um cigarro.

-você fuma?

Angel olhou e soltou outro jato de fumaça .

-não , o ar daqui é tão poluído que meu corpo tá expulsando impurezas alojadas por toda semana.

Paulo bateu palmas ritmadas com pausas.

-há - há - há - há - há.

-ai garoto, veio me fazer companhia?

-estou só querendo te sacar.

-como?

-Quero entender seus pensamentos, ou será difícil?

ela se virou de frente para Paulo.

-É mais fácil que imagina.

-não sei...

-quem a sabe?

eles tinha algo que não precisava falar para saber o que o outro dizia.

e ele beijou Angel devagar, com cuidado e se distanciou após.

ela o fitava de boca aberta, o tempo ali parou.

-os dois estavam sentindo tudo ao redor girar em volta deles.

-que louco.

-que foi, não gostou?

-não é isso, é que vai demorar um tempo para eu tirar da minha cabeça que você não é minha irmã.

-mas não sou mesmo, a anjel pode ser mas eu nunca fui.

-mas queria ser?

-até antes desse momento sim, mas agora agradeço por não ter sido criada como sua irmã.

-vai ser perturbador a anjel te apresentar como irmã e cunhada.

-ela que se dane...

Os dois continuará. a se beijar.

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Comentários

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Ja li todos seus contos e estou amando esse parabéns, estou amando. Sou uma grande fa, parabens.

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maravilhoso como sempre... .cont.

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