Por Favor... Me Ame! 10

Um conto erótico de Evan
Categoria: Homossexual
Contém 3707 palavras
Data: 25/05/2014 20:52:18

ulo 10: Me ensine o que você sabe, que eu te ensinarei o que eu sei.

E foi assim que a minha relação com Marvo começou, se eu soubesse que ele reagiria dessa maneira ao meu sumiço, cara, eu já teria dado um perdido nele a muito tempo. No dia seguinte eu contei para os outros três, enquanto tomávamos café da manha, o que eu tinha escutado eles conversando. Disse também que tinha anotado a maior parte do que eles falaram, Marvo foi rapidamente até o local onde minha mochila estava caída e deu uma conferida nas minhas anotações. Tive que reprimir várias vezes os sorrisos bobos que queria tomar lugar no meu rosto, sua testa enrugava, seu nariz se encolhia e seus olhos se estreitavam enquanto ele tentava decifrar a minha letra. Quando eu escrevia rápido minha caligrafia que normalmente e arrendondada e legível, ficava inclinada, pequena e irreconhecível. Peguei o caderno, gentilmente, de suas mãos e fui falando o que estava ali. Aqueles garranchos só serviam para me dar um norte, lia uma palavra e me lembrava da conversa. Era sábado, e não tinha aula, dia de folga! Me levantei de onde eu estava sentado, na intenção de guardar o meu caderno, mas, Marvo fez algo que surpreendeu tanto a mim quando aos outros dois que estavam ali. Ele enrolou seus braços na minha cintura e me puxou até eu ficar sentado em seu colo. Dei um sorriso sem graça quando Lion e Lago olharam para mim embasbacados, mas, mesmo assim, eu continuei no colo do meu soldado.

— Fiquei muito tempo sem tocar em você – Seus lábios faziam mínimas carícias no lóbulo da minha orelha, fazendo um pequeno tamborilar de desejo ressoar pelo meu corpo – Sabia como era difícil para mim, ter que me controlar, enquanto você desfilava na minha frente, praticamente nu?

— Não deve ter sido muito difícil – Respondi, tinha bastante certeza que Lion e Lago estavam escutando os nossos sussurros, mas, ainda assim, eu não fiquei envergonhado em falar – Você dava mais atenção aos seus coturnos extremamente polidos, do que a mim.

— Eu tive que usar cada grama de autocontrole para não avançar sobre você – Senti o seu membro duro fazendo pressão no tecido, consequentemente, pressionando minha pele – Viu? Se Lago não estivesse aqui, e seu amigo também, provavelmente nós estaríamos transando sobre o balcão.

Sua voz era tão cheia de luxuria, tão primitiva e sensual que fez uma enorme onde de desejo se alastrar pelo meu corpo, varrendo cada grama de sanidade e pudor da minha mente, permanecendo apenas uma necessidade avassaladora de satisfazer os meus instintos mais primitivos. Olhei para Lion e sem emitir som algum eu disse para ele nos deixar a sós, mais do que rapidamente ele obedeceu, saiu puxando Lago. Mal eles dois saíram pela porta, Marvo me jogou com uma pressa fora do comum, minha costa tocou na pedra fria que servia de tampo, seu corpo pressionou o meu e sua boca tomou posse da minha. Esse beijo foi definitivamente melhor do que o de ontem, na noite passada (ou seria, mais cedo nessa manhã?) o beijo era mais de alívio do que sexual, mas esse de agora era tão faminto. Seus lábios macios dançavam uma dança lenta com os meus, fazendo com que todo o meu corpo ficasse submisso ao seu. Sua pele era tão convidativa, quente, macia em toda a sua rigidez. Eu só tinha posto uma camisa velha de um dos meus irmãos depois que eu acordei, então fácil para ele me despi. Mas ele não tirou a minha camisa velha da maneira tradicional, seus lábios desgrudaram dos meus e pairando sobre mim como um anjo caído rodeado em luxuria, ele rasgou a camisa como se ela não passasse de um pedaço de papel fino. Nem deu tempo para eu ficar surpreso ou algo do gênero, sua boca atacou meus mamilos e eu gritei em êxtase, gritei mesmo, no mais puro frenesi sexual que um dia eu poderia imaginar.

Enchi minhas mãos com os seus cabelos lisos, sedosos e brilhantes. Ainda estava com a cueca, mas eu tinha um persentimento que aquela minúscula peça de tecido branca, não ficaria muito tempo ali. Meu membro clamava por liberdade, aquela prisão tecida era tão torturante que a minha ereção já estava começando a ficar dolorida. Antes de quase explodir de tesão ele tirou a sua boca da minha pele e eu fiquei arfante, estava vermelho e totalmente entregue por aquele homem maravilhoso. Ele ficou em pé, desenhou pequenos círculos intricados na pele sensível da minha barriga, fazendo arrepios se alastrarem por todo o meu corpo. Depois os dedos que desenhavam na pele desceram para a minha cueca, seus polegares fizeram pressão naquela área, muito mais sensível, fazendo-me arquear a costa em uma reação instintiva ao desejo inumano que estava tomando conta do meu corpo. A sensação do tecido macio em minha pele em ebulição era tão mágica, nova, irreal, meu corpo estava tão sensível, gotas de suor escorriam pelo meu corpo em ebulição, deixando trilhas brilhantes por onde passavam.

Meu membro pulou livre quando ele tirou a minha cueca. Olhei para ele, do alto de toda a sua glória masculina. Ele também não estava com aquele aparatamento todo, ele tinha colocado apenas a camiseta que ele usava por debaixo da camisa de camuflagem e do colete balístico. Eu tinha dado para ele um short de lycra vermelho antigo (também de algum dos meus irmãos), ficou apertado, mas era o maior que eu tinha. Eu me sentei, vagarosamente, olhando nos seus olhos, nem se eu quisesse desviar daqueles olhos azuis que queimavam de desejo, por mim. Levei minhas mãos até o seu rosto de feições angulosas e traços marcantes, pressionei meu polegar nos seus lábios e com ao mais ínfimos movimentos, ele levou meu dedo para dentro da sua boca. Sua língua rodeava, lambia minha pele, sentia chupões em minha carne, a macies sedosa da parte interna da sua bochecha. Gemia intensa e incessantemente, nunca pensei que algum dia eu sentiria prazer apenas com alguém chupando o meu dedo, mas aqui estava eu, me contorcendo de tesão, pelado, sobre o balcão da cozinha. Com a outra mão eu desci por todo o seu peito definido e fui suspendendo a sua camisa, não teria força suficiente para rasgar o tecido, se eu tentasse fazer isso estragaria totalmente o clima que construímos ali. Puxei, lentamente, o meu dedo de sua boca e vi quando ele saiu daquela caverna quente e acolhedora, estava rosado, molhado e pulsava no mesmo ritmo que meu coração acelerado. Tirei completamente aquela peça de roupa, deixando-o seminu. Fiquei fascinado ao ver que ele também transpirava por causa a excitação, as gotas brilhantes desciam pelos intricados músculos elevados de seu abdômen, se perdendo dentro da sua cueca boxer.

Ele foi me deitando lentamente sobre o balcão, novamente. Agora sua pele quente estava em pleno contato com a minha, meu grito de excitação ficou entalado na garganta quando sua boca tomou a minha, de uma maneira arrebatadoramente quente. Enlacei os meus braços no seu pescoço e o trouxe mais para baixo, mais para perto de mim, o queria de todas as maneiras, o queria dentro de mim. Seus quadris se movimentavam para cima e para baixo, simulando o ato que eu tanto esperava e ansiava. Ele intensificou ainda mais o beijo, fazendo todos os meus ossos, órgãos, entranhas, tudo dentro de mim derreter, até eu está me sentindo como uma massa sem forma sendo amaciado pelas mãos habilidosas do meu incrível soldado. Cravei, profundamente, minhas unhas em sua costa, eu podia jurar que tinha conseguido tirar sangue, meu sangue borbulhava e corria apresado pelas minhas veias, me deixando enérgico e sedento por Marvo. Ele cantarolava o meu nome de uma maneira absurdamente erótica, em meus ouvidos, cada mínima vez que ele separava sua boca da minha. Meu pequeno corpo não estava acostumado com a intensidade do desejo que me sobrepujava, me deixando fora de orbita, sem rumo, largado a esmo em um espaço infinito. Minha única direção era Marvo, seu calor corporal, seus lábios macios e seu toque precioso. Ele abaixou a cueca de maneira afobada, com pressa de me tomar. Seu membro pulou livre, segui, hipnotizado, as duas guinadas que aquele pedaço de carne quente e pulsante deu. Era reto, seus pelos íntimos eram aparados, mas o mesmo brilho lustroso que fazia seus cabelos tão charmosos e encantares, também estava ali embaixo. Gemi, meus olhos reviram nas orbitas e arqueei a costa quando sua mão quente cobriu completamente o meu membro duro.

— Oh meu Deus! — Minhas palavras se perderam nos meus gemidos em ascensão, tateei loucamente os espaços a minha volta para ver se tinha algo em que me segurar, mas não encontrei nada. A única coisa que eu podia buscar apoio era Marvo, mas ele era tanto o meu ponto de referencia quanto o meu ponto de isolamento. Se eu me agarrasse a ele, as sensações tomariam conta do meu corpo e eu não sei se suportaria uma sobrecarga de sentimentos desconhecidos para mim – Me fode, Marvo! Por favor!

Meu choramingo desesperado fez apenas ele abri um minúsculo sorriso de contentamento e voltar a trabalhar com o meu membro. Com não mais do que alguns pequenos movimentos com o pulso ele conseguia friccionar o meu membro de maneira alucinógena. Não estava dando a mínima para quem estivesse passando do lado de fora, ou quem estivesse parado do lado de fora, eu só queria Marvo, quase que desesperadamente. Os movimentos ficaram mais rápidos, abri minha boca quando senti que eu estava a beira do orgasmo, mas apenas abri mesmo, nenhum som saiu dali. Gritei um grito mudo. Explodi no mais poderoso orgasmo que já tinha tido, meu corpo se rasgou em pedaços minúsculos e esses pedaços ficariam ainda menores. Fui ao céu e ao inferno da mais pura luxuria, do mais puro tipo, tão carnal, que depois que cai novamente no balcão frio eu fiquei me perguntando se minha pele não teria derretido, me transformando assim, na massa confusa que eu me sentia. Estava quase desmaiado ali, arfando de uma maneira tão rasa e superficial que não sei como meus pulmões não tinham eclodido dentro do peito. Mãos frias, mas, ao mesmo tempo, suave tocaram gentilmente na parte interna das minhas coxas. Levantei a minha cabeça com bastante esforço e consegui olhar, por entre meus olhos semicerrados e vi Marvo se punhetando. Mas eu vi que suas mãos e seu membro estavam brilhando.

— Onde você arranjou lubrificante? — Minha voz saiu baixa, resfolegada, não tinha muito ar nos pulmões. — Eu nunca comprei um desses.

— Eu sei – Sua voz era tão linda, o seu tom de trovão ficava mais grave naquele momento de excitação pura – Fui eu quem comprou e trouxe para cá.

— Você estava planejando transar comigo ontem? — Um sorriso bobo cortou meu rosto de orelha a orelha. Ele ainda continuava a se masturbar e eu ainda estava tentando me recuperar do orgasmo.

— Ontem, anteontem, e todos os dias antes desses – Ele respondeu, parou os movimentos que fazia em seu membro e me olhou longa e intensamente. Seus olhos faiscaram de malicia e como fogo se alastrando em gasolina. — Agora eu vou te foder, Evan.

— Você não sabe o quanto eu esperei para ouvir isso – Respondi, prontamente.

Ele se agigantou novamente sobre mim e me cobriu com seus poderosos músculos. Me beijou profundamente, me deixando molenga mais uma vez, só que agora ele não tinha me feito gozar como um vulcão entrando em erupção. Ele abriu minhas pernas e se posicionou no meio, me fazendo enlaçar a sua cintura. Quando eu senti a cabeça do seu pênis tocar na minha entrada, arrepios tão intensos chicotearam todas as minhas terminações nervosas, deixando-me apenas a merce de seus toques e carícias. Movimentou o quadril e seu membro entrou milimetricamente em mim, alargando a minha carne, me fazendo repensar em tudo que eu já considerei bom, aquilo era bom elevado a enésima potência. Ele ficou parado, prendeu minha mãos mais acima da minha cabeça e não me deixou me mover. Choraminguei quando ele não se mexeu mais, eu queria mais, muito mais. Deus! Eu o queria mais que tudo naquele momento. E foi nesse momento que alguma coisa dentro de mim explodiu, deixando de existir, para dar lugar a outra coisa, um outro sentimento. O que começou com apenas uma tensão sexual enorme, passando por uma paixonite, agora era um sentimento mais forte, mais arrebatador e destrutivo enraizava-se em meu ser, sugando cada gota e pequeno pedaço de afeição e atenção que Marvo depositava em mim, o sentimento estava se alimentando de tudo, parecia um bebe faminto que suga o leite materno do peito da mãe avidamente, ou, esse pensamento veio logo em seguida, um monstro que se alimenta de tudo que vê pela frente. Eu estava ficando impaciente, apenas um dezesseis avos de seu membro dentro de mim. Puxei-o um pouco mais para baixo, mas eu teria mais sucesso se eu tentasse mover uma montanha usando um garfo de plástico.

— Marvo, por favor – Nunca tinha agido daquela forma, tão submisso e entregue a alguém daquele jeito. Todo e qualquer garoto que me beijou, me tocou, falou comigo não era nada comparado ao meu deus do sexo particular. — Por favor.

E ele atendeu ao meu pedido, e foi se enfiando em mim, centímetro por centímetro. Agarrei-me nele, não me importava se com ele eu me sentisse tão afogado em sentimentos e sensações, não me importava também com o sentimento que começava a se alastrar por todo o meu corpo, correndo pelas minhas veias, me intoxicando completamente. Quando senti seus cachos íntimos tocando em minha bunda eu me senti preenchido, deliciosamente preenchido. A sensação foi tão única que eu sorri orgulhoso, eu tinha acolhido ele todo dentro de mim! Eu! Merecia ganhar um prêmio. E ele começou com os movimentos, para frente, para trás, frente, trás, atrás, frente. Eu ainda estava tentando me recuperar do orgasmo potente que a minutos atrás eu tinha dado, meu corpo ainda estava se reconstruindo. Enquanto ele se enfiava mais e mais em mim eu ficava cada vez mais inflado, inflando, inflando e infando. Meu interior borbulhava tão fortemente que, Deus!, eu achava que eu partiria ao meio, entrar em ebulição e explodir em milhares de pedaços, tudo ao mesmo tempo.

Ele estava em todos os lugares, parecia que ele tinha criado milhares de mãos, parecia que seus lábios ficaram ainda mais macios e beijáveis. Inflando-me, inflando, inflando. Eu estava tão leve, poderia sair flutuando por ai e nunca mais descer e colocar os pés no chão, mas Marvo me mantinha preso a terra, suas mãos não soltavam as minhas, seu pau estava completamente enterrado dentro de mim e parecia que ele estava bastante distante do seu ápice orgástico, enquanto a mim, bom, eu estava a ponto de explodir em outro orgasmo. E foi isso que eu fiz, pela segunda vez naquele dia, eu explodir. Acho que dessa vez meu cérebro tinha derretido e escorrido pelos meus ouvidos. Marvo ainda continuava dentro de mim, fazendo um movimento hercúleo para olhar para o rosto em êxtase do cara que me fodia como se o mundo fosse acabar. Seus olhos estavam fechados, seu queixo crispado e um sorriso mínimo grudado em seu rosto. Ele estava completamente concentrado em sua tarefa, acho que não aguentaria mais um orgasmo, meu corpo já estava bastante relaxado, mas quando eu pensei que eu ia ficar mole e o tesão passaria, ele acertou algum ponto dentro de mim, fazendo com que eu gritasse em um êxtase recém-adquirido.

— Isso! Grita para mim, apenas para mim – Mesmo com toda aquela barreira sexual que nos rodeava eu consegui ouvi o que ele disse, a voz era um balsamo para os meus nervos em frangalhos por causa dos dois enormes orgasmos que eu tive – Para mim.

Depois desse grito ele percebeu que naquele ponto eu sentia bastante prazer, então ele estava agora, me atingindo apenas naquele ponto. Meus gemidos ficaram cada vez mais alto, foi quando ele cobriu sua boca com a minha. Eu estava me afogando com Marvo, ele estava me sobrepujando. Era igual a sensação de quando você se cobre com vários cobertores, ainda da para respirar, mas é bastante difícil, não demora muito para que você se sentisse sufocado. Era assim que eu estava me sentindo agora, mas pelo inferno! Eu não queria que ele parasse, não mesmo. Então eu estava preso nesse circulo vicioso. Marvo demorou bastante tempo para gozar, mas quando ele fez, eu também atingi o meu.

— Goze para mim, Evan! — Sua boca cobriu a minha, abafando o meu grito estridente.

Seu corpo todo tremeu quando ele se derramou dentro de mim, me enchendo mais do que eu já estava. Lavando-me de dentro para fora, fazendo-me experimentar sensações totalmente novas para mim. Ele ainda ficou bastante tempo dentro de mim, respirávamos como um só ser, univalente, conseguia sentir seu corpo tremendo por causa do orgasmo poderoso que ele tinha acabado de ter. Eu parecia um boneco de pano, estava todo molenga, não tinha força para nada. Mas não era para menos, eu tinha tido três poderosos orgasmos! Três! Não era para qualquer pessoa, não era para mim, Deus! Eu era um virgem a minutos atrás, e falando em virgindade, por que será que eu não senti a dor inicial da penetração? Deve ser por que Marvo estava em tudo que eu conseguia sentir, ouvir, tocar. Por isso não senti nada. Ele me levantou do balcão, minha cabeça tombou de lado e eu vi a marca do meu corpo gravado em suor no tampo do balcão da cozinha. Nos dois estávamos bastante suados, cansados e satisfeitos. Ele me levou para o banheiro, meus músculos estavam bastante relaxados. Sorri quando eu me lembrei como a nossa foda começou, foi tão normal, parecia que já eramos um casal a bastante tempo, bom, tecnicamente era verdade. Nosso banho foi bastante demorado, não fizemos mais nada dentro do banheiro, apenas ficamos debaixo do fluxo d'água e deixamos que os nossos suores e nossas sementes descessem pelo ralo. Depois do banho eu fiquei mais revigorado, era como se eu tivesse acabado de ter uma seção intensa de massagem.

Eu fui, nas pontas dos pés, até a cozinha e catei as roupas que estavam no chão. Passei o braço em um arco completo sobre o tampo do balcão para ver se eu conseguia apagar a marca do meu ato, mas não adiantou muita coisa, ficou ainda mais manchado. Voltei para o meu quarto e encontrei Marvo largado sobre a minha cama de forma bastante preguiçosa. Seu membro pendia pesadamente para o lado direito. Vesti uma cueca limpa que eu tinha colocado sobre a cadeira que ficava perto da minha escrivaninha, antes de eu ter ido até a cozinha pegar nossas roupas. Procurei no meu guarda-roupa alguma outra peça de roupa dos meus irmãos para Marvo poder usar, eu gostava bastante de usar as roupas deles, me fazia sentir mais perto deles, mesmos eles não fazendo nada para me aproximar deles. Vasculhei, vasculhei até que encontrei um calção branco de futebol antigo, joguei para ele, que parou a peça de roupa no ar. Vestiu e dessa vez não ficou muito apertado, mas como ele estava sem cueca, seu membro fazia um volume bastante grande ali. Ele seguiu com o olhar e descobriu que eu olhava para o meio de suas pernas.

— Não precisa apenas olhar – Disse, olhei para ele e dei um sorrisinho, bastante envergonhado – Você pode tocar, sabe disso? Não sabe?

— Claro que sei – Respondi, andei até onde ele estava parado e o puxei para fora do quarto – Eu estou com fome, Marvo. Na verdade eu estou faminto.

— Eu também, Evan – Ele me abraçou por trás e nós entramos na cozinha assim. Rindo e abraçados. Dois amantes apaixonados – Você me deixou faminto.

Não respondi, Lion e Lago já estavam ali, nos olhando com olhos inquisidores. Fiquei com bastante vergonha quando eu cai na real, eu não tinha sido silencioso, eles provavelmente devem ter escutado tudo. Deus! Como eu estava com vergonha, por que eu não convenci Marvo a transar comigo no quarto? Pelo menos lá nos teríamos um pouco mais de privacidade e eu poderia gritar o quanto quisesse. Olhei para Marvo e me surpreendi com o grande sorriso que estava preso em seu rosto, aquela expressão ficava tão perfeita nele que eu fiquei me perguntando o por que ele não sorria todo o tempo?

— Vocês fizeram alguma coisa para almoçar? — Lion me perguntou, mas eu notei as notas jocosas em suas palavras. Ele sabia perfeitamente o que nós estávamos fazendo. Meu embaraçamento ficou mais forte e evidente – Eu estou com fome e Lago também.

— Mas por que almoço? — Marvo perguntou, ele me abraçou um pouco mais apertado quando viu o meu desconforto – Vamos voltar a tomar o café da manhã.

— Senhor – Lago disse – Já vai dar uma da tarde, está na hora do almoço.

Eu olhei novamente para o meu soldado particular, meu deus do sexo, meu ponto de partida e chegada, o dono do meu coração e sorri. E ele retribuiu o sorriso.

— Com você eu fico desorientado – Ele me disse

— O contrário acontece comigo, meu caro – Afundei meu rosto no seu peito depois de virar para encará-lo, ele me abraçou mais apertado – Você me faz ficar orientado.

Nos eramos o exemplo perfeito de que os opostos definitivamente se atraiam.

Tanto para o bem, ou para o mal. No meu casso eu descobri, enquanto ele me tocava, me beijava, falava comigo, que eu tinha uma verdadeira razão para nos termos sentindo aquela atração poderosa e indescritível. Ele estava aprendendo a gostar de mim.

E eu estava disposto a amar ele...

… com todo o meu coração.

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Outra parte, gente! Dei uma pausa nos estudos, mas dessa vez foi por causa da minha irmã, ela quase me obrigou a parar de tentar aprender nomear cadeias orgânicas, enfim, obrigado por terem respondido a minha perguntinha. Cheguei a conclusão que que eu agrado mais os mais velhos (sem ofensas, é serio, sem ofensas mesmo) para mim qualquer um maior de dezoito já é mais velho, e olha que eu tenho 17, enfim. obrigado pelos comentários e incentivos... ah! obrigado aos leitores anônimos também, beijos e até quando der novamente.

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Comentários

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Bom meu caro você esta conseguindo desenvolver seu conto de uma maneira impecável, você conseguiu prender minha atenção a este conto e isso não é nada fácil, por exemplo eu comecei a ler contos aqui na CDC a um tempo relativamente curto porém nem tanto "cerca de três meses" no entanto eu sou muito seletivo e por esse motivo eu acompanho desde que eu comecei a ler contos apenas cinco escritores, na verdade a principio e durante quase um mês eu acompanhei apenas um pois ele foi o motivo para eu começar a ler contos meio que por um feliz erro de digitação de minha parte, porem depois de algumas semanas impossibilitado de ler devido a um problema de saúde eu voltei e descobri que ele houverá partido desse mundo sem que eu tivesse a chance de sequer me despedir e isso me deixou um buraco no coração uma angustia tão grande que eu só me lembro de ter sentido duas vezes na minha vida, talvez alguns saibam de quem eu me refiro seu nome era Guilherme Bastos (perdoe-me se postar o nome foi foi de algum modo ofensivo a você) mas a questão é eu sentia um buraco em minha alma que eu jamais imaginei que seria deixado por alguém que eu sequer conhecia pessoalmente, eu pensei que ninguém jamais me tocaria me emocionaria ou mesmo me faria rir como ele fez apenas com o uso de suas palavras, só que então es que surge você (claro que nunca esquecerei ou darei o lugar de Guilherme em meu coração a ninguém, afinal ele em uma comparação seria meio que o meu primeiro amor) mais eu devo admitir você me conquistou completamente com sua escrita fabulosa, seu jeito divertido de contar a historia, sua criatividade que chega a ser espantosa seu talento como escritor pra unir tudo isso em um único conto que esta sendo espetacular, você me conquistou completamente com essa obra prima, na verdade depois de minha descoberta citada acima você foi foi o único que conseguiu me fazer rir em três dias pois como eu disse havia um buraco em minha alma que você foi um dos maiores responsáveis pela melhora, você é incrível e extremamente talentoso apesar de sua pouca idade e falando em idade eu tenho 20 anos (sim eu sei que minha escrita é um tanto quanto incomum para alguém de minha idade, mais emfim esse sou eu), espero que me perdoe pela extensão de meu comentário eu as vezes acabo exagerando um pouco, bom mais emfim era isso que eu tinha a dizer e meus parabéns pelo conto esta simplesmente fabuloso esse ultimo capitulo me tirou o ar em vários momentos assim como seus antecessores, deixe-me encerrar por aqui e saiba que estou super ansioso pelo próximo capitulo.

Atenciosamente de seu novo grande fã Neto.

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Estou sem palavras, muito perfeito esse capitulo, muito excitante. Sua Escrita, a coerência, vc esta de parabéns.

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Capítulo perfeito.Excitante, sensual,selvagem,romântico. Eles formam um belo casal.E a escrita como sempre perfeita, tu escreve muito bem.

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Gente amei to amando e tudo essa historia e esse casal e perfeito e ainda bem que você perdeu a virgindade com o marco e não com o júnior.a e respondendo sua pergunta do capitulo anterior tenho 17 anos

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Gente esse casal é perfeito, amei. Você escreve muito bem, no próximo capítulo terá um pouco de ação? Estou ansioso!

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Vou dormir mais leve depois desse capitulo kkkk e nao num sentido sexual... essa parte foi incrivel, linda, romantica, selvagem e equilibrada! Parabéns. Eu sei que sou velho :'( so uma obs: o Jr nao tentou nenhuma aproximação depois do hospital!? Pense nisso. Eu sei que é uma obs perigosa kkkk mas necessária.

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Nao agrada só os mais velhos não kkkkk, eu tenho 15 u.u

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