Inimigos Naturais - 2

Um conto erótico de Yuri
Categoria: Homossexual
Contém 1314 palavras
Data: 01/05/2014 08:54:58

— O que faz aqui? — perguntou Nico com a mão na cueca por costume, e tentando fazer uma cara feia para o garoto (mais velho que ele) que sorria alegremente em sua frente.

Mike demorou um pouco a dizer qualquer coisa, pois mesmo não conseguindo ler a mente de Nico, ele sabia que aquele momento estava sendo o ponto de adrenalina para o outro garoto (cujo corpo era coberto por pelos, grandes pelos, e um nariz um pouco avantajado, nada que seu grande rosto não compensasse), que agora olhava para ele tentando ter a resposta o mais rápido possível.

— Bom... — começou Mike, não poderia mais esperar, Nico, agora, dera um passo para frente. E todos sabem que lobos não são o melhor tipo de companhia, por causa do seu mau humor, e ser o motivo do mau humor, é uma tolice.

— Quero conversar com você — disse Mike categoricamente, lançando mais um olhar de sedução ao lobo. Que estava embriagado com a fragrância exótica que fluía do corpo de Mike.

— Temos sobre o que conversar? — e mais uma vez o olhar de sedução de Mike não teve nenhum efeito, e outra onda de fúria súbita percorreu todo seu corpo, mas essa foi um pouco mais difícil de ser trocada por um sorriso torto.

— Sim...

— O que exatamente? — como se Nico precisasse de um motivo para levar aquele lindo rapaz a algum lugar, publico, para se manter controlado e não passar dos limites pré-estabelecidos pela natureza.

— Bom... Por que não tem outros como você na cidade? — essa era uma pergunta que exigiria muito tempo para ser respondida. — Por que você não me jogou para fora da cidade, se também não tem outros como eu? Qual o segredo dessa cidade... — Mike olhou sobre os ombros —, deprimente?

— Se pretende ficar com os humanos no colégio, tem que saber algumas coisas, e não ataca-los, não tão diariamente e não pode matar, sei que consegue entrar na memória das pessoas...

— Mente — corrigiu Mike sorrindo, depois de um olhar de reprovação ele estendeu o sorriso ainda mais. — Continue!

— Seja o que for! Memória ou mente! O que importa é que você pode entrar, está tentando entrar na minha o dia todo.

Mike de repente fechou a cara, não com raiva, mas com algo que não sentira há muito tempo, quase não se lembrava de como era ficar envergonhado de algo, se tivesse sangue pelo corpo, certamente agora ficaria gorado.

— Enfim — disse Nico, já perdera todo o foco da conversar, e olhar para aqueles olhos verdes esmeralda, com um brilho inumano, o fazia perder o fio da meada. — Pode beber o sangue, mas tem que deixar vivo, entra na mente e tem que fazê-los esquecerem.

— Essa é sua primeira regra da matilha? — perguntou Mike assumindo uma postura rígida, e sustentando uma arma invisível, por sobre o braço. Um soldado perfeito, que nem se quer precisava dessa arma para matar ninguém, mas rápido que qualquer avião militar ou tiro de uma arma, tão forte quanto um tanque, e nunca se cansa, nunca dorme. O Soldado perfeito!

— Na verdade estou fazendo elas agora — admitiu Nico, com um leve sorriso, de repente Mike não parecia ser assim tão mal, quando não tentava ler a mente de Nico os dois se davam bem, quase amigos. Quase!

— Qual a próxima? — perguntou Mike, realmente perguntou, em todas as outras vezes sempre sabia a resposta, lendo a mente, mas agora ele não podia ler e usou a sinceridade como arma. E isso reconfortou Nico.

— Se vamos fazer regras, não podemos fazê-las assim em pé na varanda de uma casa no meio da noite.

— Tem razão — disse Mike desfazendo sua postura militar.

— Conheço um lugar na floresta depois da cidade — disse Nico com um olhar atrevido e um sorriso malicioso. — Quer mostrar o quanto é selvagem?

De repente, em menos de 1 segundo, não, levou meio segundo, Mike estava tão perto de Nico que, se quisesse mata-lo a hora era agora. Mas ele não se aproximou subitamente para atacar, e sim fazer algo arriscado de mais a se fazer com uma pessoa como Nico.

— Pode ir à frente — ele cheirou o pescoço de Nico, que soou um pouco, o entregando. — Marquei seu cheio — ele disse passando a língua na gota de suor que por ali apareceu. — E seu gosto — acrescentou ele lançando um olhar para Nico, sem expressões, esperando a reação do Lobo. Mike pensou em colocar a mão dentro da cueca de Nico, mas a falta de volume o fez desistir.

— Então — disse Nico, com a voz baixa e vagarosa, tentando fazer aquele momento de aproximação ser duradouro. — Acho que também devo marcar seu cheiro e seu gosto, caso apareça outro como você e na lua cheia vou saber quem é você.

Na verdade, os dois mentiam um para o outro, usando motivos fúteis para uma aproximação repentina. Eles sabiam, com certeza sabiam que ambos não confundiam os cheios, mesmo que se colocassem mil colônias diferentes, eles iriam conseguir achar a que fosse pedido, apenas usando o olfato. Mas Mike jamais sentiu algo assim por uma pessoa como Nico, nunca sentiu isso por ninguém, durante toda sua vida já havia se apaixonado por homens antes então isso não era novo, novo era não poder ler a mente desse homem, sem saber se o que está fazendo, se está bom ou ruim. Então teve que apelar a desculpas esfarrapadas e motivos fúteis.

— Acho que... — a voz de Mike falhou quando Nico se abaixava com cuidado, levando um dedo sobre o pescoço de Mike, antes de roçar seu nariz sobre a pele fria e pálida, tão fria que o focinho de Nico teve uma reação de espirro, mas ele a controlou e recolocou o nariz sobre o pescoço, sugando toda a fragrância do corpo de Mike. Um cheiro doce e suave, como o de uma flor que atrai uma abelha para seu néctar. O cheiro ficou mais intenso quando Mike de repente estava de olhos fechados, mordendo seus lábios. O momento pareceu ser infinito. — Faltou o gosto — sussurrou Mike, quando por fim Nico se afastara.

— Depois da nossa reuniãozinha — disse Nico olhando para trás. Seu tio ficou pendurado na janela olhando tudo. Um velho homossexual solteiro não vê o sobrinho lobisomem cheirando outro "jovem" vampiro todo dia, ele estava excitado com a aproximação dos dois, os gestos, o clímax em si o deixou de pau duro. Mike sabia disso porque estava dentro da mente do homem assim que Nico revirou os olhos depois de dar as costas para ele e sentir o cheiro do esperma correr por sua calça.

Ainda usando só uma cueca, Nico, com seu corpo musculoso, correu pela rua. O velho tio já não o vira mais depois que ele atravessou pelo outro lado, onde não havia nada além de um campo, mas Mike com seus olhos inumanos viu com clareza quando Nico olhou para cima. A lua crescente iluminava seu corpo lindo. Nico então tirou a cueca boxer azul escura. E dando um salto para cima se transformou em um lobo e desapareceu no meio da floresta com um rugido que vez a espinha de qualquer um que tenha ouvido ficar rígida e estremecer.

O tio não viu, nem poderia ver, quando Mike deixou a varanda. E em menos de três segundos estava onde a cueca de Nico cairá. Olhando para onde o lobo havia sumido ele a pegou, girou no dedo e por fim a levou ao nariz. Quase cai de joelhos, nunca havia sentindo o cheiro do intimo de um lobo, era maravilhoso, como um pedaço do céu, se ele tivesse um coração certamente pararia agora, com a perfeição do cheiro.

— Se prepare — disse ele olhando para a cueca e sorrindo. Agora tinha certeza, mesmo não tendo os sentimentos normais, ele tinha certeza que estava apaixonado por Nico no momento em que o olhou na quadra e foi rejeitado logo depois. — Nunca perco o que quero...

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Comentários

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owww que excitante!!!!!!esse capitulo foi perfeito docinho, e cena do mike cheirando a cueca do nico me fez lemhrar de uma coisa . esperando o proximo anciosamente viu seu lindo.............

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Tipo Super show de bola!!!!!! Cara vc escreve maravilhosamente bem e aguardo o proximo viu seu bonito ^.^

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