Você me deixou intrigado 11

Um conto erótico de JeD
Categoria: Homossexual
Contém 3664 palavras
Data: 21/05/2014 09:39:47
Última revisão: 21/05/2014 09:41:10

Viviane: Calma mano, não precisa ficar assim. A mãe e o pai sabem?

Eu: Sabem o que?

Viviane: Que vocês são namorados.

Eu: A gente não namora!

Viviane: Vocês Só tão ficando, então?

Eu: Não!

Viviane: Nossa, parece...

Eu:...- eu não tinha reação e meus pensamentos eram loucos e desorganizados-

Viviane: Por que nunca me disse? A gente nunca escondeu nada um do outro.

Eu: Escondi o que?! Do que você tá falando?

Viviane: Que você é gay, ué.

Eu: Como assim eu sou gay? Quem disse que eu sou gay?

Viviane: Julio, você não sabe mentir sobre pressão, e mais, em nenhum momento até agora você disse que não era gay, só respondia minhas perguntas com outra pergunta sonsa. -Eu estava envergonhado e vermelho e ficamos nos encarando por alguns segundos-

Eu: Eu não to namorando nem tendo nada com ele... mas ultimamente é o que eu mais quero na minha vida.

Viviane: Oh gente, que lindo, meu irmão tá gostando de alguém!

Eu: Não, num tô só gostando, eu tô louco por esse cara!

Viviane: Julio, como assim? Me conta essa direito!

Eu: É isso, eu sou totalmente apaixonado por esse cara. Eu nunca tinha sentido nada por outro homem antes, mas eu entrei na faculdade e foi quase instantâneo. No início eu não entendia o que era, mas agora eu sei que sou completamente louco por ele.

Viviane: ele sabe disso?

Eu: Não! Nem pode saber! Foi um sacrifício me tornar amigo dele e ele não é gay, não quero arriscar me declarar e ele não ter uma reação boa e acabar com a nossa amizade... Mas como você chegou nessa conclusão?

Viviane: Pra começar foi o presente. Um filhote de cachorro de raça não é barato, e ninguém da presente caro a menos que aquela pessoa signifique alguma coisa pra ela, então eu vi que vocês eram bem amigos, mas depois eu fui vendo o jeito que você olhava pra ele, e eu tenho boa percepção pra esse tipo de coisa, aí juntei as peças e achei que vocês estivessem namorando.

Eu: Bom você quase acertou, mas não passa de amizade mesmo, infelizmente.

Viviane: Poxa, mas você tem que fazer alguma coisa!

Eu: O que você quer que eu faça, ameace a família dele se ele não me amar tambem?

Viviane: Sei lá poxa... Por que não tenta seguir em frente com outra pessoa?

Eu: Não é tão fácil assim... na verdade eu tô ficando com outro cara, mas não chega nem perto do que eu sinto pelo Daniel. Ele é legal, gente boa... Bonito. .. mas não é amor, sabe? É bom, eu admito, mas não é a mesma coisa

Viviane: E quem é? Pera, é aquele outro amigo seu que tava aí?

Eu: Ele mesmo, Gustavo

Viviane: Porra Julio, o cara da muito bem conta do recado.

Eu: Eu sei disso mana, mas o sentimento não é o mesmo que o Daniel! O que eu posso fazer? Não fui eu que escolhi, só aconteceu. E por mais que o Gustavo de pro gasto, você viu muito bem o Daniel.

Eu: É, eu sei! O olhar dele mata qualquer um. Ombro largo, cabelo preto, aquele ali não se acha na esquina não.

Eu: É...

Viviane: Não fica assim, pelo menos da pra ver que vocês são grandes amigos -ela me deu um abraço-. Você vai contar pra eles? (Nossos pais)

Eu: Ja pensei sobre isso... Não é a hora ainda.

Viviane: Ta, quando chegar a hora, eu tô aqui pra qualquer coisa. Pode ir descansar, eu termino de arrumar as coisas aqui.

Eu: valeu mana, boa noite

Viviane: Tchau.

É assim eu fui me arrumar pra dormir, mais uma vez com a realidade me puxando pra baixo. O banho como sempre foi aquele de reflexão, demorado, e quando me deitei a mesma coisa, um bom tempo pensando na vida.

Um dia provavelmente, Daniel iria começar a namorar alguma garota da faculdade. Iria começar a passar menos tempo com os amigos e principalmente comigo. O tempo iria passar, a convivência iria diminuir, até terminarmos a faculdade, onde arrumaríamos empregos e nossa amizade se resumiria a encontros de tempos em tempos nos finais de semana pra falar sobre nossa vida, emprego e relacionamentos. com o passar do tempo a preocupação em nos casar e constituir uma família tomaria conta de nossos objetivos, e o contato diminuiria mais ainda, passando a ser periódico, e com o passar dos anos o periódico se tornaria raro, até tomarmos rumos diferentes e virarmos amigos distantes, lembranças, recordações ocasionais de épocas em que éramos inseparáveis. Algum dia nesse futuro eu receberia um convite para o aniversário de "primeiro aninho de vida" do filho dele, onde eu levaria minha mulher que eu provavelmente não iria amar, chegaríamos na festa, nos cumprimentaramos exclamando "quanto tempo!", coisas do tipo, contariam os brevemente sobre nossas vidas atuais e logo eles se retirariam para dar boas vindas à outros convidados, familiares ou amigos mais presentes em sua vida. Ao final da festa no parabens eu olharia pra ele ao lado de sua esposa e com o filho nos braços, e sendo apenas mais um na multidão de pessoas comemorando a vida de seu filho, eu iria perceber que depois de todo aquele tempo eu ainda amava aquele cara, mas ele nunca chegou a saber que eu sentia atração pelo mesmo sexo, e com esse pensamento eu iria voltar normalmente pra minha vida, mas agora com a consciência de que meus antigos planos de felicidade não se realizaram, e principalmente sabendo que eu iria continuar sendo mais uma lembrança distante pro Daniel, o "antigo amigo meu" que eu sempre amei.

Essa minha reflexão me deu um aperto no peito, e resolvi parar de pensar sobre aquilo, mas quando me dei conta eu já chorava em silêncio no meu travesseiro. Tay tava dormindo num tapete do meu quarto, peguei ele e botei ao meu lado encostado no meu peito e fiquei fazendo carinho nele até dormirmos.

Pode parecer idiota ou exagerado pra quem nunca se sentiu apaixonado por alguem, mas quem já sentiu algo forte por uma pessoa sabe do que eu tô falando.

No dia seguinte eu acordei e descobri que ele tinha feito xixi no canto da minha cama Hahahahaha nem falei nada pra minha mãe ou pro meu pai, só virei o colchão e troquei o lençol, mas foi culpa minha porque ele não tinha altura suficiente pra descer da cama. Lembrei também que tinha que comprar ração pra ele, então lavei o rosto, escovei os dentes, tomei café, me arrumei e fui à busca de ração. Na rua lembrei que o Daniel ia me ajudar com o Tay, então resolvi passar na sua casa e ver se ele queria ir comigo pegar a ração, ja que eu também não fazia ideia de nada sobre ração, Mandei mensagem e ele disse que tudo bem. Cheguei na casa dele e ele disse pra irmos de carro. Eu pensei que iríamos no mercado, mas ele me levou a uma Pet Shop porque tinha mais opções de ração pra filhote. Acabou que eu levei mil outras coisas além de ração, tipo coleira, brinquedos, ossinhos, biscoitos, tapete higiênico e até pasta e escova de dente, Daniel não resistiu e também acabou comprando coisas pros bichos dele. Eu tava bem empolgado de ter um filhote e quis mimar ele o maximo possível, depois de um tempo, minha mãe deu uma roupinha de frio pra ele, e assim oficialmente meus pais entraram na minha causa de mimar o filhote. Não sei se falei, mas ele é um labrador. Bom vou parar de falar de cachorro.

Naquele dia eu chamei o Daniel pra dormir lá em casa e ele aceitou. Como aconteceu quando dormir na casa dele, o dia foi ótimo. Estar perto do Daniel já é muito bom pra mim, mas quando passamos algum tempo juntos, só nós dois, eu acabo me esquecendo de tudo e todos, mas na hora de nos despedirmos eu voltava pra realidade.

Galera eu vou dar um ctrl c ctrl v no capítulo especial aqui porque já vou adiantar pra parte dele e vou continuar ele também.

Passaram coisa de 1 mês, eu saí algumas vezes com o Gustavo e estavamos recuperando contato, agora nos falávamos e nos encontrávamos um pouco mais. Nesse tempo Daniel algumas vezes parecia puto com alguma coisa, mas dizia não ser nada. Um dia estavamos no intervalo conversando e elé recebeu uma ligação, olhou o número e saiu de perto de nós pra atender. Depois de uns 5 minutos ele voltou de cara fechada, perguntamos se tinha acontecido alguma coisa, ele disse que não era nada demais, mas continuou de cara fechada até chegarmos em sala (...) não atendeu mas saiu sem falar nada com ninguem nem o professor, apenas saiu, e obviamente todo mundo estranhou aquilo e começou a comentar cochichando, a Andressa vira pra mim e fala:

Andressa: Julio, e se aconteceu alguma coisa séria? a gente precisa ir atras dele! -dizia ela ja arrumando suas coisas na mochila-.

Eu: Mesmo se tiver acontecido alguma coisa, o que a gente vai poder fazer?

Bruno: Porra cara, e se a mãe dele tiver sofrido um acidente?

Clara: Julio, para de ser idiota e bora logo atras dele! -realmente, eu estava sendo um idiota e nem tinha motivo pra isso-.

Eu: Ta... vamos logo então que se andarmos rapido a gente consegue alcançar ele.

Clara: Professor, nos vamos atras do Daniel pra saber se ta acontecendo alguma coisa.

Professor: Ta bom, vão lá.

Nós saimos sem rumo à procura do Daniel, perguntamos pra algumas pessoas se tinham visto ele mas ninguem sabia. Depois de uns 5 minutos procurando fomos raciocinar que ele estaria indo pro estacionamento, e la fomos nós atras dele. Chegando perto do estacionamento o vemos e corremos pra alcançar ele, e só pelo jeito afobado de andar ja dava pra ver que estava puto. Ele escutou nossos passos, olhou pra tras com cara de quem queria matar mil e perguntou:

Daniel: Por que vocês vieram atras de mim?

Eu: Tu saiu da sala de aula do nada sem nem avisar pra gente, aconteceu alguma coisa?

Daniel: Nada com que vocês devam se preocupar.

Bruno: Claro que a gente se preocupa cara, nós somos seus amigos.

Clara: Pode falar o que aconteceu, a gente ta aqui pra ajudar.

Daniel: Gente, eu agradeço a preocupação mas agora eu to com a cabeça quente e não to muito bem pra conversa, só preciso ir pra casa resolver isso e quando eu estiver mais calmo me comunico com vocês.

Clara: Tem certeza que a gente não pode fazer nada?

Daniel: Tenho sim, é problema de familia. Agora voltem pra aula que vocês tão perdendo matéria.

Andressa: Se precisar de qualquer coisa, liga ou manda mensagem -foi ela terminar de dizer aquilo e o Carlos aparece. Essa combinação de Daniel puto e Carlos no mesmo lugar não ia prestar-

Carlos: Falae novinho, ta com raiva de que? -Daniel passou por ele tentando ignorar, mas o Carlos segurou ele pelo ombro-

Carlos: Ta me ignorando por que? - Daniel virou o corpo de um jeito brusco fazendo o Carlos soltar o ombro dele-

Daniel: A próxima vez que você tocar em mim desse jeito eu arranco seu braço fora, agora vaza da minha frente que eu não to com cabeça pra aturar suas babaquices.

Antes o Daniel só estava com a cara fechada, mas agora ele estava com ódio e disse aquilo se impondo de um jeito que fez até o Carlos ficar surpreso com essa reação. Nessa hora estavamos nós 5 (eu, Bruno, Preta, Branca e Daniel), Carlos e seus dois amigos e tinham mais 5 pessoas (2 caras e 3 garotas) que nós conheciamos mas não eramos amigos, sentados ali perto que ouvindo aquela alteração de vozes toda chegaram perto pra ver o que estava acontecendo. Por sorte eles eram a unica "plateia" pra assistir, mas por outro lado ja conheciam a historia de perseguição do Carlos para com o Daniel, então aquilo ia virar noticia na mesma noite.

Carlos: Ta me chamando de babaca?! - ele ja tinha perdido toda moral que tinha quando foi peitado pelo Daniel, mas não queria perder a pose-.

Daniel: TO SIM! BABACÃO ENRUSTIDO DE MERDA! POR QUE? VAI TENTAR ME BATER?!? - se o Carlos tivesse um minimo de juízo, iria ficar calado e ir embora, mas ficou ali parado com a mesma expressão enquanto o Daniel virava e seguia pra seu carro-.

Amigo 1: Cara tu vai deixar ele falar assim contigo?

Amigo 2: É cara, faz alguma coisa

Se o Carlos tinha algum juizo, aqueles dois arrancaram isso da cabeça dele e deixaram só orgulho, mas infelizmente pro Carlos essa foi a maior burrice que eles podiam ter feito.

Não lembro se ja falei as caracteristicas fisicas do Carlos antes, mas se ja falei, não me lembro e vou falar de novo: ele é moreno branquinho, cabelo castanho escuro curtinho que fica arrepiado e um topetinho idiota na ponta, ele deve ter 1,78 no maximo, fortinho de academia e geralmente usava blusa gola V apertada fazendo os mamilos dele quase rasgarem a blusa e nos braços a mesma coisa. No final ele é o tipico playboyzão de hoje em dia

Voltando à confusão, Daniel tava a poucos metros de ligar o carro e ir embora quando Carlos fala alguma coisa que eu não escutei (ou não lembro) provavelmente xingando o Daniel... e parte pra cima dele. Na hora que eu vi o Carlos correndo em direção ao Daniel, eu pensei "meu deus, o Daniel vai matar o carlos". Hojr em dia lembrando dessa frase eu dou risada sozinho, mas naquele momento eu sabia que ia dar merda.

Carlos chegou perto do Daniel, levantou o braço pra dar um soco "surpresa" nele (Daniel ainda estava de costas), o movimento foi tão rapido que na minha cabeça, foi como se ele tivesse só caido no chão. Tudo aconteceu muito rapido e só entendi depois que a Andressa me explicou direito. Quando Carlos ia dar o soco, Daniel gira o acertando com um chute que pega no pescoço fazendo Carlos despencar pra lado na hora. Carlos demora uns 5 segundos pra conseguir se levantar, mas se desde o inicio a batalha pro Carlos ja era perdida, agora ele ia ser massacrado, pois atordoado do jeito que estava não ia conseguir fazer nada. Ele tentava socar o Daniel, só que era lerdo e ainda ganhava um murro a cada vez que fazia isso, a situação dele era vergonhosa. Ja saia sangue da cara dele, mas ninguém fazia nada porque todos sabíamos que ele merecia, e no fundo estavamos gostando de ver ele naquela situação.

chutes, joelhadas, socos e mais alguns golpes que eu nem conheço, Carlos estava sentado no chão de costas apoiadas no pneu de um carro, quase inconsciente. No inicio da briga foi bom ver ele apanhando por ser um filho da puta, e pelo silencio e falta de ação das outras pessoas presentes, posso dizer que elas tinham o mesmo sentimento que eu, mas agora estava dando pena, angústia. Sua cara era puro sangue

e o coitado nem se mexia mais, quer dizer, seu corpo tremia com as porradas que ele levava, mas não vinha nenhuma reação lucida dele.

A expressão de cada um de nós foi virando de desespero, porque se aquilo continuasse o cara podia morrer. A culpa foi tomando conta de nós por termos deixado aquilo acontecer, alguns botavam a mão na cabeça, outro cobriam a boca com as mãos, a Clara e uma das garotas que vieram assistir começaram a chorar de desespero

Clara: Meu deus, alguém faz alguma coisa!

Bruno: Julio.

Eu:...

Bruno: JULIO!

Eu tava tão perplexo que não percebi o Bruno correndo pra parar o Daniel, mas acordei desse transe quando um dos amigos do Carlos disse em desespero:

Amigo 1: Caralho mano, ele vai matar o carlos -disse ele com as mãos na cabeça e voz de quem ia chorar-.

Andressa: JULIO, VAI AJUDAR O BRUNO QUE ELE NÃO TA CONSEGUINDO!

Eu olhei pra eles e vi o Daniel com as mãos no pescoço do carlos e o Bruno tentando puxar ele mas sem conseguir, eu pensei "Não Daniel, você não pode terminar assim..." e corri pra tentar ajudar o Bruno. Cheguei e tentava puxar a mão do Daniel e gritava com a esperança de fazer ele pensar.

Eu: DANIEL, SOLTA CARA, TU VAI MATAR ELE!!

Daniel:...

Eu: DANIEL!!!

Daniel:...

Eu: CARA, EU TO TENTANDO TE AJUDAR, PARA COM ISSO.

Parecia que ele não escutava e quando vi todos ja estavam em volta. Andressa abraçava a Clara que chorava bastante, os amigos do Carlos só olhavam em desespero quando de repente sinto as mãos do daniel se soltando aos poucos. Por uns milésimos penso que ele tomou consciencia do que estava fazendo pelo que eu tinha dito, mas tinha sido exatamente o contrário. Bruno tinha feito uma chave de braço no Daniel prendendo a respiração dele que agora desmaiava fechando os olhos numa expressão calmaEu: Bruno, caralho, o que você fez?!?!

Bruno: Cara, ele ia matar o Carlos, a gente tinha que fazer alguma coisa, ele acorda daquiser a pouco, a gente tem que resolver é a situação do Carlos!

Eu: Alguém tem que levar ele pro hospital!

Amigo 2: Alguém chama a polícia! -dessa vez quem explodiu fui eu-

Eu: NINGUEM VAI CHAMAR PORRA NENHUMA, SEU IMBECIL!- falei agarrando e apertando a gola da blusa dele- SEU AMIGOS JÁ TÁ ATOLADO DE MERDA COM OS OUTROS, SE VOCÊ CHAMAR A POLÍCIA AÍ QUE ELE TA FUDIDO MESMO, E VOCÊ VAI JUNTO PORQUE EU TAMBEM TE QUERO NA PORRADA! -o pessoal que tava assistindo foi me segurando e pedindo pra eu me acalmar e não piorar a situação, mas só de pensar que eles queriam chamar a polícia pra incriminar o Daniel me enchia de ódio-

Bruno: Julio se acalma e me ajuda a botar o Daniel no carro dele. Qual dos dois tem carro? (Perguntando pros amigos do Carlos).

Amigo 1: Eu tenho...

Bruno: Ótimo, pega ele é trás que a gente vai levar ele pro hospital

Eu: Não, vai com ele pegar o carro, eu não confio nele pra ir sozinho.

Bruno: Ta, eu vo -eles não demoraram a voltar-.

Eu: Agora a gente bota ele no carro e vocês levam ele pro hospital. Mas o que vocês vão falar?

Bruno: Não sei... Não faço a mínima idéia...

Clara: Diz que vocês só acharam ele aqui, ele não tem como dar queixa porque se não ele mesmo tá fudido, então não vão procurar quem foi.

Eu: tá, então faz isso. E vocês aí, ninguém viu o que aconteceu! A gente achou o cara já nesse estado mas ninguém viu nada! -uns ficaram em silêncio, outros concordaram, e voltaram pra faculdade-

Bruno: Ta, mais tarde eu ligo pra vocês. Ou vocês dois, bora! -eles entraram no carro e foram pro hospital-.

Eu: Vem, a gente vai levar ele pra casa -falei pra Andressa e Clara. Quando em travamos no carro ele começou a acordar-. Daniel. Daniel! Como é que ce tá cara?

Daniel:...Cade ele?

Eu: O Bruno levou ele com os outros dois pro hospital. Você tem idéia da merda que tu arrumou?

Daniel: Eu avisei pra ele.

Eu: E ele não escutou, dois idiotas! Cara, se a gente não tivesse te alcançado ele tava morto agora! Ele podia ser a pessoa mais errada do mundo, se você tivesse matado ele, quem taria fudido agora era você!! -eu gritava com ele, que escutava em silêncio-

Andressa: Calma Julio, ninguém morreu, a gente vai resolver isso.

Julio: Mas e se tivesse morrido? Porra!

Andressa: Mas não morreu, agora se acalma porque o pior já passou.

Eu sabia que tinha me exaltado bastante, eu fiquei preocupado com aquela situação toda, mas o que mais me preocupou mesmo foi ver como o Daniel perdia a noção de tudo quando estava com raiva. Na volta pra casa o Daniel foi em silêncio olhando pra janela e eu não conseguia parar de pensar em como as coisas seria se ele tivesse matado o Carlos ali. Paramos em frente a casa dele e antes dele sair do carro eu disse:

Eu: Arruma sua mochila. Andressa, a gente vai pra sua casa que a gente sabe que sua mãe não perturba e tem espaço pra gente dormir.

Andressa: também acho melhor.

Passamos na casa de cada um, usamos mais uma vez a desculpa de trabalho e fomos pra casa da Andressa esperar o Bruno ligar. Ninguem tinha fome, o que a mãe da Andressa estranhou, mas não falamos nada. Tomamos banho,arrumamos nossas coisas e ficamos esperando, poucos minutos depois o celular toca, era o Bruno.

Bom galera, ta aí como prometido. Saiu um pouco mais tarde porque eu botei mais coisas, mas sem atrasos muito grandes. Agora as coisas vão começar a andar de vez na história e a partir do próximo capítulo as coisas começam a ficar meio frenéticas heheheheh ele deve sair lá pro domingo de noite, pois como escrevi dois capítulos em pouco tempo, perdi umas boas noites de sono (tipo agora), então quero descansar um pouco esses dias, porque tá foda hahahhaha. Vocês tão perguntando bastante minha situação atual, bom, posso dizer que estou com sono e comfalta de tempo hahahahahah brincadeira gente, eu digo que estou bem. Desculpa gente, vou torturar vocês mesmo heheheheh mas é porque o ponto mais alto da história, que por acaso começa a se desenrolar no próximo capítulo, tem relação com eu estar ou não com o Daniel hoje em dia, então vai ficar pro final mesmo, mas garanto que vai valer a pena. Vou parar de enrolar porque só tenho mais pouquíssimas horas de sono, então obrigado pelos comentários dizendo que faço falta, sinto que sou importante de alguma forma :v é isso, qualquer dúvida, crítica ou opinião só comentar, abraço e até o próximo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Cross100 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Nossa você viajou legal na parte "Daniel esposa filho" mas é assim mesmo quando a gente está apaixono, é pensar que essa paixão não tem futuro, o Daniel é misterioso .. Muito, por super Ansioso pro próximo . Abraço no aguardo !

0 0
Foto de perfil genérica

A parte do Daniel em estado berserker o/. Não sei porque o povo ainda pergunta do estado atual, isso estraga ou gera frustração precoce :@. Ancioso pras próximas partes!

0 0
Foto de perfil genérica

Eu no seu lugar faria a prova do TOMA!!Passava a mao na bunda do daniel, ou eu tomaria umas "socadas", ou eu tomaria um belo soco!!!Porra mano tu repetiu o conto!! Poxa, assim enfraquece...Mais na boa vc falando desse daniel, sinceramente ele me da medo, sei la ele e meio sombrio, ta amarrado!!!

0 0
Foto de perfil genérica

Caraca, quanta ação. Mano, nem pensa em ficar falando como vc ta hoje em dia, isso esfria a história. Ta muito massa. Aguardando ansiosamente!

0 0
Foto de perfil genérica

Claro que estao juntos, ja nao tenho a menor duvida.Muita ansiedade pelo proximo, fico imaginando como começarao a se envolver de fato, quem tomara a iniciativa e de que jeito...Menino, como teu gato eh bravo! Deu ate medo, rs.

0 0
Foto de perfil genérica

Aoow, porra! Mata de ansiedade mesmo hahahaha o que eu entendi com essa de estou bem: nos não estamos juntos :'( agora vou chorar o dia todo... serio cara, to numa ansiedade que voce nao tem noçãaaao...

0 0