Amor entre Irmãos- 31

Um conto erótico de Thiago
Categoria: Homossexual
Contém 2640 palavras
Data: 19/05/2014 19:12:50

Boa noite, fico feliz por terem gostado.

Drica (Drikita): Margarida te adoro, sempre me dando apoio e puxando minha orelha. Obrigado pela força e suas palavras de incentivo.

Geo Mateus: Obrigado Matheus.

Ru/Ruanito: Verdade, eu também achei. A vida de Lucas não é nada fácil.

Ribeiro1996: Obrigado por te sentindo minha falta, assim me sinto importante. Pensei que estava tão obvio assim.

M(a)rcelo: Vamos ver...

esperança: Estou aqui...

O Amor Quebra Barreiras-9

#Verdade#

A noite era densa e chovia bastante, uma casa linda e simples perto da cidade. O frio lá fora era bastante, e a noite estava carregada de chuva. Todos preocupados, todos! Jennifer estava cansada e com dor no coração, parecia que ela o conhecia há anos, seu olhar era triste e vago, ela quase não dissera nada, sua preocupação estava ali em sua frente, Lucas, pálido, sua face difícil de escrever, ela quase chorara, mais por quê? Sendo que nem o conhecia. Deve ser a dor tremenda que ele passou, ela está sentindo. Se pondo no lugar dele.

-Não! –Ela gritou angustiada e cansada.

Queria que ele acordasse logo, e visse a quão boa ela é e que salvou a vida dele, se não ele estaria...

Morto!

A palavra triste e que apavora bastante gente se passou em sua mente, ela não queria ele naquele estado, queria conhecê-lo. Saber seus gostos. Ser uma grande amiga dele. Porque ela agira daquela forma? Se nem sabe se ele é aíva. Não, ele não seria um tipo de pessoa assim, algo dizia que o encontro deles seria feita dessa forma.

Ele se mexeu, seu corpo estava muito gelado, temperatura baixa e sua boca bem rosa, lágrimas escorria de seus olhos, alguém pôs uma mão em seu ombro, dando conforto e apoio pelo que ela fez, olhou por cima de seu ombro e ali viu seu irmão mais velho, orgulhoso pela atitude dela. Agachou-se e abraçou o corpo dela. A lareira estava próxima a eles e mesmo assim a temperatura do corpo de Lucas aumentou. Estava coberto por três edredons e nada. Seria que ele teria alguma salvação? Tem que ter, ela pensou com raiva.

-Mana, logo ele estará melhor. A solução verdadeira disso tudo é a fé e esperança, basta crer e logo ele andara e pulara na sua presença. –A voz de seu irmão era grave e um pouco rouca, que parecia ser musica aos ouvidos de Jennifer, ela sorriu pela primeira vez naquele dia. O tempo lá fora estava nada bom, se tivesse levado o corpo dele ao hospital estaria bem melhor. Algo a impediu, ela passou por perto de três hospitais e assim que desceu teve um bloqueio, como se aquilo não fosse a coisa certa, o que realmente se passa na vida desse garoto? Ela se perguntou mentalmente.

-Mano, ele aparenta ter uma vida sofrida e de diversas confusões. Duvidas é uma delas! –Ela finalmente disse, com a voz ainda embargada.

O irmão assentiu.

Retirou-se dali da sala, dando um olhar de sustentação e apoio para sua irmã, ela entendendo, acenou com a cabeça, ela voltou a olhar o corpo de Lucas, que estava voltando ter sua cor normal. Ela não parara de reparar sua boca e o olhar dele, bem desenhado e perfeito, como uma pessoa poderia ter uma beleza tão linda. O corpo musculoso. O cabelo lindo e brilhoso. Jennifer detalhara cada parte do corpo de Lucas, atentamente. Ele é gay, pensou sorrindo mais ainda. O que ela mais ama na vida, é ter amizade com os gays, por quê?

Eles são sinceros e diretos, ela não se importa com que a sociedade acha disso, são todos amadurecidos, e nem os membros de sua igreja, ela aprendera na igreja que quem deve julgar o próximo é Deus, ele é o único que tem o direito. Jennifer pensara e refletira direito na presença de Deus, a humanidade atualmente tão hipócrita e preconceituosa. Dar graças por nunca ter sido assim. O que ela aprendeu ao decorrer do tempo na presença de seu pai, foi que ele não deixa de amar ninguém, não importa quem seja: mendigo, pobre, rico, preto, branco, macumbeiro, e assim vai...

O amor que ele tem é igual a todos.

-Senhor, eu lhe peço... –Ela começou. – esse jovem que está aqui na minha frente, ajudou-o a passar por isso, dar forças, assopra nele o vento que cura, para restaurar a vida novamente, vejo que tem muito pela frente. Que ele seja sábio. Dar sabedoria a ele, nos momentos certos e errados aprender a lidar com suas atitudes e ações. –Ela estava orando para Deus, com fé no coração, um vento não muito forte passou por ali, ela sorriu, sabia que a presença de Deus nunca a deixaria, mesmo que ela fosse uma desviada da sua igreja, mais da presença não. Sempre soube que Deus sempre esteve ao seu lado. –Obrigado senhor. –Assim ela agradeceu terminando a sua oração.

Foi até a cozinha fazer algo pra se comer, decidiu fazer uma sopa. Ao terminar ela pôs um pouco pra ela comer, assoprava com força, para esfriar mais rápido e não por na boca quente, sempre cuidadosa ela colocava lentamente na boca a colher de sopa, cheio de legumes e umas carnes. Estava impecável, nunca cozinhara desse jeito, talvez fosse à felicidade de ser bem recebida pelo seu pai- Deus. Após acabar de comer, ela lavou seu prato e foi direto para sala com seus passos lentos, olhando para o teto e o chão, pra ter cuidado para não tropeça em nada. Quando se aproximou de Lucas, viu que ele estava bem melhor, com seus olhos abertos e fitando o teto, ela olhou dentro de seus olhos e sentiu uma dor profunda dentro dela. O olhar dele era vago e sem expressão alguma, sua face era uma incógnita. Ela tentou chama-lo, fez gestos e nada dele olhar pra ela. Então ela pensou o que de ruim aconteceu com ele. Se sentou ao seu lado de Lucas e ficou encarando a face dele, mesmo sem consegui descrever a cara dele, seu rosto ainda era airoso.

-Como se senti! –Sua voz foi calma e baixa, tentando chamar a atenção dele. Foi em vão! Continuou fitando o teto, então chegando numa adesão, ela fitou o teto, deitou no chão e ficou por um bom tempo olhando para o alto, pra ver o que tinha de belo ali. Nada!

Ela se pôs no lugar dele, como uma ótima atriz, lembrou-se dos momentos mais tristes da sua vida, lembrou-se de seu pai quando... sua mãe... e assim foi indo. Até se sentir vazia por dentro, sem nada. Então compreendeu o que realmente ele estava passando, tinha sentimento algum dentro dele. Não sentia desejo e nem vontade de falar, quebrado por dentro e inteiro por fora. Queria perde a vida, não aguentando a dor e perda que já tivera. Os olhos de Jennifer começaram a arder, lágrimas estavam brotando ali. Fez-se de forte. Mais a dor era maior, não conseguiria, despejou as lágrimas que rolavam pelo seu rosto. Chorava alto, soluçando. Isso fez com que Lucas olhasse pra ela, e ficou a encarando, ela ainda não tinha percebido. Ele se sentou no sofá. Foi até o chão e abraçou com força, entrelaçando seu braço em volta do corpo dela com força, como se tivesse medo de perdê-la. Ela deixou sua cabeça encostada no ombro dele. E começou a chorar.

-Porque choras? –Lucas disse com uma voz sem ânimo algum e seco.

Ela olhou pra ele, estudando sua expressão novamente, parecia vazio por dentro, sem nada. Queria que ele estivesse melhor, para poder conversa, ela sabia que ele não é assim, sua intuição nunca falhara, olhando dentro dos seus olhos, viu que não era mais vago, brilhava, ele também queria chorar, por tudo pra fora.

-Pensei que iria perde uma vida tão bela, a sua! –Finalmente disse, com a voz tremula.

Tentou rir. Não conseguiu.

-Obrigado. –Áspera e rouca era a sua voz. –Fico grato por ter me salvado...

Ela o abraçou com mais força ainda.

^^

Não parara de andar de um canto para o outro, tinha recebido a ligação de Davi e Sula, e contaram toda a história, só a parte em que Lucas foi assassinado, ele entrou em choque e quem foi consola-lo? Fernanda, jogando sua bondade e preocupação para o lado dele. Estava impaciente com a presença dela, quando ele acordou, percebeu a borrada que cometera, mais não sabia como havia parado naquela cama e ainda mais com um cara, jamais dormiria com outro cara a não ser o Lucas, mais sua mente estava confusa e bem distante disso, ele sabia que foi Fernanda que fez isso, sendo que Stark realmente não sabia que, quem aprontou isso foi Sula e Davi. Sua preocupação era o Lucas, queria saber como ele se sentira, se ele morreu mesmo - não acreditando nessa hipótese. Saber onde realmente ele está. Mais Fernanda dava o seu discurso de mis boazinha para ele e momento algum ele engolira nada do que ela dissera ali, passava por um ouvido e saia por outro.

Cansado e farto de tudo aquilo fala pra ela sossega um pouco, ele estava na sua casa e tinha o direito de tratar mal quem ele quisesse, sem paciência e desesperado e ela falando sobre e comparando Lucas com moda. Se importando apenas com seu eu, o ego dela é maior do que muitas pessoas, ele se arrepende de ter namorado com ela, o que via de tão belo nela a não ser a beleza exterior? Pois a interior ela é podre e pra ele ela não mudou coisa alguma.

-Saiba que eu irei te apoiar e dar forças! –Ela o abraçou e deu um beijo em sua bochecha, e saiu da casa dele desfilando, ela mostrara nenhuma reação de tristeza e preocupação, falava de si o tempo todo e Lucas? Ah! Pra ela ele nunca existiu.

No caminho indo pra casa, no seu automóvel grande e luxuoso, ela foi rindo o tempo todo.

-Nossa, finalmente conseguir separa-los, agora ele está fraco e triste, logo cedera ao amor que darei a ele, mais devo ser mais cautelosa e vejo que não sou a única contra o amor dos dois, tem aqueles idiotas patéticos dos “amigos” do Lucas, por qual motivos eles trairiam seu próprio amigo? Fernanda concentre-se. Os dois que tramaram aquilo, era pra eu ter feito isso.–Seu tom de voz era agudo e ela estava sendo aíva.

Seu celular tocou e ela atendeu rapidamente, com um sorriso na cara.

-O que lhe sirvo?- Ela falou com a voz mais fingida do mundo.

-Sou eu! O trabalho está feito, agora falta o meu pagamente. –O cara do outro lado da linha disse, com sua voz grossa.

-Ah! Sim. Encontre-me em frente ao shopping, eu darei a grana. –Fernanda sabia que não foi ele quem fez aquilo com Lucas, pois ele apareceu no momento errado, onde os três caras estavam mortos e o corpo de Lucas não estava mas presente, sendo que Fernanda era um dos piores ser da terra.

-Se precisar de mais ajuda, estarei aqui, não só para trabalhos sujos, me refiro ao outro trabalho, na cama. –Nojento! Pensou Fernanda.

-Lógico amor. –Fingiu. Ela logo o teria em suas mãos também. Enquanto ela passeava pela cidade no seu automóvel ela viu o Lucas? Ela pediu pra parar e ficou com raiva de tê-lo visto vivo!

-Merda! –Gritou com raiva. –Será que eu terei que acabar com ele de uma vez por todas? Lucas cuidado querido, sei que meu plano deu errado, sendo que dessa vez eu não irei tentar atacar você, e sim outra pessoa. –Olhando para ele, seu carro passou direto de encontro o cara que não a ajudou em nada.

...

-Vem Lucas, vamos entrar. –Jennifer falou com a voz dócil e mais alegre do mundo. Lucas por outro lado se sentia sem nada por dentro, parecia um receptáculo, fazendo tudo que ela pedia, seus pés movimentavam lentamente e sem animação, sua postura não era nada agradável. Eles estavam em frente à casa de Jennifer, ao entrarem seu irmão estava na sala parado.

-Ele acordou! –Falou com entusiasmo, parou para observa mas em Lucas.

-Não é uma boa noticia? –Jennifer disse.

Lucas ficou olhando em todo o canto da casa, bíblia, vasos raros, cantor cristão, harpa cristã.

-O que houve Lucas? –Ela falou chamando atenção dele para ela. Ele olhou agora pra ela, com o olhar vago e sem brilho algum.

-É que... vocês são da igreja e não tem nojo de mim. –Foi frio e seco.

-Porque teríamos? –Parecia uma pergunta capciosa, e Lucas não tinha mais intenção do quer dizer.

-Por você ser gay? O que isso nos interfere? –Fez uma pergunta sábia e reflexiva, deixando a mente de Lucas confusa e com duvidas, ele agora olhava para o irmão de Jennifer, que está usando um smoking preto, uma calça jeans surrada. Seus olhos pretos combinam com a cor do seu cabelo liso e brilhoso, pretos. Moreno, com um corpo normal mais com os ombros largos e com barba a se fazer. Com uma cara de safado. Lucas olhava pra ele detalhadamente, como se tivesse o estudando. Sua mente se voltou às duas perguntas feitas por ele, pensando bem...

-Sim, para a primeira pergunta. E o que os interfere?! Em nada, pôs eu não deixo de ser uma pessoa qualquer como os outros, e isso me mostra que Deus se importa comigo, sendo gay ou não e que nem todo os seus servos são hipócritas ou preconceituosos. –Falou rapidamente e com rispidez.

Jennifer pôs um longo sorriso no rosto.

-Há! Desculpe-me, nem me apresentei, sou Pedro. –Disse se aproximando de Lucas e dando um abraço, o qual não foi correspondido por outro, Lucas sentiu seu aroma invadir suas narinas, doce e gostoso, Lucas ama perfume doces. O abraço demorou por um bom tempo, Pedro estava cheirando Lucas, mais o único cheiro que tinha era do sabonete que usou em sua casa, Lucas não gostando da situação tentou sair do abraço.

-Lucas, vem pro meu quarto. –Lucas olhou dentro dos olhos de Jennifer, uma menina doce e meiga.

-Qual a idade de vocês? –Ele perguntou, como se fosse uma criança, estudando a face para concluir a idade deles, Lucas supôs que Jennifer tenha 20 anos, apesar de ela ser toda fofa e esperta, e Pedro 22, por se maduro e sábio no que diz, mais estava enganado.

-Eu farei 17 e meu irmão aqui. –Apontou para Pedro. –Tem 18 anos, nem parece né? –Lucas olhou para Pedro, perplexo, ele que parecera ser um cara maduro e com os hormônios bem avançado, juraria que ele teria 22 anos, mais reparando bem o rosto de Pedro, era de jovem, apesar de a barba mesmo estando ali, deixava ele mais fofo ainda e com uma cara de safado.

-Vão subir. –Ele acena, ilegível-Pedro.

-Vamos! –Falou uníssono e com adesão. Jennifer riu e Lucas não, assim ela subiu correndo as escadas, Lucas ainda estava parado em seu lugar ileso, Pedro ficara o olhando e Lucas parecia uma incógnita. Lucas agora olhou pra ele, seus olhares se encontraram, Pedro sorriu e Lucas sentiu algo por dentro dele estranho, sentia-se nervoso.

-Lucas, estou lhe esperando. –Jennifer disse lá de cima, olhando pros dois percebeu que um clima esquisito iria rolar ali, não aqueles clichês, um bem diferente, Pedro se aproximou dele e Lucas recuou dando passo leve para trás. Jennifer observando a cena e ria.

Será que nasceria um novo amor ali? E quando Lucas contasse que tem um namorado e esse é seu irmão, qual seria a reação deles? Será que Lucas iria superar tudo que lhe aconteceu? Qual seria a vingança de Fernanda? Davi e Sula como diriam que traiu Lucas? E porque Davi anda tão misterioso, a ponto de chegar ser uma pessoa enigmática.

Boa noite e até, beijos...

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Comentários

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Foje totalmente da realidade, ta pior que novela mexicana, parece que o final nunca chega, fica super irritante !

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Sem mistérios a história não teria graça alguma,e a sua é muito boa.

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Evite palavras rebuscadas... a essa altura do campeonato, eu nem sei mais pra quem torcer! Sula e Davi tem que terminar sozinhos e na sarjeta.

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Que bom q o Lucas foi salvo por este anjo chamado Jenifer, uma pessoa sensivel e sensitiva, q apesar da pouca idade possui uma sabedoria incrivel, algo q ajudara Lucas a se recuperar do ato de violencia a q foi subemetido. Fiquei triste com a traicao da Sula e principalmente do Davi, ele mais do q ninguem deveria apoiar o Lucas e tentar ajuda-lo a entender esta conspiracao q recai sobre o amor entre irmaos, por ja ter sofrido com a morte de seu irmao e gde amor, apesar da relacao com o Gabriel q tb e um misterio. Continue logo o conto esta muito bom.

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