O Brilho do Seu Olhar 14

Um conto erótico de FT
Categoria: Homossexual
Contém 1288 palavras
Data: 02/04/2014 06:05:39
Assuntos: Gay, Homossexual

Ele me deixou em casa e não disse nada só me beijou, nem um tchau.

Chegando em casa tomei banho, me vesti, arrumei minha mochila e saí a caminho da casa do Lipe pra depois irmos até a da minha avó, e de lá nós iríamos para o terreiro (local onde acontecem nossas praticas religiosas).

Não vou dar detalhes de como tudo ocorreu lá, até porque não sei se vocês se interessam e nem é correto daminha parte.

Três da manhã eu estava chegando em casa. Quando olhei meu celular que ficou desligado na mochila umas vinte chamadas do Guilherme, sem exagero, e um SMS.

‘ Me liga quando acabar essa coisa tão importante (PS: estou sendo irônico e estou com voz irônica nesse momento)’

Era tarde, mas ele pediu...

- Alo! Ele falou sonolento.

- Você pediu pra eu te ligar!

- Você só chegou agora?

- É!

- Tudo bem! Amanhã eu te interrogo. To com sono agora.

- Ta! Bom resto de noite.

Eu tomei banho dormi e só acordei dez horas da manhã. Escovei os dentes e desci todo descabelado pra comer alguma coisa e quando cheguei na sala estavam uns parentes da minha mãe.

‘Putz, esqueci do aniversario da minha mãe’ Pensei.

- Bom dia! Disse minha tia vindo falar me abraçar.

Eu cumprimentei todo mundo e fui pra cozinha. Fiz um sanduíche, peguei leite e voltei pro meu quarto.

Pouco tempo depois de terminar o lanche escuto um barulho de carro. Vou até a minha varanda ver e era o Guilherme.

Ele me viu e acenou.

Minutos depois ele já estava no meu quarto.

- Tava com saudade do seu beijo!

- Não tem nem vinte e quatro horas que a gente se viu.

- Pra você ver como mesmo você tendo uma vida dupla eu te amo.

- Mudando de assunto... O que seu pai achou da feira de ontem?

- Riu horrores de você vestido de boneca.

- E quem não riu? O pior é que Samanta (Minha professora de Artes) tirou foto e postou no face.

- Eu vi... Ele disse e começou a rir.

- Não ri não, que você também não tava nada divo vestido de porquinho.

- Não foi o que as meninas me falaram...

- Oi?!

- É! As meninas. A Sarah do primeiro ano disse que só ficaria melhor sem a lycra rosa.

- Serio? Se elas gostam, né?! Eu achei ridículo. Disse me virando e evitando demonstrar ciúmes.

- A Deborah também gostou. Aquela do primeiro B.

- Interessante! Disse me deitando na cama.

- Ah, o Breno também...

- Chega! Se você valar mais um nome eu juro que minha tesoura voa na sua goela.

- Adoro seu ciúme...

- É? Meu ciúme vai acabar te matando.

- Sabe o que eu quero fazer hoje? Diz o Guilheme deitando sua cabeça na minha barriga.

- Descansar pra amanhã acordar cedo?

- Não! Queria te levar pra almoçar e depois...

- Não dá! Hoje é o aniversario da minha mãe e, acredite se quiser, vai ter churrasco.

- Então posso ficar?

- Pode! Mas eu vou ficar aqui encima.

- Nem nas festas de família você participa?

- Nessas mesmo que não. Já tenho que encontrar o Renan na escola, aqui em casa prefiro evitar.

- Ah, é! Eu vi ele lá em baixo.

O Renan era meu primo. A gente não se bicava acho que por uma rivalidade vazia que eu nem sei de onde veio. Ele também era gay, só que assumido, e talvez por isso nós não nos dávamos bem. Resumindo: por pura boiolagem.

- Eu vou tomar banho! Porque não sei se você reparou, mas eu acabei de acordar.

- Pior que reparei! Seu cabelo não ta muito agradável.

- Isso é coisa que se diga ao namorado. Disse enquanto abria a porta.

Ao abri a porta percebo a presença do Renan.

- Namorado? Ele diz com aquela voz debochada que me irritava ao extremo.

- É! Por que?

- Sua mãe sabe disso?

- Não! Você vai contar?

- Eu? Claro que não! Quem sou eu pra me meter na vida alheia.

- Ótimo! Eu vou tomar banho!

- Eu fico aqui fazendo companhia pro... Guilherme, né?!

- Nem pensar! Você vai sair comigo.

- Ele vai ficar sozinho aqui?

- Vai! E bem longe de você.

- Nossa! Isso tudo é medo de perder pra mim?

- Se for isso, fica tranqüilo, amor, prefiro você.

- Vamos Renan?

- Tudo bem! To saindo!

Eu tomei banho e voltei pro quarto onde não encontrei o Gui.

Desci e, qual não é minha surpresa, encontro o Guilherme no maior papo com meus parentes, mais especificamente com meus tios e primos, enquanto come lingüiça.

- Pensei que ia morar no chuveiro. Disse meu pai.

- Muito engraçado! Disse mordendo meu lábio inferior.

Sentei por uns minutos na sala, fiquei conversando com umas primas sobre a noite anterior.

Mais tarde eu cansei e subi, deixei o Gui com eles.

Estava deitado na minha cama e o Guilherme entrou.

- Vim me despedir.

- Já vai?

- Meu pai me ligou! O Breno ta passando mal e ele quer o carro.

- O Breno!... Sempre o Breno.

- Ta com ciúmes? Ótimo!

- Para!

Ele me beijou e saiu. Fiquei na varanda/sacada e acenei pra ele.

Eu não percebi, mas estava mudando. Eu me sentia alguém perto do Guilherme, alguém importante. Até o meu jeito de socializar, como diria minha professora de Sociologia, estava diferente. Acho que não enfrentaria o Renan do jeito que fiz se não tivesse com o Gui. Ele me dava firmeza em todos os sentidos.

O resto dia tudo correu bem. Fui dormir e acordei sem nenhum animo pra ir pra escola. O que me confortava era a aula de um dos meus professores favoritos, Kleber. Ele devia ter uns vinte e poucos anos é o meu professor de Ed. Física e confesso, sempre tive uma queda por ele. Ele era lindo tinha um corpo e um rosto maravilhosos e percebi que o Guilherme sentia um pouco de ciúmes, acho que ele percebeu minha admiração pelo Kiko (apelido dele). Já que o assunto é ele vou pular direto pra aula dele.

- Hoje vamos fazer uma aula diferente. Se organizem em grupos... Thalles você vem pra cá, você vai me ajudar.

Eu olhei pro Gui e ele sorriu pra mim.

Fui até o professor e ele falou no meu ouvido o que eu tinha que fazer.

Foi um jogo estranho, eu nem lembro o nome, mas lembro que o Guilherme não gostou das vezes que o Kiko se aproximou muito de mim.

- Eu bem vi, ta?! O jeito que você olhou pro Kiko.

- Eu olhei normalmente pra ele. Igual eu olho pra você.

- Exatamente! Esse é o problema.

- Para, Guilherme! Eu conheço o Kiko antes de te conhecer. Se tivesse que rolar alguma coisa já teria acontecido.

Eu terminei de trocar de roupa e fui para casa com o Lipe. A Lua estava com um casinho novo.

Já em casa, tomei banho e fui ler um pouco.

- Thalles, vem almoçar! Gritou o Thiago.

O resto da semana foi um pouco ruim. O Gui e eu ficamos dois dias sem nos falar por bobagem como sempre.

- Fazer as pazes é a única parte boa de brigar. Disse o Guilherme enquanto me beijava no carro.

- Cala a boca, Guilherme! Só me beija.

- Seu pedido... Eu o interrompi com um beijo.

Dali nós subimos para o meu quarto.

Eu deitei na minha cama e o Gui ficou por cima de mim. Depois de muitos beijos ele colocou a mão no meu pau e pode ver como estava duro. Ele botou a mão no meu zíper e me olhou. Eu só consenti com a cabeça. Eu estava pronto pra minha primeira vez com o garoto que eu amavaDicas do Dia: http://gayclub.name/mike_twink_orgy_lots_sucking_and_anal/v11418/

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Comentários

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Ciume e cabeça dura e a pior soma em um namoro... muito legal sua história cara :)

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Comecei ler hj e estou adorando torcendo por voces....continue bjs

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Agora vai rolar e acho que o Renan, o Breno e o Kiko vao acabar influenciando mal no amor dos dois

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Não li seu conto todo, mas o que já li gostei muitooooo!!!!

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