No fim... 1

Um conto erótico de cookie
Categoria: Heterossexual
Contém 767 palavras
Data: 09/04/2014 23:21:20
Última revisão: 20/12/2018 01:33:03

Lá estava eu, a algumas horas do meu casamento, não podia estar mais nervoso, e nem mais feliz. Como ainda estava cedo, fui dar uma volta, dar umas voltas pelas ruas, não sei porque, mas andar em meio aos desconhecidos, se preocupando com suas próprias vidas, sempre me acalmou.

Depois de alguns minutos, voltei pro hotel, mais calmo, pelo menos já não tremia e suava frio, e então eu a vi. A mulher que eu odiava mais que pensava ser possível, mas ao ve-la fiz algo que nunca imaginei que faria, sorri.

Pra entender vamos ter que voltar bastante no tempo, quando eu tinha apenas 16 anos. Meu nome é Alexandre, naquela época, 1.86 de altura, (não me acharia tão alto na época se soubesse que acabar ficando só dois centímetros mais alto) olhos castanhos, cabelo loiro, corpo definido, não malhado, nunca gostei de academias mas adoro esportes, e, segundo a opinião feminina, bonito.

Eu morava com meus tios, Tia Rose e Tio Paulo e minha gêmea, Ana Clara, e tinha outros dois irmãos bem mais velhos que nós, Mauro, quarentão divorciado com um filho alguns anos mais velho chamado Carlos, e Cíntia, 3 anos mais nova que Mauro, viúva com uma filha um ano mais nova que eu e Ana Clara.

Mauro e Cíntia são filhas do primeiro casamento de nosso pai. A mãe deles adoeceu e acabou falecendo no dia do décimo aniversário de Mauro, até hoje ele odeia esse dia. Nosso pai ficou muito mal, evitando contato com quem não fosse da família, até que alguns anos depois conheceu minha mãe, e se apaixonou a primeira vista. Os dois namoraram por um tempo e se casaram, no dia do vigésimo segundo aniversário de Mauro, o que só o fez odiar esse dia ainda mais, e ainda piorou quando no próximo anunciaram a gravidez.

Na verdade ele era o único bravo com aquilo, o resto da família estava adorando, mas não durou muito. Eu e minha irmã tínhamos apenas alguns meses quando nosso pai achou um carta de nossa mãe, onde ela dizia que tinha o deixado por um cara qualquer mas que queria ve-lo feliz. Mas fez o contrário, meu pai não aguentou e acabou adoecendo e falecendo. E então e minha irmã fomos morar com nossos tios.

Tia Rose e Tio Paulo não tinham filhos por opção própria, e, mesmo eu e Ana Clara vivendo como eles desde bebês, não nos consideravam filhos. Eles nunca foram rígidos, nunca nos botaram de castigo, nem exigiram nada, sempre foram o perfeito modelo de tios legais, a única coisa de pais que eles tinham era o amor por nós, e nós por eles.

Os dois sempre foram meio loucos, eles adoravam teorias da conspiração, acreditavam fielmente que, um dia, um ET aterrissaria no quintal, e eu tinha quase certeza de que eles tinham procurado em cada centimetro da pedra da Gavea pela "passagem".

Na verdade é em uma das viagens loucas deles que a história começa, pra Alto Paraíso se não me engano. O que significava que eu e Ana Clara ficariamos sozinhos, mas isso nunca foi problema. Eu minha irmã sempre fomos muito unidos, raramente brigavamos e faziamos tudo juntos, até dividiamos o mesmo quarto, por opção, até que um dia lá pelos 12 anos nossa tia trocou Ana Clara pra um quarto próprio, dizendo que estavamos crescebdo e que ela já tinha virado moçinha e não poderia dividir quarto comigo, só descobri a verdade bem depois. Mesmo depois disso continuamos muito próximos, não tinha muitas crianças na nossa vizinhaça, e da nossa idade só uma, Bia, muito amiga da minha irmã mas que simplesmente decidiu que me odiava, sem razão alguma.

Bia era presença garantida, o que quer dizer clima de guerra, ela me odiava sem razão e eu a odiava por isso, Ana Clara era o unico motivo da gente se suportar.

Sempre que nossos tios viajavam, Ana Clara dava um festa do pijama, aproveitando o espaço extra, e chamava, além de Bia, 5, 6 ou 7 amigas, e dessa vez não foi diferente. Tinha tudo pra ser só mais uma festinha em que eu nem estaria em casa, mas tudo erradoAntes mesmo que perguntem, não, eu não vou parar de postar "Minha louca vida". Não tem nada que eu odeie mais do que uma história sem fim. Eu só acho que estou um pouco saturado dela e sem idéias, por isso decidi começar essa série que já tá na minha cabeça a algum tempo. Então considerem isso como uma midseason. Pode demorar uma semana, pode demorar um ano.

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Comentários

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Realmente pra um conto erotico começar assim é uma bela duma bosta, espero mudar de opinião nos próximos

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