Histórias da minha vida - Parte 45

Um conto erótico de Phabiano
Categoria: Homossexual
Contém 916 palavras
Data: 09/04/2014 17:10:09
Última revisão: 09/04/2014 18:03:00

“Há sempre alguma loucura no amor, Mas a sempre um pouco de razão na loucura”.

Naquele dia fomos muito bem atendidos por Marcela, acabei comprando um pra mim também.

O final de semana chegou, fizemos o cursinho do batizado e no domingo de manhã eu e minha mãe batizamos a Sofia, era engraçado como o William tinha mudado.

Ele se tornou mais homem, responsável e aquilo me enchia de orgulho.

Minha mãe fez um senhor almoço pra galera e como sempre não poderiam faltar as bebidas e o churrasquinho.

O Renato pilotava a churrasqueira e vez ou outra eu ia falar com ele.

Binho você percebeu como o William brinca com os meus filhos?

Não só percebi como estou achando lindo isso, ele sabe como interagir com os pequenos.

Você já pensou em ter filhos Binho?

Para te falar bem a verdade Renato, esse sempre foi o meu maior sonho.

Mas agora será um pouco mais difícil né?

É complicado Binho, se você estivesse comigo pelo menos as crianças a gente já teria rs.

Renato você não muda mesmo.

É meu amigo se você soubesse a falta que eu sinto de você.

Renato não brinca com isso, você ta bem com sua esposa e eu também to feliz.

Isso não impede a gente de brincar de vez em quando, você não acha?

Vamos mudar de assunto Renato, que a gente ganha mais.

Nisso eu continuei olhando o William brincando com as crianças.

Chega o Raul:

Pelo jeito o William gosta bastante de criança, ele não deu sossego pros filhos do Renato.

Porque vocês dois não adotam?

Nossa Raul não viaja rs.

Eu e o William só estamos nos conhecendo.

Ah Binho, conta outra vá.

Vocês dois já estão amarrados haha.

Moram junto e dividem tudo.

Lembra quando eu falei pra você que você tinha amarrado o seu burro no lugar errado?

Lembro sim Raul, foi na primeira vez que eu sai com o William, que ele encharcou o caneco e depois dormiu em casa.

Então Binho, de tantas brigas, discussões, correrias e idas e vindas.

Olha aí, depois de tudo isso vocês dois ainda estão juntos.

O William veio todo sorridente com o rosto todo suado.

Tão falando de mim?

Estávamos sim magrelo.

Você tem um jeitinho todo especial para com as crianças.

É Binho e eu acho que já ta na hora da gente começar a pensar em filhos.

Aff, vocês três são todos loucos, eu disse assustado!

Os três riram.

Gente eu vou até a cozinha, vocês vão querer alguma coisa?

O Renato responde:

Três cervejas.

Beleza eu já volto.

Na cozinha minha mãe toda desesperada preparando as comidas, juntamente com a Karen e a Mãe do William.

A Karen me olha e já em clima de brincadeira diz:

O William gosta de crianças não Binho?

Eu comecei a rir.

É um complô isso só pode?

As três riram junto comigo.

Mas eu admiti que pensar em ter uma criança era legal, mas pra um casal de homens adotarem acaba ficando meio complicado.

Peguei as cervejas e os três já estavam com a mesa pronta e o baralho na mão.

Anda logo marreco, grita o Raul.

O pai da Karen seu João também se sentou ao lado e ficou olhando a gritaria.

Daqui a pouco chega um rapaz, muito bonito com uma caixa na mão.

Moreno alto, sobrancelhas grossa e com a camiseta marcando o ótimo físico, estava trajando uma calça estilo country que mostrava que o cara tinha uma grande presença rs.

Ele também usava um boné surrado que o deixava mais sexy ainda.

Ele era de tirar o fôlego de qualquer um.

Eu não o conhecia e fui ver quem era.

Opa tudo bom?

Tudo bem?

É aqui o almoço do batizado da minha sobrinha Sofia?

É aqui sim, mas você é tio dela?

Sou irmão do Renato.

Eu dei um berro e o Renato aparece.

Os dois se abraçam e o Renato me apresenta.

Binho esse é o meu irmão Renan e Renan esse é o meu compadre Binho.

Dei a mão em saudação e ele apertou com vontade, quebrou alguns ossinhos rs.

Muito prazer então você é o famoso Binho?

Não sei se sou famoso, mas sim sou eu mesmo.

Vamos entrando Renan o pessoal está lá no quintal jogando truco.

Você bebe?

Bebo sim.

Beleza chega lá que eu já te levo uma cervejinha.

Ele entrou cumprimentando a todos.

Os pais do Renato não puderam vir, mas mandaram um representante e que representante.

O irmão do Renato era muito engraçado e olhando para os dois a semelhança era muito pouca.

Renato todo fortão, mas com os cabelos castanho claro e os olhos num verde bem clarinho (olhos de gato), e o Renan com os olhos e os cabelos negros e com os braços peludos.

A única semelhança entre os dois era o jeitão rústico.

Aquele dia foi maravilhoso e bastante divertido.

À tarde o pessoal foi embora e o Renan veio me agradecer pela hospitalidade.

Deu-me outro aperto de mão dessa vez com mais suavidade e um abraço.

O William já fechou a cara como sempre.

Magrelo você ficou bravo?

Não!

Eu rindo dei um apertão na barriga dele.

Para de ser bobo William o cara só quis ser gentil rs.

É eu sei bem qual é a desse maluco aí.

Limpamos tudo, arrumamos a casa, e depois subimos para o quarto tomarmos um banho e enfim deitar e dormir.

Ele ainda estava enciumado por causa do abraço.

Continua...

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Comentários

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também adoro crianças... dsa e sempre tive o sonho de ser pai! :) :3 :D

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