Histórias da minha vida - Parte 44

Um conto erótico de Phabiano
Categoria: Homossexual
Contém 916 palavras
Data: 08/04/2014 18:25:54

"Você percebe que esta amando e que está apaixonado, quando você perde toda a noção da realidade.

Nesse momento tudo se transforma em sonho."

Ele não estava na cama.

Será que foi um sonho?

Mas eu ainda sinto cheiro dele no quarto!

Logo ele sai do banheiro enrolado em uma toalha.

Bom dia.

Bom dia meu lindo.

Aquele sorrisinho de canto me matava.

Ele debruça na cama e me beija.

Hum, William e essa meia dúzia de pelinhos aqui no teu queixo toda falhada?

Pow baixinho esse é meu charme, você não gosta?

Eu gosto, aliás, eu acho lindo.

Ele se levanta e me puxa.

Levanta pra gente ir trabalhar, se não chegaremos atrasados, seu preguiçoso rs.

Eu fui para meu banho sentindo meu corpo totalmente dolorido.

Descemos tomar o café com a minha mãe e depois seguimos até a casa do Renato, para irmos para a empresa.

Bom dia Renato.

Bom dia Binho, William.

Ele ao ver o William me acariciando, fez careta pelo retrovisor em sinal de desaprovação.

Eu ri e o William me olhando sério.

Porque o sorrisinho?

Nada William.

O Renato interrompe:

Binho na sexta-feira tem o cursinho do batizado da Sofia heim?

Não vá esquecer!

Renatão você ta louco, acha que eu iria esquecer o batizado da minha lindinha?

William você também será bem vindo a comemorar conosco.

Obrigado Renato eu vou sim mano.

Eu estranhei todo aquele clima de amizade da parte do William, mas eu não questionei nada.

Chegamos à empresa e lá vem ele:

Bom dia trio parada dura hahaha.

Bom dia Raul.

Vejo que vocês dois voltaram novamente.

Ele joga o braço por entre meu ombro e brinca:

Qual é a do seu borogodó heim Binho?

Desse jeito eu também vou ter que entrar na disputa rs.

Larga de ser tonto Raul rs.

"Raul é um cara alto 1,85 de altura, negro muito bonito, cabelo baixinho quase raspado e umas coxas estilo jogador de futebol".

Ele e a Mara estavam namorando sério.

Nos conhecemos criancinhas e crescemos juntos, sempre fomos confidentes e ele foi o primeiro menino pra quem eu toquei uma punhetinha quando criança.

Tinhamos 14 anos na época.

Essa brincadeira serviu para aumentar a nossa parceria e amizade.

Ele também sempre segurou as minhas pontas e nunca me deixou extrapolar.

Ele é o irmão que eu pude e tive o prazer de conhecer.

Estávamos no meio de dezembro e por volta do dia 20 a empresa sairia em período de férias coletivas.

Eu tinha que alugar uma chácara para a nossa confraternização.

Eles teriam também que brincar de amigo oculto.

Minha cabeça estava a mil por hora.

Binho você pode me ajudar aqui?

Claro Luiz, o que você precisa?

Olha isso aqui?

Hum, Luiz vamos fazer assim que eu acho que dessa maneira dará certo.

E ae Binho você já se acertou com o Wil?

Já sim Luiz, por quê?

Por que eu achei que dessa vez eu teria uma chance de te conhecer melhor.

Luiz esse seu papinho já ta ficando manjado cara, isso ja perdeu a graça.

Vai lá no pasto comer égua pow.

Eu fui então falar um pouco com o Renato.

Oque tu ta comendo Renatão?

Bolacha recheada, quer?

Dá uma aí seu guloso.

Já comeu o pacote todo caraio.

Comi sim 2 pacotes já rs.

Putz, Renato se der 3 você come também?

A Binho eu como 2, 3, mas a minha especialidade é comer de 4 ( risos ).

É isso eu sei né Renatão rs.

Comer o que de 4 e você sabe o quê heim Binho?

Caramba William, você quer matar a gente é, parece que esta andando na ponta dos pés pow.

É você falou, falou e não me respondeu Binho?

Bolacha William, o Reneto comeu 2 pacotes de bolacha e não ofereceu para ninguém.

E ele disse que comeria mais dois, era isso que estávamos falando.

Hum entendi.

Então William arruma a sua mesa que já passou da hora da gente ir.

O pessoal já estava indo embora pra casa.

Binho eu preciso trocar meu celular, antes de irmos pra casa você me leva lá no shopping pra eu ver os modelos?

Vamos à outra loja magrelo?

Não meu amor eu quero ir lá naquela.

Ta bom, então vamos.

Chegamos à porta da loja e já de cara eu vejo aquela ordinária.

Ele segura a minha mão e entra.

Ela nos vê entrando e com um sorriso sínico no rosto pergunta se precisamos de ajuda.

Ele olha bem no rosto dela e diz:

Eu quero que outra pessoa me atenda, você não serve para trabalhar em comercio.

Ela olha bem pra gente e se lembra que ali na frente dela estava o casal de aberrações como ela mesma disse.

Assustada ela olha dos lados procurando alguém.

Acho que procurava o Renatão, ele quase quebrou a loja toda rs.

Moço eu tenho que pedir desculpas a vocês dois por minha atitude aquele dia.

Eu tinha acabado de saber que meu namorado me traia com meu amigo, e por isso eu fiquei cega de raiva.

Aquilo foi engraçado.

Eu: como é seu nome moça?

Marcela.

Marcela eu me chamo Binho e ele William.

Eu imagino que você tenha sofrido muito, mas você não tem que condenar a todos por sua desilusão, não acha?

Sim, você tem toda razão e me desculpe mesmo.

Tudo bem Marcela!

Eu também já tive meu momento de irá por causa desse aqui rs.

Sei bem como é!

Ela: então como posso ajudá-los.

Continua...

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