BAD BOY SAGA 2 - OS INSTRUMENTOS DA MORTE - PARTE 7

Um conto erótico de Wont Power Produções
Categoria: Homossexual
Contém 1883 palavras
Data: 08/04/2014 12:16:27
Assuntos: Gay, Homossexual

Bad Boy Saga 2+-.Os Instrumentos da Morte.+-Parte JoshSai do meu banho com dor em meu braço por causa dos cortes que eu havia feito no dia anterior. Ardia como fogo. Coloquei meu uniforme e depois arrumei meu material. Queria poder faltar á aula hoje, aliás, queria não ir mais ás aulas, mas minha mãe costuma chamar de “vagabundo” essa parte boa e difícil de realizar. Desci até a cozinha e belisquei um dos pão de queijo que minha mãe tinha feito para o café da manhã e tomei um copo de leite com chocolate. Depois peguei minha mochila, sai pela porta da frente e caminhei para o colégio. O tempo estava mudando, o céu parecia nublado e eu o vento frio me fazia se arrepiar. Droga! Devia ter pegado meu casaco. O colégio estava quase vazio quando eu cheguei. Fui para o pátio e me sentei em dos bancos e fiquei olhando para o céu, para aquelas nuvens cinzentas que estava prestes á explodir em gostas de chuva. Os minutos se passavam e a escola estava ficando cada vez mais preenchida. Alguém se sentou ao meu lado e eu nem liguei de ver quem era, mas eu tinha um palpite. Ele puxou meu braço que eu havia cortado com a lâmina do estilete.

- Droga eu não acredito que você se cortou. – Disse o Junior. – Há meu deus Josh, pare com isso. Eu preciso de você. Por favor volta pra mim.

- Por que eu faria isso? – Eu perguntei com a voz tensa e sem olhar para ele. – Aliás nem sei mais se eu quero continuar vivo. Pena que eu não tenho coragem para me matar.

- Para com isso Josh. Não fique falando essas coisas. – Ele disse ainda segurando a minha mão. – Eu te amo, eu nunca deixaria você e quanto menos beijaria outro. Eu amo só você Josh. Aqueles idiotas do Alexandre e o Thales que tramaram isso. Foi tudo para fazer você se afastar de mim. O Alexandre me agarrou e me beijou ontem á força, por que ele sabia que você estava atrás de mim. Ele estava me prendendo e eu não consegui empurrá-lo. Não foi por que eu deixei rolar. Acredita em mim?

Dessa vez eu olhei para ele.

- Eu não sei. – Respondi ainda tenso e confuso.

Ele se levantou do banco e me olhou desapontado.

- Eu acho que isso já é demais para mim. – Ele disse. – Você dizia que me amava, mas nem confia em mim. Quer saber... Fique ai com seus pensamentos e com seu ciúme nada ver. Espero que quando abrir seus olhos, você veja o quanto você está sendo idiota e maldoso por uma coisa ridícula. E mais uma coisa. Eu nunca ficaria com aquele babaca do Alexandre.

Ele se foi. Fiquei pensando comigo mesmo. Meu ciúme estava mesmo acabando com tudo? Eu não tinha razão de ficar com ciúmes? De ficar zangado?JuniorSoquei o espelho do banheiro com tanta força que ele trincou.

- Nossa. – Disse o garoto loiro que tinha acabado de entrar no banheiro e ficou analisando o espelho do banheiro. – Você é forte. O chefe não mencionou isso.

Ele fechou a porta do banheiro e me encarou de um modo malicioso.

- Quem é você? – Eu perguntei me afastando dele.

Ele se aproximou mais de mim. E mais. Ele me empurrou até a parede e me prendeu contra ela. Ele me olhou nos olhos e sua boca estava quase encostando na minha. Seu perfume era agradável e ele era mesmo bonitinho assim olhando de perto.

- Quem sou eu? Há você vai saber. – Ele disse. – Sou seu pesadelo, vou ser seu medo. Vou ser a faca afiada que vai entrar em sua barriga.

Senti a lamina entrar na minha barriga e a dor insuportável me invadir. Ele puxou a faca de uma de dentro da minha barriga e me largou. Cai sentado no chão. Aquele corte havia sido profundo, mas não foi para matar. A agonia era enorme e eu estava sangrando demais. Pressionei o ferimento com minha mão. Ele agachou e sorriu maldosamente para mim.

- Por mim eu não te machucaria. Você é muito bonito mesmo. – Ele disse. – A propósito Junior, deixe me apresentar. Eu sou Herbert e agora você vai me dizer onde esta aquele maldito colar ou seu Josh vai se ferir. O que você vai escolher?

- Não... Nunca vou dizer á você! – Eu exclamei com a voz tensa.

- Há Junior, você está incapaz de negociar e quer dar uma de herói? Você está ai esfaqueado no chão. Sem forças. Está praticamente morto e eu vou te machucar mais caso não diga onde está aquele colar. E tem mais, você não vai ser o único que ira se machucar.

Ele retirou algo de sua mochila e me mostrou. Era um detonador.

- Eu espalhei três bombas de intensidade baixa, mas é o suficiente para colocar fogo no colégio inteiro. – Ele disse.

- Seu idiota! Acha que eu caio nessa? Isso ai deve ser falso e você é menor de idade. Como conseguiu três bombas assim? Acha que eu sou idiota? – Eu disse aumentando o tom de voz. Como eu disse, não vou dizer nada sobre o colar.

- Como queira. – Ele disse e apertou o botão do detonador.

Senti o chão tremer seguido de gritos. Alguma coisa tinha explodido mesmo no andar onde eu estavaJoshEu ajoelhei no chão quando o tremor abalou o colégio. O tremor tinha vindo do segundo andar do colégio. Meus ouvidos ficaram zumbindo com o barulho que causou. O que tinha sido aquilo? O professor Hacker começou a gritar para que todos saíssem do colégio. Junior...

- Junior! – Gritei no meio da multidão de alunos que corriam para fora do colégio. Eu estava sendo levado para fora do colégio. O Junior não estava ali.

Subi a escada para o segundo andar e olhei para o corredor. Uma das salas tinha explodido e estava completamente em chamas. A fumaça escura estava invadindo quase todo o andar.

- Junior! – Gritei o mais alto que eu pude. Alguns alunos ainda estavam no segundo andar e corriam para sair do colégio. Vi o Thales gritando para algumas garotas saírem logo do andar. Corri até ele. – Thales você viu o Junior? Ele sumiu.

- Eu o vi entrando no banheiro no fim do corredor. – Thales respondeu. – Josh você precisa sair daqui. O andar todo vai pegar fogo em breve. Ligamos para os bombeiros, mas não sabemos quando eles vão chegar.

- Você ficou louco? O Junior está em algum lugar desse andar que está em chamas e você quer que eu saia sem ele? Saia você. Eu vou procurá-loJuniorVocê é louco! – Eu disse á ele. – Eu não vou dizer nada!

- Ué? Mas eu só explodi apenas uma bomba. Ainda faltam duas. – Ele disse pegando os outros dois detonadores na mochila. – E é fogo!

Ele apertou outro detonador e dessa vez ouvi o ruído no andar de cima.

- Parece que a biblioteca foi para o ar. – Ele disse. – Aqueles livros eram mesmo horríveis. Nenhum prestava. Agora abra o bico e fale. Onde está o colar!

- Não vou dizer! – Exclamei com raiva. – Pode destruir o colégio inteiro e eu não vou te dizer nada.

- Você não faz idéia com quem está se metendo Junior. Agora hora de detonar minha bomba favorita, e você nem vai imaginar onde eu a coloquei. Adivinhe.

- Na sala da diretora? – Eu tentei.

- Eu disse que espalhei três bombas, mas não disse onde tinha as colocado. Duas foi no colégio e a outra eu tive o cuidado de colocar na mochila do seu maravilhoso Josh. Que pelos meus cálculos, ele deve estar com ela agora. É uma mini bomba. Ele nem deve ter percebido que está dentro da bolsa dele. Essa mini bomba vai matá-lo na hora se explodir. E você vai querer saber como eu consegui colocar na mochila dele essa bomba. Foi fácil. Ontem, eu tinha certeza que vocês estariam na aula de educação física, pois olhei o horário da sala de vocês. E a diretora deixou bem claro para mim quando eu me matriculei que não pode levar a mochila para as aulas de educação física, para evitar que os alunos matem aula. Naquele dia vocês deixaram as mochilas na sala e eu consegui colocar a mini bomba na mochila do seu garoto. – Herbert explicou. – Ela está bem escondida, e ele nunca vai adivinhar que essa bomba está lá.

- É impossível. As salas sempre ficam trancadas de chave quando vamos á educação física, a menos que você... – Eu conclui que o Josh estava mesmo em perigo. – A menos que você tivesse á chave para abrir. A menos que alguém de dentro do colégio te disponibilizasse a chave para entrar.

- Você é esperto Junior. Deduziu corretamente. – Ele disse sorrindo. – Você quer ser responsável por eu apertar esse botão e matar seu garoto? É só você me falar. Você tem 30 segundos para decidir. Vai mesmo sacrificar quem você ama por apenas uma coisa tosca? É só me dizer onde está á jóia e todos nós saímos felizes.

- E como vou poder confiar em você? Como vou saber se você não vai detonar a bomba quando eu acabar de dizer onde o colar está? – Eu perguntei.

- Você não tem escolha Junior. Vai ter que arriscar. – Ele disse. – Infelizmente seu tempo acabou. Escolha agora.

A porta do banheiro se abriu de uma vez com um chute de alguém do lado de fora. Josh entrou correndo no banheiro. Ele me encarou e depois o Herbert que estava meio desapontado.

- Junior... – Josh sussurrou. – Seu filho da puta, o que você fez com ele?

- Há mais que pena, parece que meu plano de explodir você foi para o ares. – Disse Herbert para o Josh. -Agora eu vou ter que apelar.

Herbert jogou o detonador no chão e avançou com a faca para cima do Josh. Josh se esquivou do primeiro ataque e acertou Herbert quando ele ira começar o segundo. A faca caiu no chão e Josh deu um chute nele que cambaleou para trás e choco-se com a pia do banheiro. Josh se aproximou dele e começou a dar vários socos em seu rosto e então ele desmaiou. Josh me encarou e correu para perto de mim.

- Meu deus Junin, o que ele fez contigo? Você está ferido. – Josh parecia desesperado.

- Não, eu to bem. Você precisa se livrar dessa mochila e quebrar aquele detonador que está no chão. – Eu disse com o tom de voz baixa. – Tem uma mini bomba em sua mochila.

- O que? Como assim? – Josh parecia surpreso.

- Tem uma bomba escondida na sua mochila! – Dessa vez eu gritei. – Se livre dela e pegue a droga do detonador que aquele idiota jogou no chão!

Josh retirou sua mochila das costas e a jogou dentro de uma das cabines do banheiro e fechou a porta. Ele me ajudou a se levantar para sairmos dali.

- O detonador. Você tem que pegar. – Eu disse.

- Que se foda o detonador! – Josh exclamou bravo. – Eu vou tirar você do colégio primeiro. O andar vai estar em chamas em poucos minutos.

Quando saímos do banheiro, o corredor todo estava infestado pelas chamas alaranjadas e pela fumaça cinzentaCONTINUA

Wont Power - Produções™ e Eduardo Sampaio: OS INSTRUMENTOS DA MORTE.

Desculpe-nos os erros ortográficos e de gramática.

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