BAD BOY SAGA 2 - OS INSTRUMENTOS DA MORTE - PARTE 6

Um conto erótico de Wont Power Produções
Categoria: Homossexual
Contém 1827 palavras
Data: 08/04/2014 12:15:14
Assuntos: Gay, Homossexual

Bad Boy Saga 2 ***---Os Instrumentos da Morte.....--Parte JuniorMinha irmã tem um violão e de vez em quando eu o pego para tocar. Á música me fazia se sentir melhor. O som daquelas cordas parecia o melhor remédio que eu tinha disponível naquele momento. Depois de horas que eu tocava as cordas daquele violão, eu peguei meu celular e tentei ligar para o Josh. Eu não conseguia esperar mais. Eu apenas o queria de volta. Pior era que ele não atendia. Chamava até cair. Mandei mensagem no Whats, mas ele também não respondia. Deitei em minha cama e fiquei olhando o teto da minha casa, e logo adormeci.

- Ei irmãozinho... – Ouvi a voz do Andrew e depois sua mão em minhas costas.

Despertei por completo e encarei meu irmão.

- Ei a mamãe já fez a janta, você precisa comer um pouco. – Ele disse tentando me dar forças para sair da cama. – Vamos lá. A mamãe fez batatas fritas, do jeito que você gosta.

- Eu não estou com fome. – Eu disse.

- Você ficou o dia todo sem comer nada Junin, precisa comer alguma coisa. – Ele disse ainda alisando minhas costas. – Vamos lá, faz uma forcinha vai. A comida deve estar uma delicia.

- Eu disse que não estou com fome! – Dessa vez meu tom de voz aumentou.

Parei de sentir á mão dele em minhas costas. Geralmente, quando eu dormia magoado, eu acordava com mal humor.

- Não quer comer nada mesmo? Alguma outra coisa? – Andrew voltou á me perguntar.

- Não. – Eu respondi.

Meu irmão respirou fundo como se estivesse preocupado.

- Andrew, você sabe se a mamãe ou o papai era descendente de bruxos? – Perguntei.

- Há sei lá. Uma vez o papai me disse que a vovó era meio que ligada com essas coisas ai. – Ele respondeu. – Mas essas coisas nem existem. Quer dizer, eu já estudei no colégio e aprendi alguns conteúdos de história que fala dessas coisas e que haviam no passado. Mas não sei se essas coisas existem na nossa era. Por quê?

- Você acreditaria se eu disesse que eu, você e a Gina são descendentes de bruxos?

- Há sei lá, isso é meio esquisito. Como a gente pode ter sangue de bruxo? – Ele perguntou. – A mamãe não tem sangue de bruxo.

- Mas o papai poderia ter. Você mesmo disse que o papai disse que a vovó era meio ligada á essas coisas. Se a vovó era, o papai também era. E se o papai era, nós somos.

- É talvez você tenha razão, mas ter sangue de bruxo e ser são coisas totalmente diferentes. – Andrew disse. – Eu nunca vou ser essas coisas. Enfim, eu acho que você deveria descer e jantar. Vamos lá maninho. Se precisa comer.

- Por favor Andrew, eu não quero comer. Não insista. – Eu disse.

- Você é quem sabe. Só acho que deveria comer. – Ele disse e então saiu do quarto.

Sai da cama e peguei meu notebook em cima da escrivaninha. O liguei e entrei em meu Facebook. Fazia dias que eu não entrava então obviamente havia mesmo +99 de notificações, 17 solicitações de amizades e 9 mensagens. Não queria ver notificações, nem aceitar solicitações de amizade e nem mesmo ver mensagens. Eu só queria que ele estivesse online. Eu às vezes era muito sortudo. Aquela bolinha verde ao lado do nome dele me fez ficar feliz.

- Josh você está ai? – Eu digitei e apertei o enter.

Ele visualizou a mensagem e depois a bolinha verde desapareceu. Cliquei na foto dele e comecei á olhar o perfil dele. Eu não acredito que ele tinha me removido da sua lista de amigo. Àquela hora, até eu fiquei com raiva e magoado ao mesmo tempo. Como ele pode fazer isso tudo por uma coisa tão idiota. Ele iria mesmo deixar um garoto imbecil destruir nós dois? E a parte que ele havia me dito que não deixaria ninguém me tirar dele? Ele também não cumpriu com a promessa dele. Sai daquele maldito face e desci até a cozinha. Quando vi todo mundo jantando, bateu aquela fominha.

- Olha só quem apareceu. – Disse minha mãe.

- É, oi. – Eu disse. – Posso pegar um pouco desse suco? Quer dizer, acho que vou comer um pouco mesmo. Fiquei com fome derrepente.

Andrew riu enquanto devorava umas batatinhas crocantesColégio Cruz de Neroh03minEsse maldito garoto! – Exclamou a voz masculina. – Aonde esse maldito colar pode ter ido parar! Já vasculhei esse colégio inteiro.

- Não vasculhou não. – Disse o garoto. – Ainda não olhou a sala da diretoria, aquela velha rabugenta pode esconder muita coisa naquela sala.

- É, mas eu não tenho a chave daquela sala. Apenas a diretora.

- Não sabe arrombar? – O garoto perguntou.

- Seu idiota! É claro que sim. Pare de dar opiniões. Seu trabalho aqui é apenas se vingar e não me dar opiniões. – Disse a voz masculina. – Assim que eu colocar ás mãos naquele maldito colar, você pode fazer o que quiser com aquele idiota do Junior, mas enquanto eu não estiver com aquele colar idiota, é melhor você abaixar a cabeça.

- Sim senhor. Mas eu acho que o Junior é muito bonitinho para eu acabar com ele assim. É uma pena acabar com a beleza dele. E ele sabe onde esse colar está não sabe? Ele e a diretora parecem estar tão amiguinhos... – Disse o garoto.

- Cale-se! Já virou gay também? Esses jovens estão cada vez mais loucos. Eu disse para... Ei... Não é que você pode ter razão. Se pegarmos o Junior e fizermos ele falar, nosso trabalho vai diminuir. – Disse a voz masculina.

- Mas acho que ele não irá falar assim de lambuja. Talvez a gente precise usar algo mais. E eu tenho um palpite. Aquele garoto, o que anda sempre com ele. Eu espalhei duas bombas pelo colégio e a terceira, eu tive o cuidado de colocar na mochila desse garoto que ele gosta.

- Josh? Sei. Você é mesmo esperto pirralho. – Disse a voz masculina soltando uma risada maliciosa. – Mas vamos fazer assim, tente convencer o Junior á falar algo, se não der certo... Vamos usar o Josh como a arma final. E mais uma coisa... Enquanto você explode o colégio, eu vou arrombar a sala da diretoriaJuniorAquela noite eu não consegui dormir direito. Uma que eu tinha dormido á tarde inteira e outra que eu queria que o Josh estivesse ali comigo. Queria poder abraçá-lo, queria beijá-lo, queria sentir o calor do corpo dele. Quando os primeiros raios de sol entraram em meu quarto, eu já estava acordado e então me levantei e tomei aquele banho demorado. Eu deixava á água do chuveiro cair em meu rosto enquanto pensamentos tomavam conta de minha cabeça. Eu havia mesmo sido o primeiro á acordar porque quando sai do meu quarto, o silêncio predominava na casa inteira. Fui até a cozinha e vasculhei o armário para ver se conseguia achar algo para comer. Só consegui achar um pacote de Doritos escondido no fundo do armário. Me joguei no sofá da sala de estar e comecei á comer. Depois de alguns minutos minha mãe veio até á sala e me deu bom dia.

- Bom dia. – Eu disse encarando ela que ainda estava de pijama e de cabelo armado.

- Dormiu bem? – Ela perguntou se aproximando de mim e enfiando a mão no pacote de doritos e retirando alguns e colocando na boca. – Ai esse troço é ruim. E fedido.

Eu ri.

- Pessoas da terceira idade não gostam muito dessas coisas mesmo. – Eu disse rindo.

- Eu ainda não sou da terceira idade seu engraçadinho. – Minha mãe discutiu. – Ainda sou uma mulher bonita viu, é você que está quase chegando à terceira idade, sabe por quê?

- Claro que não, Tenho 16 anos. Por quê? – Eu perguntei.

- Por que você tem 17. Hoje é seu aniversário querido. Não acredito que você se esqueceu do seu próprio aniversário. – Minha mãe me disse dando um abraço. – Feliz aniversário seu guri chato e feio.

Eu ri. Eu tinha mesmo esquecido do meu aniversário pela segunda vez.

- Finalmente eu tenho a mesma idade do Andrew. – Eu disse sorrindo, por que meu irmão só faria aniversário o mês que vem.

Mas um ano a mais não me importava sem quem realmente eu amava ao meu lado. Lembro-me que ele tinha me dito que iríamos sair, ir á algum lugar.

Depois que acabei de devorar o pacote de doritos, subi para meu quarto e comecei á me arrumar para ir ao colégio. A porta do meu quarto se abriu de uma vez e minha irmã Gina entrou com uma pequena sacolinha no braço e correu para me abraçar. Andrew estava logo atrás dela.

- Meu deus. – Eu disse enquanto ela me abraçava forte. – Eu preciso das minhas costas para fazer á aula de educação física amanhã.

Ela riu.

- Meu maninho está ficando mais velho e achou que eu não iria dar um abraço bem apertado, e queria dar uma coisinha... Espero que você goste. – Ela disse abrindo aquela sacolinha e retirando de lá uma pequena caixinha de jóia.

- Não precisava de tudo isso. – Eu disse feliz e dando outro abraço nela.

- Que nada, vai! Abre logo! – Ela disse.

Eu abri a caixinha e me apaixonei de cara pela correntinha fininha e que parecia até de ouro. Eu a retirei da caixinha e a coloquei em meu pescoço.

- Eu amei, valeu maninha. – Eu disse dando o terceiro abraço nela.

- Agora é minha vez. – Disse meu irmão Andrew vindo me abraçar. – Feliz niver seu garoto chato. Nem acredito que a gente tem a mesma idade de novo. Mas nem vem que eu ainda sou mais velho que você viu. Agora pegue isto.

Ele retirou do seu bolso dois papeizinhos não muito grandes e não muito pequenos.

- O que é? – Eu perguntei.

- Dois ingressos para qualquer filme no cinema do shopping. – Ele disse sorrindo. – Um para você e outro é para o Josh. Agora não vem me dizer que você não vai por que eu gastei um dinheirão com eles e você vai por que eu vou obrigar e vai levar o Josh ou eu vou bater em você e nele também.

Eu dei outro abraço nele.

- Olha valeu mesmo. Eu amo vocês, mas Andrew, eu não sei se vou conseguir ir com o Josh não. – Disse encarando ele. – Ele não quer falar comigo e olha que eu tentei falar com ele. Ele até me excluiu do face dele.

Minha irmã Gina saiu do quarto e desapareceu pela casa enquanto eu conversava com o Andrew.

- Há se consegue maninho, se vai conseguir seu Josh de volta. Sei disso. – Andrew disse. – E quando conseguir, vão pelo amor de deus ao cinema. Agora eu preciso ir me arrumar também para ir ao colégio.

- Tudo bem. Valeu pelos ingressos. – Eu disse. – E eu te amo.

Será mesmo Andrew? Será que o Josh voltaria comigo? Uma coisa tão idiota, mas levou a issoCONTINUA

Wont Power - Produções™ e Eduardo Sampaio: OS INSTRUMENTOS DA MORTE.

Desculpe-nos os erros ortográficos e de gramática.

ATT. Wont Power Produções

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