Descobrindo o que é viver cap 03 e 04

Um conto erótico de Moren@
Categoria: Homossexual
Contém 1633 palavras
Data: 08/04/2014 10:13:28

Bom Galera mais dois capitulos, demorei a postar semana de provas e monografia sendo finalizada. Aproveitem!!!

Esse conto é real, é a historia de um dos meus melhores amigos acompanhei toda essa situação, apenas mudei os nomes mas a cidade é a mesma....

Sem mais delongas!!!

Capitulo 03

Acordei tão bem disposto, cheguei ao escritório por volta das 11 da manha e ele já estava lá conversando com a Amanda, quando me viu deu um belo sorriso, agradeceu a oportunidade dada e que não iria me decepcionar. Amanda logo o interrompeu.

Amanda: Dr. Álvaro tenho esses processos que acabaram de chegar e tem esses aqui que o senhor precisa apenas assinar.

Eu: Acordei do sonho droga Amanda.- pensei. Traga aqui na minha sala. Seja bem vindo Guilherme.

Guilherme: Obrigado Dr. Álvaro!

Amanda: Tenho novidades.

Eu: Quais são?? Falei olhando pros papeis.

Amanda: Ele é gay, me confessou sem graça com medo de que você pudesse não contrata-lo pela sua orientação sexual, mas.

Eu: Mas, o que falei levantando a cabeça pra olha-la.

Amanda: Ele tem namorado!

Fechei a cara na hora Amanda percebeu saiu sem nem eu pedir ela me conhecia sabia que precisava fica só. Passei o dia dentro da minha sala apenas Amanda ia quando a solicitava nem sair pra almoçar, lá pelas 15:00 ele apareceu na minha sala disse que Amanda tinha dado uma saída rápida e que ele ficou lá, tinha na mão uma sacola com algo e me ofereceu disse que como eu não tinha ido almoçar ele achou que eu estaria com fome e eu estava mesmo.

Eu: Não precisava se incomodar Guilherme já estava saindo pra ir comer, e depois vou dar aula, alias se quiser uma carona.

Guilherme: Não quero lhe incomodar Dr. Álvaro.

Eu: Não é incomodo nenhum saímos a 18:00, pelo menos você economiza a passagem pra ir pra faculdade.

Guilherme: Tudo bem então! Vou indo.

Eu comi o subway que ele trouxe com suco de laranja natural sem açúcar do jeito que eu gosto. As 18:00 chamei Amanda para que ela providencia-se uma hospedagem pra mim em Barreirinhas e que mandasse meu carro para revisão no dia seguinte pela manhã, ela anotou tudo e se despediu de mim.

Ele estava me esperando na recepção estava com uma cara não muito boa. O questionei:

Eu: Aconteceu alguma coisa Guilherme você estar com uma cara?

Guilherme: Não, Doutor é impressão sua.

Eu: Não quero ser invasivo, mas se precisar conversar.

Logo elevador chegou e fomos para o estacionamento, já no meu carro perguntei se ele se incomodava se colocasse uma musica e o mesmo disse que não. A música até que ajudou o bom e velho Cazuza ele fechou os olhos e relaxou. Ainda de olhos fechados falou:

Guilherme: Adoro as músicas de Cazuza, me fazem pensar no que ando fazendo da minha vida, se estou vivendo ou sobrevivendo.

Eu: Você fala do seu namorado é isso, vocês brigaram??

Guilherme: Sim não sei se fiz a escolha certa com relação a ele, enfrentei a minha família pra ficar com ele sai de casa, meu pai não fala mais comigo e minha mãe acha que eu fiquei louco, a única que conversar que ainda mantenho contato é minha irmã.

Eu: Olha não vou falar sobre as suas escolhas, mas você teve muita coragem em se assumir e agora te admiro ainda mais rapaz, enfrentar a família por um amor, é para poucos.

Guilherme: Aí é que estar à questão não sei se o amo, o nosso relacionamento esfriou, acho até que ele me trai.

No auge da nossa conversar chegamos ao estacionamento da faculdade, descemos e ele me pediu desculpa por falar tudo àquilo comigo que era seu chefe e ele era um recém-contratado. Eu tranquilizei e diz que depois retornaríamos a essa conversar se ele desejasse.

Capitulo 04

Fomos entrando na faculdade e um rapaz o aguardava na porta com uma cara nada amigável por sinal:

Rapaz: Demorou hein!

Guilherme: Boa noite pra você também Adriano! Esse aqui é meu chefe Dr. Álvaro Marques ele é professor aqui no curso de Direito.

Adriano mal me cumprimentou. O que deixou Guilherme sem graça pela falta de educação.

Eu: Vou indo Guilherme, até amanhã. Até mais Adriano.

E sai indo direto pra sala dos professores. Eles ficaram lá e pelo que vi de longe estavam discutindo. Dei as minhas aulas e já estava saindo da faculdade já no carro vejo uma confusão próximo a parada de ônibus perto da faculdade, reconheci Guilherme pela mochila parei o carro e fui até lá.

Guilherme estava com um olho roxo e Adriano estava sendo contido por dois rapazes e gritava e alto bom tom.

Adriano: Você parece uma puta dando corda pra esse cara....

Guilherme: Tá louco ele só pediu uma informação.

Foi quando cheguei perto e Guilherme ficou com mais vergonha. O que está acontecendo aqui posso te ajudar Guilherme? Perguntei.

Não esta tudo bem Dr. Álvaro. Falou Guilherme

Eu: Como esta tudo bem você estar com o olho roxo e essa confusão toda aqui no meio da rua. Vamos, eu te levo pra casa.

Logo Adriano se interferiu olhando diretamente pra mim com raiva. Ele vai pra casa comigo que sou namorado dele.

Guilherme: Não precisa se incomodar Dr. Álvaro eu vou casa da minha tia, vou ficar por lá hoje.

Adriano: Você vai pra casa comigo Guilherme, agora porra!

Guilherme: Não vou Adriano vai pra casa e amanhã a gente conversar.

Eu: Vamos, eu te levo faço questão.

Guilherme: Tudo bem já que você em insiste.

Entramos no meu carro e Guilherme não falava nada então resolvi quebrar o silêncio. Ele é sempre violento o questionei.

Guilherme: Às vezes, ele é muito ciumento, por isso tenho medo de terminar com ele não sei qual será a sua reação.

Eu: Onde sua tia mora?

Guilherme: São José de xxxxxxxx, você me deixa, mas na frente e eu pego o ônibus.

Eu: Não, vamos fazer o seguinte vamos na sua casa e você dorme na minha casa e amanhã vamos direto pro escritório o que acha?

Guilherme: Acho melhor não.

Eu: Como vai explicar esse olho roxo pra sua tia vai ser mais uma confusão. Vocês nem vão se encontrar, ele ainda esta na parada esperando o ônibus, vamos à sua casa e você pega uma roupa limpa.

Guilherme: Tá bom mais só essa noite.

Eu: Como você quiser.

Fomos pra sua casa já era quase onze da noite e a rua estava deserta, parei o carro e ele desceu, perguntou se queria entrar e eu aceitei. Entramos e a casa estava bem arrumada tudo limpo, ele me pediu pra espera que ele voltava em alguns minutinhos, fiquei ali, não acreditando que tudo o que aconteceu foi rápido demais e minha admiração por ele só crescia a vontade de protegê-lo também. Fui interrompido dos meus pensamentos por ele.

Guilherme: Vamos!

Eu: Vamos!

Saímos de lá direto pra minha casa resolvi coloca Cazuza novamente o caminho de volta foi rápido não tinha, mas transito naquela hora, quando olhei pra Guilherme ele estava chorando, perguntei ele queria conversar e ele nada disse. Insistir dizendo que era bom desabafar.

Guilherme: Você em menos de 24 horas já conhece metade dos meus problemas, não gosto de demostrar as minhas fraquezas.

Estávamos chegando a minha casa quando lhe respondi descendo do carro.

Eu: Você não sabe, mas a minha vida não tem metade dos seus acontecimentos. Os casos que já tive não tiveram metade do que aconteceu hoje. Falei rindo pra quebrar o gelo.

Guilherme: Você é gay?

Eu: Sim, sou qual o espanto?

Guilherme: Entao esta explicado o por que a Amanda perguntou sobre a minha vida amorosa, e comentou que você é meio fechado com relação a relacionamentos.

Eu: Ela fala demais, vamos entre.

Entramos e ele foi direto pra varanda. Aqui é lindo falou Guilherme.

Eu: Verdade essa brisa de mar me acalma sabia.

Já estava tirando o sapato o terno e a gravata e ele ficou me olhando. Fiquei pensando que iria ter ele pra mim, mas teria que ser ao poucos pelo pouco que conhecia dele ele poderia interpretar de forma equivocada minha aproximação. Fui à cozinha e trouxe uma bolsa de gelo pra que ele colocasse no rosto, ele estava sentado de olhos fechados sentindo a brisa toca o rosto fiquei admirando alguns estantes até que ele percebeu.

Guilherme: Você tem razão Dr. Álvaro a brisa do mar acalma a mente.

Eu: Olha coloca isso aqui no olho pra amenizar a dor, antes de dormi vou te dar uma pomada e um remédio pra dor.

Guilherme: Não sei como te agradecer.

Eu: Eu sei uma maneira, fora do escritório me chame só de Álvaro, me chamando de Doutor pra cá e pra lá me acho um velho.

Guilherme: Tudo bem Álvaro.

Eu: Assim tá melhor. Vamos vou te mostrar o quarto que você vai dormi, você deve estar cansado.

Guilherme: Estou mesmo nada que uma noite de sono não amenize meus problemas.

Deixei ele no quarto de hospedes e fui pro meu, estava cansado e o meu dia seria cheio, tinha uma audiência e teria que acordar cedo. Acordei sentindo cheiro de café, olhei pro relógio e já era 6:35 levantei e fui tomar um belo de banho pra me despertar de vez, me arrumei e logo apareci na cozinha a visão ao ver Guilherme já arrumado sem terno ainda com uma camisa social azul clara destacava ao seu tom de pele me excitou.

Guilherme: Bom dia Álvaro, quer café acabei de passar, tem misto quente também.

Eu: Bom dia, Guilherme não costumo tomar café em casa, mas aceito uma xicara sim. Conseguiu dormi??

Guilherme: Não, custei a dormi, mas tomei uma decisão importante.

Quem quiser entra em contato: fabianna2005@gmail.com

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive fabiromantica a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Gostei muito do começo, você escreve de uma maneira tão boa e fluída e os personagens parecem muito cativantes. Parabéns pelo conto. Continua logo.

0 0
Foto de perfil genérica

Gostei muito do começo, vc escreve de uma maneira tao boa e fluida e os personagens parecem muito cativantes. continua logo

0 0