A Cigarra e a Formiga - 09

Um conto erótico de Kahzim
Categoria: Homossexual
Contém 1004 palavras
Data: 30/04/2014 20:22:57
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Eu não sabia que transar podia ser algo tão gostoso. Principalmente, transar com quem você ama e não se importa se entregar seu corpo por completo. Sempre pensei que me sentiria mal ou humilhado se outro homem me tomasse e possuísse como o Alisson havia feito, mas aprendi da forma mais gostosa que quando o amor existe, podemos entregar nosso corpo sem medo, sem reservas, que jamais nos sentiremos usados ou abusados.

- Theus? – Falou ele inquisitivamente diante do meu olhar reflexivo.

- Oi. – Respondi

- Tá pensando em que?

- Em como foi gostosa essa trepada. – Ri.

- Pensei que estava pensando em como a gente vai ser feliz juntinhos. – Respondeu ele com ar de decepção.

- Isso também. – Completei rindo. – Adoro essa tua cara de cachorro pidão.

- Cachorro pidão?

- É. Essa cara que tu faz quando está carente de carinho.

- E a minha cara de cachorro sem vergonha, curte? – Provocou ele me agarrando com jeito de macho.

- Mais ainda que a de pidão.

- Ah, é? Porque?

- Porque quando você faz a cara de sem vergonha é porque sei que vai me dar uns amassos. – Respondi.

- Você me deixa louquinho. Sem safado. – Falou ele enquanto lambia e beijava meu pescoço, provocando profundos suspiros de prazer, senti sem membro enrijecer novamente.

- Cuidado com isso ai. – Falei rindo e encostando o dedo no cacete duro dele por cima das roupas. – Vou aguentar outra não.

- Ai não?! Provoca e depois se faz de santinho é?

- Santinho nada, to com o traseiro doido de dar pra ti, All. – Reclamei em tom ofendido.

- Vou deixar mais doído um pouco mais, só um pouquinho. – Falou me virando de costas com agilidade e colocando seu corpo por cima do meu, me imbolizando.

Senti o pinto duríssimo apertando meu traseiro, eu estava de cueca novamente e ele também, mas logo ele puxou a minha para baixo e a sua, pois senti a cabeça da rola nas minhas nádegas, procurando caminho por entre elas. Eu estava bem lubrificado da primeira, mas estava bem doido, ele começou a mordiscar minha orelha e minhas costas, me fazendo novamente gemer alto. No ápice dos gemidos, ele simplesmente deslizou todo seu membro para dentro de mim novamente, e eu embriagado de prazer não esbocei reação alguma além de suspirar.

- Deixa eu te comer deixa. – Perguntou ele baixinho no meu ouvido, pergunta desnecessária pois seu pau já estava dentro de mim.

- Deixo All. Come de novo vai. Me come.

Ao meu comando, ele segurou minhas ancas com as mãos e bombou forte, violentamente. Senti seu membro me tocar o mais fundo possível e o prazer era quase sufocante pois meu pênis estava embaixo de mim, então nem podia toca-lo. Logo senti o gozo dele chegando pois o membro se enrijeceu mais e sem que eu percebesse, fui pego de surpresa com um orgasmo sem sequer tocar no pau.

- Puta que pariu Theus, tu gozou? – Ele perguntou surpreso enquanto saia de mim pois meus gemidos denunciavam o orgasmo.

- Gozei. – Respondi também surpreso. – Loucura né?

- Nosso amor é louco. – Falou ele me virando de frente novamente e me beijando a boca.

- Alisson? – Uma voz chamou do outro lado, era a mãe dele, pulei da cama de susto, ela devia ter ouvido nossos gemidos altos e viera reclamar.

- Que foi mãe?! Calma amor. – Responde ele enquanto me puxava de novo pra cama.

- Preciso ir à Fortaleza urgente, volto apenas amanhã ok?

- Certo mãe.

- Deus te abençoe filho. Até mais, Matheus, adorei te conhecer. Juízo os dois.

- Até mais, Carla. – Respondi, caíndo na cama.

- Sabe o que isso significa Theus? – Indagou Allisson com ar safado.

- Não significa nada, All. Eu já vou ter que ir pra casa. – Respondi cortando suas esperanças.

- Você tem que ser mais aventureiro.

- Já estou sendo aventureiro até demais. – Respondi sério. – Imagina o que meu pai não faria se soubesse.

- Você tem que relaxar mais, teu pai não pode te impedir de ser quem tu é. Tu acha que minha mãe não ia preferir ter um filho comedor de mulher? Claro que ia. Ela não nega isso. E não é preconceito não, é amor de mãe mesmo, ela sabe o preconceito que um gay sofre e não deseja isso pro filho dela. Mas a solução não é se tornar mais uma pedra no caminho da minha sexualidade, a solução é ela me apoiar ao máximo para compensar as porradas que vou levar dessa sociedade estúpida em que a gente vive.

- Eu sei All. Mas tipo, eu quero me tornar independente do meu pai, viver minha vida, entende? Sem isso eu nunca vou poder...

Minhas palavras foram sufocadas por um longo beijo dele, profundo e apaixonado. Se jogou sobre mim novamente, com a cueca novamente enquanto a minha ainda estava baixa pela última vez que ele me comeu.

- Para de falar bobo, o futuro é um enorme sinal de interrogação. Nossa felicidade é de hoje, é pra ser vivida agora...

Ele sempre sabia dizer as palavras certas para me deixar desarmado e entregue a seus carinhos, simplesmente me joguei naquele beijo molhado, enquanto acariciava todo o seu corpo musculoso. Estava pensando porque aquele momento não podia congelar para que eu passasse o resto da vida curtindo aquele beijo apaixonado quando um chute estrondoso arromba a porta do quarto.

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM O MEU FILHO SEU MARGINAL??????????????

Era o meu pai.

=====

Pessoal, não tenho justificativas para a enorme demora em vir concluir esse conto. A verdade é que enquanto escrevia ele tive que fazer uma cirurgia que me deixou parado 2 meses, consegui voltar com ajuda a postar o conto e postei várias partes, mas ele se originou de um sonho e simplesmente não conseguia pegar o fio da meada de volta. Esses dias, estando já totalmente recuperado há quase 3 meses, essa história voltou a minha mente e finalmente sei como terminá-la. Nem sei se tem algum leitor que a acompanhava. Se tiver, meu muito obrigado. Se não tiver, desculpa a todos. Esse conto possui 12 partes, acabei de terminar essa e terminarei todas as outras ainda hoje.

Abração.

Khazim. (IAN)

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Comentários

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NOSSA PENSEI QUE VOCÊ TINHA DESISTIDO DE POSTAR, MAS AGORA ENTENDO QUE TEVE UM MOTIVO MAIOR. E GRAÇASA DEUS VOCÊ SE RECUPROU. ABRAÇOS E O CONTO CONTINUA DEMAIS.

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Que bom que voltou, sou fã dos teus contos!

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Não esperava mais seu retorno. Grata surpresa!

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