My little brother XVI

Um conto erótico de Gabriel/Enzo
Categoria: Homossexual
Contém 3401 palavras
Data: 30/04/2014 20:18:33

Capitulo dezesseis.

GABRIEL.

Na escola, a única coisa que conseguia pensar era em como eu me sentia idiota pelo que fiz na noite anterior. Eu tinha me rebaixado ao tirar minha roupa para tentar seduzi-lo. Claro que Miguel iria impedi-lo de vir até mim. Aquele puto estava sempre em nosso caminho, mas não por muito tempo.

— Está conseguindo acompanhar Gabriel? — a professora Mirian perguntou apontando para o quadro negro onde tinha uma equação biquadrada armada.

— Estou — menti.

— Então pode vir aqui no quadro tentar resolver? — me desafiou.

Fechei meu caderno, onde eu estava desenhando um rosto que só depois de muito tempo percebi ser o rosto do meu irmão, e fui até o quadro. Ela me deu o giz e eu escrevi bem grande no quadro: “Nunca vou usar esta merda na minha vida”. Entreguei o giz à professora e fui em direção a minha carteira sorrindo enquanto os alunos davam risadinhas.

— Acha isso engraçado Gabriel? — ela indagou furiosa.

— Não muito, mas já é alguma coisa — respondi com sarcasmo.

Os alunos riram mais.

— Vá para fora! — Mandou.

Eu me levantei e sai da sala me sentando no chão do corredor. Peguei meu celular no bolso da calça jeans e coloquei música em meus fones de ouvido e comecei a cantar baixinho. Não passou muito tempo até que o sinal tocou e todos saíram de suas salas para o intervalo e eu voltei para a sala para pegar minhas coisas. Desci as escadas e fui para um lugar atrás da biblioteca onde ninguém ficava e continuei a desenhar meu irmão.

— Achei muito engraçado o que fez com a Mirian — uma garota surgiu onde eu estava.

— Obrigado — respondi sem desviar os olhos do rosto de Enzo que mesmo feito a lápis era capaz de destruir meu coração.

A garota se aproximou e sentou no chão a minha frente me forçando a olha-la. Eu já a tinha reparado uma ou duas vezes na sala. Era uma menina magra e branca com cabelos castanhos lisos e soltos. Ela era bem bonita e mesmo assim era uma das meninas menos populares da sala.

— Você é bem bonito — ela disse tirando da mochila um maço de cigarros e me oferecendo um.

— Obrigado — repeti pegando um cigarro — Mas eu sou gay.

— Eu desconfiei — ela respondeu acendendo o cigarro e depois me passando o isqueiro — Mas achei que gostaria de conversar com alguém. Você parece meio triste.

— Antes fosse apenas tristeza — murmurei metodicamente.

— Prazer, meu nome é Brenda — ela me estendeu a mão.

— Gabriel — apertei sua mão.

— E qual é a sua? — ela cuspiu a fumaça para o alto — É um filinho de papai boladinho com o mundo porque seu pai não te aceita?

Eu ri e me surpreendi, pois pela primeira vez em muito tempo não estar rindo apenas pelo sarcasmo e sim por achar algo realmente engraçado.

— Não — disse — Eu amo um cara e sei que ele também me ama, tivemos um lance a uns anos e ele me largou por se sentir culpado.

— É por isso que está assim? — ela desdenhou — Isso não é motivo.

— Você não sabe o que é amar alguém e esse alguém dizer que também te ama e te descarta em seguida.

— Eu tinha um namorado a alguns meses — Ela contou — estávamos juntos desde o sexto ano. Foi o primeiro cara pelo qual me apaixonei e por isso lhe entreguei minha virgindade. Ele era tudo para mim. Mas pelo visto eu não era tudo para ele.

— O que ele fez?

— Ele engravidou a piranha da minha melhor amiga — era possível ver o ódio em seu rosto — Mas acha que eu deixei que isso me abatesse? Não! Tinha de ser superior. Queimei todas as nossas fotos e tudo o que ele me deu. Fui ao salão. Fiz cabelo, unhas e naquele mesmo dia fui a uma festa onde sabia que ele estaria com a tal piranha. Aquela foi a melhor festa da minha vida. Bebi muito e conheci caras maravilhosos e fiquei com alguns deles.

— E você ainda o ama? — perguntei.

— Amo, mas segui minha vida. Meu coração está aberto para me apaixonar de novo e por mais que aquele idiota ainda mexa comigo, eu sigo minha vida. Inclusive já estou de olho em um garoto.

— Queria poder fazer isso, mas não consigo — admiti — Ele está muito presente em minha vida e nunca vai ser diferente. Sei que ele me ama, mas tem medo.

— Então talvez você devesse se animar e tentar deixa-lo de lado. Definhar por ele não é a resposta.

— Quem disse que estou definhando por alguém? — indaguei irritado.

— Me desculpa, mas você parece um drogado. Todo cadavérico, branco e com esse capuz na cabeça o tempo inteiro. As pessoas estão te chamando de crackudo pelas costas.

— O que aconteceu com o "bonito"? — lembrei a ela.

Ela sorriu.

— Precisava começar o assunto de alguma forma — disse — Mas você deveria ter sido bonito. Pelo menos eu acho que sim.

— E eu era — respondi me lembrando de meu corpo bronzeado e de meus músculos.

Ela tomou meu caderno de minha mão e olhou para Enzo sorrindo.

— Ele é bem bonito — falou — Parece um pouco com você só que bem mais saudável.

— E é — admiti — Esse é meu irmão Enzo.

E imediatamente percebi que falei demais, pois havia escrito embaixo do desenho “Sou todo seu meu amor" como se fosse uma espécie de declaração.

— Seu irmão é o tal cara? — ela deu uma risada se divertindo — Que louco!

— Vai lá pode dizer que isso é errado e tudo mais — peguei o caderno de sua mão e o fechei.

— Jamais! Quem sou eu para julgar alguém? Meu ex era meu primo.

— Mas é primos se pegarem é normal — respondi — Irmãos não.

— Mesmo assim eu acho fascinante. Nunca conheci ninguém que já tivesse tido algo com um irmão. Que da hora!

— Só não conta pra ninguém OK? — falei.

— Jamais! — ela ria achando aquilo incrível — Eu quero te ajudar.

— Sério? — indaguei — Como?

— Primeiro vamos te fazer gostoso de novo. Depois a gente vêENZO.

Aquela noite foi a ultima vez que Gabriel deu em cima de mim e apesar disso ser realmente bom, eu me sentia rejeitado. Sei que isso é errado, mas eu estava gostando de ser desejado por Gabriel e agora ele não fazia nada. Nenhum toque diferente, nenhuma tentativa de beijo, nenhuma insinuação. Era como se da noite para o dia ele tivesse me esquecido.

— Você ta de cara emburrada o dia inteiro — Daniel me disse enquanto se sentava ao meu lado na sala de sua casa — Algum problema?

Tentei desfazer a carranca que trazia comigo desde que abri os olhos pela manhã, mas não consegui.

— Não é nada Dani — tentei acalma-lo usando um tom de voz mais suave já que a carranca não sumia — E só o Gabriel.

Ele revirou os olhos como sempre fazia quando eu dizia que estava preocupado com o meu irmão.

— Você mesmo me disse que ele parecia estar melhorando não é? — Daniel disse.

Realmente eu havia lhe dito isso. Nos últimos dois meses meu irmão tinha ganhado peso novamente e voltado a cantar. Sua pele havia ganhado um pouco de cor e suas olheiras sumiram. Era como se o meu antigo irmão estivesse voltando dos mortos.

— É que ontem eu fui chamado na escola dele por que ele mandou a professora ir a merda — lhe contei — ele realmente esta melhorando fisicamente, mas no emocional não.

— Mas o que o deixou desse jeito afinal de contas? — ele perguntou.

Não podia dizer a Daniel o real motivo do meu irmão ter caído em depressão. Ele nunca entenderia e eu sabia que brigaríamos.

— Ele teve alguns problemas para se aceitar gay e acabou se envolvendo com alguns caras que só queriam usar ele e ele foi só piorando. Sabia que meus pais nunca o aceitariam e tudo mais. O mesmo que eu a não ser pelos caras.

— Mas você lidou com isso bem melhor do que ele — Daniel disse.

— A mente de Gabriel é fraca e também, ele se apaixonou pelas pessoas erradas. Isso acaba com o psicológico de qualquer um.

Ouvi a porta da frente ser aberta e Jony — irmão de Daniel — entrou em casa junto de dois amigos e um deles eu conhecia muito bem.

— Onde você estava Gabriel? — perguntei, pois não tinha visto meu irmão o dia inteiro.

— Por ai — ele respondeu com indiferença.

— Por ai? — indaguei me sentindo irritado — Como assim por ai? Você sumiu o dia inteiro!

— Não me enche Enzo! — ele deu de ombros — Eu estava por ai com a Brenda e o Jony. Nada demais.

— Você poderia ao menos atender o seu celular.

— Foi mal. Eu não estava com vontade — a ironia dele era algo que me tirava do sério.

— Vamos para casa — me levantei e o peguei pelo braço — Está de castigo.

— Não estou mesmo! — Ele puxou o braço e conseguindo escapar de mim — Eu não sou mais criança!

— Você mora comigo e vai me obedecer! — Gritei.

Gabriel deu um risada de desdém.

— O pai dizia a mesma coisa, mas não deu muito certo.

— Acontece que não sou o pai!

— Claro que não. O pai me dava mais medo do que você!

Levantei minha mão para lhe dar um tapa, mas não consegui. Apesar de eu estar com raiva da atitude de Gabriel, não podia bater nele. Aquele antigo sentimento que despertou em mim quando o vi depois de anos tinha finalmente tomado forma e agora eu sabia como chama-lo: Amor. Era isso que eu sentia pelo meu irmão e era isso que achei ter superado, mas não. Esse sentimento se tornou latente dentro de mim me impedindo de sofrer como Gabriel sofreu. Uma artimanha criada por uma mente com medo de sofrer.

— Acho melhor você se acalmar amor — Daniel segurou minha mão que permanecia no ar e a desceu suavemente — Essa não é a resposta.

— Eu sei — disse — Vou para casa — me afastei dele e peguei meu casaco nas costas do sofá — Depois eu e você vamos ter uma conversa.

Daniel me acompanhou e juntos fomos para a minha casaGABRIEL

— Brilhante! — Brenda me parabenizou sorrindo — Você está conseguindo deixa-lo irritado.

— Mas ainda me sinto mal por isso — disse a ela.

— E eu acho errado — Jony disse — Não é só Enzo que está magoando com isso, mas também meu irmão.

— Daniel? — ela desdenhou — Você mesmo disse que ele só está se divertindo com Enzo. Ele arruma outro logo.

— Ainda me sinto mal participando disso — ele disse — É meu irmão.

— E ele merece algo melhor do que um cara apaixonado pelo próprio irmão — Brenda respondeu abraçando Jony — Você não acha amor?

Ela o beijou e ele correspondeu. Logo seus beijos se tornaram mais intensos e eles exploravam o corpo um do outro com as mãos.

— Eu ainda estou aqui! — disse me sentindo completamente desconfortável.

— Foi mal — Jony respondeu soltando Brenda que ficava corada todas as vezes que se afastava de seu namorado.

— Eu tive uma ideia loca agora! — ela disse.

— Lá vem ela — Jony disse.

Berna era conhecida por suas idéias loucas. como uma vez que ela encheu a cara e participou de um pega com alguns caras mais velhos da faculdade de meu irmão. Acabou presa e liberada logo se seguida quando seus pais foram busca-la. Ou da vez que ela tentou invadir a cidade do rock durante o rock in rio. Ela pegou um ônibus até o rio de janeiro e tentou invadir no dia em que a banda Muse tocou. Claro que foi pega e os pais dela tiveram de ir ao Rio busca-la.

— Vocês vão me chamar de maluca, mas eu estava pensando em sexo a três!

Eu comecei a rir enquanto Jony ficava puto com a ideia.

— Você está maluca? — disse assim como ela previu.

— Completamente — concordei.

— Eu sei que é loucura, mas acho que seria divertido.

— Para quem? — Jony ainda estava furioso — esqueceu que Gabriel é gay? Ele vai tentar me comer!

— Pode focar tranquilo quanto a isso gato — eu passei a mão por seu peito e ele se afastou puto — Não curto muito comer. Meu negócio é dar.

— Sai para lá Gabriel! — ele estava ficando mais puto.

— Ia ser uma experiência muito excitante! — Brenda tentou convencê-lo — Nunca fez troca-troca na vida?

— Quando eu era pequeno porra!

— Então amor! Seria como relembrar a infância.

— Eu já disse que não! — Jony bateu o pé.

— Relaxa que eu também não ia topar nada Jony — disse rindo por ele estar com raiva — Somos amigos e só.

— Vocês é quem sabem — Brenda concordou frustradaENZO

Adorava aquela sensação de liberdade e o vento soprando em meu rosto e acariciando meus cabelos. Adorava minhas mãos presas ao seu redor e o lado direito de meu corpo colado em suas costas. A cada curva que ele fazia com a moto eu me sentia mais leve e vivo e Daniel sabia disso e prolongava o passeio antes de chegarmos ao meu prédio.

Ao chegarmos, Daniel parou em frente ao meu prédio e eu desci da moto.

— Obrigado pela carona — disse.

— Disponha — ele sorriu.

Me inclinei e o beijei. Beijo tão caloroso e cheio de desejo, mas que faltava alguma coisa. Algo que eu não sabia o que era e que a alguns dias vinha sentindo falta. Sentia que faltava algo que me deixasse sem fôlego e com o coração acelerado depois de cada beijo.

— Não precisa se preocupar tanto Enzo — ele sussurrou — Ele só está passando por uma faze difícil.

— Queria ter tanta certeza quanto você — respondi.

— Você vai ver que eu tenho razão mais cedo ou mais tarde — Daniel me beijou novamente — Tem certeza que não quer que eu suba?

Sorri com a ideia.

— Tenho — respondi — preciso ficar sozinho por um tempo.

— Tudo bem então — e me deu um selinho — Vai pra faculdade amanhã?

— Vou sim — sussurrei — Até amanhã.

— Até — ele deu partida na moto e se afastou me deixando sozinho naquela rua mal iluminada.

Abri o portão do prédio e dei boa noite ao vigia por educação. Subi de elevador até o décimo andar onde entrei no meu apartamento escuro. Acendia a luz da sala e me deparei com um ambiente anormalmente vazio. Tudo estava lá: o sofá, a televisão, o tapete e o tênis que Miguel sempre esquecia na sala quando chegava da faculdade, mas faltava algo. Não somente na sala, mas em mim também.

Me joguei no sofá da sala e liguei a televisão na Fox onde estava passando Os Simpsons. Fiquei assistindo sem rir das piadas como costumava rir. Apesar de eu sempre ter gostado desse programa eu não conseguia achar graça nas idiotices do Homer, nas travessuras de Bart, na péssima mãe que a Marge é, ou na maturidade da Lisa. Para mim eram apenas personagens amarelos falando e fazendo coisas que eu não entendia.

— Eu estou vazio — disse em voz alta como se aquilo fosse mudar algo. Mas não mudou.

Horas se passaram até que a porta foi aberta e Gabriel entrou e casa. Ele caminhou até o sofá e se sentou ao meu lado. Era incrível o que esses dois meses tinham feito com ele. Aquele corpo sofrido tinha desaparecido. Ainda não era como antes, mas ele estava bem melhor. Sua cor bronzeada estava voltando assim como seus músculos. Ele estava ficando lindo novamente.

— Não queria brigar com você — disse eu — Mas você poderia ter atendido o seu celular.

— Vou pensar nisso da próxima vez — respondeu com indiferença.

— Sabe que as vezes eu não te reconheço Gabriel? — emendei— Você costumava ser um garoto doce e gentil quando eu fui embora e agora é um garoto amargo e rude. As vezes olho para você e pergunto o que te aconteceu.

— Já te disse o que aconteceu comigo Enzo — ele disse sem desviar os olhos da televisão — Eu sempre te admirei desde criança mesmo quando você não dava a mínima para mim. Aquela cobra foi a melhor coisa que aconteceu comigo, pois foi ai que você notou a minha existência. Os anos se passaram e a admiração se transformou em amor e eu tentei te seduzir algumas vezes. Acha mesmo que eu não sabia que você conseguia ver meu pau quando eu deitava no sofá pela manhã? Ou que sei que você me ouviu gemendo no quarto naquele dia que você escondeu seu pau duro com a bíblia na igreja? Claro que sabia! Fazia aquilo de propósito. Sabia que aquilo mexia com você, mas não sabia se era do jeito que eu queria. Tive algumas aventuras com outros garotos da escola escondido, mas só amei você. Lembra daquele dia em que estávamos sozinhos em casa e eu apareci pelado na cozinha e você derrubou o prato?

— Lembro — e como poderia esquecer? Foi o dia em que a culpa me corroeu tão forte que me fez ter um pesadelo horrível com meu irmão. Um sonho tão horrível e macabro que eu nunca esqueceria em toda a minha vida.

— Fiz aquilo de propósito para ver como você iria reagir. E foi quando percebi que você sentia o mesmo por mim e a confusão tomou conta de mim. Quando disse para você que eu tinha perdido a virgindade naquele dia eu menti. Eu não era virgem desde os dez anos de idade. Queria apenas ver sua reação e foi exatamente como achei que seria. Naquela noite em que você me beijou pela primeira vez eu me senti a pessoa mais feliz do mundo. "Você tem problemas" eu disse para mim mesmo. Eu havia seduzido meu próprio irmão! Com certeza eu tinha problemas.

— Achei que tivesse dito aquilo para mim — disse me lembrando da cena com perfeição.

— Mas não disse — ele tinha um olhar nostálgico — Corri para o quarto e comecei a chorar de felicidade e um pouco de remorso. Me senti inseguro. Tinha medo do você contar para alguém e você fez isso. Contou para Miguel e ele nos separou. Ele te ama Enzo e por isso nos separou.

— Miguel nunca demonstrou ser gay em todo esse tempo que estamos morando juntos e muito menos que gosta de mim. Até convenceu uma amiga dele a fazer o irmão dela ficar comigo no meu primeiro mês aqui.

— Diga o que quiser Enzo, eu não me importo. Ele fez sua cabeça e você me deixou. Quebrou meu coração e eu senti como se tivesse morrido. Tudo o que fiz e o que me tornei foi para tentar me sentir vivo. Mas não dava certo por muito tempo. A dor e o amor que sinto por você são fortes demais. E o vazio tomava conta de mim novamente. Eu me odeio por isso e odeio você mais ainda por me deixar.

Me senti péssimo com o que ele disse. Tudo o que Gabriel era agora era culpa minha e só minha. Eu disse que o amava, eu o usei e o descartei como se não fosse nada. Eu merecia estar sofrendo e não o meu irmão. Ele não merecia nada daquilo. Enquanto ele estava em casa sofrendo eu estava aqui me divertindo e o esquecendo. Se existe um monstro nessa historia esse era eu.

— Me desculpa Gabriel — pedi sentindo meus olhos arderem pelas lagrimas que viriam — Eu nunca quis seu mal. Você não era muito mais que uma criança quando aconteceu. Achei que estivesse confuso e que logo me esqueceria. Achei que seria melhor que eu te deixasse livre para seguir sua vida sem mim. Achei que encontraria um garoto pelo qual se apaixonaria e ele te faria feliz.

— Você poderia ter me feito feliz Enzo — ele se aproximou perigosamente de mim — Poderíamos ter sido felizes juntos.

— Você não seria feliz comigo — arfei sentindo meu coração acelerar devido nossa proximidade.

— Não fui feliz nenhum minuto sem você — ele repousou os lábios sobre os meus.

Aqueles lábios fartos e quentes pressionavam os meus de uma forma inebriante. Sua íngua explorava minha boca me fazendo querer mais. Aqueles lábios eram exigentes e ferozes mas ao mesmo tempo doces e apaixonados. Arfava de desejo enquanto meu coração se acelerava descontroladamente e meu corpo se inflamava pelo amor que sentia pelo meu irmão.

De repente lembrei o que faltava em meus beijos com Daniel. Uma coisa simples e poderosa capaz de alterar meu estado mental e bagunçar meu corpo. O que faltava era paixãoOlá leitores. Fico muito feliz que estejam gostando da história e espero que tenham adorado mais esse capitulo.

O que acharam da edição do conto feita pelo meu parceiro Alexandre? Acham que está boa ou precisa melhorar?

Respondam nos comentários e até o próximo!

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Comentários

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— A mente de Gabriel é fraca e

também, ele se apaixonou pelas

pessoas erradas. Isso acaba com o

psicológico de qualquer um.

O Enzo é muito cara de pau em contar uma mentira dessa, quando foi ele quem se acovardou.

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Muito bom seu conto, acho que o gabriel devia ficar com outra pessoa só um caso passageiro para o enzo se tocar! rsrsrsrsrsrsr

Ah! Muito obrigada por fazer o gabriel sair daquela "bad", ele não merecia aquilo!

Bjosss

Por favor volta logo!!

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Tava ficando louco esperando a continuação hehe :P eu amo muito esse conto . A edição está perfeita.10 :)

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DEMAIS COMO SEMPRE. ESPERO QUE OS DOIS SE ENTENDAM E FIQUEM JUNTOS LOGO, JÁ QUE O DANIEL PARECE NÃO PRESTAR, DEVIA TERMINAR COM O MIGUEL QUE É OUTRO QUE NÃO VALE NADA.

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O conto continua ótimo. Acredito que Gabriel está no caminho correto mostrando indiferença e com isso Enzo venha sentir a sua falta.

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O conto continua ótimo. Acredito que Gabriel está no caminho correto mostrando indiferença e com isso Enzo venha sentir a sua falta.

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Aê, o Enzo começou a se valorizar. Mas ele continua sendo idiota em sofrer e ainda gostar do Enzo. Como algumas pessoas já falaram aqui, o Gabriel deveria ficar com outra pessoa. O Enzo é muito inseguro e covarde. Eu ainda acho que o Gabriel deveria deixar o Enzo de lado e seguir a vida dele, quem sabe com o Miguel ? E, ah, Miguel é um idiota por não ter contado ainda que gosta é do Gabriel e não do Enzo. O quê que custa falar "Eu gosto é de você" ? O Gabriel deve deixar o Enzo e seguir a vida COM CERTEZA.

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Gabe e Miguel!? So se for pra uma rapidinha kkkkk nada além. O Enzo está começando a aceitar, mas sei que o Gabe 2.0 vem com alguma coisa por aí. Sobre a edição, está perfeita

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Excelente como sempre, so que ainda acho que o Gabriel devia ficar com outra pessoa.

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Esta otimo amei esse conto...esta perfeito espero pelo proximo

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Esta otimo amei esse conto...esta perfeito espero pelo proximo ..bjs

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eu ainda não tenho opiniões formadas sobre o Daniel, por isso não sei dizer se ele merece algum mal. Já o Gabriel devia parar de se martírizar, o Enzo é muito inseguro em relação aos dois e isso pode ser muito prejudicial. Que tal o Miguel e o Gabriel juntos? nunca se sabe não é?! hahahah. mas seu conto continua maravilhoso!

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