Bem Que Ele Poderia Ser Gay... Parte XXI

Um conto erótico de C.Riviecci
Categoria: Homossexual
Contém 1740 palavras
Data: 28/04/2014 02:20:23

Ao final do semestre eu já estava ficando completamente enlouquecido, pois a virilha do Rafael me distraia e concentrar nas matérias e provas era muito difícil, a única matéria onde eu continuava indo bem de qualquer forma, era a de criatividade, não preciso ser modesto de forma nenhuma eu arraso na criatividade, Comecei a estudar muito, e a sair pouco, meu tempo era dedicado a mim e a minha capacidade de absorver conhecimento o coitado do Rafael igualmente dedicado já estava quase chegando a sua hora de monografar eu tinha esquecido do plano ridículo do meu pai em conhecer a família do Rafael de todo modo para minha infelicidade ele não havia esquecido, veio a minha casa pouco tempo antes do final da semana de provas e ficou hospedado em minha casa até terminar minha semana de provas, eu queria muito que ele tivesse um compromisso, que resolvesse voltar pra Goias por qualquer outra coisa, não tinha logica aquela ideia dele, e tem mais... Eu já comentei que tenho um irmão fisioterapeuta?

É provável que ele também tinha problemas pessoais, com o pessoal que ele se relaciona e outras coisas, não vou dizer que meu irmão se relaciona com homens pois não posso afirmar, apesar de achar isso não posso dizer nada nesse sentido, meu pai saiu com o Rafael me deixando em casa, foram apenas os dois, e ficaram horas na rua, eu tive tempo de pensar em todo tipo de coisa, que já haviam ido se encontrar com minha sogra, que havia sido mortos, ou sequestrados, ou exorcizados pela família maravilhosa do meu marido, mas não após muito tempo voltaram pra casa e meu pai me disse que havia combinado de ir comer na casa do Rafael no sábado e que eu iria junto para resolvermos de uma vez por toda as desavenças com eles, me desenvolveu uma arritmia cardíaca de tanta ansiedade fiquei louco de medo daquela mulher, mas já que nada eu podia fazer pra evitar aquele encontro, a única coisa que me restava era ir com o telefone discado 19 só pra apertar a chamada.

No sábado pela manhã me levantei lindo como sempre, tomei um banho, um café bem caprichado e fiquei esperando o Rafael levantar, quando ele acordou finalmente tomou banho e em seguida veio a cozinha, acho que só ai se deu conta do que estava acontecendo, ou melhor, do que aconteceria ali a pouco tempo, ficamos um tempo olhando um para cara do outro se dizer nada, meu pai chegou e fomos calados de encontro com aquela gente, o trajeto todo em silencio sem nada falar apenas respirando meu pai ao contrario da gente tinha um olhar tranquilo, chegamos ele tocou o interfone e ficou parado a nossa frente na cara do Rafael dava pra ver que ele queria sair dali correndo, entramos e na casa estavam apenas os pais dele, que nem o olharam quando entramos fomos para sala e em um sofá nos sentamos os pais dele em outro e meu pai e uma poltrona que lhe permitia ver a todos naquele lugar.

Antes de começarem a falar, meu pai iniciou o assunto se apresentando, dizendo que era meu pai, e que precisava esclarecer algumas coisas que estavam perturbando o sonho dele, e ali fomos nós, em alguns momentos a família do Rafael tentava balbuciar algumas palavras mas meu pai interrompia, e assim foi por alguns momentos, até que a mãe do Rafael em uma tentativa desesperada de tomar as rédeas da conversa começou a dizer que o filho dela havia se afastado do caminho de Deus, influenciado por mim, que tudo que eles faziam era pra trazer o filho novamente para o caminho do bem, o caminho de Deus, o caminho certo, e que meu pai deveria rever os conceitos dele, pois o que fazia não era certo, estava apenas incentivando um comportamento diabólico que me arrastaria para o inferno, e provavelmente a ele também por permitir que eu me desviasse tanto do caminho divino, meu pai tinha um sorriso disfarçado no rosto, era tanta asneira que estava rolando naquela sala, e disse mais um monte de coisas, todas elas infelizes e carregadas de julgamentos, meu pai em resposta disse...

– Não sei o quanto enraizada esta a base religiosas de vocês, mas se pensam dessa forma, algo precisa realmente ser feito por vocês, o problema aqui não é meu filho e muito menos eu, a mesma situação que vocês passam eu também passei, a diferença é que eu fui me informar sobre o que acontecia, eu procurei entender o problema que na verdade nem é um problema é apenas uma realidade que não nos diz respeito, é a vida deles.

– Deus não quer isso, ele quer que nossos filhos se casem com uma mulher, que tenham filhos, que continuem espalhando a semente da vida e criando bem os seus filhos no caminho do bem, não sabemos onde erramos, mas algo foi feito de muito errado para as coisas terminarem assim.

– As coisas não terminaram assim, elas estão assim... E sim vocês erraram, mas não foi no passado, esse erro esta acontecendo agora, pois deveriam apoiar o seu filho, deixa-lo seguro, imaginam o que ele esta passando a confusão em sua cabeça? Tudo esta sendo colocado em jogo, inclusive o amor que vocês como família sentem por ele, e posso afirmar que essa postura não seria nem de longe uma postura apoiada por Deus.

– Nosso pastor nos aconselhou assim, e temos a certeza que isso é o certo não podemos compactuar com esse comportamento se ele quiser seguir nesse trajeto será sozinho, não iremos apoiar somos família e amamos nosso filho a ponto de querer a mudança dele, infelizmente foi assim, mas faremos o possível para mudar.

– Acha mesmo que atropelar a vontade do seu filho é certo? Abandona-lo, forçar ele a deixar a faculdade que tanto gosta, obrigar ele a passar uma borracha em cima do próprio sonho, isso com certeza não é a melhor escolha, mas fiquem tranquilos, ele vai terminar o curso, pois faço questão de ajudar em sua formação.

Eles ficaram surpresos quando meu pai disse que estava pagando a faculdade do Rafael, e sempre que meu pai falava, eles perdiam aquele ar superior e apenas o olhavam sem nada dizer, confesso que meu pai tem uma habilidade incrível com as palavras não dá pra argumentar com ele, continuamos a conversa e meu pai conseguiu convencer aquelas pessoas que sua postura era erradíssima, ficamos mais um tempo naquele lugar de clima pesado, até que finalmente fomos embora em nossa saída os pais dele falaram com ele em particular e o abraçaram pouco antes de deixarmos aquela casa, achei ótimo, pois isso o deixou feliz, meu pai ainda estava impressionado com tudo que tinha acontecido, e meio irritado por eles serem tão cabeça dura, saímos de lá e já fomos ao shopping se tem alguma coisa que puxei meu pai é em comer quando estamos nervosos com alguma coisa, sempre comemos e muito por sinal, estávamos sentados no shopping e encontramos com a Gustavo e seu Antonio Junior, aquela bicha tinha ido comprar sapatos, e levado o boy a tira colo, como ela é ostentação.

Após comermos e pagarmos a conta, meu pai foi embora nos deixando no shopping, afinal o Junior estava de carro e poderia nos deixar em casa, considerando o fato de o namorado dele morar no mesmo lugar que eu, se não levasse eu daria na cara, afinal eu era o responsável por aquele casamento, e seria madrinha, assim que deu eu contei a ele tudo que havia acontecido, e sim ele ficou passado com o conteúdo da reunião, a viada quase morreu de rir, até o Rafael já estava mais na boa, ajudou-me com os detalhes sórdidos, gente eu ainda estava em choque com tudo, que nem olhei o rapaz da Subway que também era uma delicia, queria muito dar pra ele, apesar de ser um pouco feminino e ter cílios mais cumpridos que muita mulher por ai, mas deixa isso pra lá, só iria tirar meu foco do assunto, e não é isso que eu quero, quando terminamos de contar tudo pra Gustava ela ficou boquiaberta, mesmo assim ainda tinha comentários a fazer...

– Gata, seu pai te salvou de uma morte vintage, queimada na fogueira, com coral e tudo mais, chocada com tudo isso, mas eu acho que arrasaram lá.

– Logico que arrasamos no final de tudo o pai do Rafael até pegou na minha mão na hora em que nos despedimos, mas eu desconfiou que só fez isso para sairmos de lá o mais rápido possível.

– Devem estar limpando a casa até agora, desinfetando de toda viadagem de vocês duas, eu queria muito ter ido junto gata, iria sambar na cara deles, sabe que eu sou nervosa nos meus comentários, mas enfim... Agora que terminamos nossas provas o que vamos fazer hoje?

– Nem sei gata, mas a senhora anda sumida a noite, acha que eu não sei que o Toinzim anda mamando nesse teta sua todo dia né horrorosa.

– Querida ele só mama no meu peito uma vez por mês, se não cai, e eu jamais sairei por ai com meus peitos caídos, sou bonita de mais pra isso.

Combinamos de sair a noite para ferver, já que havíamos tido exito com minha reunião e eu desconfiava que nas provas eu também havia me sido muito bem, queria mais era bater minha virilha no chão, e ficar bêbado e assim que comemoro minhas vitorias, podem me julgar, mas antes aproveitando de um deslize do Rafael fomos sozinhos ao Extra fazer umas compras pra janta, com a convivência o Rafael ficou preguiçoso, virou o tipico marido, chegamos em casa e durante uma conversa eu falei com ele dizendo que queria fazer um estrogonofe pra gente no jantar, e chamei para irmos juntos ao mercado em resposta ele me disse – Amor, eu vou ficar em casa quero tomar um banho, pega o cartão ai na carteira e pode ir, vou ficar por aqui... Isso foi a deixa pra eu matar minha saudade do Extra, fui a casa da Gustavo e chamei para ir comigo, em menos de vinte minutos já estávamos lindas dentro do mercado paquerando tudo e todos, e sim conseguimos deixar o rapaz do caixa nervoso, ficou todo tímido com nossas paqueras e olhares, acho isso ótimo, mas antes de chegarmos a paquera do caixa, aconteceram coisas no supermercado...

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Comentários

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Gata tu arrasa, tô bege com a super habilidade do seu pai. Eu também preciso de uma Gustava na minha vida, tá muito monótono aqui. Continue lacrando bixa!

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Morrendo de rir com os comentarios e detalhes do conto.Perfeito.

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Linda a senhora parou na melhor parte, como vc saiu vivo dessa reuniao.

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A senhora é destruidora mesmo viu hein viado... Meu Deus preciso de um amigo como Gustavo acho que minha vida seria muito mais arco-iris ameiiiiiii

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O que tera sido? Seus sogros sao pirados, credo, obedecem ao pilantra do pastor como ternas ovelhinhas...fanatismo religioso deve ser doença mental, um dia ainda vamos descobrir a 'cura evangelica ', ficaremos ricos com isso...

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Vish! Encontrou uma tia chata que queria te exorcisar kkkk

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Que coisas sera que alguém da familia do Rafael apareceu to curioso.

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