A Viagem dos Sonhos

Um conto erótico de Gleii
Categoria: Homossexual
Contém 905 palavras
Data: 03/04/2014 21:57:24
Assuntos: Gay, Homossexual, Viagem

Uma vez fiz uma viagem de Maceió

para Recife de ônibus. Era um

ônibus muito confortável, com um

ar condicionado bastante frio. Por

conta disso, a empresa distribuía

cobertores para os passageiros que

assim os desejassem.

Minha poltrona era a da janela.

Entrei no ônibus e sentei na minha

poltrona na expectativa de quem

sentaria ao meu lado. Logo em

seguida entrou um homem de uns

30 anos, alto, magro, me

cumprimentou e sentou ao meu

lado.

A viagem teve início às 18h00. A

noite chegara e com ela a

escuridão, ampliada quando as

luzes internas do ônibus foram

apagadas. Começamos a conversar

sobre a viagem, quem morava

onde, em que bairro, o que cada

um fazia, etc. Percebi que na

conversa, ele me olhava com um

olhar penetrante, talvez querendo

conhecer-me muito mais além das

palavras, que não deixavam de ser

superficiais. Eu fazia o mesmo,

aliás sempre procuro descobrir

mais de alguém com quem

converso, pelo olhar fixo nos olhos

do outro ou pelo toque em

qualquer parte do corpo, como na

mão, no braço, na perna, etc.

Percebi que ele fazia o mesmo

quando queria enfatizar algo,

chamar a minha atenção para

aquilo que ele achava importante.

Durante a viagem, acomodando-me

melhor na poltrona, deixei minha

perna tocar levemente na dele,

esperando a resposta: se ele a

retiraria daquele contato ou se

forçaria para que o contato ficasse

mais próximo. E foi isso que

aconteceu. De repente estávamos

conversando e empurrando cada

um a perna do outro com mais

força, como se quiséssemos montar

uma em cima da outra. Nisso, o ar

começou a ficar mais frio. Ambos

pegamos os cobertores e nos

cobrimos, cada um com o seu, de

tal forma que o cobertor de um

cobria o cobertor do outro. Assim,

protegidos pelos cobertores,

podíamos agora colar também os

nossos cotovelos um no outro, sem

que ninguém percebesse. E foi isso

mesmo que aconteceu.

Ainda conversando, nos tocávamos

com mais liberdade e de repente

nossas mãos se cruzaram e se

apertaram e ultrapassaram os

limites das poltronas (já que

tínhamos levantado o braço móvel

entre elas de propósito). Minha

mão direita pousou suavemente

sobre sua perna esquerda e a mão

esquerda dele também pousou

sobre a minha perna direita. O

balanço do ônibus nos ajudava a

esquadrinhar com mais ousadia o

caminho que as nossas mãos

queriam alcançar.

Foi assim que em uma curva,

minha mão foi mais além da perna

e sentiu que havia tocado em algo

endurecido sob a calça dele.

Imediatamente parei a caminhada,

pois havia encontrado o destino,

que mudara a minha respiração e

deixara o meu corpo experimentar

uma sensação de muito prazer.

Quando comecei a tocar e apertar

o que era o que eu queria tocar,

ele fez o mesmo em mim,

descobrindo que algo muito duro

estava também sob a minha calça.

E agora? Agora começava a parte

mais difícil. Tocar além da calça,

abrir um zíper, desatacar um

cinturão, mergulhar a mão dentro

da cueca, enfim, sentir um membro

duro, quente e pulsando de

sensações que terminariam em um

prazer sem precedentes. Tudo o

que eu fazia, ele fazia também.

Para facilitar as coisas, tivemos

uma parada das atividades de

nossas mãos para nos ajudarmos

cada um a desatar seu próprio

cinturão e abrir o seu próprio

zíper. Depois deste trabalho de

"infraestrutura", as coisas ficaram

bem mais fáceis e passamos a

explorar (tudo isso por baixo dos

cobertores) as partes dos nossos

corpos que mais nos interessavam

naquele exato momento.

Foi com muito tesão que pude

tocar nos seus pentelhos que eram

grandes a abundantes, sentir a sua

rola dura, levar a mão um pouco

mais abaixo da rola e sentir os

ovos grandes, peludos e quentes.

Ele descobria o mesmo em mim,

explorando os meus pentelhos, rola

e ovos. Nós sabíamos que não

poderíamos nos expressar como se

estivéssemos em uma cama, mas os

avanços que havíamos alcançado

com a conivência dos cobertores, já

nos deixavam desejosos que a

viagem demorasse mais, até

alcançarmos o que tanto

desejávamos: o orgasmo.

Entre carícias e suspiros

reprimidos, pudemos perceber que

começavam a aparecer os primeiros

sinais de que estávamos perto do

clímax. Nossos dedos tocaram em

alguma coisa líquida, expulsa das

rolas acariciadas. Era como se elas

chorassem, clamando que o melhor

de tudo finalmente chegasse.

Começamos, já sem mais nenhum

pudor, a executar os movimentos

de ida e volta em torno da glande

de cada um. Os movimentos não

poderiam ser intensos, mas o tesão

era tanto que nem precisou muito

esforço. Como um rompimento de

uma represa, os nossos espermas

foram jateados para fora, fazendo-

nos contorcer de prazer e gozo.

Gozamos ao mesmo tempo e

ficamos cada um segurando as

rolas um do outro, esperando o

relaxamento e posterior repouso

dos nossos preciosos membros.

Tentamos nos limpar com o que

tínhamos no momento, que eram

as cuecas e as camisas. Que alívio!

Quando percebemos, já era 22h00 e

estávamos entrando em Recife. O

ônibus nos levou para a rodoviária,

onde depois de nos despedirmos,

cada um foi para o seu destino.

Não sei por que, não trocamos nem

números de celular nem endereço

de e-mail. Talvez quiséssemos

apenas recordar aquela viagem

como um sonho mágico, impossível

de repetir-se. Mas posso garantir

que não foi sonho. Em casa tive

que lavar eu mesmo minha cueca e

camisa, para que minha mulher não

descobrisse as manchas amareladas

e endurecidas, nelas impregnada.

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