AMAR NÃO É PECADO- A origem do Jhonnee Trivão!

Um conto erótico de William
Categoria: Homossexual
Contém 2381 palavras
Data: 21/04/2014 02:04:35

Erick- Will! Acordou!

Rafa- Aleluia irmãos!

Alex- Ele acordou?

Eu- Onde eu estou?

Waltty- Pra fora todo mundo, vamos deixar eles a sós.

Erick- Você está na cabana, te resgatamos de lá, você nem abria os olhos, estava meio desmaiado.

Rafa- Já fazem 9 dias que você está nesse estado, Pietro fez umas macumbaria aí pra ver se você voltava, acho que deu certo ou foi o beijo de amor verdadeiro que eu te dei.

Eu- 9 Dias? Mas parece que eu fiquei lá só 2 dias.

Erick- Porque você não se lembra de nada, estava drogado, quando te resgatamos você estava como um bêbado, não falava direito.

Eu- Por que você deixou eles fazerem isso comigo Rafa?

Rafa- Porque eu sabia que se interferisse, seu pai iria ficar sabendo e eu nunca poderia descobrir aonde estava internado, me obriguei a ficar quieto.

Eu- Eles devem estar atrás de mim agora.

Waltty- De fato, porém não saiu nos jornais.

Rafa- A tia não quer escanda-los e seu pai não quer estragar a imagem dele.

Eu- Que dia da semana é hoje?

Rafa- Sexta-feira.

Eu- Então podemos ir para Curitiba buscar o corpo do Douglas.

Rafa- Podemos? Acho que não entendi Will, olha pra você. Acha que está em condições de viajar? Isso se fosse só uma viagem.

Eu- Não podemos esperar mais, não sabemos por mais quanto tempo o corpo vai ficar lá, o estado em que se pode estar, eu preciso do corpo do Douglas inteiro.

Waltty- Precisa?

Eu- É, não vamos querer recupera-lo em pedaços.

Waltty- Vou prepara tudo, nossos recrutas estão prontos, ás 20:00 hrs saímos daqui.

Rafa- O Will não pode ir nesse estado.

Eu- É uma escolha minha.

Erick- Vou arrumar minha coisas.

Alex entrou no quarto com uma bandeja branca todo sorridente.

Alex- Eu achei que acordasse com fome então fiz torta lasanha e de sobremesa torta de bolacha.

Rafa- Ele tem que comer coisa leve.

Eu- Obrigado Alex, eu aceito de bom grado, estou mesmo com muita fome e uma sopinha não vai me ajudar a me fortalecer.

Comi aquela lasanha, estava muito boa, depois de ter provado a comida de um hospicio, aquilo era divino. Ouvi barulhos no lado de fora, parecia que alguém estava brigando.

Eu- O é isso?

Corri pra ver o que estava acontecendo. Miguel e Ramon estavam tendo uma briga, Miguel lançou facas no Ramon que se esquivou de todas e ainda pegou uma.

Ramon- Linhas?

Miguel deu um mortal da lado, e puxou os fios.

Miguel- Você está morto, acabo de cortar seu pescoço.

Eu- O que está acontecendo aqui?

Miguel- A bela adormecida acordou?

Ramon- Estamos treinando, precisa ver as técnicas que desenvolvemos.

Boy chegou por trás de mim falando baixo.

Boy- Oi Will.

Eu- Woow! Que susto! Oi.

Boy- O que achou? Fiz o possível pra deixa-los prontos pra serem Jhones, daqui pra frente é com vocês.

Eu- Já vai? Não vai ficar conosco.

Boy- Sim, eu sinto muito mas essa luta não é minha.

Eu- Eu achei que fosse ir junto nessa viagem.

Boy- Não, ao contrário de vocês, sei com quem estou lidando, só desejo boa sorte. Rafa me leva pra casa?

Rafa- Opaa! Vou pegar as chaves.

Eu- Boy. Não cheguei a ver do que eles são capazes mas acredito que deu o seu melhor, obrigado.

Boy- Está me devendo uma, e eu vou cobrar heim, se vocês sobreviverem, um dia eu escreverei um livro contando nossas histórias.

Eu- Prometo que se nós sobrevivermos, responderei qualquer pergunta, darei qualquer informação, ou o que for preciso pra que escreva.

Rafa- Vamos pivete.

Ás 19:00 hrs Waltty chegou com uma van preta, pegou várias sacolas e chamou os rapazes no lado de fora.

Waltty- Se arrumem, logo nós partimos.

Eram roupas prestas, com cotoveleiras, joelheiras, era algum tipo de armadura também, todos se equipando com facas, navalhas, agulhas, linhas, dedais e mais algumas ferramentas desconhecidas.

Eu- Pra que tudo isso?

Waltty- Não sabemos os problemas que podemos ter pela estrada.

Eu- Tá, mas e se a policia nos parar? E essa van? Vai caber todos?

Waltty- Policial nem um vai nos parar, já cuidei disso, vamos passar diretor por um pedágio sem precisar ter que parar, e nessa van aqui, só vai nosso equipamento, vamos divididos em carros, se alguma coisa acontecer com algum de nós, podemos dar suporte.

Rafa- Não se proucupe Will, o Waltty cuidou de tudo.

Waltty- Confie em mim, sei o que faço, arrume suas coisas e espere lá dentro.

Alex- Vai ser quanto tempo de viagem?

Waltty- Entre 5 e 6 horas, vamos tentar chegar o mais rápido possível, teremos dois Jhones mercenários de moto, Pietro vai estar monitorando as câmeras na moto da frente e Miguel da moto de trás, qualquer carro, moto, caminhão ou algo suspeito, avisem.

Eu- Precisa de tudo isso?

Rafa- O plano perfeito, lembra?

Erick de aproximo de mim, venho com o punho fechado, tinha algo em mão, eu já imaginava o que fosse.

Erick- Pode ficar, não preciso mais disso.

Eu- Não, eu dei a coleira pra você, não pra ela te proteger, mas pra você proteger ela.

Erick- É sério Will, tem que ficar com ela, estou descrente dessas coisas mas só pra garantir, fique com ela.

Eu- Tudo bem. Vem cá, o Waltty contou qual vai ser o plano?

Erick- Não, ele disse que só vai contar quando estivermos lá, e só 15 minutos antes de invadir o esconderijo deles.

Oito horas da noite em ponto, partimos de lá, a viagem foi tranquila, não tivemos nem um problema, não me lembro quanto tempo levamos até chegar na cidade, a casa em que ficamos era no centro da cidade, um prédio abandonado. Trivão estava lá com mais dois amigos, provavelmente Jhones.

Trivão- Por que demoraram tanto?

Waltty- Rafael.

Trivão- Compreendo, podem se instalar, fiquem a vontade, é bom que descansem, amanhã vamos invadir o local, não precisam nem trocar de roupa, fiquem prontos.

Rafa- Ei Will, já notou uma coisa estranha entre o Waltty e o Trivão?

Eu- Não, por quê?

Rafa- Sei lá, esses dois tem alguma história.

Eu- Acha que não devemos confiar neles? São Jhones.

Rafa- Não, Waltty tem minha total confiança, esquece isso, vamos pegar nossa coisas.

Trivão- William! Fiquei sabendo do que aconteceu, isso é o que dá quando você começa a falar sobre os Jhones, Dremons, Luciferianos, eles te internam em um hospicio, ninguém acredita, espero que tenha aprendido a lição.

Eu- O motivo por qual fui internado, é porque...

Naquele momento eu olhei para o Erick, lembrei dos momentos em que ele ficava chateado por mim ter o comparado com o Douglas, então estava certo de que não era bom eu abrir mais minha boca.

Eu- Bom, deixa pra lá.

Waltty- Mas sabe de uma coisa? Tem que ser mesmo muito louco pra fazer o que fazemos, não é Will?

Eu- De fato.

O Lugar tinha vários quartos, porém nem uma porta, eu e Rafa ficamos no mesmo quarto, teríamo que dormir em colchões no chão, Erick e Pietro ficaram no quarto ao lado, Waltty e Trivão no quarto de trás, depois Ramon e Miguel nos quartos de cima, Alex e Samoel, Jack e Ricardo no outro e assim em diante.

Antes de dormir, nos reunimos pra fazer um reconhecimento do local, Trivão nos mostrou fotos do campo, os dutos de ventilação. Montamos uma fogueira ali mesmo e fizemos um churrasco, ideia do Rafa, ele queria ter um ultimo momento antes de morre. Não, ele não morreu, foi só o modo de dizer.

Rafa- Então Trivão, como entrou para os Jhones? Por que ser um Jhone? Seu nome é Jhonnee Trivão mas nunca te vi soltar um raio.

Trivão- Prefiro não contar.

Waltty- Vamos Trivão, amanhã podemos estar mortos mesmo, se você não contar, eu conto.

Trivão- Rhaaam! Tudo bem, é melhor que saibam pela minha boca. Tudo começou quando eu tinha 20 anos, eu era motorista de uma topique escolar, tinha uma garotinha especial, ela era linda, infelizmente nasceu cega, era a garotinha por quem eu mais tinha carinho, sempre muito engraçada e inocente, todos os dias em que eu ia busca-la ela me dava um abraço e depois tocava o meu rosto. Em uma segunda feira de manhã, fui busca-la para leva-la a escola, tinha poucas crianças naquele dia, era dia de concelho de classe, costumávamos ir cantando, do nada começou a chover, um antigo rival meu que fez concurso pra ser o motorista da topique cortou minha frente, a topique em que ele estava tinha muitas crianças, fui obrigado a mudar a direção, virei de mais o volante, uma carro bateu em nós e a topique acabou tombando, o meu rival não fez nada, foi embora como se nada tivesse acontecido. A primeira coisa que fiz foi olhar se todas estavam bem, algumas delas estavam levemente feridas, quando fui ver minha garotinha, uma poça de sangue estava se formando ao seu redor, ela ela tinha batido a cabeça no vidro e com o impacto quebrou o crânio. Imediatamente a ambulância chegou, fomos todos atendidos, fiquei por algumas horas no hospital, fiz alguns exames, tive ferimentos leves, só um corte no peito. Quando conversei com a diretoria do colégio, eles disseram que eu estava demitido, o pais ficaram revoltados pelo o que aconteceu com seus filhos, fui pra casa, não tinha filhos, nem namorada, só o meu irmão mas ele não morava comigo, ele ficou de vir ver como eu estava depois do acidente.

Rafa- Pera aí? Você tem um irmão?

Trivão- Tenho, qual o problema?

Rafa- Nem um, é que você não parece ser muito do tipo família, não tem cara de ser um irmão.

Trivão- Mas tenho, enfim, o pai da garotinha ligou para mim quando soube da minha demissão, ele chorou muito, disse que me entendia, sabia que a culpa não era minha e que sua filha sempre me admirava. Quando meu irmão venho me ver eu estava caído no chão, meu peito doía profundamente, ele me levou para o hospital, lá fiquei sabendo que um pedaço de vidro havia perfurado meu peito e estava caminhando, não me restava muito tempo de vida, mesmo retirando o vidro, meu coração já estava bem ferido, ele não aguentaria muito tempo, eu precisava de uns transplante, o problema é que a cidade era pequena e não tinha um reserva pra mim, tive que entrar na fila de espera, era o primeiro, então eu apaguei no meio da noite, quando acordei o médico disse que estava tudo bem, que já haviam implantado um coração novo, fiquei feliz por estar vivo. Meu irmão apareceu do nada e disse que não era uma notícia tão boa, que o coração novo foi deixado junto com um bilhete.

Rafa- E o bilhete era dos Jhones.

Trivão- Não, o bilhete era do pai da garotinha, ele dizia que pra ela eu era seu herói, e que ao mesmo tempo o dele por fazer sua filha tão feliz, to torna-la normal e que alguém deveria continuar tornando crianças assim normais, que eu não deveria me sentir culpado pois sem a menininha dele, ele não tinha mais nada. Eu não conseguia acreditar, meu irmão então saiu para atender o celular, quando ele saiu o médico me fez uma proposta.

Ele- Eu sei o que aconteceu, você acha que alguém assim merece sair impune? Fique com esse cartão, ligue para esse número e fale com o Tio Jhone.

Trivão- E foi assim que eu me tornei um Jhone.

Waltty- Qual é Trivão? Por que não conta o resto, o que fez depois.

Trivão- O que vem depois é os treinos, os testes e por fim a iniciação.

Erick- Tem iniciação?

Trivão- Tem, é uma prova de fogo final, vária de região pra região, isso vai de um jogo psicológico á matar a pessoa mais importante em sua vida, no meu caso não tinha muitas opções, meu irmão não era tão importante.

Rafa- Então qual foi sua prova de fogo?

Trivão- O outro motorista.

Rafa- Então não foi tão difícil, o cara merecia.

Trivão- Não foi tão difícil? Será que eu conseguiria matar alguém que acabou de se tornar um pai? Sim, os Jhones mechem muito com sua cabeça, eles me apresentaram a vida dele, houve noites que eu fiquei observando ele cuidar do filho, tive minhas dúvidas sobre estar fazendo a coisa certa ou não.

Rafa- Não importa, ele não merecia viver, ele causou o acidente e foi embora, e menina, a menina ela...

Eu- Rafa, deixe ele terminar.

Trivão- O fato Rafael, é que eu não deveria só mata-lo, eu tinha que tortura-lo. Mas como fazer isso sem parecer assassinato? Foi quando cruzei com um instrutor, o Jhonnee Bivão, que um dia já também já foi um aluno, seu instrutor era o Jhonnee Trovão.

Waltty- É aí que entra o motivo do segundo nome.

Trivão- Jhonnee Bivão me ensinou as técnicas com o elemento fogo, parece que trovão e fogo são coisas completamente diferentes mas não, são duas coisas paralelas, por exemplo quando você liga o chuveiro, a água só esquenta pelo alto acúmulo dos elétrons entre naqueles fios do chuveiro, eles ficam sem espaço pra ondem irem e empurram um ao outro que acaba causando o calor.

Eu- É melhor pular essa parte, o Rafa não vai entender nada.

Rafa- Eu entendo de muitas coisa sim, sei o que é um elétrico.

Ramon- É elétron.

Trivão- Acho que já entenderam que são duas coisas paralelas. Continuando, desenvolvi técnicas com o fogo, o Bafo do Dragão foi como passei a chamar a técnica em que você cospe fogo, foi essa técnica que usei com ele, entrei dentro de sua casa quando estava cozinhando, aproveitei que ele estava mexendo com óleo para usar o bafo do Dragão, vi a dor em seus olhos, os gritos que ainda me perseguem. Na mesma semana fui ao seu enterro e ouvi uma conversa, na qual disseram que na mesma semana do meu acidente ele foi com os alunos na topique levar a mulher para o hospital. A culpa venho atona, me senti obrigado a ajudar as pessoas, a tornar novas crianças especiais em pessoas respeitadas.

Rafa- E seu irmão.

Waltty- Ele virou as costa para o irmão, ele hoje finge que ele não existe...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Jhoony a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários