Apaixonando-se pela primeira vez. Des dos meus 11 anos comecei a perceber que eu não era parecido com os demais meninos da minha idade. Nessa idade, geralmente os garotos começam a se descobrir e correr atrás das meninas para satisfazer a necessidade básica dos seres humanos. Chegando aos 14 anos eu comecei a ter ideia doque se passava comigo. Apesar de ser assediado por várias gurias da minha escola, não tinha a menor vontade de me envolver com elas. Nunca gostei das coisas que são consideradas clichês para os meninos, como esportes e falar sobre as meninas, por isso sempre fui meio excluído, já que me sentia constrangido em ficar no meio apenas das meninas. Ao chegar ao primeiro ano eu estava mais sociável, desenvolto, consciente de quem eu realmente era, mas sem contar a ninguém. Foi nessa época que eu conheci o Júlio, que mais tarde se tornaria a pessoa mais importante da minha vida. Já na primeira semana do primeiro ano do ensino médio, estava eu sentado na terceira carteira no canto esquerdo da sala, conversando com duas garotas, alunas a qual a professora de Biologia tinha nos juntado com o intuito de fazer um trabalho sobre DNA. Enquanto falávamos sobre o trabalho e discutíamos ideias de como executado, Lucia (professora) me chamou até a sua carteira para me falar sobre o Júlio, aluno que tinha faltado mas que ficaria no mesmo grupo que o meu, da Juliana e Larissa. Falei a ela que tudo bem, poderia pôr ele no nosso grupo, apesar de eu não fazer ideia de quem seria esse tal de Júlio. No dia seguinte, ao início das aulas, adiantei em procurar Júlio, para marcarmos de fazer o bendito trabalho. Quando eu o encontrei fiquei um pouco surpreso, apesar de seus 15 anos ele já era bem mais desenvolvido de que o resto dos meninos da minha sala, era mais alto e aparentava fazer algum tipo de musculação. Iniciei a conversa com ele explicando sobre oque seria o trabalho e qual parte ele ficará encarregado em fazer. Júlio foi muito simpático, anotou tudo e ficamos ali, conversando outras trivialidades. Foi nesse nosso papo que eu acabei identificando muitas coisas parecidas entre ele e a mim. No fim da aula ele pediu meu telefone para conversarmos mais tarde. Passei a tarde estudando, quando dei por mim já era aproximadamente 21hs. Sai do meu computador e fui tomar um banho, voltando ao quarto peguei meu celular e lá estava a mensagem de Júlio, dizendo o seguinte: "Oi, Marcos. Aqui é o Júlio, conversei com você mais cedo e nós estamos no mesmo grupo para o trabalho de biologia." Acabei guardando o celular e esquecendo de responder sua mensagem. No outro dia, ao chegar a sala de aula ele veio se sentar junto a mim. Perguntou sobre a mensagem e acabei lhe dizendo a verdade, que estava cansado e acabei dormindo, esquecendo de lhe responder. Ele não ligou e passamos as aulas todas conversando e nos conhecendo melhor. Tenho que admitir, adoro esse momento de conhecer novas pessoas e descobrir mais sobre elas, seu sonhos, seu passado e etc. Descobri que Júlio, como eu, adorava séries e de ler livros. Ele também me contou que era filho unico, e seu pai avia falecido a pouco tempo, ele e sua mãe acabaram se mudando para o nosso bairro, na esperança de começar uma vida nova. Me contou sobre seu namoro, com sua vizinha da antiga casa, que havia terminado com ele ao se mudar com sua mãe. Ficamos a tarde toda conversando por mensagens e debatendo sobre os livros e filmes que já tínhamos assistido. Minha amizade com Júlio foi se tornando cada vez mais sólida. Passado alguns meses, acabei percebendo que eu estava olhando o Júlio com outros olhos, como disse antes, já sabia que eu era gay, mas ao pensar sobre oque poderia estar sentindo pelo meu novo amigo, acabou sufocando, e me senti um pouco confuso sobre isso. Apesar das minhas dúvidas sobre meus sentimentos a respeito de Júlio, nunca deixei transparecer nada enquanto estava em sua presença, durante as aulas eu o observava com o canto do olho. Seu jeito de observar as aulas, e quando parecia estar confuso sobre oque os professores diziam, ele passava a mão em seus cabelos negros como a noite, e eu olhava seu braço, se contraindo e deixando os músculos ressaltados sobre a sua pele. Isso me deixava louco!! Chegando ao meio do ano percebi que o Júlio estava chamando muita atenção das raparigas, não apenas da nossa sala, até mesmo das meninas mais velhas. Como andávamos grudados para cima e para baixo na escola, muitas meninas chegavam em nós dois para nos chamar para sair, e ir ao shopping, cinemas e essa coisa toda. Como ele acabava aceitando, eu ia junto com ele, sempre saíamos em casais, mesmo sendo gay, eu para disfarçar, acabava ficando com algumas meninas. Certo dia saímos e Júlio disse a mim que sua mãe iria para a casa de sua avó, no litoral e ele acabaria ficando sozinho, sendo assim, para não se sentir solitário ele me chamou para posar o fim de semana em sua casa, oque acabei aceitando de boa. Quando cheguei em sua casa, ele logo foi me dizendo para ficar a vontade, pois como estava muito calor ele ficaria sem camisa. -Hey, Marcos. Tu não se importa de eu tirar minha camisa aqui não né?! É que o calor ta foda aqui.-no que ele perguntou já foi tirando sua camisa. - Magina, Júlio. A casa é sua, fique como quiser rsrs. Não pude deixar de notar seu corpo, o qual era todo malhado devido a prática de natação. Ficamos até tarde jogando vídeo game e conversando sobre a vida. Eu, como já estava cansado e suado pelo calor excessivo que fazia naquela noite, perguntei a ele aonde eu poderia tomar banho, ele solicito, me mostrou o banheiro do seu quarto. Estava eu lá, tomando banho quando ele pede pra entra e usar o banheiro, já que estava apertado. - Cara, posso entrar e dar uma mijada? Tô muito apertado aqui. - claro, mano. Pera ae que já vou abrir.- como o banheiro tinha um boxer escuro, não tive vergonha em abrir pra ele, ao que faço isso, já volto direto pra debaixo do chuveiro. - Foi mal, cara, por só ir entrando enquanto você ta tomando banho.- foi falando isso enquanto tirava o pau pra fora. Apesar de o boxer ser escuro, deu pra eu visualizar o vulto de seu membro que parecia ser maior do que eu já imaginava. Como já fiquei duro na hora vendo isso, virei para o lado da parede, para ele não percebeu que eu estava de pau duro. Passando isso foi até o quarto, onde Júlio estava sentado jogando ainda, como não sou muito vergonhoso, me troquei ali mesmo. Acabei percebendo que o Júlio deu uma olhadinha pra mim quando virei de costa, coisa que me deixou intrigado, mas tudo bem. Logo foi ele a sair e ir tomar banho. Passado uns 20 minutos ele volta, só de toalha e procurando roupa em sua gaveta. Ele pegou apenas um shortinho e pôs, sem cueca nem nada. Só deu pra eu ver sua bundinha durinha, depilada. Que delícia! Colocamos um filme pra rodar, e ficamos assistindo, até dar sono. Como em seu quarto só havia uma cama de solteiro, ele pôs um colchão ao lado de sua cama, para que assim eu pudesse dormir conversando com ele. Já estava naquele momento em que não se sabe se está dormindo ou acordado, quase dormindo de vez, quando sinto lábios molhados encostando nos meus. Fiquei muito confuso, continuei fingindo que estava dormindo, e ao que ele terminou de me dar um selinho, falou nos meus ouvidos:- Boa noite lindo! Não sei se ele sabia se eu estava acordado ou não. Mas isso não me deixou dormir.
Enfim. Como este é meu primeiro conto, espero que vocês estejam gostando, se quiserem que eu continue, ou tiverem algum palpite, critica. Por favor, deixem seus comentários, que assim que eu puder, irei continuar minha história com vocês. Beijos!
