Eu não sou gay,eu só me apaixonei por outro cara! (História Real) 13

Um conto erótico de Vinicius..
Categoria: Homossexual
Contém 3276 palavras
Data: 02/03/2014 00:36:05
Última revisão: 14/08/2018 16:49:16

— Tá enxergando muito Fábio, se tu viu alguém, era eu não!

— Qual é Vinícius, vai querer mentir na minha cara, mano? Eu sei muito bem o que eu vi e foi tu saindo só de short da casa do Rodrigo.

Não tinha como eu mentir pra ele. Abaixei a cabeça e fiquei pensando como ia sair daquilo tudo.

— Qual é cara, a gente é amigo desde criança, a gente nunca escondeu nada um do outro e vai começar com isso agora? — ele colocou a mão no meu ombro — Tu sabes que pode confiar em mim né?

Eu olhei pra ele.

— É, eu passei a noite com ele!

— Agora me diz, por que tu passou a noite na casa dele?

— Fábio eu passei a noite com ele e não na casa dele.

Lembro bem a expressão que ele fez, o sorriso foi sumindo e tudo foi se transformando em espanto. Ele tirou a mão do meu ombro, deu dois passos pra trás.

— Pera aí, quer dizer que, não isso é sacanagem tua, né? Tu virou viado, foi porra?

Só de ouvir a palavra viado meu estomago embrulhava.

— A gente tá namorando!

Ele se transformou, veio pra cima de mim e segurou a minha cabeça:

— Como é? Namorando, tu sempre gostou de mulher, que viadagem é essa, caralho?

— A gente se apaixonou!

— Apaixonou o caralho, isso é viadagem — ele me soltou — Caralho, quantas vezes eu troquei de roupa na tua frente, eu tenho nojo de ti.

— Filho da puta, vai embora daqui! — eu peguei no braço dele, mas ele me empurrou.

— Não encosta em mim, seu viado.

Dei um soco na boca dele que fez ele cair no chão.

— Tu nunca mais me chama de viado senão eu arrebento a tua cara filho da puta, tu vai sair daqui na marra! – quando cheguei perto dele, ele me deu um soco que me fez perder o equilíbrio.

— Olha aqui, tu nunca mais fala comigo porque senão eu vou falar pra todo mundo os viados que vocês são.

Ele saiu de casa e eu me sentei ali no chão da sala e agradeci pelos meus pais terem saído e depois foi inevitável não chorar. O Fábio que sempre foi meu melhor amigo teve aquela reação e meu único medo era de ele falar pra geral. Fui pra cozinha colocar gelo no meu rosto que tava queimando.

Lá pelas oito da noite o Rodrigo me ligou, mas eu não atendi, fiquei pensando que se em menos de 10 dias de namoro já tinha acontecido tantas coisas, imagine com um mês, alguém teria morrido. Meu celular voltou a tocar, não queria atender porque quando ele visse meu olho como tava ele iria querer arrumar confusão. Logo depois ele mandou uma mensagem:

"Dormindo uma hora dessa meu anjo, quando acordar me liga, tô com saudades de ti!"

Aquela briga com o Fábio me fez pensar no meu relacionamento com o Rodrigo, ficava imaginando a reação dos amigos, família, meus pais. Eu sendo filho único com a responsabilidade de casar, dar netos pra eles, um monte de merda passou pela minha cabeça, não queria ver ninguém, queria ficar na minha ali.

Dez da noite meu celular começou a tocar, era o Rodrigo. Parou, mas logo voltou a tocar de novo, coloquei o travesseiro em cima pra abafar o som até que parou. Quinze minutos depois alguém bateu na porta do meu quarto, me levantei e fui abrir. Era o Príncipe.

— Ei rapaz, o Rodrigo tá preocupado contigo.

— Hum...

Ele segurou meu rosto.

— Que porra foi essa aí?

— Foi nada!

— E eu sou o pateta! Tu levou um soco de quem?

— Cara, eu só quero ficar só, beleza?

— Não! – ele entrou no meu quarto, trancou a porta e sentou na minha cama — Agora me conta, vai!

— Sério Rafael, não!

— Tenho todo o tempo do mundo. Amanhã é domingo mesmo.

Sentei do lado dele e fiquei olhando pras minhas mãos, eu sentia vergonha.

— Foi o Fábio...

— Como é? Porque já?

Fui falando pra ele que o Fábio tinha visto eu saindo da casa do Rodrigo e toda vez que chegava na parte do viado eu travava e o Rafael que completava.

— Caralho, não acredito que ele fez isso!

— Diz pro Rodrigo que eu tô mal, com dor de cabeça, sei lá, beleza?

— Digo sim cara, vou te deixar em paz agora.

Ele me abraçou e deu um beijo na minha testa.

— Tu é o irmão que eu não tive, Rafael.

— Tu também é pra mim como se fosse um irmão!

Ele foi embora e logo depois meu celular vibrou com uma mensagem do Rodrigo.

"Porra, tu não sabe como eu tô aqui, queria tá aí cuidando de ti"

Em meio a tudo, o amor que o Rodrigo demostrava por mim era o suficiente pra poder aguentar as coisas que poderiam vir pela frente!

Fiquei o resto do final de semana em casa, só fui ver o Rodrigo na segunda à noite na faculdade. Eu tava saindo da sala e ele vinha no corredor.

— Quem é vivo aparece, né?

— E não é, rapaz?

— Tá indo aonde?

— Indo comprar uma água.

— Beleza, eu vou contigo.

A gente foi andando um do lado do outro, mas ninguém falava nada. Comprei a água e me sentei numa das cadeiras, ele sentou do meu lado e ficou me olhando:

— Por que tu tá estranho comigo? Eu te fiz algo?

— Que isso, tu não fez nada não.

— Então porque tu tá assim, distante?

— Ei, para com isso!

Ele não falou nada, só cruzou os braços e as pernas e ficou olhando pra frente.

— Tu não acha que a gente foi rápido demais com o nosso namoro?

Ele virou o rosto pra mim.

— Por que tu perguntou isso? Tu te arrependeu?

— Não, claro que não!

— Então, por que dessa insegurança agora?

— Não é insegurança.

— Então me diz o que é?

— O Fábio me viu saindo da tua casa de manhã!

— Puta que pariu! E aí, o que tu fez?

- Eu tentei negar, mas não teve como, acabei contando tudo pra ele.

— Caralho, Vinícius! E como foi a reação dele?

Eu dei um sorriso e bebi um pouco da água.

— A gente foi pra porrada.

— Como é? Ele tocou em ti?

— O soco foi o de menos, as coisas que ele me falou doeu muito mais. Porra, ele é meu melhor amigo e tu ouvir aquelas coisas foi foda.

— O que foi que ele te falou?

— Não quero muito falar não, bora trocar de assunto.

Dei outro gole na água e dei um sorriso pra ele, que ficou me olhando, até que chegou perto e me deu um beijo no rosto.

— Eu te amo, viu? Nunca esquece disso!

Ele se afastou de mim e eu vi duas garotas olhando pra gente, depois começaram a cochichar algo e olhando pra gente.

— Eu vou pra sala, Rodrigo.

— Bora!

A gente foi cada um pra sua sala.

Viemos veio embora juntos, ele parou o carro em frente da casa dele.

— Dorme hoje comigo, tô com saudade de ti.

— Vou tentar agilizar um trabalho e venho depois.

— Se tu não vier, vou lá na tua casa de buscar à força.

— Vai que não é uma má ideia — dei um selinho nele e saí do carro.

Nesse mesmo tempo o Fábio saía da casa dele, ele parou e ficou me olhando, eu olhei pra ele e logo virei o rosto e entrei em casa. A mamãe tava na sala em pé.

— Quero falar contigo.

Nessa hora eu gelei.

— Sobre o quê?

— Tu veio junto com o Rodrigo?

— Foi.

— Vocês tão juntos?

— Juntos como assim, mãe?

— Vocês viraram amigos?

— Amigos? Ah, tá, sim, quer dizer, a gente tá tentando deixar as brigas de lado.

— Que bom, tava na hora. Agora vem comer algo.

Meu namoro com o Rodrigo tinha completado um mês e as coisas começavam a se ajeitar. O Guga tinha se reaproximado de mim e do Rodrigo, ele também começou a namorar uma garota da sala dele, o Príncipe arrumou uma namorada na academia onde ele malhava, perfeita era a palavra pra definir ela. Já o Fábio eu não tinha mais contato com ele, mesmo morando a quatro casas da minha eu não via ele mais com frequência, às vezes na bola. A galera achou estranho o motivo da gente ter deixado de se falar e quando perguntavam os motivos eu dizia que não queria falar. Alguns falavam que era mulher, bom então eu deixei eles pensarem que era mulher.

O Rodrigo passou a frequentar lá em casa com mais frequência, no começo causando estranheza nos nossos pais, mas depois eles viram que a nossa "amizade" era verdadeira. Me lembro de uma vez que a gente tava no meu quarto, ele tava por cima de mim beijando meu pescoço, eu já tava de pau duro, quando a mamãe bateu na porta e disse que tava entrando. Só deu tempo de empurrar ele pro lado e pegar meu travesseiro e colocar em cima do meu pau. Depois que ela saiu a gente riu muito e disse que nunca mais a porta ia ficar aberta pra não correr mais riscos.

E com o namoro mais consolidado o ciúme também se consolidou (haha). Qualquer cara que me olhasse o Rodrigo já dizia que ele tava a fim de mim, que ia dar porrada, às vezes eu não me segurava e começava a rir e ele ficava mais puto ainda, porém sempre terminava em sexo. O engraçado era que o ciúme dele era só com os homens, quando alguma mulher chegava perto de mim ele deixava, mas sempre eu arrumava uma forma de dispensar.

Me lembro de uma vez que a gente foi num bar e uma garota chegou nele, ela era linda, muito gostosa, eu vi que ele ficou animado com o papo dela, mas ele disse que namorava. Ela insistiu mais um pouco e depois foi embora. Aquilo me deu um certo medo, me fez pensar que se eu não tivesse ali com ele se ele não ficaria com ela. Quando a gente saiu do bar ele veio perguntando por que eu tinha ficado estranho e eu perguntei:

— Tu me responde uma coisa com toda a sinceridade?

— Claro, amor!

— Se eu não tivesse contigo hoje, tu pegaria aquela garota?

Eu vi que ele parou pra pensar no que ele ia me falar.

— Não precisa responder, porra ela era muito gostosa.

Eu acelerei os passos, mas ele me alcançou.

— Eu não respondi a tua pergunta. Sim ela era linda, gostosa e o caralho, mas eu não ficaria e eu não tô dizendo isso porque tu perguntou e sim porque eu, mesmo conversando com ela, não parava de olhar pra ti, de ti na minha cabeça, só tu me basta, sim eu posso achar qualquer mulher bonita, gostosa e tudo mais, mas tu é o homem que faz meu coração bater mais forte, eu te amo.

A gente fez sexo no carro e foi um dos melhores em pouco mais de um mês de namoro.

No aniversário de dois meses de namoro ele me levou pra jantar e depois ele disse que uns amigos dele estavam ali perto num bar e ele disse que tava a fim de ir lá, mas claro que só iria se eu quisesse ir. Eu topei e a gente foi. Lá tinha alguns conhecidos meus também, a gente ficou conversando e tudo normal. Ah, ali ninguém sabia que a gente namorava. Até que o Pedro disse:

— Caralho, olha quem vem ali.

A gente olhou e era um amigo deles, o Pezão. Já conhecia ele de festa e tudo, pensa num cara chato da porra! Em cada dez frases, onze eram merda, não sei como aquilo tinha amigo. O cara era bonito, mas a beleza dele se apagava de tal forma com as besteiras que ele dizia.

Ele sentou lá com a gente e no começo até que tava legal, falava merda, mas não tanto, até que passou uma garota lá e ele:

— Já comi essa aí, fiz ela chorar na minha pica.

Ele começou a falar que ela pedia pra ele parar, mas ele metia fundo, ele ria daquilo e eu vi que a galera tava desconfortável com o que ele dizia, mas ninguém falava nada, aquilo já tava me deixando puto:

— Caralho mano, tu fala só merda.

— Que foi, cara? — disse ele.

— Porra, tu falando da garota assim, nem parece que gosta de mulher.

— Tá ficando doido, meu brother? Gosto muito de buceta, todo dia como uma diferente.

— Não parece cara, pelo jeito que tu fala das bucetas que tu come, não parece que tu gosta mesmo.

A gente já falava alto e algumas pessoas já olhavam pra nossa mesa. Quando ele levantou eu levantei também e todo mundo levantou da mesa.

— Tu não tem medo de perder um dente não? — O Pezão falou.

Foi quando o Rodrigo se meteu.

— Qual é Pezão? Pra bater nele vai ter que bater em mim primeiro! Porra, o cara só falou a verdade, desde que tu sentou aqui só falou merda, porra. Se ele não tivesse falado, eu falaria.

Foi quando outro cara da mesa se meteu também a meu favor, eles ficaram falando lá. Eu saí do bar e fiquei lá fora encostado perto de um carro, até que o Rodrigo apareceu e me olhou.

— Tu não tem jeito, né? — e deu um sorriso.

— Porra, chato pra caralho! – a gente riu e depois foi embora.

Já era quase final de novembro quando ele me ligou por volta das três da tarde.

— Amor, é hoje!

— Rodrigo fica calmo, cara.

— Tu não quer ir mesmo?

— Não, vai só tu com os teu pais. Esse momento é de vocês, à noite a gente se fala.

— Tudo bem, tchau amor — ele desligou.

O Rodrigo ia rever o irmão depois de dois anos e ele tava igual uma criança, muito feliz. Não demorou muito pro Guga aparecer lá em casa.

— Fala, Gustavo.

-—Tudo bom, cara? – ele me abraçou.

— O que tu contas de bom?

— Cara, acho que fiz merda!

— Caralho, o que tu fez?

— A Cláudia (namorada dele) ele me disse que pode estar grávida.

— Tá de sacanagem né, Guga? Mas ela tem certeza?

— Não, ela disse que ela tá atrasada e que nunca aconteceu, cara tô preocupado. Já pensou ter um filho agora?

— Isso que dá não pensar com a cabeça de cima, né?

— Nem me fale, um filho agora ia mais atrapalhar meu planos. Mas cadê o Rodrigo?

— Foi no aeroporto buscar o irmão.

— É hoje que o Renato chega?

— É sim!

A gente ficou conversando mais um pouco, ele nunca mais tinha tocado no assunto "nós" e eu ficava mais tranquilo, tinha meu amigo de volta. Ele não demorou muito e foi embora.

Acabei pegando no sono depois que o Guga foi. Acordei e ouvi uma conversa vindo da sala, fui no banheiro, mijei, lavei o rosto, vesti uma camisa e quando eu desci a escada vi um homem loiro, branco com uns os azuis que pareciam o mar que se destacavam naquela branquidão que ele era. Ele olhou pra mim, levantou do sofá, pude ver que ele era alto (1,87) forte, vestia uma roupa que mostrava isso e deu um sorriso branco e falou:

— Tia, cadê aquele moleque que eu vi da última vez? Agora vejo um homem na minha frente!

Ainda continuava com o mesmo sorriso. Era o Renato, irmão do Rodrigo, ele tinha herdado toda a beleza alemã do avô, tava com 27 anos. Meus pais eram padrinhos dele.

Fui até lá e apertei a mão dele, que me abraçou.

— Andou comendo fermento brother? – ele falou com um leve sotaque carioca.

— Olha quem fala cara! — a gente riu, quando a mamãe veio da cozinha.

— Tia, esse moleque deve dar muita dor de cabeça pra senhora com as gatas daqui, né?

— Deu, agora tá sossegado acho que tá namorando! — ela me olhou rindo.

Eu só balancei a cabeça negado e rindo, me sentei do lado dele no sofá.

— Porra, fiquei sabendo que você e meu irmão pararam com a briga, são até amigos.

— Tava na hora né, agora não se desgrudam.

— Não exagera, mãe!

A gente ficou conversando, a mamãe foi pra cozinha e deixou a gente a sós. Ele colocou a mão na minha perna e deu dois tapas.

— Pois é cara, hoje bora cair na balada. Vai eu, tu e o Drigo, beleza?

— Mas hoje não vai ter um jantar pra ti?

— Depois desse jantar cara, pode ser?

— Fechado.

— Então vou indo nessa tomar um banho, descansar um pouco.

— Tudo bem, mais tarde a gente se fala.

Ele me deu um abraço e foi embora. À noite a gente foi pro jantar do Renato que seria na casa deles.

O Rodrigo veio pro meu lado.

— Amor...

— Tá doido! — dei um sorriso pra ele.

— O Renato me falou que conversou contigo.

— Foi, a gente trocou uma ideia lá em casa.

A gente ficou conversando. Depois o Renato se juntou a nós.

— Agora revelem esse milagre. Como foi que vocês começaram a se dar bem? — Renato perguntou.

Eu olhei pro Rodrigo que riu.

— Ah mano, tu sabe a gente não é mais criança, nós temos muitas coisas em comum, aí foi fluindo — Rodrigo falou olhando para mim e rindo.

— Legal, vocês combinam.

O Renato falou isso e deixou a gente ali, o Rodrigo me olhou e riu.

O jantar foi liberado, a gente começou a comer e eu fui sentar com meus pais. Quando a tia Silvia sentou lá, só tava eu e a mamãe na mesa. Ela disse:

— Até que enfim nossos filhos começaram a se dar bem.

— Verdade, já tava na hora — disse a mamãe.

— Mas que pena que eles vão se separar.

Quando ela falou isso eu olhei pra ela.

— Como assim, tia?

— Como, o Rodrigo não te falou?

— Não, falou o que?

— O Rodrigo foi selecionado pra estudar no EUA pela faculdade.

Parecia que ela tinha me jogado numa piscina de gelo. Como ele não tinha me falado que ia pros EUA?

— Agora imagina que ele disse que não quer ir, mas nem que eu tenha que amarrar ele no avião ele vai. É uma grande oportunidade pra ele.

Eu me levantei da mesa, a mamãe ainda me chamou, mas nem liguei. Ele tava na sala conversando com um primo dele, me viu e veio falar comigo.

— Nem chega perto de mim!

Passei por ele e ele veio atrás, fui pra casa e ele vindo atrás de mim.

— O que foi já? — perguntou.

— Me deixa em paz, vai.

— Não porra, não fiz nada pra ti, cara.

— Quando tu ia me contar que tu vai estudar no EUA? – ele ficou calado me olhando – Tu tem que viajar quando?

— Eu não vou, isso é ideia da mamãe, mas já disse que não vou pra porra nenhuma!

— Tu tem que viajar quando?

— Tenho que tá lá dia 2 de janeiro.

Passei a mão pela minha cabeça e depois sorri, ele veio até mim e me abraçou.

— Eu não vou, eu vou ficar aqui contigo.

Ele colocou a mão na minha nuca e ficou me olhando, passou o dedo na minha boca e tava quase me beijando, quando a gente ouviu:

— Atrapalho?

Bem, eu atualizei o conto com uma versão revisada que uma leitora do conto fez. Queria deixar aqui o meu muito obrigado a Josi, a pessoa que teve esse trabalho todo. Então vc que estiver lendo a partir de hoje, irá ler uma versão bonitinha, sem erros ortográficos e tudo mais rsrsrs. Aproveita e me segue lá no Wattpad https://www.wattpad.com/user/viiniiciiusp Tô escrevendo e postando uma história lá. Dá lá essa moral rsrs.

Caso queria mandar um e-mail: viiniiciiusp@hotmail.com

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Comentários

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Quem será que viu?...Ai Meu Deus!

Que bom q vc Voltou,estava preocupado,Melhoras p Ti! e ah,o Conto tá Divino!!

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Tem nem o que perdoar,melhoras pra ti:).Quanto ao Fábio,que pena que jogou fora uma amizade sincera só por não saber lidar com a diversidade.

Tomara que tenha dado tudo certo e estejam juntos.

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Cara saúde em primeiro lugar... tava ancioso, entrava todo dia pra ver se tu ja tinha publicado kkkkkkkk. Ta otimo.. achei muito ruim o Fábio q era amigo de infância ter feito isso, espero q ele se arrependa peça desculpas e volte a flar contigo.. Eu acho que quem falou isso de " atrapalho " foi o Renato.. acho q ele gosta de caras tbm e que ele desconfiava de vcs kkk ;) continua. 10

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Muito bom, nossa essa viagem deve ter sido uma escolha dificil pro Rodrigo, as coisas que aquele que se dizia seu amigo te falou deve ter sido muito duro de ouvir, mas isso mostra que ele não era seu amigo. Melhoras pra você, abraço.

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Claro que não atrapalha.

Junte-se a nós quem quer que seja hehehe.

Amigo não demore pra postar ou você nos matará a todos de curiosidade.

Grande beijo

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Claro que não atrapalha.

Junte-se a nós quem quer que seja hehehe.

Amigo não demore pra postar ou você nos matará a todos de curiosidade.

Grande beijo

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Espero que se acerte com o Fabio, e torço sinceramente para você não se separar do Rodrigo, pois se não vou ficar muito triste, se ele for estudar fora, estude também, so não o abandone ou o deixe ir, nem que tu tenhas que dizer a verdade, não sei por que mas fico triste com aquelas pessoas que so esperam o fim, e não lutam contra isso, por mais que seja difícil, não se separem, lutem por esse amor

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Nossa que demais, cara tenho certeza que é o Renato e pelo que eu vi ele curte também ficar com um homem, deve trazer problemas pra vcs. Ta demais o conto.

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Tava com saudades dessa linda historia de amorbe agr quem chegou a mae do vinicius ou o renato ?

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