As férias da minha vida XIII

Um conto erótico de Nathan
Categoria: Homossexual
Contém 1426 palavras
Data: 08/03/2014 18:45:58
Última revisão: 08/03/2014 18:48:17

Caputulo treze: Nathan

Fazia mais frio do que de costume naquele dia. Apesar do sol brilhar no céu lindamente azul e refletir sua luz na neve branca, aquele não era um dia bonito. Senti as mãos de Luke em meu ombro me damdo apoio. Senti sua cabeça se aconchegar em meu peito enquanto minha mão apertava-o junto de mim. Apesar de estar com ele, eu não me semntia feliz e tinha motivos para isso.

Minha mãe se aproximou da cova e jogou nela uma rosa vermelha. Vermelha como o sangue que ele derramou por desgosto. Vermelha como sua furia. Vermelha como seu sangue em minhas mãos.

Ela se virou e olhou-me nos olhos. Aqueles olhos que sempre foram azuis, agora estavam vermelhos de choro e tristeza. Ressentimento era tão ou mais vizivel que sua tristeza. Isso só me fez sentir-me pior.

Os coveros começaram a dispejar a terra dentro do buraco selando-o para sempre ali. Ele estava morto e a ultima coisa que eu lhe disse foi "Eu te odeio"

....

— Não o bata Pete — minha mãe pediu-lhe quando ele avançou um passo em minha direção empunhando o cinto de couro.

— Ele precisa levar uma surra pra vira macho! — meu pai gritou para minha mãe.

— Vem! — o desafiei — Me bate! Não vai ser a primeira vez hoje que levo uma surra! Mas saiba que eu não vou mudar. Eu sou gay e sempre vou ser gay!

— Cala a boca! — ele me deu um tapa no rosto tão forte que teria me derrubado se eu não tivesse me apoiado na parede.

Suzzie comechou a chorar e minha mãe mandou-a ir para o quarto.

— Ta vendo o que você fez? — minha mãe gritou para o meu pai.

— O que eu fiz? — ele ironizou — Você prefere que esse viadinho fique por ai dando o cú e destruindo nossa familia para não ver ela chorar? Por que eu não quero isso!

E deu-me uma cintada na altura do quadriu. O couro queimou ao entrar em contato com minha pele nua e eu gemi de dor. Ele desferiu outro golpe, mas desta vez em minhas pernas me fazendo cair de dor.

Eu podia ver que ele chorava e derramava suas lagrimas em cima de mim a cada novo golpe. Mas apesar de todo o seu sofrimento, ele estava me ferindo fisica e moralmente e eu não iria shuportar aquilo.

Me levante e dei um soco em seu rosto o pegando desprevinido. Me joguei em cima dele e caimos em cima da mesa de centro que se espatifou no chão. Meu pai rolou no chão me dando socos na cara.

— Como ousa me bater! Eu sou seu pai! — Ele gritava para mim.

Ele me soltou me deixando deitado no chão. Olhou em volta parecendo perturbado e saiu de casa. Me levantei do chão e fui atrás dele. O vi sair com o carro na garagem e corri atras dele gritando:

— Seu covarde! Eu te odeio! TE ODEIOOOOO!

...

— Precisamos conversar Nathan — Jess disse para mim quando deixava-mos o cemitério.

Luke olhou para mim e eu sacudi a cabeça afirmativamente. Ele soltou minha mão e me deu um celinho fazendo Jessica desviar o olhar para uma lápide próxima.

— Estou te esperando no carro. Não demora ok?

Apenas assenti e ele nos deixou a sós.

— Eu sei que nós não nos falamos desde o dia em que você e Matt brigaram e sei que talvez esse não seja o momento de falarmos sobre isso...

— E realmenre não é — a interrompi querendo que o assunto terminasse ali.

— Olha Nathan. Não estou dizendo que concordo com o que você fez comigo e também não estou dizendo que te perdoei, mas eu te entendo. Você precisava de alguém para se esconder e a idiota estava lá se jogando nos seus braços. De certa forma a culpa ta!bém e minha...

— Escuta Jess. Eu sei que eu estou errado. Sei que não deveria ter feito o que fiz com você. Mas meu pai morreu por minha culpa! Droga estamos no interro dele e você quer me dar lição de moral? Eu não estou disposto a ouvir. Pelo menos não agora — Me virei e sair andando em direção ao carro do pai de Luke.

— Eu estou gravida Nathan — Jess gritou para mim.

Sei que deveria ter voltado e ido até ela, mas o choque só me fez continuar. Grávida? Eu sabia que era possivel afinal de ontas tinhamos transado suas vezes. A primeira vez em minha casa para que meu pai ouvisse e não desconfiasse de mim e a segunda na casa de Jess, pois ela se questionou o por que eu nunca tentava nada com ela quando estavamos sozinhos. Nenhuma das duas vezes usamos camisinha.

Entrei no carro e me sentei no vbanco de trás junto de Luke que recostouse sobre meu ombro. Cindy notou meu rosto pálido.

— Pode chorar se quiser querido — sua voz era muito gentil e de certa forma aqueceu meu corpo por dentro — Nos vamos entender.

— Eu só preciso dormir um pouco — disse quase que em um sussuro.

Na quela noite, horas depois dele ter saido de casa, a policia apareceu em nossa porta. Nenhum de nós tinhamos ido dormir. Nem mesmo Suzzie. Ficamos todos sentados no sofá olhando para o nada, sem dizer nada. A unica que quebrava o silencio vez ou outra era Sizzie que perguntava para minha mãe o que estava acontecendo e onde estava o papai. A policia chegou dizendo que haviam encontrado um carro batido em uma ávore no centro. Havia apenas um passageiro e ele não havia sobrevivido a batida. Dentro do carro foram encontradas diverssas garrafas de bebida alcoólica. Minha mãe então seguiu com os policiais para reconhecer o corpo. Uma formalidade já que meu pai estava com os documentos pessuais junto de seu corpo.

Chegamos a casa ao lado da minha. Em minha casa não havia qualquer sinal de um dia ter sido habitada ou de um dia sequer ter havido algum tipo de alegria. O velório foi em minha casa e eu não fui, pois não queria ver seu corpo na sala de estar bem onde eu lhe sentenciei a morte. No lugar que lhe magoei tão profundamente que ele se embebedou e bateu com o carro. Eu o matei. Essas palavras seguiam em minha mente desde o dia em que ele morreu a três dias, bem no dia do natal.

Segui direto para o quarto com Luke. Despi meu casaco negro e o joguei no chão do quarto e me sentei na cama olhando para o vazio. Ele se sentou ao meu lado e passou suas mãos por minhas costas em um gesto reconfortante.

— Vai ficar tudo bem — ele me disse com aquela voz macia que tinha.

— Quando? — perguntei não resistindo mais e começei a chorar de culpa e pesar.

— Logo — sua voz soou mais docê que de costume — Eu prometo.

Eu o beijei percorrendo minha lingua por toda a sua boca. Senti suas mãos em meu rosto enquanto eu o envolvia em meus braços cheios de hematomas roxos. Desci meus lábios porseu pescoço o fazendo suspirar de prazer. Minha mão invadiu sua camisa por baixo afagando toda a estenção de seu tórax e seu abdômen.

— Hoje não — Ele me afastou de si.

Olhei para aqueles olhos castanhos naquele rosto moreno quase que negro e desabei novamente. chorei como uma criança que perde seu brinquedo preferido. Deitei em seu colo e me encolhi ficando em posição fetal.

— Ela está gravida — disse-lhe — Jess está gravida de mim.

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Oi gente, espero que tenham gostado da história até aqui. Bem eu particurlamente achei esse capuitulo bem triste. Mas a vida nãe é só felicidade. Ela é cheia de momentos ruins que fazem as coisas boas valerem a pena. Nossa que piegas kkkk. Mas é verdade. Que valor dariamos as coisas boas se não houvessem os momentos ruins? seria tudo bom e por isso seria comum e o ser humano não da valor ao que é comum.

A respeito dos longos espaços de tempo com que público meus contos. Isso acabou! Agora irei postar capitulos novos todos os dias e se por um acaso não postar um novo em um dia, é por que aconteceu algo e podem fer certeza que no dia seguinte um novo capitulo estará lá.

Avaliem, comentem e recomentem meu conto, pois assim vocês me ajudam a melhorar cada vez mais. A ausência de comentários as vezes me faz questionar se essa história está sendo lida por mais do que duas pessoas e eu me sinto frustrado com isso.

Obrigado a todos e até amanhã

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Comentários

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MUITO BOM E REALMENTE ESSE CAPÍTULO FOI CHEIO DE TRISTEZA.

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