O DIÁRIO DE JOE - DARK ANGEL - EDIÇÃO ÚNICA

Um conto erótico de Wont Power Produções™
Categoria: Homossexual
Contém 2443 palavras
Data: 07/03/2014 17:56:26
Assuntos: Gay, Homossexual

Para todos os leitores apaixonas pelo conto O DIÁRIO DE JOE e para os fãs dos nossos contos. Obrigado á todos vocês que fortalece nossos contos seus palpites e votos.

O DIÁRIO DE JOE: DARK ANGEL

--- Edição única ---

Meu dia estava tedioso como sempre. O que diziam sobre os dias do futuro são tudo mentira. É mais chato do que o passado. Exceto pela tecnologia avançada. Peguei o antigo diário do meu tio e comecei á ler para ver se levantava ânimoFelipe era muito irritante quando estava de cabaça quente. Por mais que ás vezes ele era fofo comigo, ainda insistia no lado machão dele. Hábitos são difíceis de largar, eu sei... Mas não dava para maneirar? Minha mãe iria chegar de viagem á tarde no dia seguinte e eu não fazia idéia em como eu iria explicar o porquê tinha um garoto morando na nossa casa e ainda o porquê de eu estar namorando ele. Provavelmente minha mãe não iria ficar tão contente assim. Era de manhã e o sol batia na janela do meu quarto e iluminava todo o local. Felipe estava jogado na cama como se só ele merecesse dormir em paz. Levantei com dor nas costas de tantas pesadas e murros que eu tinha levado dele durante á madrugada e ainda ele achava ruim quando eu reclamava. Bem... Admito que eu adorava vê-lo dormindo de barriga para baixo e de camiseta regata preta. Eu ficava de olho nos músculos dele. Eu o cutuquei na cama duas vezes e ele não acordou. Eu tecnicamente ficava minutos para acordá-lo e às vezes eu ainda não conseguia. Fiquei irritado e o belisquei no braço o mais forte que eu consegui. Ele acordou e deu um grito de dor. Sai correndo do quarto por que ele provavelmente estaria zangado comigo e iria dar o troco, mas ele conseguiu me alcançar quando eu cheguei á sala de estar e então ele me agarrou e me jogou no sofá. Eu ria por que ele estava fazendo cócegas em mim.

- Já falei que isso dói muito seu babaca. – Ele disse sorrindo e me dando um selinho no pescoço. – Será que não tem um jeito mais agradável de me tirar da cama? Tipo um carinho, um beijinho ou uma coisa parecida?

- Eu já tentei né Fê, mas não adianta. – Eu disse puxando o corpo dele para cima do meu e o agarrando. – Mas eu posso pedir desculpas através de uns beijos se você quiser. E ai?

Ele sorriu faceiro e então eu dei um selinho na boca dele e depois o beijei com amasso. Eu ergui á camiseta regata dele e a tirei. Eu adorava ficar passando á mão no corpo definido dele enquanto nos beijávamos e ele sempre colocava á mão dele por debaixo da minha camiseta e me alisava também.

- Agora sai de cima de mim por que você tem muito que fazer e eu tenho que arrumar á casa. – Eu disse empurrando o corpo dele para longe do meu.

- Dá só mais um beijinho. Por favor, vai. – Ele me disse fazendo um biquinho.

- Acho que posso demorar mais um pouquinho para arrumar a casa. – Eu disse puxando ele novamente e o beijando loucamente.

Ele tinha prometido para mim que hoje ele iria sair para procurar um emprego e depois iria alugar um quarto para ele morar, por que era obvio que minha mãe nunca iria deixar ele morar conosco, então seria melhor que ele começasse a trabalhar honestamente e conseguir um lugarzinho bom pra ficar. E foi isso que ele fez quando terminamos nossa pegação. Ele pegou uma camiseta que eu tinha e saiu. Eu fiquei me matando para limpar aquela casa. Eu tentava lavar á louça sem quebrar um prato ou um copo, mas isso era uma coisa difícil. Depois que lavei á louça, fui lavar o banheiro e depois limpei á casa. Quando terminei de limpar toda á casa, eu tomei um banho demorado e gostoso para relaxar e depois coloquei uma roupa descente e própria para ficar em casa. Fiz almoço e depois fiquei sentado no sofá assistindo TV e esperando o Felipe voltar. Quando vi que ele estava demorando muito, peguei meu celular e liguei para o número dele. Ele não atendia e isso estava me deixando preocupado, por que o tio dele era um psicopata e não era difícil para ele dar uma surra no Fê novamente, ainda mais agora que ele tinha descoberto que e o Fê estava namorando comigo. Depois de 37 ligações, eu ouvi o barulho de uma moto estacionando em frente á minha casa. Eu corri e sai da casa atrás dele. Ele me encarou como se nada estivesse acontecido. Eu o abracei forte e ele riu.

- Nossa que amor. – Ele disse mexendo com meus cabelos. – Está tudo bem?

- Poxa Fê, eu te liguei mais de 30 vezes e você não atendeu. E como foi que você pegou á sua moto? Ela não estava na casa do seu tio? – Eu perguntei olhando para os olhos dele. – Há meu deus, você invadiu a casa do seu tio e pegou a moto! Você é louco? Quer levar outra surra?

- Ei calma Joe. – Ele disse alisando minhas costas. – Meu tio não estava na casa então foi fácil pegar á moto. Eu preciso dela para começar a trabalhar. Eu tenho uma entrevista amanhã em uma empresa de carros. Vai ficar tudo bem.

- Fê, se tem que parar de fazer essas coisas. Eu não quero mais ver você sofrendo poxa. Foi horrível pra mim ter que te ver todo machucado aquele dia que te jogaram aqui em frete á minha casa. – Eu disse fazendo carinho no rosto dele. – Você mal se recuperou e já está arrumando confusão.

- Joe fica calmo. Não ira acontecer nada eu prometo. – Ele me disse e me levando para dentro da casa. – Essa moto é minha mesmo. Eu paguei por ela então fica tranquilo. Meu tio nem tem que achar ruim por eu ter pegado ela. Acho que ele nem vai sentir falta.

- Se você diz então eu acredito, mas tome cuidado está bem e não faz mais isso não. Por favor. – Eu disse dando um selinho no pescoço dele. – Se machucarem você, eu te bato depois só pra jogar na sua cara que eu avisei.

Ele riu. Eu e ele almoçamos e depois fomos para o sofá e eu fiquei deitado no ombro dele enquanto ele alisava minha barriga e assistia.

- Você conseguiu ver um lugar para alugar? – Eu perguntei á ele.

- Sim eu vi vários, mas não aluguei. – Ele me disse. – São todos longe daqui e eu quero um lugar onde eu possa te ver facilmente. Fique tranquilo, eu vou dar um jeito antes da sua mãe chegar. Prometo.

- Desculpa por isso. – Eu murmurei. – Eu queria tanto que você pudesse ficar aqui comigo. Desculpa-me por ficar no seu pé para arrumar um lugar para você morar. Eu quero que saiba que não estou te expulsando não, é que...

- Morzinho, está tudo bem. Eu não posso ficar aqui mesmo. Eu entendo você, então fiquei de consciência limpa. – Ele disse me dando um beijo rápido. – O seu amor está bom demais para mim e é isso o que importa.

Eu sorri para ele. Depois fomos jogar Mortal Combate e ele detonou comigo. Mas isso era injustiça. Ele era durão e eu não e eu tinha certeza que ele já havia usando uma arma antes. Ele me abraçou ao ver que eu tinha ficado bravo com ele por que ninguém tinha conseguido meu recorde naquele jogo e ele tirou esse privilégio de mim. Eu também tinha que admitir que ele era cem por cento fofinho quando ele queria ser. O Eduardo foi em casa de tarde e a gente comprou umas garrafas de Vodca e tomamos aos poucos. Felipe ainda tinha um pouquinho de ciúmes do Dudu e eu via isso nos olhos dele, mas o Dudu tinha parado de tentar me conquistar. Acho até que ele começou á namorar com alguém. No dia seguinte, Felipe conseguiu alugar uma casa que ficava cinco quadras longe da minha e de tarde minha mãe chegou. Eu contei á ela sobre mim durante o jantar, e nossa! Ela ficou irada. Ela ficou me dizendo coisas preconceituosas e até me disse que não queria que eu namorasse nenhum macho e que ela queria um neto. Eu me irritei e fui passar uma semana na casa do Felipe, o que foi um alívio. Minha mãe me ligou várias vezes, mas eu recusava. O Felipe me convidou para morar com ele, e eu queria muito dizer sim, mas eu tinha que voltar para á minha casa. Minha mãe foi se acostumando com o passar do tempo e eu até apresentei o Fê para ela, e os dois se deram bem. Eu passei á morar com o Felipe dois anos depois e a gente estava se dando super bem.

O Fê saía de casa na hora do almoço para trabalhar e voltava umas 18h todos os dias, mas era uma quarta-feira quando já estava passando das 23h e ele não havia chegado ainda. Eu havia ligado para ele uma quantidade de vezes enormes e o celular dele parecia desligado. Quando ele chegou, era quase meia noite e ele estava com cheiro forte de álcool e de cigarro.

- Meu deus Fê! Como você faz isso poxa! Eu já estava pra ligar para á polícia. Quer me matar de preocupação? E por que você está fedendo álcool e ainda cigarro. Você estava bebendo? – Eu perguntei calmamente, mas triste por que ele tinha me prometido que não ia mais beber nem fumar.

- Há mor me dá um tempo. – Ele me disse se jogando no sofá. – Eu só saí para me divertir com os amigos do trabalho e acabei tomando umas.

- Dar um tempo? Quer que eu me afaste de você? Você prometeu que não ia mais beber e nem fumar. Poxa isso faz mal e ainda te deixa com um mau humor da porra. – Eu disse aumentando meu tom de voz. – Você vai lá hoje e bebe umas e ai não vai parar mais.

- Mas que droga! – Ele gritou e se levantou e veio em minha direção. – Eu saio cansado do tranco e não posso nem sequer me divertir! Eu só venho pra essa casa pra ficar no tédio com você! To cansado disso. Eu quero curtir mais!

Eu olhei pra ele chateado.

- Aê valeu. – Eu disse á ele. – Valeu mesmo por estar sendo sincero. E me desculpa por tornar sua vida um tédio. Vou deixar você se divertir mais.

Eu sai de perto dele e fui até o quarto e comecei arrumar minhas coisas. Eu o amava tanto e ele tinha coragem de dizer que era tedioso ficar comigo. Eu iria deixar ele ficar no mundo da curtição, mas ele iria ficar sozinho. Quando eu me preparava para sair, ele me segurou.

- O que você vai fazer? – Ele perguntou.

- Eu vou sair daqui. Você não disse que não gosta de ficar no tédio comigo, então vou deixar você se divertir á vontade. – Eu disse soltando meu braço da mão dele.

- Você vai embora? – Ele perguntou me lançando um olhar de zangado.

- Está surdo? Ficar do lado de fora esperando seu mau humor passar é que eu não vou. – Eu disse irritado com ele. – Tchal!

Eu abri á porta e sai puxando á minha mala de coisas para fora. Senti ele me agarrar por trás de uma forma que eu não sabia como escapar. Fazia tempo que ele não fazia aquilo comigo.

- Eu não vou deixar você ir. – Ele disse no meu ouvido. – E se você for mesmo assim, eu vou me matar na sua frente. Sabe que eu cumpro o que eu digo. Se me quer ver morto, então vá.

Ele foi me soltando devagarzinho e quando eu estava livre eu o encarei.

- Fê, por favor me diga se você me ama de verdade. – Eu disse á ele. – Com sinceridade. Eu não quero ficar perto de alguém que não gosta da minha companhia então seja sincero comigo.

Ele ficou alguns segundos me encarando nos olhos antes de começar á falar.

- Eu te amo de verdade Joe. – Ele disse. – Me desculpe ta bom, eu fui um idiota como sempre. É que eu só estou meio chapado e você sabe que eu não sou assim.

- Você prometeu que não iria mais beber e nem fumar. – Eu o lembrei.

- Ta bom, mas pode por favor não ir embora? Você sabe que você é tudo o que eu tenho e eu não quero te perder. Vai me perdoar? – Ele me perguntou fazendo um cara no qual eu admito que fiquei com pena.

Eu me aproximei mais dele e o abracei bem forte.

- Poxa Fê, eu te amo demais e ás vezes você magoa muito. – Eu disse ainda abraçado com ele. – Quando você bebe, às vezes começa á falar coisas que magoas as pessoas que estão próximas á você. Me promete novamente que não vai mais beber e nem fumar? Tem que ser verdadeiro e sincero com a promessa.

- Sim, eu prometo. Vou fazer o possível para não fumar e nem beber. Prometo Joe, mas com uma condição. – Ele disse dando um sorrisinho de safado.

- Cristo!... Qual? – Eu perguntei lançando um olhar feio para ele.

- Sabe, o papai aqui quer muito agarrar o filhote dele lá na cama, e ai se vai deixar? – Ele perguntou me dando um beijo horrível, já que o bafo da bebida era horrível também.

- Tudo bem, mas vai ter que escovar á boca umas sete vezes e tomar um banho muito demorado para tirar esse cheiro de cachorro molhado do seu corpo. – Eu disse dando um tapinha de leve no rosto dele. – Ai depois á gente vê o que faz.

Ele sorriu e me abraçou. Depois peguei minhas malas e voltei para dentro da casa. Fê foi correndo para o banheiro tomar o banho dele. Ta bom... Admito que eu também queria dar uns pegas nele. Na verdade ele fica longe a tarde inteira e só ganho um beijo dele quando chega ou na hora que vamos dormir. Enfim... Eu o amo mesmo ele sendo um babaca e idiota ás vezes e acho que ele me ama também, mesmo eu sendo meio irritante com ele... Mas às vezes ele merece que eu seja irritante e brigão, afinal eu me importo com ele mais do que comigo mesmo. Fê é meu anjo negro. Ele me protege sim, mas às vezes maltrata... Mas já estou acostumadoFIM?

Wont Power - Produções™

Atenção: As partes continuativas podem ser postadas dentre 1 á 15 dias.

Desculpem os erros de ortografia e de gramática.

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