Sr. Alberto, meu herói, meu homem, o amor da minha vida

Um conto erótico de MENINA GORDINHA
Categoria: Heterossexual
Contém 1132 palavras
Data: 24/03/2014 19:40:56

Me chamo Ana Clara tenho 35 anos, sou viúva, e tenho um filho de 21 anos que logo se formará em medicina. Essa é a historia da minha vida!!!

Tive uma infância muito pobre e triste, morávamos numa cidade do interior do Paraná, tudo era muito difícil, pois meu pai bebia muito e sempre batia na minha mãe, passei fome, apanhei muito, até que um dia a pedido da minha mãe fui chamar meu pai no bar, claro que quando o chamei ele não gostou, foi me batendo, me xingando, não era a primeira vez que isso acontecia, só que dessa vez fui protegida pelo Sr. Alberto, fazendeiro viúvo distinto, que morava na região, ele estava passando na rua e viu a cena, não deixou que meu pai me batesse mais, disse-lhe que se pegasse me batendo iria chamar a policia, olhei aquele homem como um herói salvador. Fomos para casa seguidos pelo olhar do Sr. Alberto, as vezes eu olhava para trás e ele sorria pra mim como se disse-se vai fica tudo bem.

Não me lembro bem quando, mas minha mãe começou a trabalhar na casa do Sr. Alberto, as vezes eu ia com ela a ajudava muito, um dia Sr.Alberto viu e disse nossa Lucia essa sua menina é muito trabalhadora, mas lugar de criança é na escola. Ela disse que era difícil vaga e que também não tinha dinheiro para material, ele disse se esse é o problema vamos resolver, na verdade era só uma desculpa meus pais nunca foram atras disso, Sr. Alberto com os conhecimentos que tinha na cidade arrumou vaga na escola rural para mim e meus outros 3 irmãos, comprou material e tudo, me lembro como ficamos felizes, mais nossa felicidade durou pouco, numa bebedeira meu pai colocou fogo nos materiais e nos proibiu de ir a escola disse que tínhamos que trabalhar isso sim. Nesse dia pela primeira vez minha mãe reagiu, mas foi muito pior ele bateu tanto nela que ela desmaiou, teve policia, minha mãe ficou internada e meu pai preso por algumas horas, quando saiu do hospital tomou a decisão de deixar meu pai, mas isso não seria fácil ele era violento, dizia que a mataria, ai na madrugada minha mãe resolveu fugir, passamos na fazenda do Sr. Alberto eu não entendia porque, mas quando ouvi a conversa entendi, minha mãe dizia a ele fica com a minha filha Sr. Alberto tenho que fugir daquele homem senão ele me mata, os meninos eu vou levar, mas ficar nas ruas de São Paulo com uma menina tão nova vai ser mais difícil, ela dizia que assim que arrumasse um lugar viria me buscar, Sr. Alberto não queria, mas minha mãe lhe mostrou os ponto da facada que tomou, os hematomas e o braço enfaixado, assim ele acabou concordando. Me despedi da minha chorando muito mais com a promessa que seria por pouco tempo.

Minha primeira noite na casa eu chorei muito, Sr. Alberto estava acordado eu o ouvia andando pela casa, mas em nenhum momento veio falar comigo. No dia seguinte Sr. Alberto foi a delegacia, contou tudo ao delegado ele tinha muito prestigio na cidade e o delegado lhe disse que poderia me mandar a um abrigo, ele disse que por enquanto não afinal a minha mãe prometeu de voltar, que estava ali apenas para deixar todos cientes do acontecido e que assim evitasse falatório, o delegado nem por um momento pensou algo diferente, Sr. Alberto era um homem muito respeitado, distinto de verdade, todos na cidade sabiam que ele era realmente um bom homem. Assim voltei a casa com ele, no caminho ele me disse você ira para escola, falava do meu futuro, que educação é muito importante, eu sentia uma paz com aquele homem, não sentia mais medo.

Se passou quase um ano e minha admiração por aquele homem era incrível, ele não me tratava como filha, não demonstrava aquele amor paterno, mas me tratava muito bem, com educação e preocupação com meu bem estar, eu não fazia serviços domésticos, com a saída da minha mãe ele contratou uma outra senhora que limpava e cozinhava. Nessa época já começava a ler bem e Sr. Alberto me colocava para ler para ele, me explicava que tinha que respirar, usar a pontuação, quando era poesias ele me explicava o que autor queria dizer com determinadas palavras. Foi uma fase boa demais na minha vida. Eu estava me apaixonando por aquele Sr. grisalho de olhos azuis e pele morena pelo sol, eu era menina de tudo não sabia nada da vida, de amores ou sexo, mas sabia que algo diferente acontecia comigo. No meu aniversario ele me deu de presente um lindo vestido de babado, a senhora Lourdes que trabalhava na casa que escolheu, ele fez questão de dizer que não entendia nada disso, pediu a ela que também fizesse um bolo, foi meu primeiro bolo de aniversario, cantamos parabéns eu, Sr. Alberto e dona Lourdes. No dia seguinte vesti meu vestido e perguntei dona Lourdes estou bonita, ela disse sim menina esta muito bonita, você tem sorte Sr. Alberto gosta muito de você, eu disse acho que ele só cuida de mim porque minha mãe pediu, quando os filhos dele veem aqui eu vejo como ele os trata e comigo é diferente, ai ela me disse, menina você é uma menina que não é filha dele verdade, se ele te tratar diferente as pessoas vão falar e ele é um bom homem nunca permitiria que isso acontecesse, naquele momento senti vontade de ir abraçar Sr. Alberto, mais me contive. O tempo passava e nada de minha mãe voltar Sr. Alberto sempre ia a delegacia, a procura de alguma noticia, mais nada. Nisso meu corpo mudava aos poucos, corocinhos nasceram onde seriam meus seios, uma leve penugem na minha perereca, e com isso calores, ai os calores que sentia rsrs.

Eu ia muito bem na escola, e sempre levava notas altas, um dia tirei um dez e cheguei correndo para contar Sr. Alberto ele me deu parabéns, mas foi meio seco, fiquei triste, até chorei foi quando ele veio me consolar e perguntar o que aconteceu e eu disse o Sr. não gosta de mim, porque deixa eu ficar aqui, me manda para o abrigo, eu cheguei toda feliz para contar da minha nota e senhor nem ligou, sinto falta da minha mãe quero alguém que me ame e não esta comigo por obrigação, pela primeira vez Alberto me abraçou e disse baixinho, menina eu te amo, como eu te amo, de um modo que nem poderia, vi que de seus olhos saíram duas lagrimas, ele se levantou e foi embora, foi para a plantação e de lá só voltou muito tarde, tão tarde que eu já estava dormindo.

Continua...

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