BAD BOYS SAGA 1 - O CORAÇÃO DE PEDRA - PARTE 9

Um conto erótico de Wont Power Produções™
Categoria: Homossexual
Contém 1994 palavras
Data: 03/03/2014 00:21:31
Assuntos: Gay, Homossexual

Bad Boy Saga 1- O Coração de Pedra-Parte 9

Gina lançou um olhar feio para cima e guardou o celular no bolso dela. Minha mãe rezou e depois começamos a nos servir. Àquela hora era perfeita para contar á verdade á todos. Andrew me encarava como se estivesse ansioso. Olhei minha mãe que comia sua comida calmamente e percebi que apesar de tudo, ela estava feliz. Meu pai parecia feliz enquanto abocanhava um pedaço de panqueca.

- Mãe... – Eu resmunguei e encarei o Andrew como se buscasse coragem nele.

Minha mãe me encarou e sorriu.

- Sim querido. – Ela disse esperando por minha fala.

Mas uma vez encarei o Andrew que fez um sinal com o rosto como se quisesse dizer “Vai fundo”. Minha mãe ainda em encarava. Eu não sabia qual era a cara que eu estava fazendo, só sabia que eu não podia fazer aquilo.

- Filho... Tudo bem? – Minha mãe perguntou parecendo preocupada.

- Sim. – Eu disse, mas não me contive. Parei de comer e me levantei. – Licença.

- Mas... – Minha mãe murmurou. – Não vai comer a panqueca?

Olhei para o Andrew e depois sai da mesa sem responder minha mãe e caminhei em direção ao meu quarto. Eu precisava de um tempo. Muitas coisas estavam acontecendo ao mesmo tempo e eu não queria ser o responsável por tirar á alegria da minha família. Joguei-me em minha cama e fiquei olhando o teto feito de gesso branquinho e imaginando as coisas. Meu irmão entrou no meu quarto e depois fechou á porta. Ele se sentou na beirada da minha cama e me olhou como se estivesse desapontado.

- Andrew não posso fazer isso. – Eu disse á ele. – Não agora.

- Você escolhe quando disser á verdade á eles mano. – Ele disse. – Eu só acho que quanto mais rápido melhor. Mas mesmo assim, é você que tem que decidir isso. Só me prometa que quando você for falar, me chame.

Eu ri. Senti algo se mexer no bolso da minha calça. Levantei-me e peguei a jóia. Quase tinha me esquecido do pingente. Andrew ficou olhando o cristal vermelho como se atraísse ele também.

- O que vai fazer com ele? – Ele perguntou. – Acho que deve valer milhões.

- Não acho que vale isso. – Eu disse. – Acho que isso não é um cristal verdadeiro. Eu pensei que valeria muita coisa e que pudesse pagar as contas do meu colégio, mas eu sei lá. Não aprece que isso é um cristal. Lá no túnel ele se transformou em pedra. Acho que esse cristal é enfeitiçado, o que é difícil de acreditar.

- De fato. Magia já é demais para acreditar. É simples saber se é um cristal verdadeiro ou não. – Disse Andrew. – Cristais verdadeiros não quebram e os falsos se quebram como se fossem vidro.

Olhei o cristal em forma de coração do pingente que refletia minha face. Então o joguei no chão com força. Andrew riu ao ver que o pingente ainda estava inteiro e sem danos.

- Isso não vai adiantar nada mano. – Ele disse. – Pegue um martelo do papai e ai você via saber á verdade.

Eu o encarei e depois peguei o pingente do chão. Eu tinha que admitir que aquele cristal me deixava fascinado e eu sentia algo misterioso quando tocava ele. Eu me sentia forte quando o tocava.

- Espere aqui. – Eu disse ao meu irmão.

Sai do quarto e fui até a garagem procurar algo pesado e que talvez pudesse quebrar a jóia. Onde diabos meu pai guardava as ferramentas dele? Revirei uma caixa de papelão cheia de tralhas e só encontrei peças velhas e estragadas do carro. Por que o Alisson guardava todo aquele lixo? Devia ter até casa de guaxinins ali dentro daquela garagem.

- Procurando algo? – A voz do meu pai surgiu do nada atrás de mim.

Virei-me e ele me encarava com suas mãos dentro do bolso da calça.

- Um martelo. – Eu respondi. – Pode dizer onde está?

Ele caminhou até outra caixa de papelão que estava num armário de madeira no canto da parede e então retirou o martelo de lá. Guardei á caixa que eu estava revirando e peguei o martelo da mão dele.

- Está tudo bem? – Ele perguntou. – Você saiu da mesa como se algo estivesse incomodado. Você é que estava com tanta vontade comer as panquecas da sua mãe e resolveu não comer nada.

Encarei-o e sorri.

- A mamãe mandou você vir falar comigo não foi? – Eu disse ainda rindo. – Relaxa pai. Estou bem. Diga pra ela parar com isso. É chato.

Ele riu também.

- Por que quer o martelo? – Ele perguntou.

- Quero quebrar uma coisa. – Eu disse. – E acho que você deveria limpar essa garagem. Está um lixo aqui. Ou melhor, faça uma grande faxina.

- É talvez eu faça isso no domingo. – Ele disse olhando toda á garagem.

Sai da garagem e voltei para meu quarto. Andrew vasculhava meu guarda-roupa.

- A mamãe vive pegando no meu pé por que acha que eu não arrumo meu quarto e nem o guarda-roupa direito. – Ele disse. – Mas o seu quarto é pior que o meu.

- É eu sei. Aqui. Consegui o martelo. – Eu disse e ele se aproximou de mim.

Coloquei á jóia no chão e então levantei o martelo e preparei para acertar a jóia. Andrew se agachou próximo de mim e então eu desci o martelo com toda á força que eu pude e quando o metal chocou-se com o cristal eu e o Andrew fomos jogados para trás por uma força invisível. Eu choquei com a parede e o Andrew se chocou com o guarda-roupa e uma das portas se quebrou e caiu no chão. O barulho foi alto. Andrew se levantou com dificuldade e me encarou assustado. O que tinha sido aquilo? E eu nem sabia onde o martelo tinha ido parar. Minha costas começou á doer como se eu estivesse acertado o martelo em mim e não no cristal. Levantei-me e olhei para o pingente e vi uma pedra comum em vez de cristal. Ainda era uma pedra em forma de coração. Em segundos a pedra se transformou em cristal novamente. Alisson entrou no quarto e olhou para o guarda roupa quebrado e depois nos encarou.

- Mas o que vocês fizeram aqui? – Meu pai perguntou e depois me encarou. – Quando pediu o martelo e disse que iria quebrar alguma coisa, não pensei que fosse á mobília. Meu deus Junior! Vai descontar á raiva quebrando as coisas agora!

Meu pai saiu zangado do quarto sem me deixar explicar. Mas para que explicar se ele não acreditaria mesmo? Andrew parecia assustado, mas eu tinha certeza que eu estava mais assustado que ele.

- Nunca mais vou ajudar você com essas coisas... – Resmungou o Andrew. – Eu que tive á idéia de testar o cristal e como recompensa fui jogado contra o guarda-roupa. Alías por que eu voei no guarda-roupa?

Eu ainda olhava o pingente curioso.

- Talvez esse pingente não seja um pingente, assim como eu disse á você. – Eu disse. – Pode estar enfeitiçado por algo.

- Pelo amor de deus. Vai me dizer que esse pingente é mágico. – Ele disse. – Essas coisas não existem, se bem que eu não faço idéia do que aconteceu agora. Nunca ouvi explicação na física para isso. As leis de Newton são claras. Não há como nós dois sermos arremessados sem um motivo para isso.

- Á tenha dó Andrew. Vai dar uma de nerd nessa hora. – Eu disse. – Se acha que isso não aconteceu, então talvez nós dois devíamos pedir para a mamãe nos levar para um psiquiatra. O que acha da idéia? Vamos dizer á ela que estamos loucos e que precisamos ser internados no hospício.

Andrew ficou olhando para a jóia no chão por alguns segundos e depois saiu do meu quarto. Eu não sabia o que ele iria fazer, e nem ia seguir ele. Peguei o pingente do chão e fiquei olhando o cristal, vendo o meu reflexo. O que é você? Eu perguntava para mim mesmo. Peguei meu notebook e entrei em meu site de busca preferido. Digitei: “Artefatos amaldiçoados” e obtive milhões de resultados inúteis. Nenhum site relatava um pingente amaldiçoado. Fiquei pensativo por alguns minutos. Quer saber! Eu precisava esquecer tudo. Entrei em meu facebook e fiquei olhando as postagens dos outros. Percebi que o Thales estava online.

- O que você foi fazer no colégio? – Eu digitei e apertei o Enter.

Ele demorou um pouco para responder depois que visualizou.

- Por que eu diria á você? E por que isso tem importância se nós quase morremos hoje? – Ele respondeu.

- Eu acho que você foi ao colégio para alguma coisa. O que? – Perguntei.

- E vocês? Também foram ao colégio para alguma coisa. Talvez me devesse explicar primeiro. – Ele me respondeu.

- Depois que li sua maldita publicação dizendo que ia ao colégio hoje à noite para fazer com que eu fosse expulso, eu pensei que fosse melhor eu ir antes e filmar você fazendo seja lá o que fosse que iria fazer. – Eu digitei e respondi. – Mas parece que os meus planos e o seus foram cancelados pelo ocorrido. Á menos que você tenha fingido ser um refém. O que é quase 99,9% impossível. Xisto fingiu ter sido atacado aquele dia no colégio para afastar suspeitas caso houvesse alguma. Talvez você também tenha feito esse mesmo esquema na quadra de esportes.

- Está legal! Pare. Eu fui ao colégio por que queria pichar os muros do colégio e depois assinar com o seu nome. Só isso juro. – Ele respondeu.

Eu ri sozinho no meu quarto.

- Ficou com medo? Você é burro. Como você poderia estar envolvido se o Xisto estava te prendendo nos braços dele? Mas foi bom você ter ficado com medo de ser acusado, mesmo sabendo que era inocente. Você acabou de revelar um ponto fraco seu. – Digitei.

Ele me mandou várias carinhas de zangado e eu retribui com carinhas felizes e bonitinhas só para provocá-lo.

- Hoje, se não fosse por mim, você e os garotos estariam mortos. – Ele disse.

- E você estaria morto também se a gente não estivesse lá. – Eu disse. - Parece que estamos empatados.

- É. Está certo. Mas devo alertá-lo que só por que estou vivo por sua causa, não quer dizer que eu não vou acabar com sua felicidade. Ainda vou fazer as pessoas que você gosta se afastarem de você... Por vingança. O que houve na quadra aquele dia no intervalo não foi muito legal sabe, então vou retribuir em dobro. É o ditado. Quem lhe jogar uma praga, retribua em dobro. – Ele me enviou. – É um ditado para pessoas malvadas.

- Você quer dizer que vai afastar o Josh de mim? Que seja. Você acha que consegue tudo o que quer, mas dessa vez isso não vai acontecer. Você vai cair mais uma vez. Vai ser humilhado mais uma vez. A menos que desista de tudo isso. – Respondi nervoso.

- Nunca.

- Que seja como quiser. – Eu disse á ele.

Ele saiu do bate papo sem se despedir e então eu fechei meu notebook e encarei o pingente mais uma vez. Se xisto, o guarda noturno e o professor Valter estavam atrás do pingente, então era provável que tenha mais alguém envolvido. Mas quem? Poderia ser um aluno ou mais um funcionário? Era provável também que não houvesse mais ninguém atrás do pingente também, mas por enquanto eu não podia confiar em ninguém do colégio á não ser o Josh e claro á diretora Emily. Eu teria que conversar com ela amanhã quando eu fosse ao colégio. Talvez fosse melhor ela ficar com o pingente em vez de ficar em minhas mãos. Deitei em minha cama e aguardei até que não aguentei e caí no sonoCONTINUA

Wont Power - Produções™ e Eduardo Sampaio: O CORAÇÃO DE PEDRA.

Desculpe-nos os erros ortográficos e de gramática.

ATT. Wont Power Produções

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