BAD BOYS SAGA 1 - O CORAÇÃO DE PEDRA - PARTE 6

Um conto erótico de Wont Power Produções™
Categoria: Homossexual
Contém 1950 palavras
Data: 02/03/2014 23:59:37
Última revisão: 03/03/2014 00:01:15
Assuntos: Gay, Homossexual

Bad Boy Saga 1- O Coração de Pedra - Parte 6

Eu me virei para trás e vi que o Thales vinha em minha direção com o seu olhar de fúria. Será que eu iria precisar acertá-lo de novo?

- Vocês mandaram bem seus idiotas! – Ele exclamou se aproximando de nós. – Podem ter ganhado essa, mas não vai ficar assim! E você Junior, acha que pode se livrar de mim? Acha que pode me desafiar assim? É! Talvez eu não consiga ter você, mas também vou fazer com que todos os que você ama se afastarem de você! Vou tornar sua maldita vida num inferno. Você vai me pagar!

- Sai daqui agora. – Disse Alexandre se aproximando do Thales. – Se não quiser apanhar mais, saia daqui agora.

- Você é mesmo um otário! – Disse o Thales ao Alexandre. – Eu vou cuidar de você primeiro. Está me ouvindo? Você vai abaixar a cabeça. Há se vai.

- Que seja, mas não será hoje! – Disse Alexandre Evans. – Agora da licença que o sino bateu e precisamos voltar para nossas salas.

Eu passei batendo meu ombro no do Thales e o Josh fez o mesmo. Alexandre foi para a sala dele e eu e Josh fomos para a nossa. O Thales entrou alguns minutos depois na sala de aula e o pessoal vaiou. Quando o sino do último tempo acabou, eu e o Josh caminhamos juntos para a saída do colégio.

- Acho que o problema agora só serão nossos pais. – Ele disse de cabeça baixa. – Acho que vou fazer isso hoje de noite quando meu pai e minha mãe estiverem juntos.

- Tem certeza que quer fazer isso? – Eu perguntei.

- Há não começa Junior! Vou fazer isso pela gente. A não ser que você não me queira. – Ele disse. – Por que se for isso, me diga de uma vez por todas...

Eu o puxei e dei um beijo nele. Alguns dos alunos que estavam atrás da gente vaiaram positivamente e eu continuei beijando ele.

- Espero que isso prove que eu gosto de você. – Eu disse á ele. – Eu só tenho medo de que sua família não te aceite e que você acabe sofrendo com isso poxa. Josh eu não suporto te ver triste ou sofrendo, eu não suporto quando você está magoado. Por favor, entenda isso.

Ele me olhou de uma forma tão fofa que não resisti. Coloquei minhas mãos na cintura dele e o beijei novamente. Depois do beijo ele me lançou um daqueles sorrisos que faz querer abraçar a pessoa e nunca mais soltar.

- Acho que agora eu te entendo. – Ele disse quando cruzamos o portão do colégio. – Mas acho que vou ficar bem meu anjo. E a propósito, se minha família realmente me ama, ela irá me aceitar do jeito que eu sou.

- É eu concordo com isso, mas olha... Caso aconteça algo e sua mãe ou seu pai for fazer algo que te prejudique, você tem que me dar um toque no celular.

- Tudo bem Junior, farei isso se precisar. – Ele disse agarrando minha mão. – Te amo. Avisando para você não esquecer.

Eu ri.

- Seu bobo, nunca esqueceria isso e a propósito, eu te amo mais. – Eu disse.

- Como você poderia me amar mais se eu te amo mais? – Ele perguntou sendo sarcástico. – De jeito nenhum, o único que te ama mais sou eu.

Não. Eu não posso permitir que você me ame mais do que eu te amo. – Eu disse desafiando ele. – Isso não é justo. Já sei! Nas segundas, terças e nas quartas eu te amarei mais e nas quintas, sextas e no sábado você me ama mais e o domingo... Nós dois amamos um ao outro na mesma quantidade.

Ele riu. Estavamos se aproximando da minha casa. Eu queria chamá-lo para entrar, mas meu irmão provavelmente chegaria em breve. Queria pode ficar sozinho com o Josh por pelo menos alguns minutos.

- Isso é muito besta. – Ele disse rindo. – A gente dividir os dias da semana assim. Acho que tenho uma coisa melhor. Que tal nós dois nos amarmos igualmente um ao outro em todos os dias da semana, em todos os meses do ano e em todas as décadas?

- É, acho que assim é melhor. – Eu disse chegando em frente a minha casa. Ele soltou a minha mão e eu fiquei cara a cara com ele. – Josh... Queria poder te levar para meu quarto e te beijar muito, mas acho que não posso fazer isso agora...

Ele aproximou os lábios dele do meu e me beijou intensamente. Os beijos dele eram os melhores beijos que eu já havia ganhado em toda minha vida. Nenhuma garota beijava como ele. Fiquei alisando o cabelo dele enquanto nos beijávamos. Quando os lábios dele se afastaram do meu, eu sorri para ele que retribuiu com um selinho no rosto. Ele se despediu e desceu á rua, indo para a casa dele. Eu abri o portão de casa e entrei. A chave não estava no pequeno vaso de planta. Rodei a maçaneta da porta e a ela se abriu num estalo. Provavelmente o Andrew havia chegado primeiro que eu, o que acontecia de vez em quando. Joguei minha mochila no sofá da sala de estar e subi até o quarto dele. A porta estava aberta e ele estava em pé na janela olhando para o lado de fora.

- Quando iria contar a verdade Junior? – Ele perguntou percebendo a minha presença. – Quando iria contar para seu irmão, ou para sua irmã? Quando iria contar para a sua família?

Eu entrei no quarto dele e me sentei na beirada da cama dele. Fique olhando os cartazes de bandas de rock espalhadas pelas paredes. Obviamente eu não sabia direito o que falar para ele.

- Andrew, eu tive medo... – Eu disse de cabeça baixa. – Faz poucos dias que isso vem acontecendo comigo e eu tenho medo de assumir a verdade. Eu tenho medo de que você e a Gina se afastem de mim por terem nojo. Tenho medo de que a mamãe e o papai não me aceitem e que talvez os dois fiquem zangados comigo.

Andrew se virou para me olhar. Ele se aproximou de mim e se sentou ao meu lado.

- Junior, nós somos sua família e sei que a Gina, a mamãe e o papai te amam. Está certo que às vezes a Gina é a pior irmã do mundo ou que a mamãe às vezes perde o controle, mas uma mera verdade não irá mudar o que sentimos por você. – Disse Andrew segurando minha mão esquerda. – Eu te amo irmãozinho. Você sempre esteve do meu lado e sempre tentou me mostrar o que era o melhor para mim e às vezes me dava conselhos melhores que qualquer outra pessoa. Só por que você se tornou algo que ninguém esperava, isso não quer dizer que eu vou me afastar de você por nojo. Eu nunca fui contra esse tipo de coisa e eu te apoio maninho. Se isso te fará feliz, se essa é a sua escolha, então vou estar do seu lado sempre que precisar. Sempre! Está me ouvindo?

Eu não sabia o que dizer á ele. O que consegui fazer foi abraçá-lo o mais forte que consegui. Ter um irmão que esteja do seu lado te apoiando em tudo o que der e vier é a melhor coisa do mundo. Ter um irmão que te ama de verdade é a melhor coisa do mundo. E melhor ainda se for como o Andrew... Um irmão que dificilmente tenta me derrubar, mas sim me levantar e me ajudar nas dificuldades. Claro que às vezes eu e ele brigávamos, mas como evitar brigas de vez em quando?

- Você é o melhor irmão do mundo Andrew. – Eu disse á ele. – Acho que não há como te agradecer ou te recompensar maninho. Por favor, prometa que vai estar sempre aqui do meu lado?

- É claro que prometo. – Ele respondeu ainda me abraçando. – Mas diz ai Junior, vai contar para a mãe e pro pai?

- Eu não sei mano. Ainda estou com medo. – Eu respondi. – O Josh disse que iria contar para os pais dele hoje á noite. Talvez eu devesse contar também.

- Você quer uma opinião? – Andrew perguntou.

- Diga.

- Quanto mais cedo você contar, mais rápido vai se livrar desse fardo. – Disse Andrew. – Se contar hoje, a mamãe vai te dar uma grande bronca eu sei, mas semana que vem ela já se acostuma e te aceita do jeito que é. Pode apostar.

- Então talvez eu conte na hora do jantar. – Eu disse.

- E eu vou fazer questão de sentar-se á mesa hoje só para ver a cara da mamãe e do Alisson quando você disser á verdade. – Andrew disse rindo. – Acho que vai ser engraçado.

- Nem quero imaginar os gritos da mamãe brigando comigo. – Eu disse rindoHORAS DEPOISDepois que eu e o Andrew passamos às três horas seguidas nos matando para limpar a nossa casa, eu tomei um banho demorado e depois me joguei em minha cama e peguei meu notebook. Claro que ele ficou lento, mais depois de umas pancadas no teclado, ele até que funcionou bem. Abri meu navegador e entrei em meu Facebook. Às vezes queria xingar pelo chat os idiotas que me mandavam umas 50 solicitações de paginas tediosas e sem graças. Não havia ninguém interessante para conversar o que me deixou mais tediado ainda. Foi só questão de minutos para que eu caísse numa cochilada e mesmo assim sonhei.

Eu levantei do chão. Novamente eu estava na quadra de esportes do meu colégio. O local parecia sombrio e cinzento, como se não tivesse vida nenhuma ali. Olhei para trás e vi um garoto com capuz preto. Ele estava de costas para mim e segurava uma marreta de ferro em sua mão direita e logo ele á meteu com força do chão. O chão se abriu e o garoto pulou no abismo. Aproximei-me do buraco e vi que ele estava em pé, a poucos metros abaixo de mim. Havia um túnel ali. Havia um túnel embaixo da quadra de esportes. O garoto se infiltrou na escuridão do túnel e minha curiosidade me obrigou a segui-lo. Pulei no buraco e cai no chão do túnel imundo e fedido. Corri na direção em que o garoto havia ido e tive que descer uns cem degraus até uma sala de concreto. Aquela sala parecia ter mais de cem anos e havia uma espécie de caixa esculpida no centro, mas logo percebi que na verdade era um antigo caixão. O garoto empurrou a tampa feita de argila do caixão e ela caiu no chão se quebrando em várias partes. Ele retirou algo lá de dentro e logo percebi que era um pingente de coração feito com um cristal vermelho. O garoto se virou para mim, mas eu não conseguia ver o rosto dele e ele pareceu não me notar. Vi que o coração no pingente estava se transformando de cristal para um tipo de rocha.

- Black... –Disse uma voz atrás de mim que era familiar. – Não devia estar aqui!

Virei-me para ver quem era, mas nesse instante eu acordei assustado e a tela inicial do Facebook ainda estava aberta no meu Notebook. Foi quando li uma publicação do Thales que me deixou constrangido. “Farei o que for preciso hoje à noite para que você possa ser expulso do colégio amanhã J.B.”. Tecnamente o Thales estava planejando algo, e o que quer que fosse... Eu tinha 99,9% de certeza que ele iria ao colégio hoje de noite para começar á colocar em práticaCONTINUA

Wont Power - Produções™ e Eduardo Sampaio: O CORAÇÃO DE PEDRA.

Desculpe-nos os erros ortográficos e de gramática.

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Comentários

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Hum acho que sei o que vai acontecer,o Junior vai ate o colégio e vai levar a culpa por algo que não fez.

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