@ NYC #2

Um conto erótico de Marc Demarchelier
Categoria: Homossexual
Contém 874 palavras
Data: 14/02/2014 19:25:50

Chegamos no meu apartamento, meu pai não estava, fui tomar banho e Luke pediu comida chinesa. Saí do banho, com uma toalha secando meus cabelos quando quase infarto.

- Luke! Você quase me mata do coração – eu disse, ofegante.

- Seu coração é forte o suficiente – ele disse, me beijando – e eu já não aguentava mais ficar sem você.

- Seu bobo! – eu disse, batendo no peito dele – Eu queria ver se eu tivesse infartado, você seria viúvo antes de nos casarmos.

- Está me pedindo em casamento, é? – ele disse com leve cinismo na voz – Pois eu aceito, meu lindo – e começou a me fazer cócegas.

Saí correndo e ele me seguindo pela sala, ele me segura pela cintura e eu caio no sofá, ele por cima de mim, nós dois rindo como bobos. Fomos parando de rir, seus olhos colados aos meus, eu nem sequer piscava.

- Eu te amo – Luke falou – não sei como consegui viver tanto tempo sem você.

Eu permanecia mudo, embora eu sentisse o mesmo eu simplesmente não consegui falar nada. Na falta de verbos eu parti para a ação e o beijei, com pressa. Luke correspondeu ao beijo, me acariciando o rosto, sempre delicado e gentil.

Não sei dizer como foi ao certo, porque aconteceu de forma tão espontânea, mas nós dois simplesmente estávamos agora no sofá, ele sobre mim, ambos sem camisa. Sentir o corpo de Luke, suor escorrendo pelo seu pescoço, o contato de sua pele com a minha... foi incrível. Minhas mãos passavam por todo seu corpo, e as dele pelo meu, ele beijava minha boca, meu pescoço, meu peito...

- Pai?! – meu pai acabava de entrar pela porta da sala, eu morrendo de vergonha me escondi sob Luke.

- Oi criança, trouxe comida... – ele se interrompeu, quando viu Luke sobre mim – O QUE É ISSO MARC?

- P-pai... er, não é nada disso, eu só estava – eu suava frio, gaguejava, não havia nada que eu pudesse dizer para me abonar.

- Eu sei o que você estava fazendo, use o quarto da próxima vez – meu pai disse, largando a comida na mesa e batendo a porta de seu quarto.

Luke olhou em meus olhos, seus olhos verdes penetravam minha alma, eu o compreendia mas mesmo assim ele falou:

- Marc, me desculpe, foi tudo culpa minha, eu avancei o sinal.

- Não seja bobo Luke – respondi, instantaneamente – eu queria isso tanto quanto você.

- Eu sei mas, se eu não tivesse ido adiante... – o interfone toca, era a comida chinesa.

Vestimos nossas camisas e fomos comer, eu estava faminto! Não me alimentava tinha horas, e no hospital eu só havia comido um sanduíche de atum, que não tinha me saciado muito. Luke parecia que ia morrer de fome, ele devorava toda a comida sem nem mastigar direito, eu comi apenas metade da minha refeição, já estava satisfeito. Quando Luke terminou a dele...

- Você vai comer mais Marc?

- Não, não vou, você quer? – perguntei, já sabendo a resposta.

- Manda pra cá! – ele disse, puxando a caixinha pro seu lado – Eu posso dormir aqui? Não estou com vontade de ver meu pai hoje, você sabe, depois do que aconteceu ontem “I'm over it”.

- Pode sim Luke, você sabe que é sempre bem vindo aqui – respondi – só vamos ter que nos apertar na cama, ela é pequena.

- Melhor para mim – ele disse, piscando o olho – fico ainda mais perto de você.

Terminamos de comer e dei uma toalha e roupas de dormir para Luke, para ele se lavar antes de dormirmos. Enquanto isso fui arrumando a cama, pegando mais travesseiros e fazendo todo esse housekeeping chato.

- MARC! – Luke gritou, do chuveiro – Não tem sabonete aqui!

- Ok, vou buscar.

Fui até o depósito e procurei um sabonete novo, não conseguia achar... Putz! Será que tinha acabado o sabonete? Eu só tinha uma saída.

- Pai?

- O que foi? – disse meu pai, rispidamente.

- Posso pegar o seu sabonete? Acabou o meu e não tem nenhum no depósito.

- Você acabou de tomar banho, está com o cabelo molhado, para que quer outro sabonete?

- O sabonete não é para mim – respondi, com a voz trêmula – é para Luke.

Meu pai nem se dignou a responder, fingiu que não me ouvia mais. Entrei no banheiro dele e peguei o sabonete, ele não disse nada.

- Luke! - chamei, da porta do banheiro – Trouxe um sabonete.

- Teve que sair pra comprar? – ele perguntou, rindo – Ou teve que fabricar um?

- Para de ser bobo, vem pegar logo.

- Traz para mim?

Abri a porta do banheiro, que já estava cheio de vapor, quase não o enxergava. Abri o box e fui entregar o sabonete para Luke, que me puxou para o chuveiro com ele.

- Luke! Eu estou de roupa!

- Vamos arrumar isso então – ele disse, abrindo minha camisa.

Luke me despiu completamente, e nos banhamos juntos. Tirando o fato dos beijos e amassos que demos no chuveiro, não aconteceu nada demais. Nos enxugamos e fui pegar uma roupa para vestir, no que Luke veio atrás de mim, me beijando a nuca.

- Somos só nós dois, não precisa se vestir.

- Lu-Luke, ainda n-não estou...

- Não vamos fazer nada, ainda não, não há nada de errado em dormirmos assim.

Nos deitamos, Luke abraçado a mim quando começo a sentir algo me tocando, algo que não eram as mãos de Luke...

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Comentários

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Amei, continue. Luke é um poço de fofura :3

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Adorei.

Bem safadinho o luke kkkkk.

Continua logo.

Ate o proximo.

Bjs.

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