Garoto novo! pt.4

Um conto erótico de TN
Categoria: Homossexual
Contém 1510 palavras
Data: 10/02/2014 17:41:05
Assuntos: Escola, Gay, Homossexual, Rico.

Acompanhei ele até a porta, e antes do carro chegar ele me deu um selinho.

Eduardo- A gente se vê.

Em casa minha mãe já esperava do outro lado da porta, com um rolo de perguntas.

Minha mãe: Então Daniel, vai me contar o estado dessa relação?

Eu- Fiquei vermelho, não tinha noção de o que responder, na verdade não sabia como responder.

Eu- Mãe, não é nada demais, somos apenas amigos.

Minha mãe- Então me explica esse rosto vermelho. Acha que eu não reparei como você olha pra ele, Daniel, sou sua mãe, te conheço há quase 16 anos, não pense que você me enganar.

Lá estava à verdade, não podia enganar a minha própria mãe, nem mesmo se eu quisesse.

Eu- Eu sou gay mãe, não sabia até conhecer ele.- respirei fundo- Você está decepcionada?

Minha mãe- Nunca, você sempre será meu menino prodígio, independente do que o mundo ache eu vou te apoiar em tudo. Eu aprovo ele viu!

Fiquei aliviado, tenho muita sorte de ter essa família, não trocaria por nada. Fui para o meu quarto para processar o dia que estava chegando ao fim, estava com sentimentos estranhos, me contorcia na cama e me pegava sorrindo para as paredes. Acabei me perdendo nos meus sonhos, e fui acordado por uma mensagem, “Não consigo dormir. A propósito me diverti muito ontem, sua mãe é uma figura.”, respondi contando o que aconteceu após sua ida, sua resposta foi bem curta “Sua mãe é muito compreensiva.”, pouco tempo depois ele parou de responder, imaginei que ele tinha caído no sono, é isso me lembrou a manhã de domingo, fiquei excitado, e a única coisa que vinha na minha mente era seu corpo desprotegido enquanto dormia ao meu lado, mais uma vez estava me masturbando, acabei dormindo depois de horas de imaginação.

Acordei tarde na segunda, não tinha aula, era estanho levantar sem ter que correr para ir para escola, foi direto para o banheiro, precisava de uma ducha, após me trocar fui para a cozinha ver o que tinha para comer, me deparo com meu irmão mais velho e o Rafael conversando.

Eu- Rafael o que faz aqui?

Rafael- Esperando a princesa acordar. – e começou a rir da minha cara. - deixei meu celular na casa do Eduardo, e eu não tenho o número dele, não lembrei o seu, e a Raquel não me atendeu.

Eu- A Raquel deve estar até agora na festa de casamento, você não conhece ela. - falei procurando um copo.

Rafael- Então, liga pra ele, por favor, eu ia aparecer lá de surpresa, mas ia ficar muito feio.

Eu- Ligo sim, apenas me deixe acordar direito e comer algo.

Rafael- Sem problemas.

Terminei meu café da manhã, peguei o celular e liguei para o Eduardo, levei um susto quando sua mãe atende ao telefone dele.

Eu- O Eduardo está Sra. Adelina?

Adeline- Quem fala?

Eu- Aqui é o Daniel, nós conhecemos no sábado antes da sra. viajar.

Adeline- Por favor, pare de me chamar de senhora, me sinto velha.

Eu- Desculpe Adeline

Adeline- Ele está dormindo, ele ficou até tarde ontem me ajudando, por favor, não diga para ele que eu atendi o celular dele, apenas queria o deixar dormir um pouco mais.

Eu- Entendi, pode deixar eu não falo nada pra ele, mas um outro colega meu, o Rafael que estava ai no sábado também esqueceu o celular ai, ele queria saber se poderia passar ai para pegar.

Adeline- Claro que pode, fique a vontade para passar aqui quando quiserem.

Eu- Muito obrigado Adeline, vou avisar pra ele.

Desliguei o telefone

Eu- Então Rafael, ele está dormindo, mas a mãe dele falou que você pode passar lá a hora que você quiser para pegar o celular.

Rafael- Certo, apenas mais uma coisa?

Eu- O que é agora Rafael?

Rafael- Venha comigo, não quero ir sozinho.

Aquilo me surpreendeu, acabei concordando, pois com um pouco de sorte poderia me deparar com ele. Me arrumei e fomos para a casa do Eduardo, era por volta das 11:00 chegamos lá, Adelane já havia anunciado nossa chegada para o porteiro, entramos e para variar ela estava na porta esperando por nós, linda como sempre, vestindo uma saia branca e uma blusa estilo esportivo vermelha, salto alto, uma verdadeira socialite de São Paulo.

Adeline- Meninos fiquem a vontade, vou pedir para a governanta pegar o seu celular.

Logo Eduardo desce as escadas, apenas de bermuda preta.

Eduardo- Por que me deixou dormir tanto mãe? Sabe que eu me acostumo e depois fica difícil acordar cedo.

Adeline- Mon amour, ponha alguma roupa, temos visita.

Eduardo surpreso ao ver Rafael ao meu lado sentados no sofá da sala de entrada. Não nego que amei ver ele daquele jeito, com o rosto amassado, sem nada cobrindo o seu peito.

Eu- Bom dia!

Rafael- Bom dia Eduardo. – dizendo em um tom mais tímido.

Eduardo- Bom dia. – com um sorriso no rosto – você esqueceu seu celular Rafael, certo?

Rafael- Foi isso mesmo.

Eduardo se virou e voltou para o quarto quando a governanta trouxe o celular do Rafael, poucos minutos depois ele desce todo arrumado.

Eduardo- Estou decente agora mãe?

Adeline- Agora é o meu filho.-disse em um tom engraçado, como se realmente tivesse perdido o filho.

Rafael e eu não conseguimos ver essa cena sem rir.

Eduardo- Já que estão aqui podiam ficar para o almoço, se é que a gente vai almoçar aqui? – perguntou olhando para sua mãe.

Adeline- Hoje vamos ficar em casa mesmo, adorei a idéia de vocês almoçarão aqui.

Adeline sair da sala logo após responder, ficamos os três conversando, o assunto foi de música até moda passando por faculdade e parando em futuro profissional. Quando nos demos conta a casa estava com pessoas, lá estava uma pequena parte da elite de São Paulo.

Eduardo- Típico de Adeline, precisa chamar o mundo pra almoçar. – disse com uma cara de deboche. – já voltou, vou cumprimentar algumas pessoas para não ficar muito feio.

Nesse meio tempo Rafael encontra um amigo de seu pai, me deixando ali, sozinho, chegou a ser clichê o meu estado no sofá.

Eduardo- Onde está o Rafael?

Eu- Ele encontrou uns amigos do pai e foi dizer um oi.

Eduardo pegou minha mão e me levou para as escadas, paramos no corredor, quando ele passa seu braço pela minha cintura e me beija.

Eduardo- Agora sim é o bom dia que eu queria. – voltando a me beijar – agora que eu já tive o que eu queria podemos voltar pra lá.

Fiquei sem palavras e vermelho, apenas acenei um sim com a cabeça. Voltamos para a pequena confraternização no 1° andar.

Rafael- Estava procurando por vocês.

Eu- Eduardo estava me mostrando o bainheiro.

Logo o almoço foi servido, um Buffet muito elegante, estava começando a ficar mal acostumado, aquilo tudo era novo pra mim, estava realmente me divertindo, Adelide conversava com todo mundo, puxava todos de um lado para o outro.

Rafael esta conversando com Eduardo e eu apenas olhando aquela movimentação. O tempo passou extremamente rápido, literalmente ele voou, quando me dei conta já eram sete e uns quebrados;

Eu- Melhor eu ir indo, amanhã tem aula e eu não fiz meus deveres.

Rafael- Melhor eu ir também. Vou ligar para meu pai mandar alguém para pegar a gente Daniel.

Rafael sai à procura de um lugar mais calmo para fazer a ligação.

Eduardo- Uma pena você ter que ir.

Eu- Não posso baixar minha nota, ainda tenho o sonho de voltar a ser o número um da sala. – mudei o tom, passei para um mais sério. – Eduardo, eu realmente gosto de você, e não estou a fim de esconder isso de ninguém.

Eduardo- Isso é um pedido de namoro? – surpreso com o que havia dito.

Fiquei sem graça, e logo comecei a ficar vermelho, aquilo me deixou acanhado não sabia como responder.

Eduardo- Daniel, não precisa ficar com vergonha, eu aceito.

Me puxou pelo braço e me beijou, sem se importar com o resto do mundo, nesse momento Rafael estava chegando, e do mesmo jeito que ele veio ele parou e ficou olhando para cara dos dois.

Rafael- Isso é realmente uma surpresa para mim.

Eduardo- Você se importa?

Rafael- Sinceramente não, mas não irá ser legal na escola.

Eu- Isso é verdade, a maioria não vai aceitar muito bem.

Rafael- Quem dera fosse apenas aceitar, acho que vão sofrer bastante.

Eduardo- É por sua conta Daniel, não me importo com a escola, pra falar a verdade, eu só converso com vocês.

Eu- Vamos tentar, não custa nada, mas vamos com calma.

Eduardo- Ok. – aquele sorriso me fazia esquecer o mundo.

Era hora de ir embora, nós despedimos de algumas pessoas, mas em especial de Adeline, a grande anfitrião do “almoço”. Rafael me deixou em casa, na qual logo contei para minha mãe sobre o dia e sobre o meu novo namorado, fui para o meu quarto, não conseguia parar de imaginar como seria o amanhã na escola, acabei meus deveres e fui dormir, com um pouco de medo de enfrentar o mundo.

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Comentários

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Gente que historia maravilhosa ela ta muito perfeita to adorando esse casal novo muito fofo os dois.

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