O Primogênito. 9

Um conto erótico de O Autor k...
Categoria: Homossexual
Contém 2115 palavras
Data: 08/02/2014 09:17:52
Assuntos: Gay, Homossexual, odio, Romance

Mas mesmo assim eu não podia ficar parado e esperando por ele pela a vida inteira, me soltei dele e sem olhar eu fui indo em direção a porta e quando coloquei a mão na maçaneta ele me abraça por traz e sinto ele me beijando na nuca me deixando arrepiado e logo já fui sentindo algo me cutucando em baixo.

D:Seja meu hoje.

Eu nem disse nada nem conseguiria se pudesse, porque eu estava inebriado com seus beijos, mas como um lapso de sanidade me bateu eu me soltei dele.

K:Não dá...você é meu irmão...e vai casar e ser pai...não esta certo...eu não posso não.

E nem tive coragem de olhar na cara dele por que novamente aquela maldita sensação de culpa e arrependimento tomou conta de mim e rapidamente eu destranquei a porta e sai, fui procurar o Wesley, mas quando eu cheguei na porta do toalete tinha dois bombeiros um em cima de uma escada cerrando a lateral direita dele e o outro colocava uma espécie de mesa pra o Wesley se apoiar e o mesmo praguejava vários nomes que nem preciso dizer aqui, mas só pra vocês terem ideia digamos que seja saudável eu não ficar perto dele, acho que minha vida dependia disso então eu me escondi em um, canto e meio que de longe eu o vi sair do banheiro num carreirão parecendo o papa-léguas do desenho e com uma cara de ódio misturada com vergonha kkkkk, esperei ele ir embora e de longe eu vi o Rodrigo falando com os bombeiros e agradecendo pela ajuda e depois ele estava me procurando e sua cara não estava muito boa, deve ser sido pela bagunça e estrago no seu toalete, eram por volta de 23:40 e eu ainda estava ileso então pensei que se eu quisesse me manter assim era melhor eu sumir dali e foi o que eu fiz fui saindo a francesa e quando estava na calçada eu praticamente corri ate um ponto de taxi que havia ali perto e fui embora, mas no caminho recebi a seguinte mensagem do Wesley.

“Nunca mais apareça na minha frente ou eu juro que quebro a tua cara seu FDP”

Eu não queria que nada daquilo tivesse acontecido, queria encontrar alguém que gostasse de mim e que eu também gostasse dela, vi no Wesley essa oportunidade e novamente o Digo estragava mais um possível relacionamento meu, mesmo que indiretamente, mas foi por causa dele que fiz o que fiz, mas aquele incidente era o menor dos meus problemas, o que me fez perder o sono daquela noite é o fato de estar crescendo um sentimento muito forte pelo meu irmão e só com um beijo ele já me desarmava e me deixava totalmente entregue a ele, não digo isso só pelo lado sexual, mas quando estou perto dele eu fico meio besta sem saber como agir, fico com vontade de abraçá-lo de beijá-lo de dar e receber seus carinhos enfim ele me passa uma sensação de proteção e essa mesma sensação esta presente em mim, eu tenho vontade de guardá-lo pra mim, como se fosse uma joia preciosa, queria protegê-lo e não deixar que ninguém o faça mal.

E no decorrer daquela semana esse sentimento só fazia crescer, ficava vinte e quatro horas pensando nele e a minha mãe parecia adivinhar o que estava acontecendo e eu não sei se era de propósito ela vinha com uns papos de que seu neto seria uma benção de Deus que ela estava ansiosa e estava orgulhosa do Digo que a Daniela seria uma ótima mulher, pois ela é uma guerreira batalhadora e os dois juntos seriam muito felizes, ou seja, parecia que ela queria jogar na minha cara que o casamento do Digo e a vinda do meu sobrinho seria a solução de todos os seus problemas e preocupações e esse papo me soou com um aviso de “Se afaste dele.”

Em alguns momentos eu pensava comigo se realmente era o certo mesmo, se eu também não procurasse uma namorada e me casasse com ela, talvez essa fase sumiria e assim minha mãe se orgulharia de mim, mas só de pensar em ter que ficar longe dele me dava um medo e uma vontade de chorar.

Naquela semana o tempo passou correndo e na quinta feira o Bruno passou la em casa e tava com uma cara emburrada eu assim que o vi nem disse nada, com o Bruno é assim quando ele ta irado é melhor esperar que ele comece a falar ou caso contrario a resposta seria uma patada rsrsrsrs.

B:Trate de arrumar um smoking

K:Pra quê?

B:Agente vai no baile de formatura.

K:Esta me convidando pra ir no baile de formatura?

B:Não estou convidando estou mandando, a Laís (nova namorada) quer por que quer que eu vá nessa porcaria então se eu for te carrego junto porque eu num vou pagar mico sozinho.

K:Agente num combinou de nem participar disso?

B:Foi, mas mulher já viu, e como sua opinião não conta, tu vai e pronto.

K:Mas eu não tenho par.

B:Se vira arruma, se não conseguir vai assim mesmo.

K:Tu é muito folgado cara, eu to te estranhando logo você deixando mulher mandar em ti.

B:Cara aquela garota me deixa doido demais, a boceta dela é apertadinha e acredita que ela adora dar o rabo, é difícil arrumar mulher que dá o rabo.

K:E só por causa disso tu vai me arrastar pra um baile idiota?

B:Eu não vou perder aquele rabo por causa de baile nenhum e tu vai comigo pra me dar apoio moral.

K:Que apoio o que Bruno, baile é pra dançar e vocês dois vão ficar ocupados demais se esfregando um no outro, a menos que você quer que eu participo do esfrega esfrega.

B:Aqui pra você ô. (dedo)

B:Essa mulherada só quer saber de ficar exibindo vestido e sapato pras amigas na verdade ninguém dança só ficam de papo ai tu me faz companhia.

K:Já parou pra pensar que se eu for eu vou querer ficar com alguém.

B:Mas tu num acabou de falar que num tem par pra ir e outra vai muita gente sem par todos os anos e quem sabe lá tu não se arranja.

K:Hum e que dia que é, e que tema que vai ser?

B:Depois de amanhã e o tema é anos sessenta.

K: Sábado agora? Mas e o nosso show que tinha combinado?

B:Furo,faze o que?

K:E Tu me avisa assim? Em cima da hora? Anos sessenta? Mas que roupa que veste?

B:E eu num falei pra tu arrumar um smoking?

Eu e o Bruno passamos a tarde toda tentando arrumar um par pra mim, mas parece que todas as garotas que eu conhecia ou já tinham par ou tinha outros compromissos.

B:Que tal a Júlia Prado?

K:Ta louco, prefiro ir sozinho mesmo.

B:Então leva um dos caras que tu já ficou.

K:Ta de sacanagem comigo né?

B:O que tem cara, todo ano tem casal gay dançando e ninguém se importa e outra é o baile de formatura então você nunca mais vai ver a cara daquele pessoal.

K:Bruno todos que eu já sai eram discretos e mesmo se num fossem eu não faria isso nunca, ai sim seria muito mico.

B:Tu é muito chato em rapa, blz então tu vai sozinho , mas vai de qualquer maneira então se arruma que no sábado de noite eu passo aqui pra gente ir.

Já no sábado eu estava em meu quarto me arrumando e minha mãe bate na porta e eu mando entrar.

M:Nossa, mas para onde meu gatinho vai assim.

K:To bonito?

M:Ta lindo, mas pra onde o senhor vai assim?

K:Mãe esqueceu do baile de formatura?

M:A é mesmo, mas ta muito lindo.

K:Opinião de mãe não conta, que mãe que acha seu filho feio?

M:Mas ta muito lindo mesmo assim, eu só vim te avisar que já vou indo e volto na segunda então se comporte viu mocinho?

K:Ta mãe, pode deixar.

M:Beijo meu lindo.

K:Vai com Deus mãe.

Minha mãe ia passar o domingo na fazenda do namorado, é claro que ela não disse que era namorado, ela disse que era um amigo ¬¬. Quando o relógio marcou dez horas o Bruno já buzinava lá fora.

K:E ae.

B:Bora logo seu tranqueira.

K:Boa noite Laís.

L:Boa noite tudo bom.

Me sentei no banco de traz e ficava meio sem jeito perto da Laís, talvez seja por que meu primo me contava suas intimidades pra mim. Quando chegamos na rua onde seria o baile estava uma confusão de carros chegando e foi muito difícil encontrar uma vaga disponível e o pior é andar naquela Caravan velha do Bruno, ele disse que já que o tema do baile era anos sessenta então o carro também tinha que ser a altura do evento, lá dentro a decoração foi feita de acordo com o tema e ate fiquei surpreso com o trabalho da comissão de formatura, se bem que formar do terceiro ano do ensino médio pra mim soava meio estranho por que formatura mesmo é na faculdade, a musica também de acordo com os anos sessenta e assim que chegamos já fomos em direção ao bar e o Bruno não sei como conseguiu comprar umas bebidas para os dois, já eu preferi um refrigerante. Encontramos alguns amigos e ficamos conversando e como o Bruno disse as mulheres pareciam que estavam em uma competição para ver quem tinha o vestido mais bonito, mas mesmo assim tinha muita gente dançando e olha que as musicas daquela época eram muito boas mesmo, depois de muito papo a Laís pegou no braço do Bruno e saiu arrastando ele para a pista de dança e assim foi com os outros casais, era uma musica estilo pop e a galera pulava e balançava bastante, já eu fiquei sozinho encostado na parede só vendo o pessoal ali dançando, eu queria dançar também, mas sozinho era ruim e não queria ficar segurando vela para o casal.

Uma a uma as musicas foram passando ate que começou a tocar musicas românticas, nessa hora o casal e alguns amigos estavam conversando comigo eles haviam dado um tempo para descansar, mas quando o Dj anunciou que tocaria românticas ai todos os casais foram para a pista. Eu admito que fiquei com um pouquinho de inveja vendo aqueles casais dançando aquela musica linda desfrutando o amor que as convenções sociais aceitavam, enquanto nos somos excluídos como se fossemos doentes, agora eu estava sozinho desejando não estar. Eu pensei nessa hora de ir embora, eu já estava cansado de ficar ali sozinho e não fazer nada, mas foi então que ao final da primeira musica romântica que vi um rapaz alto estava com um smoking preto cabelos penteados para traz e com uma expressão séria e quando o vi meu corpo travou e meu coração quase que saiu pela boca, ele veio em minha direção e estava lindo e quando ficou de frente pra mim eu pensei que ele tinha ido me buscar e me levar pra casa, e como eu já queria ir embora mesmo eu não achei ruim só teria que aturar seu mau humor e o esporro que ele ia me dar quando chegasse em casa.

Mas não foi o que ele fez, ele parou me olhou dos pés a cabeça e sem mudar sua fisionomia esticou a mão e eu fiz o mesmo e ele pegou na minha mão entrelaçando os dedos me puxou, mas ele não me levava em direção da saída ele me levava para a pista de dança quando percebi eu ate pensei em me soltar dele, mas não sei por que eu não fiz isso e quando paramos ele se virou pra mim e com um das mão na mia cintura me puxou para si e começou a conduzir a dança assim que começou a musica a seguir:

http://www.youtube.com/watch?v=c1W3fXaZVfU

Eu senti uma paz tão grande e me entreguei a dança e abraçando e deitando a cabeça em seu ombro e com um beijo carinhoso dançamos aquela melodia que seria o hino do nosso amor, nenhum de nós importamos com quem estava vendo e nem importava, as musicas começavam e terminavam e nós continuamos a dançar ate que ele me beija no meio daquele salão foi um momento único em nossas vidas, mas também nos trouxe graves conseqüências.

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Comentários

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Que maravilha esta ficando mais é mais gostoso.

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Demais, espero que isso não cause muito problemas.

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Esta ficando...perfeito...essa parte entao...ta mais que perfeita...eu amei...espero pela proxima...bjs

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Que ato corajoso... adoro muito esse conto é magnifico!

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ai seu conto é perfeito, ^^

continua logo :)

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