O rapaz da guarita - Capítulo 41

Um conto erótico de BrunnoLemme
Categoria: Homossexual
Contém 2409 palavras
Data: 06/02/2014 23:02:18

Capítulo 41

O Voo foi tranquilo, calmo. Em pouco mais de duas horas estávamos sobrevoando a cidade. A chegada em Salvador de avião sempre me emocionava. Aquela cidade meio "península" a Baía de todos os Santos adentrando a cidade velha, aquela orla imensa... Gostava daquela terra.

Daniel parecia uma criancinha ao meu lado no avião. Sua primeira viagem prá lá, eu tive que controlá-lo no avião. Em alguns momentos o filho da puta me provocava com sua cara de safado e pegadas sutis na perna, na cintura, toques leves nas mãos. Era uma puta química forte que rolava entre nós. Era bom.

Do aeroporto ao hotel foram uns 40 minutos. Passando por aquele corredor de bambus que nos recepciona logo estávamos na cidade. Prá gente que está acostumado às distâncias e congestionamentos paulistanos é incrível como tudo se torna perto e acessível.

Chegamos ao hotel por volta de umas 20h. Daniel abriu a boca quando nossa van subia a rampa que dava acesso ao saguão principal.

- Caraca Bruno! Bem que tu falou que ele era debruçado no mar...

- Você vai ver de dia cara... É lindo.

Nos instalamos no 15o. andar, na ala mais próxima da praia que dá vista para o farol da Barra bem lá longe... Nós largamos as malas no quarto e a primeira coisa que fiz foi abrir a janela da sacada e convidá-lo a apreciar aquilo...

- Meu, é lindo! E é perfeito...

- Hehehe... Não é?

- Porra Bruno... como posso te agradecer cara ?

- Quer mesmo saber ?

- Hum hum...

- Pois então vou te dizer, meu lindo.

Eu me coloquei de frente prá ele e o beijei forte, colando meu corpo no dele. Segurei forte sua nuca e acariciava sua boca com minha língua, deixando que ele sentisse o prazer que eu sentia em tê-lo ali comigo. Ele me segurou pela cintura, forte, com as duas mãos, querendo me levar prá dentro do quarto...

- Ei rapaz... Calma. Ainda não. A gente vai aproveitar muito esse quarto. Essa sacada. Essa vista...

- Porra, não vejo a hora...

- Nem eu ! Mas vamos desfazer as malas.

Ele jogou os braços, cara de pidão, moleque triste, e entrou comigo...

- Prá que desfazer malas... só três dias Bruno !

- Pára de reclamar moleque. São três dias, mas temos tempo...

- Hum...

Eu admito que era um chato com esse lance de hotel, rs... Gostava de colocar minhas roupas nos cabides, deixar tudo certinho no banheiro, tirar tudo da mala e deixar como se aquele quarto fosse minha casa, pelo menos naqueles poucos dias... Neura, né? Ele se divertia, mas aceitou.

Depois que acabamos, fomos conhecer o hotel. Até a cobertura, com uma visão linda e toda a área social disponível... Piscina, academia, sauna, bares... Era bem grande. Não era luxuoso, mas era grande e dava prá aproveitar bastante.

- Onde vamos jantar?

- Vamos pegar um táxi e procurar alguma coisa aqui perto mesmo. Amanhã quero acordar cedo prá aproveitar! Cinco da matina o sol já tá brilhando aqui...

- Credo!

- hehehehe.

- Quero acarajé!

- Opa... Tem uma barraquinha aqui perto mesmo, uma das melhores de Salvador dizem... Dá prá ir a pé. Topas?

- Demorou.

Saímos, ele comeu o acarajé dele, eu belisquei, tomamos uma cerveja e voltamos pro hotel.

- Bruno... O que vamos fazer amanhã?

- Tava pensando assim... A gente vai prá praia de manhã e no fim de tarde vamos pro centro velho, Pelô... Quem sabe pegamos algum ensaio, jantamos lá vendo o movimento... Que tal?

- É perto daqui?

- Não muito. Mas dá certo...

- Fechou.

Eu me deitei e não tinha pressa,Estava mais que feliz em tê-lo ao meu lado, naquele local que tinha querido estar com alguém especial. Era como se estivesse realizando um sonho...O barulho das ondas arrebentando lá embaixo embalavam nossa noite. Me fez lembrar do Arpoador.

Ele se deitou ao meu lado e me abraçou por trás. Me encaixei em seu corpo nu, puxei seu braço prá me enlaçar e deixei que nossas respirações entrassem no mesmo rítmo.

Não tínhamos pressa e ele sabia disso tanto quanto eu.

Pousou seu rosto ao lado do meu, me beijou bem devagar,se ajeitou no nosso ninho e sussurrou em meu ouvido.

- Te amo Bruno. Muito.

- Eu também meu nego!

Nossa primeira noite ali.

Acordamos bem cedinho, com os primeiros sinais de claridade no quarto vencendo a persiana pesada. A vontade que eu tinha era de ficar daquele jeito a vida inteira, com seu corpo junto ao meu, ainda preguiçoso, se alongando...

- Bom dia Dani...

- Oi... Dormiu bem ?

- Nossa... com você assim pertinho e esse barulho do mar ao fundo, caramba... Olha isso.

Me levantei rapidamente antes que ele me segurasse a abri as cortinas. A claridade do dia invadiu nosso quarto de uma vez, aquela luz absurda e com aquele visual deslumbrante lá embaixo...

- Caramba!!!

Da nossa cama tínhamos a visão do mar azul quebrando nas pedras lá embaixo. Se chegássemos na sacada podíamos acompanhar a orla sul de Salvador - a praia do Rio Vermelho, Ondina mais ao longe e tantas outras que se formavam naquele trecho recortado do litoral. Lá embaixo, bem lá embaixo, o farol da barra.

- É lindo Bruno!

- Linda é sua cara de bobo...

Ele se virou e lançou aquele olhar, vindo gingando em minha direção. Me segurou pela cintura e roçou seu corpo no meu.

- Só minha cara é linda?

- Não seu safado... Você inteiro é lindo.

- Repete...

- Ih... Carência de auto-afirmação agora moleque?

- Hehehehe... Vem cá, vai...

- Não. Ainda não. Eu estou esperando a hora certa. Você vai entender.

- Porra Bruno, quer me matar né? Olha meu estado velho...

Seu pau já dava sinais de alerta, meia bomba pendendo de lado, num convite irresistível. Tive que pedir força a todos os orixás prá não jogá-lo na cama ali mesmo e devorá-lo completamente, sem pressa...

- Veste alguma coisa e vamos pro café Dani. Temos muita coisa prá aproveitar. O dia tá lindo.

Entrei no banheiro e enquanto escovava os dentes ele remexia nas roupas. Quando voltei, ele estava encostado na janela trajando só um shortinho de pano leve, solto.

- Você vai assim ?

- Algum problema ?

- Nenhum... Não prá mim.

Muita gente ia engasgar naquele café da manhã... Ah, se ia...

De fato, foi até divertido notar os olhares desde o elevador. Sabendo de seu poder de sedução, ele tinha vestido uma regata justa, que ao mesmo tempo que lhe conferia um pouco mais de pudor, só o deixava mais gostoso e bonito de se ver...

No salão do café que ficava no subsolo do hotel, mas ainda assim ao nível do mar, acompanhei de rabo de olho a reação de algumas pessoas. Mulheres e homens. Era legal ver, pois não é que Daniel era um Deus grego, o homem mais bonito do mundo... Nada disso. Ele era bonito. Simplesmente bonito como muitos outros ali. Menos até que alguns... Mas tinha uma postura, uma altivez, uma personalidade naquele corpo e forma de caminhar, olhar, se mexer, que lhe conferia algo a mais... Ele sabia usar a sua simples beleza.

Nos servimos e fomos nos sentar em uma mesa perto da janela que dava pro mar. De lado pro salão.

- Dani... Você tem consciência que vai causar torcicolo em muita gente aqui, né?

- Hehe... seu bobo. Quem quiser que sente de frente.

- Quanta maldade...

- Você sabia que tu também está lindo? E que uma certa moçoila lá da frente não para de TE encarar ? Não tá nem aí prá mim...

- Sei...

Ele chegou mai junto na mesa e me cutucou com a perna por baixo da mesa.

Perigo!

- Bruno, já te falei. Pare de se menosprezar, ok ? Aqui na Bahia, vou fazer você se dar conta do seu poder também... se é que podemos chamar assim.

- Ai que medo...

- Tô falando sério meu lindo.

Ele pegou minha mão.

- Dani...

- Ei... Sem frescuras, heim! Não vou atentar contra o pudor, fica tranquilo. Não aqui...

- Cara, não sei porque ainda me desconcerto com suas atitudes.

- Também não. Bobeira viu... bobeira. Desista de se desconcertar!

Tive que rir.

Tomamos nosso café, subimos rapidamente e saímos prá explorar o centro velho de Salvador. Ele estava animado e excitado com tudo que via. Olhinhos devorando cada pedaço de arte e cultura daquele lugar.

E prestando atenção em tudo...

Andamos por todas aquelas ladeiras, ruelas estreitas, igrejas seculares. Atravessamos a Sé e descemos pelo elevador até o mercado modelo. Nos divertimos desbravando o artesanato e tudo que era oferecido. O dia passou rápido.

Por volta da 4 da tarde estávamos chegando ao hotel de novo. Exaustos.

- Caraca velho... Bela caminhada. Tudo lindo...

- Curtiu?

- Muito... Tinha muita vontade de vir aqui sabia?

- Não... Aliás, acho que quase todo mundo tem né?

Eu joguei as coisas na poltrona e abri a cortina. O sol invadiu o quarto. Literalmente.

- Olha isso...

- Porra Bruno! A gente vai ter um pôr-do-sol particular...!

- Hãhã...

Ele sorria, me abraçou por trás.

- Agora entendo por que toda a preparação!

- Era isso que eu queria Dani. Fazer amos contigo aqui, de janelas abertas, com esse sol queimando a gente e esse mar ali embaixo...

Ele não me deixou completar. Me puxou com força e fome, revelando que não tinha sido tão fácil assim esperar. Rasgou minha camisa e me jogou na beirada da cama, descendo com sua boca pelo meu pescoço. Enquanto me beijava e explorava meu corpo com sua boca, com as mão foi me livrando da bermuda e em pouco tempo estávamos nus. Ele subiu com seu corpo colado ao meu e me beijou com força.

- Que fome de você velho! Quero fazer tudo contigo hoje!

- Vem meu macho safado. É a hora.

Ele me deitou e caiu de boca no meu cacete, já duro como pedra. Chupava com gula, engolindo até as bolas e tirando até a cabeça, boca bem aberta, molhada, sugando com força e fazendo barulho. Com suas mãos bolinava meus mamilos e não deixava uma parte de emu tórax sem ser tocado... eu me contorcia. Também estava com saudade.

- Caralho, como é bom.

Sem perder tempo, puxei o grosso edredom que cobria o colchão e joguei no chão, bem perto da janela aberta. Do andar que estávamos podíamos fazer tudo ali literalmente a céu aberto, sem problemas de sermos vistos por qualquer pessoa. Se bem que isso não era problema prá ele. Jogamos todos os travesseiros no chão e aquilo virou nosso ninho.

Eu o fiz deitar de frente, segurei suas mãos acima de sua cabeça e joguei meu corpo sobre o dele. Comecei a beijá-lo pela nuca, descendo pelo seu rosto, contornando seu queixo até alcançar sua boca carnuda. Mordi sua orelha de leve e desci pelo pescoço.

Ele se contorcia e gemia alto.

- Caralho Bruno... que tesão velho...

Não tinha pressa nenhuma. Enquanto minha língua descia pelo seu tórax abocanhando seus mamilos eretos, uma mão segurava as dele sobre a cabeça e a outra explorava as laterais de suas costas, sus coxas, sua bunda. Ao mesmo tempo meu pau rijo se esfregando no dele e aquele sol acariciando nossos corpos e os deixando ainda mais em brasa.

Desci com minha lingua pela sua barriga e cheguei em seu caralho. Estava duro, rijo, já melado com as primeiras gotas de sua porra suculenta. Segurei suas bolas e a base e fiquei brincando com ele perto do meu rosto, passando por minha barba serrada e soprando de leve. Eu o observava de rabo de olho e sua feição de tesão e prazer quase me levavam ao gozo... Era delicioso vê-lo tão entregue.

- Porra cara, eu não aguento...

- Calma... Ainda te quero muito mais...

- Me deixa então...

- Não. Minha vez.

- Ahahahah

Sem mais esperar, abocanhei seu cacete melado até a garganta. Ele soltou um gemido alto e forte e se contorceu, enrijecendo seus músculos. Com força libertou suas mãos da minha pseudo prisão e segurou minha cabeça, movendo sua virilha e fodendo minha boca.

- Chupa esse caralho meu macho... É todo seu. Faz o que só você sabe fazer assim!

- Gosta?

- Porra... Essa boca... essa vista... esse sol... Não vou aguentar cara...

- Goza meu macho... Me mostra seu tesão.

- Bruno... eu... ah... vou...

Ele segurou minha cabeça forte e se curvou erguendo-se em minha direção. Senti o primeiro jato de seu gozo invadir minha boca, e tirei rapidamente. Eu queria ver...

Os próximos jatos voaram até a altura de seu pescoço, enquanto ele gemia e se contorcia, me olhando com olhar de súplica e esfregando seu peito...

Era delicioso vê-lo em êxtase.

Ele ainda se contorceu por alguns segundos, e parecia que não ia parar de gozar nunca...

- Caralho velho... Olha isso!

- Valeu a pena esperar hein?

- Porra se valeu! Mas não acabamos, certo? É a minha vez...

Ele me virou rapidamente, me colocando deitado de costas perto da sacada, encostado em duas almofadas. Levantou-se e veio se sentar em cima de mim, de frente, abrindo as pernas e encaixando meu cacete em seu cuzinho quente.

- Me come Bruno... Quero te ver gozar junto comigo de novo. Dentro de mim!

- Ah Dani... Como eu te quero velho!

- Me mostra então...

Ele foi sentando e descendo sua bunda em meu pau, mexendo e rebolando sensualmente. Levantava seu corpo até quase tirar meu cacete de dentro dele, e depois sentava de novo, me fazendo quase pirar.

- Vem cá Bruno.

Ele me levantou, e ficamos com nossos corpos grudados, peito com peito, minha boca sugando a dele, nossas mãos passeando pelas nossas costas e nucas, num ritmo igual e perfeito. Seu pau duro de novo roçando minha barriga.

- Meu homem. Eu te amo cara!

- Eu também rapaz... Amo te dar prazer...

- Goza dentro de mim cara. Junto comigo... Mais uma vez...

Acelerei o ritmo e comecei a bombar. Ele subia e descia mais rapidamente, e eu segurava forte sua cintura com as duas mãos, apertando-a e beijando sua boca com sofreguidão. Nós gemíamos e suávamos com o sol quente sobre nós... O mar arrebentando lá embaixo...

O gozo veio do fundo, surgindo como uma onda incontrolável que passa por cada parte do seu corpo. Nos atingiu ao mesmo tempo e eu o vi gozando ao mesmo tempo que esporrava dentro dele, puxando seu corpo mais forte junto ao meu. Caímos exaustos um do lado do outro...

- Caralho!!!

- Porra, essa foi a melhor velho!

- Nem fale...

Nos encostamos na janela, sacada aberta, sol quente e brisa forte nos acariciando. Ficamos assim, em silêncio, trocando beijos calmos e de mãos dadas até que o sol se pôs, lá no horizonte e as primeiras luzes da cidade se acendiam.

A noite vinha iluminada e linda.

Sem pressa.

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Comentários

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Que narrativa magnífica! Que enredo magistral! Cara, ele foi o melhor capítulo até aqui... Perfeição pura!

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É isso aê, cena muito bem narrada!

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