Relógio do Apocalipse: Eu quase morro por ser um grande idiota

Um conto erótico de Daniel Chaves
Categoria: Gay
Contém 4271 palavras
Data: 06/02/2014 16:18:28
Última revisão: 17/10/2020 17:50:27

Assim que topo ir com eles para não sei aonde, percebo que eles nem ao menos estavam machucados, achei um pouco estranho, mas dei de ombros, fomos para um outro caminho que não conhecia, até que paramos num meio que estacionamento de uma daquelas lanchonetes que você via no filme do Crepúsculo.

- Então, vamos andando até não sei aonde? - perguntei para eles.

- Andando eu acho que só você, por que eu vou de moto. – responde com um ar de deboche o Alexsandre.

- Está vendo aquelas motos ali? - pergunto o Júlio, o moreno do cordão de touro, apontando para umas três motos de corrida.

- Sim. - respondi para ele.

- Vamos nelas, só que você vai ter que ir com o cara de picolé azedo. - falou ele provocando o Alex.

A Iety foi com o Leonardo, a Erika já foi com o Júlio, eu tive que ir com o Alex, que saco, ele ia depressa, parecia que queria me fazer cair.

- Se quiser ter menos bagagem e só falar sábia. - falei tentando ser ouvido por ele.

- Se eu quisesse mesmo te derrubar, eu já terei feito, então para de reclamar, e se segura bem forte em mim. - falou ele olhando no retrovisor para mim.

Me segurei bem forte nele, ele era bem macio, não era só músculo naquilo, tipo forte mesmo, era como agarra um urso panda só que bombado. Ele ia bem rápido, desviando dos carros em alta velocidade, eu orava a Deus para que ele fosse mais devagar, minha mãe acreditava em um ser maior que o deus da torre da Fronteira, então eu acreditava um pouco, (um deus bom e justo), se eu morresse, eu queria ter um julgamento meio que parcial, que eu fosse para o céu(um lugar para onde as pessoas boa iam depois de mortas), por que minha mãe e irmã morreram e sofri pacas. Quando olho para trás, vejo os outros vindos atrás de nós. Paramos num sinal, aonde os três pararam juntos.

- Vamos apostar uma corrida Edu e Leonardo? - perguntou o Júlio, levantando o vidro do capacete.

- Eu topo. - respondeu o Leonardo.

- Eu também topo. - respondeu também o Alex animado- Isso pode até ser um treinamento, então os poderes poderão ser usados. – conclui-o ele.

Assim que o sinal abriu fomos os primeiros a irem.

- Eles vão comer poeira, se segura aí Daniel. - Me segurei mais forte ainda em volta dele. - afrouxa mais um pouco, se não eu não respiro.

Ri nessa hora, mas acho que ele não percebeu, então vejo o que ele estava fazendo, estávamos indo para uma rua menos movimentada, a rua era grande, eu me assustei em ver o Leo, com a Iety, foram voando com a moto no céu, a Iety e ele mal fazia força para que a moto ficasse no céu e fosse mais rápido, eles já deveria ter tentado antes isso, porque parecia que era fácil.

O Júlio e a Erika eram mais loucos, o Júlio mexia com os dedos e fazia com que a terra o ajudasse a corre muito mas rápido, assim passando de mim e do Edu, pegando a primeira colocação, a Erika estava virada de costa para ele, ela ergue as mãos e lançou umas pequenas explosões para o céu, assim escrevendo, " vão comer poeira, seus idiotas" depois dessa pequena apresentação de fogos de artifícios ela começou a lançar bolas de energias contra mim e a Iety.

A Iety fazia as bolas desviarem com seu controle sobre os ventos, o Edu só conseguia desviar com algumas manobras, mas era pego pelas explosões quando elas caiam no chão, desse jeito eu e ele íamos se esborracha no chão.

- Sim você é um de nós, sabe fazer o que? - Perguntou ele.

- Não sei fazer nada ou esqueceu idiota. - Respondi para ele.

- Estamos ferrados então. - Suspirou ele.

Me lembrei da minha velocidade, então falei para ele.

- Para essa moto. - Ordenei.

- Mas porque? - perguntou ele - vamos perde a corrida. - disse ele não parando.

- Para agora, confia em mim.

Ele freou com tudo, os outros olhando para trás e começa a disputa entre eles mesmo. Pedi para ele sair do guidão que eu ia nos levar a vitória.

- Você sabe dirigir isso? - Pergunto o Alex.

- Não, mas vou aprender agora. - Respondi confiante no meu plano suicida.

- Agora que vamos se esborracha mesmo. - Respondeu ele descontente.

Não ligue para ele, quando subi na moto, ligue ela e me concentrei na raiva, na competição, não vou perder, comecei a sentir o que senti quando bati no Dênis, força, poder, então ao abri meus olhos, a moto responde ao meu comando, começamos a acelera, e ir mas rápido, tive força para consegui manter uma moto daquela de corrida em pé, mesmo eu sendo magricela para Cassilda, e a moto respondia meu comando, coloquei toda minha velocidade naquela moto, e quando vejo o Edu estava se segurando em mim, íamos muito rápidos que o vento batia parecia que ele ia nos derrubar.

- Tem como você controla esse vento? tipo ar frio? sei lá. - perguntei querendo elevar minha voz acima da velocidade que estávamos.

- Ter eu acho que... - ele pigarreou um pouco e depois respondeu - a garoto esperto, já entendi seu plano.

O vento que batia era frio, ele se concentrou e logo não sentia mais vento, parecia que tinha uma parede na nossa frente, que não fazia com que o vento passasse entre nós. Já estávamos perto deles, mas alguns segundos, desacelerei um pouco e olho para eles.

O Júlio e a Erika ficam espantados demais para fazer algo, e olho para cima a Iety e o Leo também estavam assustados demais, só pisque para os motoristas e então fui muito mais rápido, eu ia ganhar aquela corrida, não me intensa, eu sentia que o Júlio tentava me impedir pelo chão, mas éramos mais rápidos que ele, e sentia que a Iety tentava me para usando os ventos e o Léo usando sua telecinese, mas éramos muitos, muitos mas rápidos para sermos controlados, o acelerador estava apontando para o quilômetro máximo, mas eu sabia que estávamos a mais de 360 quilômetros por hora, sentia que eles agora estava trabalhando junto para nós para.

A rua acabava em três direções, para a esquerda, direita e para a frente de uma casa.

- Entre naquele portão. - disse o Alex apontando para o portão da mansão.

Vejo um grande portão aparecendo muito mais rápido em minha frente, que se abria pesadamente, a casa para onde a corrida nós levava era linda, um tipo casa bem tradicional, com dois andares, meio que uma mansão, ela era pintada toda de branca, com colunas em estilo grego, um pequeno jardim na frente e uma pequena escada que dava para os grandes portões dourados, estávamos num bairro nobre da cidade Baixa, a Charlleton.

- Não vamos conseguir passar. - Gritou Alex desesperado, tentando desacelerar.

- Vamos sim, observe e aprenda bebê. -Gritei de volta. - E pare de fazer isso.

Assim que observo bem, o portão abri-o de um jeito que dávamos para nós passarmos. Então assim que passei, comecei a freia. Parei perto de um mordomo eu acho, ele nem ao menos se assustou, já deveria estar acostumado. Quando vejo, os outro estavam lá.

- Daniel, você foi incrível cara. - observou o Leo.

- Sério fique choquita. - disse a Iety

- E eu? Estou choquita também. - falou a Erika.

- Vamos ter que aposta outra corrida. - retrucou o Júlio insatisfeito.

- Ele foi incrível né gente?. - Alex me abraçou e depois ele me largou.

- Obrigado pelo carinho, da próxima deixa para você mesmo, e sim vamos ter a revanche, fiquei chocado com o que vocês podem fazer, queria fazer essas coisas, mas só sei que sou rápido demais. - falei para eles olhando para o chão.

- Agora você faz parte da família, vamos entrar, precisamos tomar um banho e jantar. - falou a Iety.

- Você mora aqui? tipo todos? - perguntei de boca aberta.

- Sim, moramos todos aqui, essa é a casa do pai do Edu - respondeu a Iety. - Como fazemos parte dos escolhidos, vivemos aqui, treinamos. Mas vamos falar disso depois do jantar.

Assim que entrei fiquei maravilhado. Era enorme, com uma grande escada que levava para dois corredores no segundo andar, de baixo das escada e do corredor formavam um tipo túnel que levava para 2 corredores, um dava para cozinha, sala de jantar e banheiros, o outro era a biblioteca e o escritório do pai do Alex (Tudo isso descobri com o tempo), lá em cima tinha os quartos, assim que você entra na casa, se virando a esquerda, você verá uma sala de estar, com uma lareira e uns quatros jogos de sofás lindos, tudo no azulejo, com candelabros de vidro descendo do teto. Lá fora tem uma quadra de vôlei, que também vira uma de tênis, uma grande piscina, um quintal imenso. Me avisaram que no porão era enorme, onde tinha a arena de treinamento para eles. Subimos as escadas, eles foram para o lado esquerdo do corredor, e eu o Edu - que por sinal - me puxou para o lado direito.

- Porque estamos nos separando? - perguntei nervoso.

- Por que lá é aonde eles dormem, como percebeu eles são namorado, então dormem juntos, e tipo temos umas 10 suítes aqui na casa inteira, 8 daquele lado, sendo que uma delas virou enfermaria, e aqui só 2 mesmo, a minha e do meu pai, e devo ter roupas que caibam em você, então venha. - respondeu ele dando de ombros e logo seguindo adiante.

Assim que chego na suíte dele era linda, uma cama de casal, bem alta, de frente para uma tv de plasma, o ar condicionado era um Split, um enorme guarda roupa, ele tinha um home teather, com um frigobar do lado, a luz estava bem reduzida, e o quarto bem gelado, ele se deitou na cama.

- Vai logo tomar banho Daniel. Depois eu vou, lá tem uma toalha. - falou ele.

Entrei no banheiro e assim logo tomei meu banho, sai com a toalha enrolada, ele já estava sentado na cama, quando me viu falou.

- Pera ai, você deve usar, camisa M, Calça eu acho que 38, e acho que sapato 40 ou 41. Acertei? - perguntou ele.

- Como você descobri meu tamanho? - perguntei para ele assustado.

- Sou observador, e já descobri que você também é gay não é? - perguntou ele.

Eu gelei nessa hora, estava tão na cara assim, fazia o possível para não ficar na cara assim desse jeito, e ele percebeu.

- Sou sim, como você percebeu? - perguntei também admitindo.

- Não sabia, só usei minha intuição e acertei. - falou ele me dando as roupas.

Ele jogou verde e caio maduro, filho da puta, sendo assim me vesti, a camisa era quadriculada, eu virei as mangas até um certo ponto, meu jeans combinou com a camisa quadriculada, meu sapato era um sapatênis marrom, e coloque de volta meu cordão.

Fique sentando na cama trocando de canal, enquanto eu ficava lá, ele cantava no banho, sua voz era linda, mesmo ele sendo arrogante, sua voz era linda, assim que ele saiu, vi o corpo dele todo branquinho, molhado, seu corpo era bem dividido, macio, mas bem branquinho.

- O que foi, estou sujo de sabão? - Pergunto ele, procurando sabão no corpo dele.

- Não, não que isso. - Respondi as presas.

- Ficou olhando, pensava que era. - Disse indo se vestir.

Ele se arrumou, de frente para mim, parecia que ele me provocava, mas até por que não quero mas ele, muito arrogante. Descemos e eu sentia que sua energia congelante emanava forte. Até que pensei em um pouco mais de calor, e comecei a sentir que minha temperatura volta ao normal. Entramos na sala de jantar, os meninos já estavam lá, só faltavam a gente para jantar.

- Juravam que tinham se matados. - provocou o Júlio.

- Já íamos ligar para o hospital - falou a Erika.

- Calma jovens só demoraram por que o cantor aqui estava se maquiando. - falei para eles, observando Alex de longe com os olhos semicerrados.

Eles riram, assim que sentamos o jantar foi servido, começamos a comer, tinha muita coisa mesmo, refrigerante, suco nem se fala. Quando o mordomo chegou perto o Alex perguntou algo, que logo ele ficou triste, mais por segundos ele mudou sua reação e voltou a ficar feliz. Só eu percebi isso, o resto não. Tanto é que quando acabamos fomos para a sala de estar, ficamos lá um pouco, depois descemos para o porão, era uma porta que não tinha prestado atenção no fim do corredor, descemos as escadas caracóis, chegamos, vi que tinha uma grande arena de luta, com algumas armas, sofás e cadeiras com um grande frízer, tinham alguns computadores lá.

- Vamos começar o treinamento, pessoal? - perguntou o Alex. - Todos prontos?

Os cordões brilharam, dando sinal de vida, uma aura de poder estava em torno deles, não parecia grande coisa mas eu sentia os poderes deles, suas auras eram bastantes poderosas, que me deu até um arrepio. Eu sentia que estava num campo minado, um passo errado e tudo explodiria.

- Cara, fiquei até arrepiado - comentei para eles.

Eles não deram muitas importância ao meu comentário.

- Existe uma lenda antiga, que achamos que você conhece, sobre 12. Os mais poderosos de todos os guerreiros. O deus da fortaleza criou uma guarda especial para ele com poderes extraordinários - Júlio estava os dedos enquanto fala.

- Eles escolhiam seus respectivos escolhidos, dando poderes sobrenaturais, assim botando a ordem e justiça na Torre da Fronteira Final. - continuo a Erika, criando suas bolsas de energia, meus ouvidos dilataram a cada bola criada.

- Eu, bem eu não entendo, do porque eles escolhem gente, pessoas. Eles têm vontade própria?

O pessoal pigarreou com minha pergunta, até que se despertam.

- Isso é passado de geração a geração, normalmente. Eles são os espíritos da constelação. Mas o zodíaco pode escolher outra família para ser digna de sua benção. Como no seu caso, o seu avô deveria ter sido avisado ou tido uma visão que mostrou você. - respondeu o Alex me encarnado dos pés a cabeça.

- Entendo, percebi que vocês não ficaram machucados, como isso? - perguntei para eles.

- Fácil, essa aura que você senti-o e viu ela nós proteger, faz com que nossos ferimentos sejam sarados rapidamente e assim nós protegendo. Mas se formos atacados diversas vezes ou com poderes maiores que os nossos, ela demora um pouco seu efeito cicatrização. Além do mais essa aura aumenta nosso poder, nos dando toda a liberdade com nossos poderes ao máximo. - me respondeu a Iety fazendo ventos quentes rodarem ao meu redor.

O Leo me olha e fala.

- Somos os protetores de todos, assim ficamos do lado do deus da Fronteira na cidade da Babilônia, mas algo está de errado a alguns anos, na cidade da Babilônia. - Continuou o Leo preocupado, como se ele sentisse algo ruim vindo.

- Sim, éramos para sermos escolhido na cidade da Babilônia, mas estamos aqui na cidade Baixa, escolheram uma nova guarda e assim estão acontecendo um começo de uma nova guerra, pelo que parece os problemas da cidade da Babilônia, estão interferindo aqui nas outras cidades, algo de errado está acontecendo com o trono, o deus da Fronteira. - falou o Alex, mais ele escondia algo, eu sentia em suas palavras que eram bem escolhidas para isso. - Os rumores de uma nova guerra está começando, e se acontecer aqui, o mundo lá fora será afetado também. Então precisamos reunir os 12 zodiacais, e aí sim. Há que tudo indica deveremos ir para a cidade da Babilônia. - completou ele.

- Cara, estamos ferrado então. - falei. - E estão procurando os outros?

- Pelo cordão, ele manda um sinal quando um de nós descobre o seu poder, só que você foi diferente, você nós descobri-o. - Observou a Iety, levantando uma questão.

- Mas gente chega de papo, vamos treinar? - Alex queria mudar de assunto rapidamente.

- Gente e o Daniel, se ele tem o cordão do Leão, ele deve ter quais dons? - perguntou a Erika.

- Vocês herdaram os dons que seu signos representam não é? Como por exemplo sou o guardião de Leão, como ele é meu signo. Tipo o Alex é de Aquário, Erika de Gêmeos, Iety de Libra, Júlio de Touro e Leão de Áries? - perguntei.

- Quase certo disso, nem todos são assim então não acredite nisso, mas existe nos suas exceções, como você é de Leão, não só seu signo de nascença como você foi escolhido para ter os poderes que o Leão tem, como nós temos esse signos pelo mês que nascemos e somos abençoados por ele. - disse o Leo.

- Mas, eu não entendi algo, os signos são divididas em quatros elementos, como que só alguns tem os dons dos 4 elementos e os outros não? - questionei.

- Boa pergunta, isso dá em questão a muitas coisas, mas se resume a uma coisa, nem todos os signos usam os poderes elementais, usam dons diferentes.Que podem por séculos mudar, e ter outros dons. - responde a Iety.

Nessa hora, eles flutuam. Assim todos ficaram em volta de mim, eles ergueram as mãos e seus elementos ficaram girando em tornos das mãos deles (alguns que se podiam ver, desculpa Leo)

- Pense Daniel, seu signo é um signo de fogo, sua habilidades só podem ser de fogo, e o sol o seu regente, então você já descobriu que tem uma velocidade imensa, corre mais rápido que qualquer coisa, então você deve ter poderes do sol e fogo. É o que que eu acho. - disse o Leo tocando minha mente, fazendo a conexão com o meu eu, abrindo minha mente para um novo.

Pensei e assim aconteceu, meu raciocínio deu certo interligue tudo, dai corri, e consegui ver meu corpo se mover, tudo parecia bem devagar, eles me atacaram, mas eu era mais rápido do que tudo, parecia em milésimos de segundos em um lugar e em outro lugar no outro milésimo. Eu era um filho da Torre da Fortaleza.

- O que foi gente? - perguntei para eles, observando um vídeo enorme que apareceu no computador.

- Um grupo de caçadores estão no centro de cidade Baixa. - Iety observou todos, logo em seguida abrindo espaço por eles, e saindo correndo.

- Mas o que são os caçadores?

- São um grupo de pessoas que estão do lado errado dessa guerra, são os protetores da cidade Baixa. - Disse Erika de forma cautelosa, como se temesse mais um ataque. - Precisamos convencer eles que estão do lado errado, mas algo está impedindo isso.

- Sim, estamos tentando fazer eles verem que eles estão nessa guerra do lado errado. - Alex comentou olhando triste para o telão - Mas eles já como pode ver, tentamos fazer com que eles abrissem os olhos, agora temos que pará-los a todo custo, mesmo que isso signifique matá-los. - Alex falou friamente

- Mas, eu quero ajudar.

- Não, é muito perigo, ainda mas que você só sabe ser veloz, não sabe lutar muito bem, você não se transpõem como nós, então vai ficar aqui.- Ordenou o Alex.

- Não, eu já disse que eu vou, e pronto.

- Você não vai, eu já disse, Leo, use seu truque da mente, e faça com que ele fique aqui na mansão. - falou ele olhando para o Leo, que se levantou rapidamente e apareceu atrás de mim.

Quando apareceu, ele me pegou despreparado, me imobilizando, eu fique de joelhos e minha cabeça virou olhando para ele. Ele pegou o indicador e colocou na minha testa, eu perdi meus sentidos por alguns segundos e quando eu voltei, eu já estava deitado na cama do Alex e eles já não estavam lá. Corri velozmente até o portão, e quando tento sair, levo um choque, não um choque de eletricidade pelo meu corpo, mas no meu cérebro, que fui lançado com toda força para alguns metros longe que quase sou arremessado para dentro da casa pela janela.

- Que droga, o que o Leo fez comigo?

Tentei mas uma vez, e tive o mesmo resultado. Então ouço uma risada vinda de algum lugar tão próximo, quando percorro meu olhar eu vejo um jovem, acho que com 18 anos, era forte, usava uma espada no cinto, ele usava uma camisa com capuz e não pude ver muito bem seu rosto, mas ele se sentou cruzando as pernas.

- Quem é você? - Sei que era uma pergunta idiota a se fazer, mais sou um rapaz de 16 anos que precisa de uma mente mais rapida. E não só as pernas.

- Eu sou um daqueles que seus amigos foram tentar destruir. Sou um caçador. - falou ele tirando o capuz, assim o revelando seu rosto, seus olhos eram negros, sua pele era morena, dos cabelos encaracolados pretos. - Quer dizer que você é o novo recruta deles, é o que, o Virgem?

- Não, sou o Leão, e você vai se arrepender de ter chegado aqui. - falei tentando ser ameaçador e fazendo com que eu acreditasse naquilo. - Agora saia daqui, antes que eu o mate.

Ele riu, sua risada era de uma profundo deboche. Ele moveu seus dedos e se eu não fosse veloz, seria pego pelo seu ataque, era como se fosse um raio. Novamente ele atacou e consegui ver o ataque por milésimos de segundos.

- Você deve ser bem perigoso, para ser o primeiro a desviar de meu relâmpago. - falou ele impressionado.

- Sou o Leão, eu lhe avisei. - respondi rangendo os dentes. - O que queres aqui?

- Vim buscar algo que meu amo precisa para posterioridade, algo valioso que habita na mansão.

Ele desceu e pousou com um dos pés para trás. Ele veio e me atacou direto com sua espada, eu consegui desviar facilmente, mas assim que cheguei atrás dele, sinto uma eletricidade vindo dele que me fez cair de joelhos. Ele se voltou e tomei fôlego, desviando e correndo do ataque dele, tentei um soco, mas ele repele-o com a mão, deveria pensar no que eu tinha aprendido, "nunca briga" esse não pateta, falei para mim mesmo, deveria usar a velocidade com força. Assim consegui dar um soco dele, na boca do estômago, mas a espada dele pegou e cortou uns 5 centímetros meu braço direito.

- Você vai morre seu leonino desgraçado, porque não se transporta e assim morre que nem homem. - disse ele rangendo os dentes.

- Não preciso gastar minha transformação com você.

- Quer dizer que você ainda não se transporta como os outros? Vou adora matar você antes de descobrir seus poderes. - falou ele rindo como se a ideia o divertisse.

Tentei dessa vez um chute mas ele conseguiu-o rasgar minha perna, a dor era avassaladora, sentia meu sangue descendo, não era profundo, mas quando eu tentei ficar em pé, não aguentei a dor, vacilei e cai no chão.

- Morra seu verme, sangue podre.

Um relâmpago verde saiu de suas mãos, uma onda de dor me percorreu o corpo todo, eu sentia que iria morrer mais rápido, a dor do choque me fez tremer tudo, e ainda tinha minha perna que estava ferida.

- Esse foi um raio pequeno, agora sinta o poder do Relâmpago.

Esse relâmpago quase me atingiu se não fosse por outro ataque o fazer o contra atacar, ele recuou, olho para direção que veio esse contra-ataque. Em cima do muro de uns 3 metros, vi um cara alto, sua pele era branca, forte, usava um sobretudo em cima da camisa camuflada e da calça jeans preta, usava botas do exército, ele apontou um dedo para o caçador e falou de lá de cima.

- Cheguei em boa ora? Caçador deixe o garoto em paz, sua batalha será comigo agora.

- Quem é você? - pergunto o caçador.

- Sou Guilherme, sou alguém que aparece nas horas necessárias, sinta o meu poder, seu imbecil. - Uma grande explosão aconteceu e ele foi arremessado ao longe. Guilherme tinha o poder da eletricidade, suas correntes eram roxas saindo de todos os poros de seu corpo.

O Guilherme chegou perto de mim e vi que seu olhos era um cinza esverdeado, me seguro firme e sorriu para mim.

- Obrigado, mas eu ainda poderia acabar com ele.

- Com esse estado que está? Não mesmo. - Assim vejo de relance um relâmpago vindo, empurro o Guilherme e ele cai no chão.

Mas não senti nenhuma eletricidade, via que ela corria em volta de mim como círculos, mas nada, até que meu cordão brilhou, e assim saio chamas dele, fazendo com que uma aura vermelha aparecesse em volta de mim, meus ferimentos tinha cicatrizado e minhas roupas não estavam ensanguentadas mas. Me senti mas forte, mas poderoso, com se minhas forças voltasse para o meu corpo, sentia o fogo em minhas mãos, que poderia o domina-lo. Olhei para o Guilherme que agora estava do meu lado.

- Eu vou acabar com ele, deixa isso por minha conta.

Ele concordou com a cabeça, assim que o caçador veio, eu o desvie, minha perna parecia nova em folha.

- Vamos brincar?

As palavras saiam de minha com tanta facilidade. Uma chama verde saio de minhas mãos, o fritando, o deixando carbonizado. Logo que me transpus de volta, eu desmaie caindo nos braços do Guilherme. Meus olhos passaram de admiração ao horror e logo em seguida eu desabo no chão, tendo um choque percorrendo meu corpo.

Quando acordo, o Alex estava na ponta da cama dele sentado, olhando para mim.

- Você é teimoso, se não fosse pelo Guilherme ou por você ter conseguido se transpor...

- Vocês não estavam aqui. - retruquei para ele.

- O que custava ter nos avisado. - disse ele.

- Até vocês chegarem, já estava morto.

Tentei me levantar, mas cai novamente, se não fosse por ele, daria de cara com o chão, mas assim ele me coloca na cama deitado novamente.

- Você está cansado, descanse, amanhã treinaremos você, até eu fiquei assim da primeira vez que me transpus.

- Como, desmaiando por ai?

- Só da primeira vez. - disse ele dando de ombros - Descanse, volte a dormir, estarei aqui quando acorda.

Não deu outra, meus olhos se fecharam e assim dormi.

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