As férias da minha vida XII

Um conto erótico de Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 1624 palavras
Data: 26/02/2014 15:29:38

Capitulo doze: Decisão.

Sabia que todos olhavam para Nathan, mesmo que eu não visse nada além do seu rosto furioso e preocupado ao mesmo tempo. Nathan respirava pesadamente fazendo seus ombros rigidos descerem e subirem. Suas mãos em punhos tremiam de raiva, raiva que transbordava por seus olhos azuis.

— Nunca mais o beije! Ouviu? — as palavras sairam tremulas.

Matt se levantou do chão se postando de frente para Nathan que teve de olhar para cima para encarar Matt que era pelo menos uma cabeça maios que Nathan.

— E por que não?

Matt tinha tomado uma postura completamente ameaçadora. Nunca o tinha visto daquela forma e isso me assustava.

— Por que eu disse que não! — Nathan não se deixou abater pelo tamanho amedrontador de Matt. Sua voz soou mais firme do que antes.

— E quem você pensa que é? — Matt lhe deu um empurrão de leve em Nathan.

— Não toca em mim! — Nathan gritou.

Ele tentou dar um soco em Matt, mas ele já esperava por isso. Ele segurou a mão de Nathan antes dela atingir seu rosto e deu um soco no estomago de Nathan que reagiu com mais violência. Ele se artirou em cima de Matt dando socos ele.

— Parem de brigar! — pedi começando a chorar, mas eles não me ouviram.

Entre socos e chutes, começei a ver sangue em seus rostos. Eles brigavam como dois animais que só conheciam a violencia como forma de resolverem suas diferenças. Ouvia seus grunhidos grutais com enorme aflição e pesar no coração, pois afinal de contas aquilo era culpa minha. Mantive relações com os dois ao invéz de escolher um deles. Por causa da minha imcapacidade de escolher entre eles, agora eles iriam se matar.

— Você vai matar ele! — Jess gritou em desespero enquanto Matt enforcava Natham com as mãos. Vi seus olhos esbugalhados pelo pânico da morte. Eles estavam indo além do limite do tolerável.

Kimberly envolveu seus braços en volta do pescoço de Matt e o enforcou fazendo-o ficar sem forças e soltar Natham que caiu tossindo no chão. Ela soltou Matt que olhou para o que tinha feito com Nathan e caiu de joelhos no chão. Seu rosto moreno e perfeito estava oculto por um hematoma roxo no olho e sangue que escorria por seu nariz quebrado. Suas mãos estavam esfoladas de tanto bater em Nathan e sua expressão perplexa. Nathan por outro lado tinha o rosto completamente inchado e repleto de mhematomas e roxo. Suas mão não estavam wsfoladas como as de Matt, mas estavam cobertas com sangue. E!mseu pescoço havia marcas da mão de Matt.

— Eu vou embora! — A voz de Nathan saiu rouca.

Ele tentou se levantar com dificuldade e empurrou Jess quando ela tentou ajuda-lo a levantar. Ele cambaleou para fora de casa levando metade do meu coração consigo e deixando apenasna dor.

Olhei para Matt que chorava de tristeza e arrependimento pelo que tinha feito.

— Me desculpa Lucas — ele rastejou até mim e pegou em minha mão — Eu não queria Lucas... Eu não queria... Eu te amo.

O monstro assustador e cheio de ódio que conheci a apemas um minuto desaparecera por completo dando lugar ao menino educado, docê e gentil que eu conheci e que me apaixonei. Porém não era o mesmo, de certa forma. O seu outro lado ainda estava vivo em minha mente e me assustava muito. Aquele que mataria Nathan se não fosse contido.

Ele se levantou ficando de frente para mim. Seus olhos castanhos estavam repletos de culpa. Ele me abraçou, mas eu não retribui.

— Eu não posso... — foi só o que disse.

Me afastei dele e corri para fora daquela casa deixando-o. Ao passar pela porta não encontrei por Nathan e nem o carro de Matt. Um rastro na neve revelava que o carro tinha ido embora a pouco tempo.

Corri o na neve o mais rapido que pude ignorando as vezes em que escorreguei e caí. A cada tombo me lembrei de quando voltei para o Canadá a quase um mês para passar as férias com meu pai. Lembrei do voo longo e cansativo e do frio que senti ao sair do avião. Lembro de pemsar na neve como minha antiga inimiga, mas agora ela parecia uma velha amiga. Seu toque gelado me fazia sentir que aquilo tudo era real e não um sonho. De certa forma congelava minha dor me deixando maias confortavel. Magoei Nathan ao corresponder o beijo de Matt e magoei Matt pela forma como o deixei. Lembrar de seu rosto triste quando me afastei dele e corri me fez pensar que meu inimigo era eu proprio e meu egoismo e não a neve.

Cheguei um quarteirão antes da minha casa e encontrei o carro de Matt abandonado. Passei por ele e quando vi minha casa ta!bém não me importei, pois era a dele que eu queria. Toquei a campainha fervorosamente, mas ninguem atendeu. Senti as lagrimas congeladas em meu rosto cada vez mais geladas e não me importei. Queria ele. Abri a porta sem me importar com educação e o encontrei.

Ele estava caído no sofá chorando baixo. O samgue em seu rosto havia sido limpo e seu cabelo molhado enxarcava o sofá bege. Doia demais vê-lo daquela forma.

— Pensei que você me amasse — não havia nada além de dor em sua voz.

Me aproximei dele e sentei no sofá onde ele estava de bruços e sem camisa.

— E eu te amo — disse passando a mão em seus hematomas roxos nas costas o fazendo se contorcer de dor algumas vezes.

— Então porque o beijou? — ele desviou o olhar fixo no carpete para mim. A dor em seus olhos era tão perturbadora quanto seu rosto inchado e deformado.

— Por que... Eu... — suspirei e não consegui dizer mais nada.

— A quanto tempo?

— A alguns dias.

Silêncio. Ele se sentou no sofá ao meu lado.

— Por que me traiu Luke?

— Eu não te trai Nathan. Nós nunca namoramos.

Nathan riu de raiva.

— É sério? Depois de eu dizer que te amo? Depois de eu me entregar fisicamente a você? Depois de ser só seu, você tem coragem de dizer que não estavamos namorando?

— Você nunca foi só meu! Você nunca se entregou a mim da maneira que eu queria. Nunca se livrou de Jess! Me causou dor e sofrimento todas as vezes que a beijou e a abraçou na minha frente.

— Esse é o problema? Você está com aquele puto por que eu nunca me assumi?

— Sim! E aquele "puto" ao menos tem a coragem de assumir que me ama! O pai dele também não concorda com o homossexualismo e mesmo assim ele se assumiu. Por mim! Ele sim demonstra que me ama! Ele me ajudou a tomar coragem para contar para o meu pai o que eu era e ele me deu coragem para contar ao meus amigos! Foi aquele "puto" que me fez sentir completo e conquistou meu coração aos poucos com isso! Ele e não você. O que você fez por nós Nathan? Entrou em um sexshoping e comprou uma fantasia erótica? Isso qualquer um pode fazer, mas assumir um amor... Isso sim é uma prova de amor.

— Então por que você veio atras de mim? — sua voz era fria e sem vida — Por que não ficou com ele?

— Por que eu te amo droga! Isso não está claro para você? Apesar de tudo eu te amo! Sim fiquei em duvida sobre isso, mas não tenho mais. Amo você Nathan! Amo com todo meu coração e tive certeza disso ao vê-lo sair daquela casa hoje.

— Mas também o ama certo? — ele perguntou.

Mesmo que eu já tivesse lhe dito antes, não consegui dizer novamemte. E meu silencio serviu coro resposta.

— Nathan... — tentei me explicar.

— Eu entendo Luke. Eu sei que pisei na bola, mas juro que vou mudar. Vou recompemssa-lo. Eu prometo.

Eu o beijei de uma forma que nunca havia beijado ninguém. Eu amava Nathan e agora eu tinha certeza. Amava ele como nunca amei ninguém e mesmo que eu amasse Matt, não o deixaria mais interferir nesse amor.

Fiquei com ele durante toda a tarde até que seu pai e sua mãe voltaram para casa com Susie (sua irmã mais nova). Eles pegaram Nathan e eu assistindo televisão de mãos dadas e eu com a acabeça apoiada no ombro ne Nan. Eu esperei que Nathan ficasse nervoso, mas ao invés disso ele se manteve calmo.

— Precisamos converssar — Nathan disse ao pai que lhe olhava furioso.

— Não a nada o que comversar — seu pai tirou p cinto de couro.

— Calma Peter — A Sr Thompson tentou acalma-lo.

— Fora daqui seu viadinho! — a voz do Sr Thompson era controlada, mas mesmo assim podia sentir seu ódio.

Olhei para Nathan que sorria de felicidade. Ele me deu um celinho e acariciou meu rosto.

— Vá! Eu vou ficar bem, eu prometo.

Eu queria ficar com ele, mas quando inssisti ele não permitiu que eu ficasse. Fui para minha casa ouvindo uma gritaria inintendivel da parte do Sr Thompson. Entrei em casa sorrindo, mas não um sorriso de felicodade e sim de tristeza ao perceber que acabei com a vida do garoto que eu amava.

Olhei pela janela do meu quarto e vi o Sr Thompson sair de carro deixando Nathan na porta de casa ainmda sem camisa. Tive de me segurar para não ir atras dele.

As horas se passaram e eu ainda estava na cama. Não havia nada em minha mente a não ser Nathan. Logp eu cai no sono e acordei no meui da noite com uma luz azul e outra vermelha piscando em meu quarto vinda da janela. Me levantei da cama e olhei pela janela a tempo de ver a Sr Thompson emtramdo no carro da policia deixando Nathan chorando segurando Susie no colo.

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