O Primogênito. 24

Um conto erótico de O Autor k...
Categoria: Homossexual
Contém 947 palavras
Data: 26/02/2014 14:34:56
Assuntos: Gay, Homossexual, odio, Romance

Primeiramente desculpem minha ausência ontem, simplesmente não conseguia acessar o site durante todo o dia, não sei se é algum problema no meu navegador ou do próprio site.

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J:Por que você falou aquilo pra ele?

K:Eu vou assumir esse filho, vou dar meu nome e te ajudar a cria-lo...

J:Não kadu eu não posso aceitar, não é justo...

K:Não é justo essa criança nascer sem pai, ela não tem culpa dos pais serem irresponsáveis, e não adianta me olhar com essa cara...

Acompanhei a Jaque ate em casa e enquanto ela foi tomar um banho eu fui para a cozinha preparar alguma coisa pra gente comer, e não tardou a campainha tocou e quando abri dei de cara com o Deivison todo arrumado com um topete feito com gel e óculos de sol e quando me viu estranhou minha presença.

D:Errei de porta? Não não foi você que errou de apartamento...

K:Deixa de graça guri...

D:Kade a minha deusa de ébano?

K:Deusa de ébano? De quem que você esta falando?

D:Da dona desse apartamento oras...

K:Rsrsrsr Deivison você sabe o que é ébano?

D:Uma mulher bonita.

K:Guri você esta precisando de ajuda psiquiátrica urgente.

Enquanto eu explicava pra ele o que significava “ébano” a Jake veio para a sala com uma cara melhor, mas mesmo assim era notável uma grande tristeza em seu olhar, mas logo isso mudou quando ele começou a contar suas teorias sobre conquista arrancando boas gargalhadas de nós dois.

Contudo outro ponto me estava me deixando intrigado desde quando conheci o Deivison, não sei se algum leito percebeu quando comecei a falar de Deivison que ele estava sozinho perto da piscina brincando com a bola, pois é, ate então eu não vi o Deivison com algum outro colega, era como se eu e a Jake fossem os únicos amigos dele, isso era só uma teoria ele deve ter outros amigos na escola, eu só acho estranho um garotinho de onze anos não ter amigos, e até tentei falar com ele sobre isso, mas sempre inventava alguma coisa para fugir do assunto.

Nos dias em que se seguiram a Jake voltava para aquele antro, mesmo sobre meus protestos ate que o tempo foi passando e a barriga começou a aparecer, foi então que eu propus a ela ajudar financeiramente com uma mesada e depois que o filho dela estivesse com idade suficiente eu ajudaria ela a fazer uma faculdade e no futuro quando ela pudesse me pagava, é claro que eu não espero e nem vou aceitar nenhum pagamento, só fiz essa proposta por que ela é orgulhosa e não gosta de mostrar fraqueza.

Quando a gravidez entrou no quarto mês, nós fomos ao medico para saber se estava tudo bem com o bebê e para saber o sexo, e para nossa alegria seria um menino e estava tudo certo, foi uma alegria sem precedentes e claro foi comemorar, o problema foi convencer o Deivison de que o filho não era dele, pois, ele encasquetou de que era o pai só por causa de um selinho que a Jake deu nele no dia do seu aniversario e quando ele soube ai pronto vocês devem imaginar né.

Até hoje nunca falei sobre a família do Deivison, até por que era algo que eu não queria entrar em detalhes, mas é necessário, bom a mãe dele se chamava Neuza era uma mãe atenciosa e seu pai tinha uma imobiliária e quase não tinha tempo para o seu único filho, era uma família evangélica e se dava bem com todos do condomínio. Vez ou outra a dona Neuza torce o nariz para a Jake, que acredito eu deva ser por causa das roupas que ela vestia e que depois de muita conversa ela parou de usar.

Apesar de sua família ser evangélica seu filho parece fugir do modo de vida que sua família levava, pois ele era um garoto imperativo sem papas na língua, que muitas vezes deixava sua mãe em maus lençóis.

Minha mãe de uns meses para cá estava agindo de uma forma estranha comigo no telefone, sua voz era de uma pessoa preocupada e triste, eu a conhecia bem e sabia que alguma coisa de ruim estava acontecendo, até a Luana estava agindo estranhamente, pois havíamos combinado de ela vir passar as férias da faculdade comigo e traria o Bruno já que os dois estavam ficando, mas quando chegou próximo à data ela desmarcou e nem me falou direito o motivo.

Era setembro eu estava na faculdade e durante a aula uma funcionaria chegou na porta da sala e disse que uma pessoa estava me chamando e pediu para eu levar as minhas coisas, eu na hora pensei que fosse um vizinho me procurando por causa da Jake, nessa hora sempre esperamos o pior, não era um vizinho e nem a Jake, mas pela expressão dela era algo muito ruim pois minha mãe estava sentada na recepção e tomava um copo de água, pois, ela estava com o rosto inchado e seus olhos vermelhos e com grandes olheiras em torno de seus olhos, sem falar no quanto emagreceu, o que será que aconteceu para aquela mulher vaidosa respirando energia e vigor que me despedi quando vim morar aqui?

K:Mãe?

M:Meu filho...

Ela me abraçou chorando, foi quando eu me lembrei daquele pesadelo quando eu vi o Digo naquele caixão, e quando eu ia perguntar o que tinha acontecido ela desfez o abraço e com as duas mãos segurou o meu rosto e me pediu.

M:Vem comigo pra São Paulo... seu irmão precisa de você ou ele vai morrer...

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Comentários

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Nossa que dor... Essa última frase impactou muito. Eu acredito no amor do Digo pelo Kadu, e acho que ele merece uma segunda chance, afinal nos é mostrada as dores e indecisões de kadu e o mesmo não acontece com o Digo, ao menos não de forma explicita. Sinceramente espero que os dois fiquem juntos.

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AH E O CONTO ESTÁ DEMAIS. E ONTEM O SITE SAIU DO AR O DIA TODO MESMO.

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MEUS DEUS O QUE SERÁ QUE ACONTECEU COM O DIGO? SABIA QU ELE IA FICAR DOENTE. ESPERO QUE ELE TENHA FICADO BOM.

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