Eu estou amando Cap.7

Um conto erótico de ericlindo
Categoria: Homossexual
Contém 863 palavras
Data: 22/02/2014 23:58:34

Cap.7

Acho que devo ter ficado azul ao escutar aquilo, então quando ele disse que me assumiria pra todo mundo não estava mentindo. Fiquei impressionado, assustado e abalado ao ouvir aquilo. Acho que ela percebeu.

- Não precisa se assustar Gabriel. Eu já imaginava isso, Eric tem um carinho imenso por você. Eu quero que você saiba que eu não tenho preconceitos, e não seria diferente com meu filho, ele pode namorar com quem quiser, e você é um ótimo garoto, eu tenho certeza- fiquei extremamente ao ouvir aquilo

- Obrigado, por aceitar. Você realmente não existe Li..., Marcela.

- Que isso. Só faça um favor pra mim, não se afaste do Eric, acho que ele não suportaria outra tristeza.

- Como assim outra tristeza

- Eu não gosto nem de falar- vi a cara sorridente dela se tornar uma cara triste- o pai dele morreu a pouco tempo. Meu marido, Jorge, sofreu um acidente, não gosto de lembrar disso- ela estava com lágrimas nos olhos- desde esse acontecimento, ele ficou muito agressivo, não só comigo, mas na escola também. As notas dele caíram, e eu constantemente era chamado na escola porquê ele tinha arranjado confusão. Até que apareceu uma alma que fez ele se acalmar um pouco. Parecia que ele tinha encontrado uma fonte de amor. Essa fonte era você Gabriel, por favor, eu te peço, não deixe o Eric. Ele precisa de você- ele nunca tinha me contado essa perda. Não sabia que o Eric tinha passado por uma tristeza imensa dessas. Imagine perder o pai, cheguei a ficar triste. Logo vi ele chegando, com um largo sorriso no rosto, que contagiou nós dois. Sabia que a cada dia eu amava mais o Eric. E estava começando a achar que ele merecia meu amor.

- O que vocês estavam conversando- ele chegava sempre com aquele sorriso e se sentou do meu lado

- Sobre jogos- inventei uma desculpa esfarrapada mas que colou. Fizemos o pedido e eu e Eric fomos comprar sorvete pra levar.

Começamos a andar em direção a sorveteria, que ficava bem pertinho da pizzaria. Até que chegamos.

- Que sabor você vai levar Eric

- Morango, só pra lembrar de você

- Pareço com Morango

- Não, mas você é doce, gostoso e sensual- ri dessa resposta

- Ei, eu te amo- um senhor que estava em uma mesa bem pertinho, ao ouvir sobre o que estávamos conversando, virou e olhou pra nós.

- Eu ein, vão aprender a gostar de mulher viados- ele falou baixinho, mas deu pra escutar.

- Pelo menos eu amo alguém, seu velho caquético e acabado- mandei logo pra acabar, a pessoa vem me insultar, e quando alguém me insulta, esqueço a regrinha do respeite os mais velhos. Ao ouvir meu passa fora, ele se calou e continuou comendo. Pagamos nossa conta e saímos daquele estabelecimento. Voltamos, mas antes fiz questão de escorar ele na parede

- O quê foi

- Sua mãe me contou sobre o que aconteceu. É bom saber que você não é um grosseirão. Me faz te amar ainda mais- ele me beijou em seguida, mesmo correndo o risco de alguém nos pegar no ato. Mas foi até o final.

- Vamos esquecer isso, o que importa agora é nós dois. Você foi a melhor coisa que já me aconteceu até hoje. Nem sei o que teria acontecido comigo se você não tivesse aparecido.

- Parece que foi predestinado. Eu vim do Paraná apenas pra te fazer feliz. E fico feliz, porquê você me faz feliz.

- Enfim, nós somos felizes- ele me deu um selinho e continuamos andando em direção a pizzaria. A mãe dele já estava comendo

- Demoraram ein

- Tinha um velho falando besteiras mamãe

- Não liga meu filho. Vamos comer, senão a pizza esfria e fica sem graça.

Comemos e logo estávamos novamente dentro do carro. Ele me abraçava e me deixava sem graça. A mãe dele olhava a gente pelo espelho, e sorria. Estava feliz aquele dia. Logo chegamos na casa dele. Fomos pro quarto dele com o pote de sorvete.

- Nananinanão seu Eric, pode voltar aqui que eu também quero sorvete.

Acabamos colocando um filme e ficamos lá na sala, vendo filme de terror, comendo sorvete. Imaginem as caras. Lembram quando o Chaves, a Chiquinha e o Quico viam filme de terror, na casa do Quico, então. Parecia nós três vendo filme de terror. No final, fomos pra o quarto. Eu decidi dormir com ele hoje, mas avisei que somente dormiríamos.

- Eu estava doido pra vir pra cá- senti suas mãos na minha cintura.

- Pode esquecer Eric, não vai rolar nada hoje- tirei suas mãos

- Mas poxa...

- Não. Calma. Pra que a pressa, você não acha bom apenas ficar assim, agarradinho, coladinho, sentindo o calor um do outro.

- Acho- ele me beijou em seguida. Logo tomei um banho e troquei de roupa. Me deitei na cama, e lá veio o chamego- você é tão meu

- Seu, somente seu. Te amo Eric- nos beijamos e acabamos pegando no sono. Acordei com ele abraçado a mim, e já acordei sentindo seu cheiro maravilhoso. Vi que na sua mão tinha um caderno.

“ Eu nunca amei de verdade alguém, mas agora estou aprendendo a amar. Eu amo o Gabriel, com todas as minhas forças”

Continua

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