Interligados Cap.1,5

Um conto erótico de interligados
Categoria: Homossexual
Contém 894 palavras
Data: 20/02/2014 01:04:57

Cap.1,5

Eu me chamo Anderson Lima. Sou filho de Gabriel Lima e de Gilberto Lima, meu pai é dono de um grupo de comunicações famoso, que herdou do meu avô, Felipe Lima. Tenho 4 irmãos, Felipe, Alberto, Gabriel Jr e Gilberto Jr, e uma irmã, Lorraine. Ao todo somos 6 irmãos. Sou branco, olhos verdes, alto, moreno, definido, cabelos lisos. Modéstia Parte, me acho muito bonito. Me mudei pra China, junto com meu irmão Gilberto Jr, mais por causa de que estava doido pra conhecer a China. A homossexualidade sempre fez parte da minha vida, mas apenas se manifestou quando eu virei adolescente. Nunca namorei, mesmo já tendo 18 anos. Nunca achei ninguém que me faria amar. Sempre me perguntei o porquê de eu não encontrar um grande amor, pelo qual poderia fazer loucuras. Depois de ler aquele livro, fiquei um pouco deprê, por ver um casal feliz, e eu nem sequer havia formado um casal. Deitado na cama, no apartamento do meu irmão, eu sempre pensava nisso. A noite, recebi uma ligação do papai Gabriel.

- Oi Anderson

- Oi Pai, como tão as coisas ai

- Tudo ótimo filho, seu pai tá indo bem como apresentador do jornal, e eu continuo como sempre. Já tá se preparando pra voltar

- Já né, mas eu nem tava com muita vontade

- Hum, gostou da China foi

- Um pouquinho-rimos-tenho que desligar, eu vou numa noite de autógrafos daqui a pouco

- Tudo bem filho, manda beijo pro Gil Jr, tchau filho.

- Tchau pai.

Logo o Fábio estava ligando. Quando abri a porta, vi que ele estava acompanhado

- Oi Fábio

- O Fabiano queria ir também, então ele veio

- Não tem problema, vamos nós três. Vamos logo que já estamos atrasados- peguei meu casaco e fui pro carro. Acabamos passando primeiro na casa do Fabiano- Daniel tava doido pra te ver Anderson- eu e Daniel tínhamos ficado muito amigos da última vez que ele veio na China. Logo que ele me viu, sorriu

- Ai Anderson, porquê você sumiu cara, tava morrendo de saudade- ele me abraçou

- A ligação daqui pro Brasil é cara sabia

- Até parece que você não tem dinheiro Anderson, seu pai é um dos mais ricos do Brasil.

- Mais o que eu mais quero eu não tenho

- Já até sei o que é

- Um amor-falamos em coro e começamos a rir em seguida- porquê você não vai com a gente na livraria- agora somente eu falei

- Tenho outros planos- ele olhou pro Lucas que estava sentando na sala, a espreita.

- Imagino

Logo fomos para a noite de autógrafos, como eu esperava, uma fila enorme de olhinhos puxados. Uma grande demora, até que finalmente fiquei cara a cara com os dois autores.

- Vocês podem assinar nossos livros.

- Olha, brasileiros, hoje ainda não tinha visto.

- Me chamo Anderson, eles são Fábio e Fabiano. Eu posso conversar com vocês, fora daqui.

- Claro. Mas tem que ser hoje, amanhã de tarde estaremos voltando pro Brasil.

- Eu também.

- Então, vocês podem esperar lá dentro, quando terminar aqui, a gente sai.

- Olha, eu e o Fabiano vamos pro shopping Anderson, amanhã a gente vai pro aeroporto

- Tudo bem amigos. Tchau

Logo eles pediram pra mim ir para uma sala, quando chego lá percebo que alguém já estava lá.

- Nǐ hǎo, dǎrǎo yīxià, wèn wǒ dào zhèlǐ lái qídài zhè běn shū de zuòzhě(Olá, Com licença, me pediram pra vir pra cá esperar os autores do livro.)

- Cara, eu não falo nada em Chinês- quando o garoto se virou, eu cheguei a ficar sem ar. Era um garoto lindo, um pouco parecido com o Cris Leão, sem os piercings, e um pouquinho mais jovial. Sinceramente, esquentou tudo naquela hora.

- Me chamo Anderson, os autores do livro pediram pra eu esperar eles aqui

- Ah, você vai com a gente. Papai Chris sempre leva alguém pra conversar.

- Eles são seus pais

- Sim, me chamo Murilo- que nome lindo, me apaixonei pelo nome, ele se levantou pra me cumprimentar, e eu pude analisar o seu corpo. Ele tinha um corpo definido assim como eu- muito prazer.

- O prazer é meu. Nossa, você deve viajar muito, sempre acompanha eles.

- Estou acompanhando durante as férias, porquê tenho que fazer faculdade

- Quantos anos você tem

- 17- que isso, ele tava de brincadeira. Sem ofensa, ele parecia um pouquinho mais velho.

Começamos a conversar, e ele parecia extremamente extrovertido. Interessante. Ele era parecido comigo, gostava das mesmas coisas, era um adolescente bem legal. E um bom partido, literalmente. Acabamos sendo interrompidos.

- Oi Gente- Chris falou- pelo jeito já se enturmaram, não preciso nem apresentar. Nós vamos para um restaurante, você tá de carro

- Sim.

- Então você segue a gente

- Ok.

Segui eles, e logo chegamos num restaurante de Pequim, que eu adorava.

- E então Anderson, o que você queria conversar com a gente- Chris dizia

- Eu quero conselhos

- Como assim- agora Robert falava

- Eu sou..., eu sou gay

- Ah, já entendi.

Fomos conversando, e vez ou outra eu olhava pra Murilo, que retribuía os olhares, me dando certa vergonha.

- Encare com alguma naturalidade, eu sei que não é fácil, mas é o jeito né.

Eu fui no banheiro, e quando estava na pia, percebi alguém chegando.

- Então você é gay

- Sim. Não pareço

- Não. Eu ainda não tinha visto ninguém da nossa idade, conversar com meu pai sobre isso

- Surpreso

- Não.

- Então

- É que, eu achei você lindo.

Continua

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