O valentão do colégio - 17

Um conto erótico de Dani
Categoria: Homossexual
Contém 2449 palavras
Data: 18/02/2014 11:02:06

Olá meus lindos, fofos, cheirosos, queridos, amigos leitores! O capítulo 17 está aqui novinho em folha! Muito obrigado pelos seus comentários... Todos vocês, sem nenhuma exceção... Exceto um que o Jhoen Jhol sabe muito bem quem é... Hahaha, não sei o que fazer com essas marmotasSaí da escola, sem me preocupar com a chuva. Apenas coloquei o capuz. Não tinha tempo de pegar a sombrinha pra fugir. Esse agora virou minha rotina: fugir do Gabriel. Vou admitir, sou infantil. Eu não vou encará-lo por algum tempo. Acho que ele também está tentando fazer isso, mas eu prefiro não arriscar.

Entrei no carro do meu pai e ele me deu um beijo na testa, como sempre. Ele me deixou em casa e voltou ao trabalho. Eu cheguei em casa, tomei banho e almocei. Eu vi um par de sapatos (acho que eram sapatos) de couro do meu pai na sala. Eu fui guardar, e cheguei perto da porta do escritório dele. Eu entrei lá não sei porque, mas eu vi uma coisa que me chamou atenção. Em cima da mesa dele, tinha um desenho feito com giz de cera.

- O que meu pai anda fazendo? - Falei pra mim mesmo.

Eu olhei para o desenho, e tinha um gramado com algo que se parecia com uma casa. em cima do gramado, tinha três palitos de fósforo de tamanhos diferentes, e uma bolinha cinza do lado. Em cima da nuvem no céu, tinha outro palito de fósforo com cabelo.

Eu chorei. Eu sentei na poltrona do meu pai e comecei a chorar. PORRA! Meu pai tinha isso guardado até hoje?? Aquele desenho que tinha eu, o Victor, meu pai e o Chico no gramado, e minha mãe, na nuvem. Olhei embaixo do papel, e achei meus outros desenhos... Eles não eram tão importantes como o primeiro, mas me bateu um sentimento de nostalgia.

Fiquei sentado ali olhando meus desenhos e alguns do Victor, até que me bateu uma ideia: Criar um Facebook. Só que eu não tinha a menor noção de como era. Depois de uns 30 minutos, descubro que é muito simples adicionar pessoas, só pelo e-mail delas! Isso é mágico (me deixem ser feliz, a única coisa que eu usava era MSN, que mais tarde foi substituído pelo Skype)!

Adicionei alguns colegas de sala, todos da outra sala, o Rafael eu achei pelo perfil da Karina. Demorei um pouco pra conseguir mexer, mas em poucos segundos, SEGUNDOS, meus amigos aceitaram as solicitações.

Através do perfil de alguém, não lembro quem, achei o do Gabriel. A foto de perfil estava mudada, com ele sério. Ele mudou no dia depois daquela festa. Fui olhando as outras fotos dele, pra matar saudades, quando me deparo com uma de uma menina beijando o pescoço dele, enquanto ele sorria pra câmera. Era aquela puta de esquina de 15 centavos a hora da Larissa. Cliquei no perfil dela e decorei o rosto dela, pra, caso eu encontre ela por aí, eu jogue cocô na cara dela.

Fechei o site e terminei o relatório de História de Esparta. Agora, era só entregar num pendrive pro Léo... Ou, mandar pelo Facebook! Hahahahaha! O poder da tecnologia é incrível! Ok, agora estou perdendo o controle.

Comecei a jogar meu mmorpg, e assim fiquei o resto do dia. Meu pai chegou de noite e trouxe sanduíches, e me abraçou. Não sei se é porque eu discuti com ele alguns dias atrás, mas ele parece que tá mais carente. Quando eu peguei um sanduíche, ele me disse que queria que a namorada dele me conhecesse. Disse que tudo bem, mas que sexta eu iria assistir ao torneio de Muay Thai, então só podia ser no sábado ou no domingo.

- Por que você vai nesse torneio?

- Eu prometi quando ainda tava com o Gabriel. Não vou faltar.

Ele foi no quarto dele, e voltou com um negócio na mão.

- Toma aqui. Você cumpriu a sua parte do acordo.

Ele me entregou o meu celular.

- E que povo insistente esse que fica te mandando mensagem, hein.

- Me adoram!

Abri o celular e vi todas as mensagens. Até que foram poucas, porque meu pai respondeu logo de cara nas primeiras: "Daniel não pode responder, pq o celular dele foi confiscado". Mandei mensagens para todos, dizendo que recuperei o celular e pronto. Fui dormir pra continuar o ritmo.

No dia seguinte, nosso trabalho tava terminado, eu recebi as fotos do Chico e da Jade, todas num envelope, e todas lindas. Acho que vou alugar meu gato pra ser modelo. E, falando em gato, o Chico começou a passar mal nesse dia. Eu fiquei preocupado, e meu pai levou ele no veterinário.

Hoje começou a dar garoa no intervalo, então, fiquei na sala mesmo, desenhando. Gabriel apareceu na porta e desapareceu. Acho que ele queria saber se eu tava bem, mas não queria falar comigo ainda. Os dias foram passando, até que sexta feira chegou. Eu vim conversando com Rafael nesses dias, e pedi pra ele me levar no torneio, que ia começar às três da tarde, e ia até às dez da noite. Pesado.

- Eu vou lá assistir com você. - Ele disse. Não esperava que isso fosse acontecer.

Quando chegamos lá, os lugares das arquibancadas tavam quase cheios. Eu e o Rafael sentamos exatamente no meio, para que eu não fosse visto pelo Gabriel logo de cara. Tinham várias escolas, e eu não lembrava nem à pau qual era a do Gabriel. Avistei o pai do Gabriel e o Felipe sentados na frente. Queria ir lá conversar com eles, mas não queria que o Gabriel soubesse que eu estava ali. O torneio começou, e as lutas foram começando. Esperei a reação do pai do Gabriel pra saber se ele estava lutando ou não, porque todos os lutadores estavam com aquelas máscaras que deixam apenas o rosto descoberto, mas eu ainda não conseguia ver.

Enquanto as lutas foram passando, eu ficava emocionado. Eu, sem nem perceber, gritava, comemorando, xingava quando tinha alguma falta... Aí chegou alguém familiar no ringue. O corpo branco, magro e musculoso com algumas pintinhas nos ombros e barriga tanquinho. Ele estava com um shortinho vermelho e branco, enquanto subia no ringue. O juiz chamou os dois pra perto e depois eles se separaram. Quando o juiz deu o sinal, eles começaram a brigar. Não vou falar lutar, porque parecia uma briga mesmo. Não demorou 30 segundos e o adversário do Gabriel já estava inconsciente com o tanto de golpes que ele levou na cabeça e o chute estilo Anderson Silva no queixo.

Acho que Rafael reparou que eu estava muito concentrado no Gabriel, e falou que tinha que ir trabalhar, e me pediu desculpas por não poder me levar de volta, e eu falei que tudo bem.

A escola do Gabriel estava indo pra frente, até ficar nas semifinais. Haviam outras três escolas lá também que eram muito boas. Gabriel lutou umas 4 vezes antes de chegar nas semifinais, e parecia que ele tava cansado já. Ele tava quase morto. O professor dele colocou um outro aluno pra lutar, e eu acho que ia deixar o Gabriel lutar na final.

- Mas professor! Eu ainda posso lutar! O Tiago nem treinou essa semana direito! - Gabriel protestava.

- Não, Gabriel! Você vai lutar depois!

Gabriel pareceu uma criança mimada quando sentou no banco e cruzou os braços. Quando o juiz deu o sinal pra luta começar, o tal Tiago deu um soco pra frente, mas o outro desviou, e deu um chute nas pernas dele. Ele caiu feito bosta. O outro começou a espancar o Tiago, e eu comecei a vaiar sem querer, quando a arquibancada ficou quieta por meio segundo. Isso foi o suficiente para que Gabriel olhasse na minha direção.

Parecia que só tinha eu e o Gabriel naquele lugar. Nossos olhos se encontraram, e ele abriu um sorriso enorme, quase chorando. Eu acenei pra ele, e ele acenou de volta pra mim. Agora ele não sabia se olhava pra mim, ou se ele prestava atenção na luta. Essa decisão foi simples, porque a luta já estava terminada com Tiago sangrando no chão. O professor do Gabriel jogou os equipamentos que tava segurando no chão com raiva.

Gabriel não ligou pra luta mais. Ele tirou suas suas caneleiras e deixou-as no banco, enquanto eu descia da arquibancada. Imaginem essa cena em câmera lenta:

Ele se levantou e começou a andar, ao mesmo tempo que eu. Ele tirou a primeira luva e jogou no chão, e foi tirar a segunda. Eu tirei meus óculos e dobrei as hastes, enquanto caminhava na direção dele, e ele jogou a segunda luva no chão e levantava seus dois braços, pegando na minha nuca e nossas bocas se encontrando, enquanto eu colocava as mãos em seu rosto quente e macio. Ficamos assim por uns 20 segundos, depois nos abraçamos.

- Eu senti saudades. - Ele sussurrou no meu ouvido.

- Eu morri de medo de te perder. - Sussurrei de volta, antes de beijar seu pescoço.

- Você tá me abraçando e eu tô todo suado.

- Eu te quero... Com suor ou sem suor.

Saí do abraço dele, e olhei nos olhos dele.

- Agora, você vai subir lá e vai lutar por mim, me ouviu? - Falei.

- A luta acabou... A gente já perdeu...

- Não, não. Vocês ainda têm o terceiro lugar pra competir. Eu quero ver essa medalha de bronze no seu peito.

Ele sorriu e beliscou minha bochecha de leve, carinhosamente. Sentei do lado do Felipe e eles me cumprimentaram. A luta começou, e depois de algumas pancadas, a escola que foi contra a do Gabriel saiu como vencedora. Agora era a hora da luta pelo terceiro lugar. Gabriel vestiu suas caneleiras, suas luvas, seus protetores de cabeça e bucal, e ele subiu no ringue. Ele tava nervoso, porque não queria perder na minha frente.

Quando o juiz deu o sinal, o rapaz avançou contra Gabriel, mas Gabriel saiu do caminho, e deu um chute na barriga do rapaz, enquanto ele começava a frear. Ele cambaleou, mas não caiu. Gabriel se aproximou do rapaz, e chutou, mas o rapaz desviou. Gabriel rodou o pé ainda no ar e acertou a lateral da barriga do rapaz com força. O rapaz caiu, porque perdeu o equilíbrio assim que foi atingido. Gabriel começou a espancar o rapaz, mas o juiz parou. Eu não entendo muito de Muay Thai, mas acho que aquilo foi válido.

Quando recomeçou a luta, Gabriel foi atingido por um soco e ficou meio atordoado.

- VAI GABRIEL, LEVANTA, CACETE, NÃO SE ATREVA A PERDER! - Minha voz saiu assim, nem sei como... O Felipe e o pai dele olharam pra mim, assustados. Eu tava muito nervoso.

O Gabriel acordou e desviou dos próximos golpes, e aí segurou os dois braços do cara, e executou o clinch, que é uma técnica que eu não faço a menor ideia do que seja. O rapaz ficou tonto e sentou no chão quando conseguiu se desvencilhar de Gabriel. O juiz interrompeu e Gabriel sentou no canto do ringue.

- Nocaute técnico! - Gritou o juiz, depois de examinar a face do rapaz.

- AÊÊÊÊÊÊ, PORRA! - Gritei. Tava muito animado. Gabriel levantou a cabeça, tirou os protetores e sorriu o sorriso mais fofo pra mim, com a cara toda vermelha.

Eu fiquei todo feliz. Ele saiu por onde entrou no começo do torneio, e ficamos esperando eles se vestirem para a premiação. Não demorou 15 minutos, até que todos os competidores e professores estivessem perto do ringue. Montaram um pódio no meio do ringue, e um fotógrafo estava pronto pra tirar fotos. O rapaz que ganhou da escola do Gabriel estava em primeiro, com uma medalha de ouro no pescoço e um troféu grande verde com dourado, enquanto um outro garoto tava representando o segundo com uma medalha de prata e um troféu menor, e o Gabriel, humildemente no terceiro, com uma medalha de bronze e um troféu ainda menor.

O fotógrafo tirou fotos dos três, depois de cada um separado. Quando eu vi que ele tava terminando, eu subi no ringue e abracei o Gabriel no pódio. Ele colocou a medalha dele em volta do meu pescoço, segurou minha nuca e colou nossas testas, nos fazendo olhar um pro outro. Um flash disparou e o fotógrafo mostrou a foto. Linda, perfeita, maravilhosa, fofa, adorável. Tava muito fofa!

- Volta pra mim? - Ele falou, derretendo meu coração.

- Eu ainda não te perdoei... - Falei.

- Pode deixar que eu dou um jeito nisso. Você vai ser meu.

Soltei ele do meu abraço e me despedi dele.

- Não, volta com a gente, já tá tarde pra você voltar sozinho.

- Não, vai dar trabalho...

- Não vai não. - Falou o pai dele. - Vem, Dani-boy.

Caminhamos até a caminhonete, e no meio do caminho, eu vi que ainda estava com a medalha de bronze do Gabriel. Nela estava escrito: "XII Torneio Estadual de Muay Thai BRONZE". Eu tirei a medalha do meu pescoço e entreguei pro Gabriel.

- Ah. Valeu. - Ele colocou-a em volta do pescoço. Ficou lindo.

De novo, sem perceber, estava mordendo o lábio inferior enquanto olhava pra ele. Ele olhou pra mim, e eu corei, e olhei para baixo. Ele passou o braço por cima dos meus ombros e beijou meu rosto.

- Dorme lá em casa? - Pedi.

- Hoje? Tá, só vou pegar umas roupas em casa. - Ele beijou meu nariz.

- Você não vai me beijar na boca?

- Não. Não sou seu namorado ainda, ou sou?

- AINDA não. Ainda.

Ele abriu a porta do carro pra mim e subi. Ele sentou-se do meu lado e segurou minha mão, fazendo carinho nela.

- Pai, hoje eu vou dormir na casa do Daniel, tá?

- O que você quiser, filhão. - Disse o sogrão.

Nós fomos pra casa deles e eles me convidaram pra entrar, mas eu humildemente pedi pra ficar no carro. Eles entenderam. Alguns minutos depois, e Gabriel e seu pai voltaram para o carro.

- Desculpa a demora, meu be... Daniel...

- Tudo bem.

- Então, vamos? - Falou o sogrão.

- Vamos.

Em poucos minutos, estávamos na frente da minha casa. Nos despedimos do pai dele e eu andei até a porta. Peguei minhas chaves e destranquei. Entramos, e eu vi meu pai sentado no sofá, cabisbaixo.

- Daniel! - Ele me chamou quando ouviu a porta. Até ignorou o fato do meu ex-namorado estar parado ali

- Pai? O que foi?

- O Chico... O Chico...

- O que tem o Chico, pai??Vitor Heartfilia! Meu personagem favorito é a Wendy... Ela é tão kawaii, cara *---* Na verdade, gosto de todos, igualmente, mas se fosse pra escolher um... Enfim, mó excluindo o resto da galera aqui, rsrsrs.

Agatha1986, me manda um e-mail pra gente conversar sobre esses dois. Eu falei com ele do Fernando, e ele me respondeu na hora *-* Aiai... danielmeida@hotmail.com

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Comentários

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Meu deus, vc gosta de Fairy Tail??? tem + alguem ai que gosta???

https://www.facebook.com/uzumaki.kadu / Skype: brcednc

Me add no face ou no Skype pra gente conversa(adoro bater papo).

Abraço!!!

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Estou muito feliz que você voltou, cheguei a pensar que tinhas largado esse conto maravilhoso... Mas agora espero que não demore muito para postar o próximo. Abs!

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Nossa estou muito ansioso por cada capítulo

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Nossa, essa parte pode ir para a novela das 9 hahaha, saiu em alguma mídia a foto de vocês no pódio quase beijando? E a reação do povo? Curioso pra saber o que o Gabriel vai falar sobre depois que tomou a poção do amor. É, as lembranças nos consomem, por isso queimei tudo que tinha. Tudo papai do Dani, vou te ajudar a livrar da carência e resgatar sua juventude O:-) kkkkk. Ui, ele nem teve Orkut foi direto pro Face, parabéns pelo descobrimento da tecnologia, agora sim você existe e é um cidadão kkkkk. Posta uma foto de vocês dois, só cortar as cabeças. Acho que o Chico foi pra outro Plano ou fez algo. Para os marmotas você canta: Beijinho no ombro para o recalque passar longe♪♪, nem compensa irritar, além de você se arrebaixar ao nível do indivíduo, ele ganha por experiência.

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