Só me resta você - Cap. 4

Um conto erótico de Fernando
Categoria: Homossexual
Contém 1210 palavras
Data: 18/02/2014 02:11:32
Última revisão: 18/02/2014 02:33:32
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance, Sexo

Olá galera!

Desculpem-me a demora. Quero agradecer quem está lendo e gostando. Imprevistos acontecendo e me deixando louco.

Mais um capítulo.

Flash

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Era março do ano de 2006, estava voltando da aula depois de 2 aulas de matematica, uma de biologia e a quarta aula de fisica. O professor de portugues havia faltado e por esse motivo saímos cedo. Eu estava a caminho de casa quando ouço alguém gritando meu nome. Era Luis, pedindo para que eu o esperasse. Estava chovendo, meu guarda-chuva era grande. Com certeza ele pediria carona pra ir para a casa dele que era duas quadras antes da minha. Porém, meus planos de ir para minha casa haviam sido arruinados, uma lufada forte de vento fez com que as hastes do meu guarda-chuva envergassem e estourassem o pano. Na hora do desespero, corremos para que não pudessemos nos molhar mais. Infelizmente nos molhamos cada vez mais nessa corrida desenfreada para manter-se seco, tudo por água abaixo. Ele gritou para que fossemos para a sua casa para que pudéssemos nos secar e esperar a chuva diminuir, assim eu voltaria para a casa. Assim que pisamos dentro da sua sala, pude enxergar uma casa simples com uma sala, três quartos, um banheiro e a lavanderia logo atrás. Então ele me entregou uma toalha. Logo, perguntei se eu podia tomar um banho quente, pois eu pegava gripe fácil se ficasse tempo demais exposto ao vento e água gelada. Ele liberou. Perguntei tambem se ele tinha alguma peça de roupa seca, ele disse que sim.

Sem que eu percebesse, pois estava virado ao lado contrário da porta e o barulho do chuveiro, da água escorrendo e da minha voz cantarolando não deixava ouvir qualquer ruído, ele havia entrado no banheiro com uma muda de roupas. Quando me virei - ainda estava de cueca - percebi que ele me olhava de cima a baixo, paralisado, parecia que ele nunca viu outro garoto semi-nu em sua frente. Ele disse que também tomaria banho e que era pra ficar a vontade. Ele saiu do banheiro e eu continuei o banho, então ele aparece só de cueca e entra no box junto comigo. Eu o agradeci quando estava prestes a sair do box ele disse que precisava que eu esfregasse as suas costas. Eu estava muito nervoso de ter aquele garoto lindo ali, me pedindo para esfregar suas costas. Peguei o sabonete e disse para ele se virar e comecei a ensaboar as suas costas largas, lindas. Passei sabonete desde os ombros até a cintura. Quando parei ele se virou e ficou parado olhando meus olhos e minha boca, foi se aproximando devagar e senti seus lábios se colando aos meus. Fiquei estático na hora - meu sonho de consumo estava me beijando - comecei a responder seu beijo. Lenta e completamente doce, o cheiro que ele exalava estava me excitando, antes de ficar eufórico de tanto beijá-lo e senti-lo, parei o beijo sorri, peguei a toalha e comecei a me enxugar. Enrolei a toalha em volta da cintura, peguei a muda de roupa e fui ao quarto dele me trocar. A cueca que ele me emprestou coube certinho, a calça um pouco larguinha e a blusa larga. O tenis era um numero maior que o meu. Sentei no sofá e esperei ele sair e agadecer pelas roupas e de ter cedido o banheiro para me banhar. Quando ele saiu e eu agradeci ele me respondeu que o prazer era dele de ter me posto pra dentro da casa dele, de ter me emprestado suas roupas pois assim elas ficaria com meu cheiro e que foi muito bom o beijo que demos no banheiro durante o banho. Quando o ouvi falar do beijo erusbeci e ele percebeu e deu um sorriso lindo - quando ele sorri pra mim percebesse um lindo brilho nos olhos - e eu me despedi dele. Estava prestes a abrir a porta, pois a chuva já havia cedido e o ar estava tranquilo, então sinto ele me pegar pelo braço me fazendo-me girar pra sua frente e ele me roubar um beijo. Terminei o beijo e fui para casa , com minha muda de roupa molhada dentro de uma sacola, um guarda-chuva quebrado, os materiais, graças a Zeus, estavam envolvidos dentro de uma pasta de plastico e um sorriso, bobo de orelha em orelha, do que aconteceu aquele dia.

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Fim do flash

-...cê está bem? Ei! Victor, volta pra esse mundo. - meu irmão estava me olhando estalando os dedos em minha frente para ver se me tirava do transe.

- Desculpe. Tive algumas lebranças que eu só queria esquecer. - disse - Nanda. Quer sair para passear?

- Onde titio? - disse com os olhos brilhando.

- Humm... que tal Praça do Japão? Já foi lá? - perguntei.

- Não.

- Vamos então? Eu escolho a roupa pra você. - disse

Ajudei ela no banho, a vesti. Resolvi fazer uma cesta de pick-nick com algumas frutas, doces, salgados, suco, peguei minha câmera fotográfica, nos dirigimos até o estacionamento e de lá fomos à praça.

O dia estava lindo, céu azul, o sol brilhava lindamente, as fontes com um barulho tão apaziguador que caí em flashes novamente. Esses flashes mostravam das vezes que Luis me levou a praça. E me arrependi amargamente de ter escolhido essa praça para fazer o pick-nick. Chegaram meus dois amigos de faculdade, Adriane e Celso. Adriane linda, olhos azul turquesa, cabelos negros, pele clara. Celso era alto, o corpo trabalhado, pois era personal trainer, seus cabelos castanhos escuros e olhos esverdeados. Jogamos conversa fora e eles perceberam que havia algo:

- Fer, essa menina é sua? - perguntou Adriane.

- Não Adriane, não pode ser, o Fernando é gay. - disse Celso.

- Kkkkkkk. Não é minha não, meu irmão está trabalhando de babá. Então eu resolvi sair de casa e levá-la junto comigo. Pera aí. Nanda. Venha aqui conhecer os amigos do titio Victor.

Ela veio correndo, até nosso local e parou. Ofegante por causa da corrida disse o nome.

- Olá... meu nome... é..... Fernanda.

- Coincidência ela ter o mesmo nome que o seu né Fer? - disse Celso.

- É sim. Muito estranho.

Final de tarde resolvemos ir a um shopping. Comprei um lindo urso de pelucia para a Nandinha e antes de irmos para casa fomos à praça de alimentação do shopping e comemos algo. Recebi uma ligação, era Luis dizendo que estaria de volta aquele dia mesmo. Então fui até o aeroporto esperar ele com a filha. Assim que ele saiu do portão de desembarque Nanda daiu correndo até seu encontro. Ele percebeu que havia outro ursinho na mão dela.

- Cadê o Shéori? - disse aquilo e fui levado a outra lembrança. Quando eu e Luis estavámos juntos, econtramos um par de filhotinhos de cachorrinhos abandonados com a mãe, da raça Basset. Eu fiquei tão comovido pelo desespero dos dois para se manterem aquecidos junto à mãe que eu os levei pra casa. Deu uma briga danada pra que meus pais deixassem cuidar da cadelinha, que se chamou Laila, e dos filhotinhos Shéori, o macho, e Sessié a fêmea.

Então eu a ouvi responder:

- Tá na casa do titio Vic. Papai essa é a irmazinha do Shéori, ela é a Sessié.

Pude observar os olhos de Luis tornando-se avermelhados e marejados, como se ele tivesse tido um flash do passado, o que de certa forma me incomodou.

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Comentários

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A única coisa ruim do seu conto é a demora para postar... O resto é10...

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Ownt você voltou... estou muito feliz que esse conto maravilhoso terá sua continuação, não nos abandone mais não tá?!. Te aguardo na próxima postagem. Abs!

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