Olá. Desculpem-me pela demora. É que eu estou viciado em um conto aqui da CDC e acabei esquecendo do meu rsrsr...
Queria mandar um abraço especial a um amigo que conheci quando postei esse conto na primeira vez. Essa pessoa se tornou especial na minha vida, e me ajudou em momentos muito dificeis. Afonsotico meu querido amigo, muito obrigado pela sua atenção e amizade. Esse capitulo é dedicado especialmente a você.
Espero que gostem.
Obs: desculpem tambem se o conto esta curto. É que estou viajando e onde estou não tem pc. Então o jeito é postar pelo celular ate voltar pra casa. O site só permite ate um certo tamanho pelo celular, não é minha culpa se ficar pequeno.
Boa leitura....
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Um friu atravessou a minha espinha
nessa hora.
Eu: o Fernando?
Ela: é!
Fiquei calado.
Ela: mas o mais engraçado é que eu
não me lembro de vocês serem
amigos, e muito menos que ele
tinha o seu numero!- Ela chegou bem perto do meu rosto e me olhou seria, desconfiada, com
os olhos apertados como se estivesse
olhando dentro da minha alma...
Tentei disfarçar mais foi em vão.
Eu olhava pra todos os lugares, menos em seu rosto. Caraca, não sabia como ia sair dessa. Conhecia a Ana, e mesmo que eu morresse negando ela não acreditaria, e ainda iria investigar ate descobrir a verdade.
Eu: mas... Oque??
Ela: há, não se fassa de desentendido!- Ela falou quase gritando, e quando olhei para traz todos estavam de olhos grudados em nóis. Minha cara só faltou ir no chão e voltar. Se fosse pra ela descobrir, que seja por mim.
Peguei ela pelo braço, pedi ao professor que nos deixasse ir ao banheiro, e sai arrastando ela. Minha prima ficou nos olhando sem entender nada. Passamos pela porta e ao me virar em direção ao banheiro, dou de contra com alguem. O esbarrão foi tão forte que na mesma hora eu fui jagado ao chão.
Ana: Kayo, você esta bem?
Eu: sim.- Ao olhar pra cima me deparo com Fernando me olhando. Ele se abaixou e segurou em meu braço esquerdo para me ajudar a levantar. Mas assim que ele me tocou, rapidamente puxei meu braço com força, o fazendo largar.
Eu: me solta!!!
Ele me olhou assustado, e em seguida para Ana.
Ana: você esta bem mesmo? -Olhei pra ele com odio, minha vontade era de voar no pescoço daquele idiota.
Me segurei e passei em disparada por ele. Ana veio logo atraz, entramos no banheiro masculino e não consegui conter as lagrimas.
Ana: ei, oque aconteceu?- disse ela passando a mão em meus cabelos.
Eu: ana, promete que guarda um segredo?
Ela: claro, oque foi?- respirei fundo e decidi contar tudo a ela. Não sabia qual seria sua reação, mas contar tudo de uma vez seria melhor do que continuar escondendo.
Eu: ana... Eu... Eu sou gay!!!- seus olhos arregalaram e ela começou a se afastar de mim.
Eu: Ana, eu... - ela ficou seria. Sua boca estava aperta, coberta por suas mãos. Seus olhos agora encaravam o chão encardido di banheiro.
Cada segundo que se passava era uma coisa que eu imaginava(Droga! Eu nã devia ter dito nada, e agora? Ela vai me entregar pra escola toda? Não, a Ana não é assim... Mas e se... Não, ela não seria capaz...). De repente vejo ela vindo em minha direção, seus olhos estavam rigidos, e suas mãos fechadas. Me preparei logo para o pior.
Ana: não acredito...
Eu: é verdade Ana... Eu sou gay. - ela se aproximou mais.
Ela: não, você... Não pode! Eu... Eu te amo, e se você for gay, não pode!- Fiquei estático. Meus olhos escorriam rios de lagrimas, os seus agora tambem começavam a lacrimejar.
Ana: eu te amo! Eu sempre te amei. Você não pode ser gay...
Eu: desculpa.- disse tentando limpar as lagrimas que não paravam de cair, era praticamente uma missão impossivel. Quanto mais eu passava as mãos em meus olhos, mais eles lacrimejavam.
Ela: por favor, diz que é mentira...
Eu: não Ana, não é. -Ela baixou a cabeça e com as mãos no rosto, chorava como uma criança.
Eu: me desculpa mesmo, eu não queria que fosse assim, mas.. Infelizmente é, e eu não posso fazer nada contra isso..- ela levantou o rosto, e veio para cima de mim agarrando meus braços.
Ela: pode sim! Fica comigo, eu fasso você gostar de mulher, eu posso...
Eu: Ana, para!!! Eu não vou ficar com você, me desculpa mas eu não sinto o mesmo por você, eu te amo como amiga, só isso...- ela me olhou como se estivesse endemoniada. Confesso que gelei dos pés a cabeça.
Ela: você não vai ficar comigo... Então não vai ficar com ninguem!!!- Procurei me afastar o maximo possivel daquela coisa. Não estava mais reconhecendo ela. Aquela definitivamente não era a Ana. Ou pelomenos, eu não conhecia aquele lado dela.
Eu: desculpa, mas eu tenho que ir.- disse isso correndo pra fora do banheiro, no caminho para a sala tentei me acalmar, e enchugar o rosto molhado e inchado pelo choro.
Entrei na sala sem olhar pra ninguem, me sentei no meu lugar e fiquei calado.
As horas se passaram e o entervalo chegou. Fiquei na sala sentado de cabeça baixa, chorava o mais baixo e silêncioso possivel.
-Ai esta você. Sua bicha desgraçada!!!
Fiquei com medo de olhar achando que era a Ana. Mas a voz era fina e aguda demais parra ser ela. Levantei calmamente minha cabeça, Procurei não olhar para a porta, e a minha frente havia uma silhueta. A sombra revelava uma garota de cintura fina e quadiz largos, um corpo realmente bonito.
-e então, não vai dizer nada seu viadinho?!
Olhei calmamente para ela e vi uma garota linda, loirinha, rosto de boneca com peitos e bunda avantajados. Como os meninos dizem: gostosa pra caralho!!
Meus olhos se moviam como que em camera lenta. Não queria descutir, então virei meu rosto para o outro lado.
Senti ela se aproximando.
-você acha que vai me ignorar assim? Então toma!!!
Senti a cadeira virando e eu cai en cima das outras que estavam ao meu lado. Fiquei no chão sem acreditar que aquilo havia acontecido.
Respirei fundo e olhei para ela.
-isso é pra você aprender a não mecher no que não é seu... Fica bem longe do meu namorado sua bicha quáquá!!!
Eu: eu vou acabar com a sua raça, sua vadia do inferno!!!! Aaaaaaaaaaahhh!!!!!!!
Disse isso voando em cima dela, literalmente, parecia aqueles filmes de ação quando rola briga de mulher kkkkk
Eu: eu vou arrancar todo esse seu cabelo de apliques sua loira oxigenada!!!
Disse isso a pegando pelos cabelos e esfregando sua cara no quadro. Então a joguei com toda a minha força no chão. Logo após, fui pra cima dela, mas a vadia me deu um chute no saco. Puta que pariu!!! Como aquilo doia. Mas a vontade de acabar com ela era muito mas forte que a dor. Então a peguei pelos pés e a rodei por toda a sala. Quando cheguei em um determinado local, a soltei.
-sua bicha do caralho, eu vou acabar com você!!!
Eu: eu é que vou acabar com você, e agora você vai conhecer a bicha maligna que eu sou, sua orangotanga loira!!!
Continua.....
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