A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 30 Reta Final

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 3328 palavras
Data: 14/01/2014 12:18:34
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Continuei enrolando os gessos do corpo dele com os devidos sacos de lixo, quando terminei ele me olhou e disse:

- Vai tomar banho de roupa Léo?

- Hã? – acho que o sono estava falando mais alto naquela manha. – Não, claro que não.

Como ele já estava completamente pelado eu comecei a me despir, primeiro a camisa, depois o short. A principio não tirei a cueca, apenas empurrei ele pra debaixo do chuveiro e comecei a banhá-lo.

- Ai aumenta a temperatura disso Léo! Quer me matar de frio?

- Não, quero acordar – disse colocando a cabeça debaixo da água praticamente gelada.

- Vai tomar banho de cueca mano? – perguntou o Lucas olhando pra minha cueca.

- Você ta safadinho hein?

Ele sorriu.

- Não é questão de safado, é uma questão obvia. Banho de roupa não é banho.

- Sei – disse olhando pra ele – Mas se te deixa tão feliz...

Eu me agachei e tirei minha cueca, ficando completamente pelado.

Automaticamente o pau dele endureceu. O meu, a principio, continuou relaxado, mas com o tempo ele criou vida.

- Satisfeito? Matou sua curiosidade? – perguntei sorrindo.

- Hum...

- Hum o que?

- Não, nada.

- Fala, pode falar!

- Não é nada não.

- O que achou? Feliz em me ver assim?

- Aham. Achei digamos que, interessante.

- Sei!

Fui pra trás dele e comecei a ensaboar o cabelo como de costume. Deixei a água cair sob seu corpo pra enxaguar sua cabeça, enquanto isso, lavei meu próprio cabelo.

Tirei o xampu de minha cabeça e fui pra frente dele. Comecei a passar o sabonete no corpo dele, e ele só olhando pro meu corpo, como quem está com sede e anseia com copo de água bem gelado.

Não dei atenção aos olhares provocantes dele e continuei o meu serviço. Passei o sabonete no corpo dele inteiro e depois no meu, a toda hora ele mordia os lábios e ficava olhando pro meu pau, instintivamente ele cresceu, ficou tão duro quanto o dele. Peguei nele e lavei.

- Agora sim! – disse ele mordendo os lábios.

- O que?

- Agora estamos empatados.

Eu ri.

- Você é ninfomaníaco é?

- Não sei, mas que eu to adorando eu to!

- Hum!

De propósito me aproximei, só pra poder provocá-lo. Fiquei com meu pau bem próximo do rosto dele, só pra ver sua reação.

Não sei se por medo, vergonha ou simplesmente por não poder fazer nada ele ficou quieto, apenas olhando. Fui até a torneira e fechei o chuveiro. Comecei me secando e deixei-o me observando.

Quando já estava sem nenhuma gota de água no corpo fui até ele e o levantei, sentando-o na privada pra poder secar a cadeira.

Pra minha surpresa eu não estava inibido, ao contrario, fiquei literalmente sem vergonha.

- Eu vou morrer de tesão! – disse ele.

- Não se morre disso mano – disse rindo e sentando-o na cadeira de rodas de novo.

- O que você ta fazendo comigo é tortura sabia?

- O que eu estou fazendo se chama banho mano! – disse me fingindo de desentendido.

- Sem comentários mano!

- Se você prefere.

Enrolei uma toalha em minha cintura e outra na cintura dele e saí, empurrando a cadeira até meu quarto. Como sempre, entramos e eu tranquei a porta.

- Ta doendo seu pé ou sua coxa?

- Não.

- Menos mal.

- Ta doendo outra coisa.

- O que? – disse olhando pra ele surpreso.

- Meu pau.

- Filho da mãe! – disse rindo.

Tirei a minha toalha e peguei uma cueca. Me vesti e ele disse:

- Ah! Não se veste!

- Ah, que beleza! Vou ficar o dia inteiro pelado só por que você quer né?

- Não é má ideia!

- Até parece!

Peguei a roupa dele e deitei-o na cama. Coloquei peça por peça, e depois que ele estava completamente vestido eu terminei de me vestir também.

- Quer comer algo? – perguntei.

- Não, só mais tarde, não to com fome. O que eu quero é outra coisa!

- Lá vem!

- Não, nem é nada do que você ta pensando, eu queria ir na rua tomar um pouco de sol.

- Nossa finalmente pensou algo que não seja relacionado a sexo ou algo assim hein!

- Mas quem disse que eu só penso nisso?

- Ninguém, você mesmo se denuncia!

- Só estou assim por dois motivos: falta e curiosidade.

- Bobinho, eu sei – disse rindo – To só brincando contigo.

- É, mas são nas brincadeiras que nos acabamos falando as verdades.

Nós dois rimos.

- Vou chamar alguém pra me ajudar a te descer tá?

- OK.

Sai e fui até a sala onde estavam meus avós sentados vendo televisão.

- Bom dia! – disse abrindo um sorriso.

- Bom dia – responderam os quatro ao mesmo tempo.

- Nossa! Vocês podem fazer parte de um coral hein – disse rindo.

- Nossa que viagem Léo – disse minha avó Maria.

- É brincadeira vó – disse sorrindo – Meus avos prediletos, podem me ajudar a trazer o Lu aqui pra baixo? Ele quer tomar sol.

- Ah mas é claro – disse meu vô Joaquim se levantando.

- Pode deixar com a gente – disse meu outro avô.

- Tomem cuidado vocês dois – disse a vó Flor.

- Pode deixar.

Subimos e trouxemos ele pra baixo, cada um pegando em uma parte da cadeira. Foi um pouquinho complicado, mas acabou dando certo.

- Oi avós! – disse ele.

- Oi neto – disse a vó Maria – Como se sente?

- Muito bem.

- Não tá doendo nada? – perguntou minha outra avó.

- Não, ainda bem.

- Verdade – disse ela.

- O que você está fazendo aqui em baixo – perguntou a minha mãe, vindo da cozinha.

- Vou tomar um pouco de sol. – respondeu ele.

- Ah, entendi. – disse ela voltando pra cozinha.

- Nossa, que clima chato – disse eu.

- Vocês dois não dão o braço a torcer mesmo hein? – disse meu vô Gui.

- Você herdou o gênio dela mesmo – disse minha vó Flor.

- Pois é. – disse o Lucas. – Léo, me leva na praça?

- Claro mano!

- Lucas, não quer que a gente te leve? Assim pelo menos a gente estica um pouco as pernas – disse a avó Maria.

- Não quero dar trabalho vó – disse o Lucas.

- Imagina, trabalho algum – disse o vô Joaquim. – Fazemos questão – complementou empurrando a cadeira dele sentido a porta da sala.

- Então tá.

Antes de sair meu avô subiu no quarto onde ele estava e pegou alguma coisa, assim que ele desceu nós saímos.

Fomos os seis. Quando chegou na pracinha perto da casa do Daniel eles pararam e sentaram.

- Trouxe um baralhinho pra gente jogar enquanto aproveitamos esse sol. – disse o vô Joaquim.

- Que ótima ideia. – disse a vó Flor.

- Bom dia minha gente – disse a tia do Daniel que estava saindo.

- Bom dia – responderam todos.

- Como você está Lucas? – perguntou ela.

- Muito bem e a senhora?

- Eu vou bem graças a Deus.

- Fico feliz.

- Léo – disse tia Elvira – Eu vou ir no shopping pagar algumas contas, se importa de ficar fazendo companhia pro Daniel? Ele tá meio pra baixo esses dias.

- Claro que não me importo tia... Mas o que ele tem?

- Não sei, acho que brigou com algum amigo.

- Vou falar com ele.

- Tudo bem querido. Obrigada. Eu volto mais tarde, o almoço já está pronto, é só servir.

- Tudo bem. Até logo.

- Até. Bom dia pros senhores e melhoras viu Lucas.

- Brigado.

Esperei ela virar a esquina pra falar:

- Se importam de jogar sem mim?

- Não, não meu filho – disse meu vô. – Pode ir ver seu amigo.

- Tudo bem. – disse – Lucas, qualquer coisa é só me mandar uma mensagem tá?

- Pode deixar – ele piscou discretamente e sorriu.

Retribuí o sorriso e fui pra casa do meu amor. Toquei a campainha e logo ele atendeu.

- Amor? – disse abrindo o maior sorriso do mundo.

- Oi! – retribui o sorriso – Eu posso entrar?

- Claro! – disse ele me puxando. – O que tá fazendo aqui?

- Sua tia pediu pra mim lhe fazer companhia.

- Mas e seu irmão?

- Ele tá com meus avós ali na pracinha. Tá em boa companhia.

- Sério? Então a gente vai ficar junto hoje?

- Se você quiser vai sim.

- Precisa responder se eu quero ou não? – disse ele com outro lindo sorriso nos lábios.

Nos beijamos demoradamente. Que beijo. Senti cada movimento dos lábios e da língua dele. Foi um beijo bem gostoso.

Sem nem ao menos subir começamos a tirar nossas roupas. Quando fiquei só de cueca e ele tentou tirar eu o bloqueei.

Peguei todas as nossas roupas e comecei a subir. Ele veio correndo atrás de mim, na frente do quarto dos pais dele ele me pegou, começando a me encochar freneticamente.

Ele passava a língua pelo meu pescoço, mordia a minha orelha e passava as unhas nas minhas costas. Estava delirando àquela altura.

Puxei ele pra dentro do quarto dos pais dele e empurrei-o com força pra cama. Ele caiu de pernas abertas. Por precaução fechei a porta e fui correndo até ele. Subi em seu corpo e beijei a boca dele com muita vontade.

Ficamos nos agarrando e nos beijando ate que ele tirou minha cueca e sem nem esperar caiu de boca no meu pau. Me chupou de uma maneira alucinante, aproveitando cada centímetro do meu pênis, ele estava fazendo aquilo de uma forma nova, nunca tinha feito aquilo antes, de certa forma fiquei intrigado.

Aproveitei aquela chupada e relaxei completamente. Estava nas nuvens. Quando cheguei perto do gozo fiz ele parar. Puxei ele e o beijei com gosto.

- Que saudade – disse ele.

- Eu também. Não fala nada, só me beija – disse começando a beijar ele de novo.

Tirei o resto da roupa dele e também o chupei. Fiz os mesmos movimentos dele, o que deixou ele em estado de alerta, percebi que ele estava tenso, mas continuei e o fiz relaxar.

Parei de chupá-lo e fui pro tudo ou nada. Coloquei uma camisinha, passei creme e comecei a penetrar.

Fiquei no vai-e-vem por uns dez minutos, até que não aguentei e dentro dele mesmo eu esporrei.

Trocamos, agora foi a vez dele. Fez as mesmas coisas que eu e em pouco tempo também gozou.

Ficamos agarradinhos e deitados, lembrei que a tia dele tinha falado que ele estava um pouco triste e comentei:

- Sua tia disse que você ta triste. O que houve?

- Nada meu anjo. Só tava tristinho porque tava com saudade de você!

- Sério mesmo?

- Sério sim.

- Então tá bom.

- Não se preocupa comigo não, eu to bem.

- Que ótimo amor! E me diz, como tá a banda?

- Parada. O Carlos disse que era pra gente esperar um pouquinho e tudo mais, porque ele tá ocupado esses dias.

- Ah tá!

- Não é a mesma coisa sem você!

- Eu queria muito ter ficado, muito mesmo. Mas não deu.

- Fazer o quê. Mas a Aline disse pro Carlos o seu problema e ele ficou de falar com você. E o Fernando não quer ficar mesmo, então você volta quando o Lucas ficar bom.

- Sério? – disse abrindo um sorriso.

- Aham. Mas não fala que eu falei tá?

- Pode deixar.

Dei mais um beijo nele.

- Te amo Dani!

- Eu também Fê.

Me levantei imediatamente.

- Que foi?

- Eu também “Fê”? – eu repeti.

Ele engoliu em seco e ficou super branco.

- Que? – disse ele com uma cara de desentendido.

- Você me chamou de Fê! – disse olhando bem fundo dos olhos dele. – Você disse que ama o Fê!

- Que? Ta doido Léo? – disse ele se sentando.

- NÃO, EU NÃO TÔ DOIDO – disse vestindo minha cueca – Você disse que ama o Fê!

- Eu não Dani – disse ele branco que nem um papel.

- Não sou surdo Daniel, nem idiota!

- Por que você ta falando isso?

- Você acha que eu sou o que Daniel? Palhaço? Burro?

Ele não respondeu.

- Primeiro você começa a me chupar de um jeito que eu nunca tinha visto você fazer antes, depois me chama de Fê. E ainda diz que ama ele! – disse me sentando e colocando a minha bermuda. – Daniel, eu não sou idiota!

- Me desculpa – disse ele começando a chorar.

- O que tá acontecendo? Fala a verdade – disse olhando pra ele.

- Não tá acontecendo nada, eu juro – disse ele chorando ainda mais.

- FALA LOGO PORRA!

Ele se encolheu na cama e eu comecei a andar de um lado pro outro incrédulo.

Ele só chorava. Não aguentei e fui até ele.

- Fala a verdade agora! – disse balançando o corpo dele.

- Eu não queria Léo, eu juro que eu não queria!

Eu parei. Fiquei imóvel que nem uma estatua.

- Me desculpa amor, me desculpa. Eu não fiz por mal, ele se aproveitou de mim... Me perdoa Léo por favor! – ele estava soluçando, mas eu não dei a mínima pro choro dele.

Coloquei a minha camisa e disse:

- Presta bem atenção no que eu vou te dizer!

Ele ergueu a cabeça e me olhou. Ele chorava demais.

- Esquece... – disse começando a tremer. – Que...

A minha voz falhou e eu caí no chão de joelhos. Comecei a chorar também.

Ele veio até onde eu estava e me abraçou.

- SAI DE PERTO DE MIM! – gritei me levantando do chão e secando as minhas lagrimas.

- Léo, me perdoa Léo! Por favor...

- Esquece que eu existo! – disse olhando nos olhos dele.

- Não fala isso meu amor! Não fala assim comigo...

- EU NÃO SOU O SEU AMOR!

Ele chorou mais ainda, aquela cena me deu ódio.

Nem sequer olhei na cara dele, abri a porta e saí. Do corredor eu pude ouvir o choro dele. Comecei a chorar de novo, não sei se de raiva ou de tristeza, só sei que ali eu não queria ficar.

Desci as escadas correndo e abri a porta da sala e saí. Passei nas ruas correndo. Não fui até minha casa, e sim pra casa da Aline. Precisava desabafar com ela.

Toquei a campainha um monte de vezes até que eu ouvi um “Já vai”. A mãe dela abriu a porta.

- Leonardo, o que aconteceu? – disse arregalando os olhos.

- Dona Maria a Aline está?

- Está sim meu filho, entre! Você está bem?

- Não, mas vou ficar. Posso ir falar com ela?

- Claro que sim meu filho, ela tá no quarto. Pode ir lá!

- Muito obrigado Dona Maria. Muito obrigado mesmo – disse chorando.

- Não há de que. Você quer um copo de água com açúcar pra se acalmar?

- Não precisa não Dona Maria. Só preciso desabafar com minha amiga. Me dê licença.

Eu fui até o quarto dela e bati na porta. Em um instante ela abriu.

- Léo! Léo, que foi Léo?

Eu apenas entrei e abracei ela. Comecei a chorar ainda mais. Estava sem chão, nada parecia fazer sentido, minha cabeça rodava e eu não pensava em mais nada a não ser no Daniel ficando com o Fernando.

Não parei de chorar um minuto sequer. A Aline não estava entendendo nada, mas acho que percebeu o que tinha acontecido porque começou a me acalmar e a fazer carinho na minha cabeça.

Ela não dizia nada, só me consolava. Em um certo momento ela me soltou e fechou a porta, quando voltou me puxou pela mão e me levou até a cama dela.

- Deita e desabafa amigo! – disse olhando em meus olhos.

- Bri.. Brigado!

Me deitei na cama dela, mais precisamente no colo dela, ela me acariciava e eu chorava. Chorava muito. Estava completamente desesperado.

Quando finalmente me acalmei ela perguntou:

- O que houve Léo? Você não pára de chorar!

Eu estava com a voz bem fraquinha, acho que pelo tanto de choro que eu tinha colocado pra fora.

- Ele – comecei a dizer, mas comecei a chorar novamente.

- Ele quem? Seu irmão?

Fiz que não com a cabeça.

- O Daniel me traiu.

Nessa hora eu desabei. Não sei da onde vinha tanta lagrima, tanta dor. Era como se alguém tivesse tirado todo meu oxigênio, toda a minha vida. Meu coração parecia estar despedaçado, dilacerado.

A reação dela foi a mesma anterior, só ficou acariciando meu rosto e não disse nada.

Em um certo momento eu não conseguia mais chorar, acho que minhas lagrimas tinham acabado ou sei lá o que. Nesse momento ela começou a falar:

- Como você sabe que ele te traiu?

- Porque o filho da puta me disse – disse secando minhas lagrimas.

Ela ficou calada.

- Sabe com quem ele me colocou chifre? – perguntei olhando pro rosto dela.

- Não, com quem?

- Com o Fernando!

- Não acredito! – disse Aline incrédula.

- Pois é. Eu também não! – disse.

- Agora eu entendo o porquê de tanto choro!

- Eu to sem chão amiga – disse voltando a chorar novamente – Quebraram meu coração em um milhão de pedaços!

- Calma, tudo vai ficar bem. Chora Léo, chora que você melhora! Coloca essa dor que você ta sentindo pra fora!

Eu chorei mais ainda. Como meu amor, o meu maior amor tinha feito aquilo comigo? Ainda mais me traindo com o Fernando que tinha tentado me seduzir uma vez?

Eu realmente fiquei completamente volúvel a aquela situação. Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo, justo comigo que não tinha feito nada, eu não merecia aquela situação!

Demorou um pouco, mas consegui me acalmar. Aline foi até a cozinha e pegou água e algo pra mim comer.

- Não brigado. Não to com fome.

- Você precisa comer – disse ela.

- Não, não estou com fome, muito obrigado.

- Bom, você que sabe!

- Brigado por me ouvir viu?

- Não agradeça, os amigos são pra isso!

- Você é mais que uma amiga, você é uma irmã pra mim.

Nos abraçamos bem forte.

- Mas agora eu preciso ir embora – disse olhando pra ela.

- Nem pensar, você não vai sair dessa maneira!

- Já estou melhor. Só precisava desabafar com alguém. E tem meu irmão também que precisa de minha ajuda.

- Tem certeza que você pode ir?

- Absoluta.

- Espera só um minuto.

Ela saiu do quarto e voltou em instantes.

- Vem, vai lavar seu rosto porque ele tá todo inchado. Minha mãe e eu vamos te levar de carro até sua casa.

- Que isso Li, não precisa não. Eu vou a pé mesmo.

- Não questione. Nós vamos ao shopping aí aproveitamos e deixamos você lá. Não custa nada.

- Então tá né. Muito obrigado mesmo!

- Já disse que não tem que agradecer.

- O que você disse pra sua mãe?

- Que você tinha terminado com sua namorada, mas que não era pra ela contar nada pra sua mãe.

- Ah então tá bom! Assim fico mais aliviado.

Me levantei, fui ao banheiro e lavei meu rosto. Meus olhos estavam muito vermelhos e um pouco inchados, mas nada que não pudesse ser resolvido.

Saímos e em dez minutos eu cheguei em casa. Todo mundo estava na sala, inclusive o Lucas, mas eu não falei com ninguém, subi direto pro meu quarto.

- Léo, vem assistir televisão com a gente, tá passando um programa super legal – disse minha vó.

- Depois vó, depois – disse subindo as escadas.

Em menos de cinco minutos o Lucas entrou no quarto acompanhado dos meus dois avôs.

- O que aconteceu? – perguntou ele.

- Nada – disse limpando uma lagrima – Só to meio cansado hoje.

- Vos, por favor me deitem e me deixem a sós com ele.

Eles deitaram o Lucas e me deixaram a sós com ele. Quando eles saíram eu fechei a porta com a chave, mas antes me certifiquei de que não estavam ouvindo atrás da porta.

Antes mesmo de me deitar já estava chorando de novo, e o Lucas preocupado me encheu de perguntas:

- Fala, o que aconteceu?

- Me deixa quieto!

- Fala logo! Não gosto de ver você assim!

- Não é nada, vai passar.

- Mano, confia em mim! Fala o que aconteceu!

Eu comecei a soluçar desesperadamente. Enfiei a cara no travesseiro e fiquei lá, chorando que nem um bezerro desmamado.

- Léo, to preocupado! O que aconteceu?

- Ele... Ele me traiu! – disse ainda com o rosto no travesseiro.

- Quê? – disse o Lucas incrédulo. – Você tem certeza?

- Absoluta. Foi ele quem me disse!

- Filho da puta! Fica calmo mano! Eu to do seu lado!

Eu só chorava, não tinha animo pra nada, acho que a ficha ainda não tinha caído por completo. O Lucas ficou me consolando, passando a mão esquerda no meu cabelo e me fazendo cafuné.

Depois de um tempo eu me acalmei de novo e parei de chorar.

- Tá mais calmo? – perguntou o Lucas todo preocupado.

- Um pouco – disse olhando pra ele.

- Não chora mais, ele não merece.

- É difícil sabe?

- Eu sei – disse ele – Mas você vai superar, eu to com você, e vou te ajudar!

Votem e Comentem!!!!!!!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive R.Kenderik a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Gente o que leva uma pessoa que ta em um otimo relacionamento a traição, devemos pensar muito antes de trair, pois uma vez quebrada a confiança pra conquista-la é muito dificil.

0 0
Foto de perfil genérica

Não acredito que o Daniel fez isso, que cara nojento. Ai que ódio dele. Sou totalmente contra traição, e o pior é que o mesmo teve uma crise de ciúmes por que viu o outro dando em cima do namorado e o que ele faz, vai e fica com o cara que queria roubar o namorado dele, é ser muito babaca mesmo.

0 0
Foto de perfil genérica

E esse Lucas acho q vai ser essencial nessa fase do Léo muito bom continua logo

0 0
Foto de perfil genérica

Não demora pra postar o próximo capítulo,estou cada vez mais amando esse contos, vcs ainda estão juntos atualmente??

0 0
Foto de perfil genérica

Não demora pra postar o próximo capítulo,estou cada vez mais amando esse contos, vcs ainda estão juntos atualmente??

0 0
Foto de perfil genérica

Não demora pra postar o próximo capítulo, estou amando, vcs ainda estão juntos atualmente??

0 0
Foto de perfil genérica

Coitado do léo, não merecia passar por isso, eu daria uma chance pra ele se explicar, pensaria bastante mas n sei se perdoaria. E esse Lucas acho q vai ser essencial nessa fase do Léo muito bom continua logo

0 0