Descobrindo prazeres com o sogro - Parte I

Um conto erótico de JDsempre
Categoria: Homossexual
Contém 2505 palavras
Data: 13/01/2014 00:18:43
Última revisão: 13/01/2014 00:25:54

- OLÁ, AMIGOS. ESTOU DE VOLTA COM MAIS UMA HISTÓRIA ENVOLVENDO INFIDELIDADE, UM CARA MAIS VELHO E UM MAIS JOVEM. O CONTO NÃO ESTÁ FINALIZADO E ACEITO SUGESTÕES E CRÍTICAS CONSTRUTIVAS.

DIVIRTAM-SE!E aí, galera? Já vou logo avisando que talvez muitos me achem um filho da mãe pelo que venho fazendo, mas... Quem nunca se deixou levar pelos instintos que atire a primeira pedra. Tenho 25 anos, faço faculdade de Engenharia Civil e me chamo Thiago. Gay assumido desde os 19, porém muito tímido desde sempre. Um safado disfarçado de nerd! Foi o que me disseram esses dias... Apesar das fantasias e bronhas pensando em coleguinhas do colégio terem começado cedo, só fui ter coragem de ficar com caras depois de me formar no ensino médio. Aos 19 perdi a virgindade com um carinha da minha idade e então tive a coragem de contar a verdade pros meus pais. Mamãe, muito cabeça aberta e chorona, aceitou logo de cara. Já papai demorou um pouco a assimilar. Seu único filho gay... Mas na real, eles já esperavam por isso. Também pudera, sempre fui mais afastado dos homens da família, apesar de sempre conversar com eles de boa. Papai, sedentário de nascença, nem pra me estimular a jogar bola ou praticar algum outro esporte, como meus primos.

Junto a indecisão de qual carreira seguir, minha vida sentimental era estagnada. Só o cursinho pré-vestibular, a literatura e o mundo do sexo virtual ocupavam minha mente. Mesmo indo em locais alternativos e gls e ficando com vários garotos à noite, as coisas nunca iam pra frente e na hora do sexo era tudo muito igual. Tudo muito pacato. Comecei a trabalhar e a fugir dos meus problemas.

Sempre estudei em escola pública e, aos 21 anos, finalmente consegui ingressar na universidade particular, graças ao Prouni. Mesmo com os churrascos e festinhas, não conhecia ninguém que me chamasse a atenção e, quando acontecia, o sexo não me entusiasmava muito. Um dia, causei espanto em um amigo ao confessar que parecia sentir mais prazer com masturbação do que com sexo.

- Você tá é louco, cara! Isso não é normal, Thiago...

Exagero! Ou não? Tratei de procurar ajuda profissional. No entanto, até pra me abrir com o meu psicólogo eu era travado! Nossas conversas são saíam do estágio "quero arrumar um namorado e não consigo, doutor". Não tinha sucesso em expôr minhas ideias e meus desejos com clareza pra ele. "Você tem que se arriscar mais.", parecia ser o seu bordão favorito e, a verdade, é que isso não me saía da cabeça, mesmo sem conseguir colocar nada em prática.

Rezava a lenda que caras maduros eram melhores de cama, mas definitivamente eu não me imaginava com um coroa. Isso faria eu me lembrar do meu pai ou dos meus tios... Credo! E outra, no meu círculo de amigos, jamais aceitariam que eu me envolvesse com um tiozinho ou sei lá. Tinha que ser alguém do meio e gostosões bombados estavam fora de cogitação. Eram apenas um fetiche que me excitava, vendo filmes pornô, e que não aconteceria no vida real. Sim, era o que eu achava e ponto final.

O tempo foi passando. Na faculdade ia tudo bem e já estava na hora de arrumar um estágio. Dei a cara a tapa e comecei a trabalhar numa big obra que estava começando num bairro nobre da minha cidade. O ambiente era rústico, mas seria um puta aprendizado. Mal sabia eu o quanto! Não sei o que me aconteceu, mas comecei a prestar atenção nos engenheiros, mestres de obra e até mesmo nos pedreiros a minha volta... Que homens fortes, viris... grandes! Bom, nem todos. Tinha um tiozinho baixinho, entrocado, peludo e com mãos grandes que me deixou de pau duro uma vez, ao lavar o rosto numa torneira, na minha frente. "Loucura!", pensava eu. Onde já se viu se sentir atraído sexualmente por aqueles broncos? Não me parecia certo...

Ao relatar o que vinha sucedendo ao meu psicólogo, fui posto contra a parede:

- Thiago, você busca um namorado ou sexo que te dê prazer... que faça você curtir, se soltar?

- Eu quero um namorado com quem eu possa fazer sexo e curtir. Quero as duas coisas juntas, doutor.

- É que você realmente parece impressionado com os seus colegas de trabalho... Só que, ao mesmo tempo, você fala deles como se não houvesse a possibilidade de realizar a fantasia de sair com um deles, como se isso fosse algo errado.

- Doutor, a maioria desses caras da construção são compromissados.... Se eu nunca namorei, imagine destruir um namoro... um casamento!

- Ok, mas devem existir caras da mesma idade que eles, com o mesmo aspecto físico, e que sejam gays. Com eles sim você poderia se relacionar. Já pensou que você pode estar procurando empecilhos pra fazer o que realmente tem vontade?

- Já... E acho que me sentir atraído por eles é um empecilho pra ter um namoro de verdade com alguém da minha idade, do meu círculo social.

Meu psicólogo não parecia muito convencido com as minhas explicações. Eu estava convicto que o mais importante era ter alguém e comecei a me arriscar, tentando me relacionar com um cara dois anos mais velho. Não deu certo! E a história se repetiu algumas vezes... "Você busca um namorado ou sexo que te dê prazer... que faça você curtir, se soltar?" Aquela questão me perturbava! Era uma situação insuportável.

Quando completei 23 anos, decidi dar uma chance pro primeiro garoto que aparecesse querendo namorar comigo. E não demorou. Seu nome era Matheus, tinha 21 anos e era estudante de enfermagem. Bonito, educado, inteligente, também assumido e tínhamos vários amigos em comum nas baladas que frequentávamos. Logo no primeiro encontro, acabamos transando. Não foi lá essas coisas, mas a simpatia e o carinho que eu senti por ele falaram mais alto. Em poucas semanas éramos namorados! Eu estava cheio de dúvidas por dentro, mas era aquilo que eu queria, não era?

Era verão e fazia um puta calor. Em nossa primeira saída em público, algo inusitado aconteceu:

- Vocês são irmãos?

Indagou uma senhorinha simpática. Eu caí na gargalhada e Matheus não gostou nem um pouco. Só depois entendi o quanto ela tinha razão... Nós dois temos 1,71 de altura, somos branquinhos, temos poucos pelos, cabelos castanhos escuro, curtinhos, e sobrancelhas grossas. A grande diferença é que eu sou mais pra magro, tenho olhos verdes escuros e uso óculos, enquanto o Mat tem olhos também castanhos e é um pouco mais cheinho. Mas não era só de semelhança física que aquela vovó falava... Nós nos vestíamos parecido - fazendo a linha gays discretos, ouvíamos as mesmas músicas, tínhamos os mesmos gostos pra cozinha, e tudo isso era bem evidente. Enfim, eu estava era grato a Deus de ter encontrado alguém tão parecido comigo.

O estágio seguia e meu desejo pelos colegas de trabalho também, apesar do meu namoro. Eu me sentia estranho e já não me abria com meu psicólogo como antes, por medo dele achar que eu tinha síndrome de insatisfação crônica, ou algo assim. Foi quando a porra entre o Mat e eu ficou séria e resolvemos conhecer nossas respectivas famílias. Ele participou de um almoço de domingo em minha casa e foi muito bem tratado pela minha mãe. Papai se mostrou desconsertado a princípio, e no fim, acabou dando boas gargalhadas com o Matheus, falando mal de TV aberta. Da mesma forma, o jantar em que conheci a família dele foi um sucesso. A casa deles era grande e linda. Dona Lucinha, sua mãe, era uma dessas professoras de artes bem peruas, queridíssima e cozinhava divinamente. Suas irmãs eram bem mais novas, umas fofas, ambas na faixa dos 10-12 anos. E seu pai... Bom, a princípio me apareceu um homem muito simpático apenas. Seu Aquiles era um homem grandalhão, formado em educação física. Dava aula no mesmo colégio particular que Dona Lucinha, tinha sido personal em uma academia top por muitos anos e agora só atendia umas poucas pessoas à domicílio. Tinha 45 anos e esbanjava saúde, dando inveja a muitos caras da minha idade, a começar pelo Mat e por mim.

- Não sei como eu fui ser tão preguiçoso sendo filho do Professor Aquiles! - debochava o meu namorado.

- Espero que as suas irmãs não sigam o exemplo - respondia sorrindo meu sogro, com sua voz grave.

- Não, não, não! Eu quero ser atleta!

- E eu nadadora... Ou bailarina!

Eram minhas cunhadinhas, sempre muito tagarelas, interagindo como adultas. Era uma bela família, aparentemente feliz e unida. Pelo visto eu havia agradado. Na hora da despedida, troquei vários beijos no rosto com as mulheres da família e notei que Seu Aquiles se mantinham muito próximo de mim. Trocamos um abraço desses cheios de tapas nas costas. Estranhei, mas não pensei muito no assunto. Era uma novidade pra mim, que sempre mantive distância física de homens héteros.

Conforme os dias iam passando aquelas visitas a nossas famílias foram se tornando um pouco mais frequentes. Eu sentia que gostava cada vez mais do meu Matheus, que devia estar me apaixonando realmente, ainda que na cama eu não visse estrelinhas como gostaria. Por sorte éramos um casal flex e não caíamos na rotina. Logo, eu não pensava tanto nos machões do meu estágio.

Junto a tudo isso, comecei a notar que meu sogro era extremamente querido e atencioso comigo. Sempre muito bonachão, me abraçando, me perguntando do estágio, da minha família, dos livros que eu lia, me sugerindo títulos. Mat comentava que ele não era assim com todo mundo, ao contrário. No colégio ele era um professor linha dura, e só dava liberdade pros clientes de quem ele era instrutor há muito tempo. Mesmo na família, ele não era de ter intimidade com todos os membros. Me senti lisonjeado! E um pouco perturbado, pois passei a prestar atenção no quanto aquele homem era atraente. 1,85 de altura, branco, barba por fazer, olhos e cabelo bem escuro, curto, liso, caidinho pro lado. Tinha uns fiozinhos brancos espalhados pela cabeça. Fortão, entroncado, não sei dizer quantos quilos, mas tinha bíceps incríveis, pernas grossas e uma barriga que já não era tão em forma, mas devia ser durinha como todo o resto. Suas panturrilhas eram fartas e cobertas de pelos castanhos. Eu ficava imaginando que ele todo devia ser coberto de pelos. Que loucura! Eu estava secando meu sogro! Cheguei a comentar com meu psicólogo e ele disse pra eu não surtar tanto. Eu não era cego e notar que meu sogro era um homem bonito não era errado, desde que aquilo ficasse só no pensamento. Afinal, além de ser o pai do meu namorado, era um homem casado, pai de família.

Todavia, conforme o tempo passava, ao invés deu desencanar do meu sogrão, passei a reparar nele mais e mais. Me derretia quando ele abria aquele sorrisão. Eu vinha me sentindo muito sedentário e, não sei se por pretexto, comecei a consultá-lo sobre o que eu poderia fazer pra mudar meus hábitos, e não acabar pançudo como o meu pai.

- Nunca é tarde pra começar a fazer atividades físicas, Thiago - dizia ele, sempre muito coerente em sua fala.

- Será mesmo, Seu Aquiles?

- Claro. E isso só vai te fazer bem... Ainda mais que você vai ser engenheiro. Ou você vai ser um engenheiro folgado, que só assina o projeto e manda pra obra?

Rimos alto.

- Não, que é isso! Eu não sou fortão, mas faço minha parte carregando peso e ajudando os caras de verdade.

Mais duas conversas naquele estilo e quando dei por mim, eu desejava aquele cara tanto quanto meus colegas de trabalho no começo, ou os garanhões dos filmes pornôs que assistia. Um dia me peguei transando com o Matheus e pensando em seu pai por alguns momentos... O beijei com tanto desejo que ele chegou a estranhar:

- Nossa... Hoje você tá que tá!

- E isso é ruim? - questionei, meio perturbado.

- Não!! - respondeu ele, me beijando com entusiasmo.

Eu me sentia um canalha, mas era mais forte que eu. E pra completar, Seu Aquiles se ofereceu pra ser meu personal:

- E não vou cobrar nada de você...

Dizia ele, me fitando com aqueles olhos escuros sedutores, me segurando pelo ombro com força.

- Quero só ver quanto tempo o Thi vai aguentar - desafiava o Mat.

- Por que você não se anima e vai malhar com eles ao invés de criticar seu namorado, hein, Matheus?

Era Dona Lucinha, repreendendo o filho que retrucava:

- Ah, mãe, até parece... Não quero nem estar perto!

E foi justamente o que aconteceu... Era uma tarde de sábado e toda a família foi passear e comer porcarias no shoppping, deixando somente Seu Aquiles e eu naquela casona. Eu usava um bermudão, um tênis adequado e uma camiseta batida. Quase caí de costas quando vi Seu Aquiles surgindo pela sala, usando um shorts preto, um tênis caríssimo e uma camiseta de academia. Estava lindo, sexy, simpático como sempre e com um olhar um pouco diferente:

- Vamos pro jardim.

- Vamos... - respondi perturbado.

Era um jardim grandão. Havia uma pequena piscina aos fundos e ao lado, um espaço pra churrasco. Ficamos na parte em que era coberto e os muros eram um pouco mais altos. Havia uma esteira ali, dentre outros aparelhos pra fazer exercícios.

- E aí? Alguma dúvida antes da gente começar... o aquecimento? - perguntou Seu Aquiles, com sua voz grossa e sedutora.

- Acho que não... - respondi, tentando disfarçar minha admiração por aquele espécime.

- Bom, nós já conversamos bastante sobre os exerícios nos últimos dias, não é...

- Sim! Não tenho dúvidas... - gaguejei um pouco - Bom, na verdade eu tenho...

- Hum... Pergunte o que quiser, Thiago...

Gelei! Eu estava viajando na maionese ou aquele macho estava me dando mais liberdade que o costume? Resolvi arriscar:

- É que... Sei que eu não sou grande como o senhor...

- Para! - ele me interrompeu - Primeiro, pode me chamar de Aquiles a partir de hoje...

- Tá... Aquiles. - me desconsertei, mas continuei - Eu não sou grande como você, mas queria saber se, existe a possibilidade deu ficar fortão assim... Claro, dentro das proporções né.

Rimos um pouco mais relaxados e meu sogrão explicou:

- Olha, treinando forte, todo dia... Por que não? Acho que você vai ter que tomar uma proteína também, pra dar uma inchada, além de mudar os hábitos alimentares, como conversamos.

- Ah sim...

- Se quiser, depois te passo o endereço de uma lojinha de um amigo meu. Ele vende uns suplementos ótimos, todos de boa qualidade! Nada de bomba pra cavalo!

De novo, rimos... Nisso, ele parou de rir e me olhou de um jeito penetrante, dizendo:

- Mas nem sou tão forte assim, garoto...

Eu estava cego de desejo e queria saber até onde aquilo iria. Me aproximei dele e disse:

- Como não? Claro que é, Aquiles...

- Vou te mostrar que nem tanto.

Ele disse isso levantando os braços, fazendo aquela pose clichê, mostrando seus bíceps. Cheguei a salivar:

- Caralho... Nem nas baladas acho que vi um cara como... como você.

- Sério? - ele estava com um sorriso sacana na boca - E você só tem curiosidade... de ver...?

Eu estava perplexo.

- CONTINUA...

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