A descoberta do verdadeiro amor - Cap. 28

Um conto erótico de Léo
Categoria: Homossexual
Contém 3868 palavras
Data: 11/01/2014 20:46:12
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Aos poucos eu terminei o banho dele. Ele ainda continuava excitado e nem estava com vergonha. Eu resolvi relaxar também. O que poderia acontecer? Afinal éramos irmãos, o sangue falava mais alto. Pelo menos para mim.

Desliguei o chuveiro e empurrei a cadeira dele pra próximo da porta. Peguei uma toalha de banho seca e comecei a secar a pele dele. Comecei pelos cabelos e fui descendo. Rosto, pescoço, ombros, peitoral, barriga, coxas... até que cheguei no pênis. Peguei nele e de propósito apertei. Olhei pra ele e ele mordeu os lábios, tirei minha mão do membro dele e continuei secando-o.

Já seco comecei a tirar os sacos plásticos dele. Comecei pelo braço, depois fui pra coxa e por fim no tornozelo. Ele ainda continuava excitado. Aquilo estava me deixando nervoso.

- Mano, amolece isso! – disse.

- Não é fácil sabe. Faz tempo que ele não brinca.

- Ah e eu vou ter que ficar vendo isso? – sorri pra ele.

- Ninguém esta obrigando você a olhar. – disse ele rindo baixinho.

- É mas eu tenho que fazer tudo, automaticamente eu tenho que olhar né mano!

- Fala a verdade... Você tá olhando porque quer!

- Aff... Nem comento nada. Espera ae que eu vou pegar sua roupa que eu esqueci de trazer.

- É, de toda forma eu não tenho como sair, mesmo que eu quisesse.

A gente riu e eu sai. Peguei uma roupa limpa pra ele e voltei para o banheiro. E ele continuava excitado.

- Pronto. Voltei.

- Amém!

- Nem demorei tá?

- Eu sei – disse sorrindo – Só to brincando com você.

- Eu sei – sorri também.

Abaixei a tampa do sanitário e coloquei-o sentado lá. Sequei a cadeira de rodas e depois coloquei ele de volta para poder vesti-lo.

Aproximei-me dele. Comecei a vesti-lo bem devagar. Aproveitando o momento ao máximo. Ajoelhei-me na frente dele e comecei a colocar a cueca. Quando chegou na coxa eu parei. Olhei para o rosto dele e dei um sorriso safado.

- Agora eu não vou ver mais! Uhul!

- Mas você pode ver quando quiser – disse ele zombando de mim.

- Não, obrigado!

A gente riu e eu coloquei a cueca nele. O membro sumiu embaixo do pano, me deixando de certa forma mais aliviado. Vesti a bermuda dele e depois por ultimo a camiseta.

- Pronto senhor.

- Até que não é difícil né?

- Não muito.

- Gostou de me ver peladinho?

- Não! – disse sorrindo.

- Sei! Agora por favor me desce na sala pra mim poder jantar e ver outros ares sem ser quarto corredor e banheiro!

- Você manda!

Comecei a empurrar ele pelo corredor e parei na frente da escada.

- Mãe – gritei. – Vem aqui!

- Que foi menino? O que aconteceu?

- Nada não! Me ajuda a descer ele pelas escadas?

- Ah. – disse ela subindo. – Vamos lá.

Ela pegou nas rodas dianteiras da cadeira e eu nas traseiras. Levantamo-lo no ar e descemos as escadas pousando-o na sala.

- Lucas vou cortar carboidratos pra você meu filho! Que pesado!

- Mais uma! Eu não to gordo! Vocês que são fracos! – disse ele fechando a cara.

Eu e minha mãe caímos na gargalhada. Ela foi pegar a janta dele e ele ficou vendo televisão. Enquanto fiquei livre dele subi e liguei para o meu namorado.

- Alô? – disse ele.

- Oi meu amor, tudo bem?

- Oi meu lindo, tudo sim e você?

- Tudo bem também. O que está fazendo?

- Ah... Conversando com a Aline que está aqui.

- Sério? O que ela está fazendo aí?

- Veio me dizer quem ficou no seu lugar na banda.

- E quem ficou?

- Adivinha?

- Fernando?

- O próprio!

- Não acredito!

- Pois é!

- Abre bem o seus olhinhos viu?

- É eu sei! Eu sei, nem precisa terminar a frase!

- Ah, que bom que você sabe!

- E você ta fazendo o que?

- Nada. Aproveitei que o Lucas tá la embaixo jantando e dei uma escapulida pra te ligar.

- Hum. E como ele ta?

- Muito bem. Melhor impossível.

- Por que diz isso?

- Ah, porque ele já tá todo animadinho. Zoando e tudo mais.

- Hum sim!

- Então tá amor, era só isso mesmo. Só liguei pra dar um oi e dizer que te amo.

- Ah que bonitinho! Eu também amo você!

De fundo eu escutei a Aline dizendo “Ai que lindoooo”.

- Manda beijo pra doida tá?

- Léo manda beijo – disse o Dani pra Aline. – Ela manda outro.

- Thank you. Ai meu anjo, to com tanta saudade. Precisamos nos ver.

- Eu também estou. Mas fica difícil com você de babá do Lu né?

- Mas eu dou um jeito amor. Nem que seja quando ele estiver dormindo eu der uma escapadinha aí na sua casa.

- Oba! Adorei!

A gente riu.

- O que fez hoje – perguntou ele.

- Cuidei do baby – disse rindo. – Acabei de dar banho nele. Agora tá jantando.

- Banho? Não gosto disso.

- Ai começou. Relaxa.

- Só fico mais tranqüilo porque vocês são irmãos. Mas é estranho.

- É, eu sei. Eu que o diga. Mas fica tranqüilo.

- OK. Você sabe o que está fazendo, mas de toda forma cuidado. Irmãos também sentem tesão.

- É né – disse pensando no pau do Lucas durinho na minha frente – Mas esquece isso.

- Beleza.

- Amor, vou desligar. Meus créditos estão acabando.

- Tudo bem. Eu e a Aline vamos jantar agora.

- Ta OK. Se cuida meu príncipe.

- Você também. Não esquece que eu amo você.

- Eu também amo você.

- Boa noite, dorme com os anjinhos e fica com Deus.

- Você também. Comporte-se.

- Eu sempre me comporto.

- Aham, sei.

- Beijo amor.

- Outro.

E desligamos.

Desci pra sala. O Lucas já tinha terminado de jantar. Agora era a minha vez. Jantei assistindo televisão. E depois ficamos lá papeando com minha mãe.

- Não dói nada não filho? – quis saber ela.

- Não mãe. De vez em quando dói a coxa. Mas é bem esporádico.

- Hum. Ainda bem que não dói. Se não ia ser ruim.

- É né.

- Mãe, cadê a Gi?

- Na casa de uma amiga.

- Ah tá.

A campainha tocou. Minha mãe foi atender e quando eu vi quem era meu queixo caiu.

- Não acredito! Vó! Vô! Outra vó! Outro vô – disse surpreso.

- Não podíamos deixar de vir ver o nosso neto mais velho né? – disse meu vô Gui.

- Ai coitadinho – disse minha vó Flor – Preso numa cadeira de rodas.

- Oi avós e avôs – disse ele abrindo o maior sorriso.

Todos cumprimentaram ele e a mim. Ficamos lá papeando na sala até que meu pai chegou.

- Pai? Mãe? O que fazem aqui? Vocês também? – disse olhando pros meus avós maternos.

- Viemos ver o nosso neto filho – disse minha vó.

- E é claro, você também – disse meu vô indo abraçar ele.

Eles se abraçaram e depois meu pai deu um beijo na testa da minha avó e cumprimentou meus avós maternos.

Depois dele chegar eles foram jantar e eu resolvi subir o Lu pro quarto porque ele já estava se cansando.

Pedi pro meu pai me ajudar e desta vez foi bem mais fácil. Ele colocou o Lucas no colo dele como se o menino fosse uma noiva e levou ele pro quarto, eu apenas levei a cadeira de rodas. Depositou ele na cama e disse:

- Ta pesadinho viu!

- Ah não! Isso é um complô contra a minha pessoa! Você é a terceira pessoa que diz isso! Eu vou fazer jejum agora!

Meu pai riu tanto que chega ficou vermelho.

- Como você é besta Lucas. – disse fazendo cafuné nele – Agora da licença que eu vou ficar com seus avos.

- Vai lá pai – disse. – Vou pra internet tá?

- Ta bom filho. Juízo os dois.

- Pode deixar – dissemos eu e o Lucas.

Quando ele saiu eu fechei a porta.

- Entra no meu orkut e vê quantos recados eu tenho – disse o Lucas.

- Ta.

Entrei no perfil dele e li todos os recados. Minha sorte foi que ele pediu pra mim não responder pois tinham muitos! Só coloquei um “Ausente por tempo indeterminado” no lugar do nome dele e saí.

Entrei no MSN e no meu orkut. Alguns amigos estavam on-line, mas ninguém de interessante. Respondi meus scraps do orkut e saí da internet afinal não tinha anda de legal pra fazer nela. Me deitei e liguei a televisão.

Ficamos assistindo TV até tarde. Depois eu tive que levá-lo no banheiro pra ele fazer xixi. Ele fez e nos voltamos. Já estávamos deitados e com a luz apagada quando ele disse:

- Léo, preciso conversar com você.

Pensei: “Ih, é agora”.

- Pode falar mano, estou ouvindo.

- Lembra que aquele dia na praça eu disse que tava passando por um momento difícil?

- Lembro sim.

- Então mano, queria falar sobre isso com você.

- Pode falar Lu!

- Então, eu acho que eu sou bissexual.

- Como assim? – disse eu surpreso.

- Sabe o que é, é que eu to sentindo tesão por homem. E também estou com vontade de experimentar.

- Nossa! Você bissexual? Nunca imaginei isso!

- Nem eu! Mas eu ainda não tenho certeza!

- Sei. Mas me diz mais. Ta com vontade de experimentar com quem? Eu conheço?

- Conhece sim!

- Sério? Quem é?

- Você!

Comecei a tossir que nem uma pessoa com tuberculose.

- Como é que é?

- Você mano! Você mexe comigo!

- Lucas, você ta doido? Eu sou seu irmão!

- Eu sei! Mas o tesão fala mais alto!

- Você ta louco!

- Eu sei. Mas eu não consigo me controlar! Não é minha culpa!

- Não acredito no que eu estou ouvindo mano!

- E nem eu no que estou falando. Mas precisava te contar. Se não eu ia enlouquecer.

- Nossa. Mas isso não pode! Experimenta com outro!

- Com quem?

- Qualquer um menos eu!

- Por que não você?

- Porque nós somos irmãos!

- Só por isso?

- Sim. Por que mais?

- Não tem ninguém na parada?

- Não. Bom, sim mas isso não vem ao caso.

- Claro que vem. Quem é?

- Pra que você quer saber?

- Nossa! Desculpa não pergunto mais.

- Desculpa mano. É que é uma longa história.

- Me conta, eu não to com sono.

- Quer mesmo saber?

- Se você confiar em mim pra contar eu quero sim.

- Claro que eu confio né Lu? Espera, vou juntar a minha cama na sua pra falar baixo pra ninguém ouvir.

Levantei, acendi a luz e juntei as duas camas em uma que nem eu fiz na praia com o Dani. Apaguei a luz e me deitei.

- Preparado? A historia é bem longa

- Manda ver.

Comecei a contar. Durante todo o momento ele não falou nada. Quando terminei tudo ele disse:

- Uau!

- Espero que não me julgue e nem me denuncie.

- Julgar? Nunca, você não é o primeiro e nem será o ultimo! Denunciar você? Jamais! Quando você se sentir preparado você conta, se você quiser!

- Obrigado! Eu sabia que você não ia contar!

- Claro que não.

- Valeu mano!

- Não me agradeça. Não é nada. Eu que agradeço por você ter me contado!

- Que isso, eu já estava pensando em fazer isso mesmo.

- Que bom! Quer dizer então que o Dani é meu cunhado?

- É sim!

- Que bonitinho! Fico feliz mano! Ele é lindo! E você também, formam um casal bonito!

- Obrigado!

- Mas então mano, eu to confuso ainda. Sei que você é meu irmão, mas não consigo deixar de sentir muito tesão por você!

- Quando isso começou?

- Pra ser sincero, tem uns dois meses já.

- Como começou?

- Do nada. Te vi saindo do banho e comecei a me interessar pelo seu corpo, comecei a ver como você é gostoso e tudo mais.

- Nossa!

- Pois é.

- Eu te entendo. Mas Lu, tem duas coisas que bloqueiam. Primeiro nosso sangue! Segundo eu namoro né... Não quero nem vou traí-lo!

- Eu te entendo. Mas de certa forma é bom não rolar nada, eu não sei se me sentiria bem.

- Você acha que quer fazer o que? Se rolasse é claro.

- Ah, primeiramente beijo. Se bem que me desculpa, mas eu acho nojento.

- Relaxa, eu também achava. Mas depois acostuma. É muito bom!

- Sério?

- Opa!

- Melhor que mulher?

- Muito!

- Por quê?

- Ah, porque tipo, homem tem mais pegada. Sabe fazer as coisas. Não tem nojo de nada, ao contrario de mulher.

- Saquei.

- Mas você só quer beijar?

- Não. Tenho vontade de ser chupado também.

- Hum. Só?

- Acho que sim.

- E de transar não sente vontade?

- Ah, curiosidade. Vontade não.

- E você tem curiosidade de que? De ser ativo ou passivo?

- Que é isso?

- Isso o quê?

- Ativo ou passivo?

- Ah – disse começando a rir. – Ativo é quando você faz. E passivo é quando você recebe!

- Hum entendi. Falando o português correto. Ativo é quando você mete, e passivo é quando você dá?

- Exato – disse eu rindo.

- Ah tá. Posso te fazer uma pergunta?

- Claro.

- Você é o que?

- Os dois mano.

- Os dois?

- Sim.

- E ser passivo é bom?

- Depende do que você diz com bom.

- Tipo é melhor do que comer?

- Bom, depende do ponto de vista.

- Qual você prefere?

- Na verdade eu acho os dois bom.

- Por quê?

- Porque os dois dão prazer.

- Dar o cu da prazer?

- Sim.

- Nossa! Não sabia.

- Mas depende, tem que saber fazer direitinho.

- Não dói mano?

- Sim. No começo dói muito. Mas depois é muito bom.

- Ai que difícil de entender. É complicado isso.

- Por quê?

- É muita informação ao mesmo tempo.

- Ah tá.

- E como é comer?

- Normal.

- Como assim normal?

- Você já comeu bunda de mulher?

- Já.

- É a mesma coisa.

- Ah tá.

- Delícia...

Ele riu baixinho.

- E chupar?

- O que tem?

- É bom?

- Muito bom!

- Qual o gosto?

- Nenhum. De pele.

- Ah tá. E ser chupado?

- É divino! Muito melhor do que mulher mano!

- Sério? Por quê?

- Porque a pegada é mais forte. E homem não tem frescura. Mulher tem nojo de chupar a gente, homem não.

- Ah tá.

- Só de pensar me dá vontade!

- Em mim já deu. Meu pau tá explodindo aqui.

- O meu também!

A gente riu.

- Agora eu vou ter que experimentar mano!

- Serio?

- Serio!

- Espero que você não se arrependa! Eu acho gostoso!

- Hum! Mas com quem que eu vou experimentar?

- Isso eu não sei.

- Você tem algum amigo que curta?

- Acho que só o Dani mesmo. Mas ele já tem dono.

- Ai que fofo.

- Pois é.

A gente riu baixinho.

- Agora eu preciso de sua ajuda mano. – disse o Lucas.

- Que ajuda?

- Preciso experimentar!

- Vou tentar mano! Vou tentar arranjar alguém pra você. Mas porque você não pega alguém de balada GLS?

- Nem rola mano. Já pensei nisso, mas sei lá. Quero que seja alguém que eu conheça.

- Mas você conhece alguém pra poder experimentar?

- É, não!

- Então complicou né!

- É, mas quem sabe um dia eu experimente.

- A esperança é a última que morre irmãozinho!

A gente riu de novo.

- Mas ainda acho estranho!

- O que você acha estranho?

- Toda esta situação. Nunca me imaginei assim, dizendo e querendo ficar com homem. E ainda mais com meu irmão!

- Na vida da gente tudo é uma caixinha de surpresa. Eu nunca me imaginei gay, mas sou e me aceitei.

- É!

- E se você também for mano você tem que se aceitar do jeito que você é. Você não escolheu, mas você tem que aceitar. Não adianta ficar lutando contra isso e se escondendo atrás de uma mulher.

- Nossa que profundo!

- Mas é verdade mano! Eu aprendi em pouco tempo a não ter preconceito e a saber respeitar as diferenças. E é assim que tem que ser!

- Verdade! Mano que horas são?

- Deixa eu ver – peguei meu celular e vi a hora – É uma e meia da manha.

- Nossa já?

- Quando se conversa a hora voa!

- Verdade. Mas eu não estou com sono. E continuo com a barraca armada.

Eu ri.

- Você não existe mesmo.

- Opa, existo sim! Olha eu aqui ó!

Eu ri de novo.

- Você é demais mano. Mas segura a barra, faz o bicho ficar relaxado.

- Não dá! Faz tempo que eu não faço nada.

- Quanto tempo?

- Que eu não transo? Tem uns três meses.

- Caralho! Eu aguentei bastante tempo até ter a minha primeira vez com o Daniel.

- Sério?

- Aham! A gente começou a namorar em agosto, e só transamos em dezembro.

- Nossa mano! Já vai fazer um ano que vocês tão juntos!

- Nossa! É mesmo! Eu nem tinha me lembrado!

- Que coisa feia! Esquecendo aniversario de namoro!!!

- Ah normal né. – disse rindo – Mas por que você ta tanto tempo sem transar?

- Porque não aparece ninguém que valha a pena!

- Ah ta! Mas você não se alivia sozinho não?

- Quando eu pudia sim, mas agora não posso né!

- Ah entendo!

- Só se você me aliviar.

- Mano! Já falei que não posso!

- Ah mas só uma punheta não vai fazer mal né mano!

- Vai sim!

- Por quê?

- Porque eu tenho medo de passar da punheta.

- Não passa não!

- E como você tem tanta certeza?

- Intuição.

- Sei. Sua intuição sempre falha!

- Ai credo!

- É verdade. Uma vez quando a gente morava la no interior ainda, a gente tava andando numa trilha e você disse: “vamos pela direita, minha intuição diz que é por aqui”, e era pela esquerda!

- Nossa, você ainda lembra disso?

- Claro que lembro! Até parece que vou esquecer né?

- Eu hein! To vendo que você só esquece aniversário de namoro mesmo! – ele disse rindo baixinho.

- Vai se ferrar seu mane! Eu não esqueci, apenas não me lembrei!

- Ou seja, você esqueceu!

- Não esqueci, só fugiu da memória! Nem me toquei que a gente tá em agosto!

- Pois é irmãozinho, daqui a vinte e sete dias é seu aniversário!

- Uhul! Dezoito aninhos! O que você vai me dar de presente?

- Te garanto que não é um carro!

- Ah, só porque eu estava esperando!

- Pois espere sentado!

- Nossa, muito obrigado viu!

- De nada. E outra. Você nem tem carta.

- Mas vou tirar!

- Quero só ver.

- Pois espere e verá.

- Quando você e o Daniel fazem aniversario?

- No dia quinze.

- Eita, daqui duas semanas!

- É.

- Vão fazer o quê?

- Não sei ainda.

- Ah tá.

- Nesse dia você vai ter que me liberar.

- Ah não, não troco o meu enfermeiro particular por nada.

- Que honra. Mas nesse dia sinto muito. Você vai ter que trocar!

- Mas você vai me dar banho né?

- Só se for de manha!

- Pode ser. Não quero que outra pessoa veja o meu dote.

Eu gargalhei. Me contive pra não rir alto, tive que tampar a risada com o travesseiro.

- Vai dizer que ele não é grande? – disse ele.

- É, dá pra brincar.

- Dá pra brincar? Quanto mede o seu?

- Não sei, nunca medi.

- Pois eu aposto que não é maior que o meu!

- Sabe que eu não sei mano – disse eu rindo.

- Quer apostar que o meu é maior?

- Não, vai que eu perco.

- É né bonitão, tá com medo né?

- Medo nada, é que eu não tenho dinheiro mesmo. – disse rindo.

- Não precisa pagar com dinheiro.

- É, esse é o meu medo. Nem mano, não quero apostar!

- Haha! O meu é maior, o meu é maior!

- Pronto! Vai bancar o jegue agora!

Dessa vez quem riu foi ele.

- Posso te fazer uma pergunta? – disse ele ainda rindo.

- Faça.

- Quanto mede o do Daniel.

- Boa pergunta. Também não sei, mas é bom!

Ele riu mais ainda.

- Viciado!

- Opa, quando você experimentar também vai viciar.

- É tão bom assim?

- Muito!

- Hum, quero experimentar!

- Ai que lindo! Dois irmãos homo!

- Nem fala! Se o pai souber ele enfarta duplamente.

- Né! Por isso que eu nem contei. E nem vou.

- Você quem sabe!

- Se você estivesse no meu lugar, bom de certa forma você também esta no meu barco, enfim se você descobrir que você é gay ou bissexual, que seja, você conta pra eles?

- Nem fodendo!

- Eu sabia!

- Nem rola! O pai morre do coração e a mãe morre de desgosto. Ainda mais com dois filhos.

- É eu sei.

- Mas deve dar a maior vontade de falar.

- Dá sim. É foda você ir na casa do namorado e mentir dizendo que vai em algum amigo ou no shopping. Não gosto, mas é o jeito.

- Eu imagino. Mas vem cá, como vocês fazem pra transar?

- Na casa dele maninho.

- E a tia dele?

- Ah, eu acho que ela sabe. Mas ela é de boa. A gente fica no quarto e tranca a porta e manda bala.

- Eita! Que adrenalina!

- Muita!

- E os barulhos?

- Gemidos?

- É.

- Ah, a gente evita. Geme bem baixinho no ouvido do outro e só.

- Ai, eu amo gemido no ouvido, ficou louco!

- Eu também.

- Mano, minha cueca vai furar aqui!

Eu rachei de tanto rir.

- A minha também mano!

- Se eu te pedir uma coisa você faz?

- Depende. O que é?

- Deixa eu pegar no seu pau?

- Ui!

Momento de silencio.

- Não sei mano!

- Por quê?

- Sei lá!

- Deixa, só quero ver como é.

- Mas, como se seu braço ta engessado?

- Com a mão esquerda.

- Vou pensar no seu caso.

- Você ta me matando Leonardo!

- Nem to fazendo nada!

- Magina que não. Fazendo doce, só pra me provocar!

- Eu? – disse com a voz bem cínica – Imagina mano! Eu seria incapaz de fazer isso!

A gente riu.

- Mano é serio poxa! Só um pouco!

- Hum... Não sei não Lu!

- Vai, só uma vez, prometo!

- Ta bom vai! Mas só uma vez!

- OK.

- Me dá sua mão.

Ele me deu a mão esquerda que estava suada e gelada.

- Ta nervoso mano? – perguntei.

- Um pouco.

- Relaxa!

- OK.

Peguei a mão dele e trouxe até o meu short, colocando-a sobre meu pau que estava implorando pra gozar.

Ele apertou de leve e logo tirou.

- Satisfeito?

- Não!

- Não?

- Quero colocar a mão nele, e não no seu short!

- Ui!

- Deixa?

- Deixo.

Não me fiz de rogado. Coloquei meu pau pra fora do short e coloquei a mão dele em cima.

Ele a principio não fez nada, apenas ficou com a mão em cima dele, aos poucos começou a apertar e a movimentar ele pra cima e pra baixo, antes que eu começasse a gostar da brincadeira eu tirei a mão dele e guardei o meu amigo.

- Pronto! Gostou?

- Sim! É diferente!

- Como assim diferente?

- É diferente, a sensação é gostosa, dá um tesão a mais.

- Hum, já começou gostando!

Ele riu.

- Como tá duro mano – ele disse.

- Pois é! Você o deixou assim.

- Precisamos fazer ele abaixar o fogo né?

- Precisamos ir dormir isso sim!

- Ah não! Agora que tá ficando bom?!

- Exatamente senhor Lucas! Exatamente!

- E o meu? Como fica o meu?

- Deixa ele quieto que ele adormece.

- Ah, mas assim não tem graça né?

- Tem sim! Vai dormir Lucas, já tá bem tarde!

- Ah mano!

- Vamos! Fecha os olhos e dorme!

- Aff! Você é um chato!

- Só estou preservando você e a mim!

- Como assim?

- Já disse Lucas. Nos somos irmãos! Se criarmos uma relação é incesto, isso é pecado!

- Ai! Não tinha pensado nisso!

- Viu seu pamonha! Não é que eu não queira, se depender de mim até deixo, mas é o sangue sabe! E eu namoro!

- Melhor parar então. Desculpa.

- Não precisa se desculpar. Eu te entendo. É tudo novo pra você, você ta confuso, é normal!

- É, é tudo novo! Mas você me ajuda né?

- Claro que sim!

- Valeu mano!

- Não agradeça!

- Agradeço sim, foi muito bom falar com você!

- Digo o mesmo.

- Acho que a gente nunca se deu tão bem como hoje né?

- Verdade!

- Léo, vou dormir. Boa noite meu mano!

- Boa noite maninho!

- Dorme bem tá?

- Você também.

- Sonha com meu pau. – disse ele rindo.

- Não, sonha você com o meu!

A gente riu.

- Boa noite Léo.

- Boa noite Lucas.

Me virei pro outro lado, custei a dormir, demorou muito tempo, mas adormeci

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Comentários

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jkkkkkkkkkkk....isso n vai dar certo...kkkkkkkk...cm sempre...um conto maravilhoso...nota 100000000

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Nossa que situação, mas espero que a razão tenha falado mais alto e tu não tenha traído o Dani. Muito bom.

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Espero que as coisas voltem a ser normal entre esses dois ai, incesto não é uma coisa com a qual as pessoas estão preparadas pra lidar...

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Hummm situação bem interessante!

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Kkkkkkkk....isso ñ vai parar por ai....vai rolar um incesto

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