Coração Indeciso - Capítulo XXI

Um conto erótico de Arantes, Henrique.
Categoria: Homossexual
Contém 2728 palavras
Data: 02/01/2014 15:27:18
Última revisão: 14/03/2014 15:41:30

29 de outubro de 2011.

“Mas ele tem que aprender a nos respeitar! Agora sempre quando quer foge, sempre quando eu falo algo foge!” Escutei papai gritar do corredor. “Ele está muito arrogante e eu já sei o que vou fazer! Vou mandá-lo...”. O tom foi diminuindo e acabou na batida da porta do quarto dele.

Olhei para a sacola esportiva onde estavam todas as minhas coisas e a mochila que eu jogara no canto. Fiquei com aquilo em minha cabeça, plena uma hora da manhã. Fui para o balanço em minha varanda. O ar fresco pinicava minha pele, joguei minha cabeça para trás. Lembrei-me daquela parede de músculos intensa que eu me chocara há dois meses... Tentava apalpá-lo em meu pensamento... Senti o tecido fino de sua camiseta. Hm, seu cheiro de homem...

As luzes de seu quarto acenderam, ele estava todo suado... Hm, ele era definitivamente lindo! Eu sempre o espiava, ele de cueca com um volume duro.

Ele me viu e me ignorou. Era assim, normalmente, que meu coração era machucado. Ele tinha acabado de voltar da academia 24h. O pior de tudo era quando não tinha ninguém em nossa rua e ele gemia alto demais enquanto estava com a outra...

Nossa... Como doía lembrar tudo. Eu sempre espionando desde seus dezesseis anos, um pirralho querendo ficar com um adolescente másculo e pegador. Ele era desejado por todas as meninas do colégio dele, sempre as levava para seu quarto. Tentou até ficar com Licca, minha prima, era lésbica, segundo ela, não ficou.

Licca, uma traidora, que fez meu pai me bater quando tinha oito anos por ver o histórico de meu computador. Vendo as páginas dos Orkuts de vários caras pelados. Meu Deus, meu sonho era ter um daqueles dentro de mim. Desde quando eu tinha consciência de minha vida. Eu sempre soube que era gay.

Meu pai desde ai pensara que me curara com uma surra. Mandou-me morar com a vovó junto com Licca, Tetê... Eles, meus pais, estavam muito ocupados para seus filhos... Sempre negócios. Logo nós mudamos para este condomínio. E eu já não queria saber mais de um homem nenhum... Queria saber daquele menino, aquele de cueca preta... Sempre acariciando o volume... Tão másculo, rude, tudo nele era exagerado...

Queria ele ao meu lado, me abraçando me beijando. Queria gritar e gemer como as putas dos pornôs. Um completo louco. Abri um sorriso, que bobo eu era. Tão bobo que deixei me enganar e considerar uma vagaba como amiga... Drica.

Drica, a copeira de minha avó, uma verdadeira puta falsa. Ela se fingiu de amiga e sabendo que eu gostava de Ricardo foi e deu para ele. Dava sempre que íamos visitar meus pais! Foi a Licca que me contou deste péssimo golpe. Ela foi demitida. Fiz que fosse, não aguentava olhar para cara dela.

Que ódio de ser besta! Ricardo voltou do banheiro só de cueca se deitou na cama com fones de ouvido. Devia estar falando com Thais aquela loura oxigenada que conhecera ano passado. Ai, que ódio. Será que ele já pensou em mim fazendo sexo com ele? Eu sim e foi ótimo... Ele “estava” lá. Como poderia não ser?

O Bruno querendo me segurar e me beijar a força. Ele já efetuara três tentativas contra mim, em todas três suas bolas balançavam com minhas joelhadas. Ele convenceu todos, da metade da sala até o final da sala para me darem zero na avaliação da feira da cultura, logicamente, a prejudicar também as meninas; mas, todas as outras salas nos elogiavam e elogiavam a professora Dira por ter um grupo tão “líder”. Ricardo, do outro lado, dormiu.

Minhas provas foram ótimas a não ser por edc. física foi minha nota mais baixa do ano. Hoje graças a Deus é sábado. E desde aquele dia do cinema tudo ficou horrível, e sim meus pais iriam participar daquelas festas beneficentes, onde todos, com certeza, queriam aparecer. E nos próximos eles iriam querer que eu fosse para mostrar sua aberração.

Fui dar uma olhada no Facebook:

Matheus L. Arendks te marcou: “Ei Henrique Damião Arantes tu é gay??”. Droga! Eu sabia mais um para tentar me magoar. Eu sou tão babaca assim? E ele preocupado comigo por eu ter faltado?“Ah, para, para, para ele te odeia como todos! Só quer te ferrar...”, pensei. Denunciei aquela postagem, de imediato. Comecei a chorar e abalançar mais em meu balanço de ferro, três espaços vagos ao meu lado.

Será que eu sempre seria sozinho? Que ódio, que dor! Eu queria viajar, junto com Ricardo e finalmente seríamos felizes com nossos filhos. Eu ri, limpando uma lágrima que caiu dessa droga de pensamento. Eu era um adolescente, literalmente, louco? Creio que sim, uma bobagem dessas passando pela minha cabeça! “É platônico e não mútuo!”, pensei.

A vida não era como nos livros ou na Cinderela: A menina, gata borralheira, olha para o garoto e ele vem atrás, salva-a e acaba-se tudo em beijos inocentes e amorosos. Aliás... eu não tinha que pensar assim. Eu nem mulher sou!Mas queria meu príncipe, por que não poderia tê-lo ou poderia? A luz do poste da rua fica oscilando.

Meu telefone toca, fungo três vezes, nem olho o número e atendo.

— Alô — falo com a voz embargada.

— Amouuur? Tava xurandu? — falou uma voz embriagada do outro lado da linha.

— Han, o que foi agora? — falo num tom desinteressado. — Tás porre! — aumento o tom. — Oh, meu Deus! Não acredito

— É anmor! Ti que eu bebi! Num guento mais ficar sim ti ver. Fica do meu lado. — “Meu príncipe” tava porre! Pelo amor! — Tô indu ti abraçá.

— Não, não! Odeio gente porre! Vem me abraçar amanhã! — digo. — Tu tás dirigindo porre? És louco? Pega um táxi agora!

— Eu já tô aqui, amô — Eu olhei para baixo, seu carro estava lá. Buzinou.

— Para, para! Pelo amor de Deus. Eu já estou indo ai! — Ele riu do outro lado.

— Éh pur issu que eu ti amu. — Prendi Deco no quarto, resistiu, mas logo se aquietou.

— Hamram, sei... — falei descendo a escada.

—Tu sabe, né? Eu ti amu muituuuuuuuuuuuu! — falou ele chorando.

— Para de chorar! Eu já não disse que tô indo ai? — falei, descendo a escada, paciente.

— Já. — disse ele.

Cheguei à frente de casa. Ótimo, maravilhoso, ele tava vomitando... Ele veio limpando a boca com as costas da mão. Veio pendendo de um lado para outro. Tentou me beijar e abraçou-me. Seu cheiro era de puro álcool, este saia por todos seus poros.

— Me abraça! — Mandou ele.

— Bora ali. — falei carregando-o para dentro.

— Vamu pru teu quartu? Vamu fazê amô? — falou ele me olhando com brilho nos olhos.

— Como uma coisa tão linda como esta pode ser tão chata!? — falei levando-o para a cozinha.

— Tu mi acha bunitu? — falou ele.

— Claro, por que não? Qualquer mulher ia querer te dar! — falei rindo. — Olha essa cara linda! Nem se diz que tu és um maluco que desperdiça teu tempo correndo atrás de um ridículo como eu. — Ele se sentou. Enchi a chaleira com água. Deixei a água ferver.

— Si sou tao bonitu — pausou. — Pur que tu num fica cumigu? — Fui pegar a vasilha da borra no armário, seu olhar me seguia.

— Porque eu sou feio! — falei rindo e enchendo um copo d’água para ele. — Agora bebe! — mandei. Coloquei o copo em cima da mesa.— Vai te ajudar. Quando terminar enche mais o copo! — Coloquei a jarra de água e um pedaço de chocolate em cima da mesa.

— Num queru! — disse ele emburrado. — Tu num é feiu, tu é u anju dus meus sonhus.

— É mesmo, hein? — ironizei. — Ai, ai! Pode já tomar se não o — ri — anjo não vai mais te cuidar! Pode comer!

— Vu cumé, vu cumé. — falou ele reclamando.

— Ô bebezão, é pro teu bem! — falei rindo, colocando borra de café na água fervente. Mandei um beijo para ele.

— Ven mi beijá, ven — falou fazendo menção de se levantar.

— Ai, ai, pode ficar ai! Não te beijo normal, imagine bêbado! — meneei a cabeça.

— Num gosta di bibida?

— Odeio! Por isso nunca fuma ou bebe perto de mim. Tás me escutando?

— Foi a Jéssica, foi ela que me deu bibida. A gente tranzô, mas eu pensei em tu.

— AH! — Falei surpreso ao jogar a quarta dosagem. — Tudo bem.

“Eu não tenho motivo nenhum para ter ciúme dele.”, pensei. Mas no fundo eu senti algo.

— Henrique? Henrique? — mamãe me chamou da escada.

— Oi... — respondi.

— O que tás fazendo ai? — perguntou ela.

— Café! — Revirei os olhos. Ela entrou na cozinha.

— Oh, meu Deus! — falou ela.

— Ohi, Dona ‘Amalia’. — falou ele trêbado atrás de mim.

— É, ele tá bêbado. — O som de vomito atrás de mim. — Não a-cre-di-to — falei me virando do fogão — Seu chato! Custava ir ao banheiro? — Ele fez careta com biquinho para mim.

— Eu limpo. — falou mamãe indo pegar o esfregão.

— Não precisa mãe, eu faço. — falei mexendo o café.

— Tudo bem, se quiser ele pode dormir aqui.

— A casa da mãe dele é aqui perto mãe! Pelo amor. — falei.

— Sério? Qual a rua? — falou ela com a mão na cintura.

— Na quadra/bloco um, na rua dois.

— Meu Deus, ele é filho dos Padilhas! — falou mamãe tapando a boca. Só saiam gemidos da boca de Augusto.

— Que nem o antipático irmão dele, aquele que envenenou o papai.

— Eles nunca falam dos filhos. Mas me avise quando for levá-lo e volte, viu? — Mamãe deu meia volta e foi para sala. Coei o café puro e lhe dei. Logo ele empurrou a xícara.

— Sério? Sem açúcar? — perguntou ele tossindo.

— Uou, o porre virou engraçadinho... Claro que é sem qualquer adoçante ou açúcar! — Ele riu, estava com a cabeça encostada na mesa.

— É ruim! — falou ele.

— O chocolate não tá funcionando? Pois é, me obedece! — Peguei o esfregão.

— Nossa, já dava para a gente casar não? Me manda, me bate, me cuida, me faz de gato e sapato. Já pensou a gente juntos bem velinhos? — falou ele tentado embromar com o café.

— Não, já imaginei tu e a Jéssica juntos, apesar de não ter a cara dela em mente! Toma o café! Se tu tomares eu te faço uma surpresa. — falei.

— Esquece a Jéssica! — falou alterado. — Vou tomar, eu quero a surpresa, viu? — Ele começou a tomar. Limpei o vômito dele e falei:

— Já terminou? — Olhei para a xícara, estava vazia. — Hora da surpresa! Vamos?

— Ah, não! Tu me enganou, não vale. — Ele falou com a mão na cabeça.

— Bora logo para casa da tua mãe! — falei do lado dele.

— Ah, nãoooo — falou me abraçando.

— Bora, eu te coloco na cama, juro. — falei mexendo em seu cabelo.

Ele se levantou, me abraçou e ficou cheirando meu pescoço. Fomos caminhando. Eu ria com os beijos que ele me dava no pescoço, mas vinha me encoxando. Empurrei-o

— Deveria pelo menos deixar isso! — falou ele segurando minha mão.

— Engraçadinho! — falei abrindo a porta. Ele já ia para o carro. — Quem mandou? — coloquei minha mão na cintura. — Pode vir para meu lado, sou a favor da lei! Denuncio-te, viu?

— Sai. Pronto, pronto — Ativou o alarme. Levantou as mãos até a cabeça.

Caminhamos até a casa da mãe dele. Ele estava abraçando minha cintura:

— E ai, vamos nos casar quando?

— Nunca!

— Acho que vou tomar todas todos os dia só para ti me cuidar.

—Tás louco? Vou me mudar. — Menti.

— Para onde? — perguntou me virando de frente para ele.

— Não te importa! — Olhei em seus olhos, ele estava abatido.

— Por quê? Sério, por que tu faz isso comigo? — falou ele.

— Não faço nada... — continuei caminhando.

— Faz sim — falou ele choramingando. — Parece que tu gosta de me ver arrastando nos teus pés, sofrendo.

— Não, eu não gosto disto! Mas por que tu faz isto então?! — falei, não queria olhar para ele.

— O porquê tu já sabe!

— Eu não gosto de te ver sofrer, mas eu acho que também não posso corresponder-te. És um amigo para mim. — Abracei seu braço. — Para que entrar num compromisso, sei lá... Cheio de brigas, por que eu não quero dividir o que é meu com ninguém!

— Mas quem disse que tu vai ter que me dividi? — falou ele.

— Sei muitas histórias sobre o quarto de descanso... — falei.

— Se eu tiver o que eu quero em casa por que vou procurar fora?

— Viu outro ponto! — Soltei seu braço, mas continuei segurando sua mão. — Tudo é sexo!

— Não vem me dizer que não é bom, pois, é ótimo! — falou ele. Soltei-o

— Ai, que nojo. Mas, é verdade principalmente quando é com um bombadão que te faz de gato e sapato. Mas, prefiro ver o lado de fazer amor. Nem deveria te escutar, tás bêbado!! — falei. Augusto tava melhor, mas ainda estava embriagado.

— Quer fazer amor comigo? — falou ele apertando minha bunda.

— Não, olha teu irmão nos olhando. — Bruno estava falando no telefone. Apitei na campainha. Bruno veio abrir a porta.

— Já comeu o veadinho? — falou ele abrindo-a. Ele estava de boxer e sem camisa. Eu estava com uma samba canção e camiseta branca.

— Cala a boca. — disse Augusto, empurrou Bruno para o lado e me puxou.

— Não, tenho que ir Augusto! — Ele me fez subir a escada.

— Vai lá que ele vai te comer. — falou Bruno rindo no andar de baixo.

— Debochado! — falei.

— Tu ainda liga, porra. — falou Augusto. Abrindo o quarto em frente à escada.

— Só era para me chamar de porra que me chamaste aqui? — entramos em um quarto cheio de prateleiras.

— Não, quero te beijar! — falou ele fazendo biquinho.

— Nem vem, tás com um bafo horrível! Tira a roupa, bora.

Puxei sua camisa polo preta com bordas amarelas. Apareceu um peitoral malhado e um pouco peludo.

— Hm... é peludinho. — falei passando a mão no seu peito, ele riu. — Viu? Eu gosto de te ver rindo. Olha uma corujinha. Não gosto de tatuagens, mas até que é bonitinha.

— Tu gosta? — perguntou ele.

— Um pouco — falei envergonhado.

— Fica aqui então... — falou acariciando minha cintura. Bruno subiu a escada, parou na porta do quarto. Augusto ficou sério.

— Cadê papai e mamãe? — perguntou ele.

— Estão viajando. — falou rude.

— Tá, sai daqui. — falou ele. Fiz Augusto se deitar.

— Não, não tô afim. — Bruno se sentou na cadeira em frente a uma escrivaninha. O quarto parecia bem conservado.

— Sai agora! — falou.

— Ei, ei para que esse estresse? — falei, mexendo em seu cabelo. — Sai daqui, Bruno. — falei.

— Não. — Me levantei da beira da cama e fui até os pés de Augusto, tirei seus sapatos Efa verde.

— Tanto faz — eu disse. — Eu ia falar para tua mãe te dar um banho, mas vai ficar assim mesmo. — Tirei sua meia. Desabotoei a calça, puxei-a e esbarrei a mão no volume dele.

— Ah! — disse ele. — Fica mais ai vai.

— Safado, para com isso. — Bruno se levantou.

— Bichas ridículas. — Augusto ia se levantar.

— Deixa ele, Augusto. — Liguei seu ventilador. — Tá com inveja desse teu físico lindo — Nós rimos. Cobri-o até a barriga.

— Fica aqui comigo. — Segurou meu pulso quando me levantei.

— Não posso, realmente, tenho que ir. — Cheguei perto dele, beijei sua testa — Te amo — falei, ele fechou os olhos.

Sai do quarto, fechei a porta. Ele tava tão fofinho ali deitadinho. Desci os degraus. Bruno estava no sofá.

— Tu vai para a festa de Halloween? — perguntou ele, antes que eu abrisse a porta.

— Não sei. — disse. — Tenho que ir, tchau.

— Fica ai, não mordo. — falou ele.

— Minha mãe está me esperando. — Abri a porta. Ele agarrou meu braço.

— Por que tu só quer ele? — falou Bruno.

— Eu não quero ninguém! — Puxei meu braço.

— Pra que tanto cuidado com ele então?

— Ele é meu amigo! Tchau — Ele me olhou e entrou.

Fui rindo como um louco pela rua. Eu e Augusto? Hahahahaha. Cheguei em casa, olhei para a varanda do Ricardo e ele estava me olhando entrar em casa. Papai veio da cozinha.

— Aquele médico é filho do Padilha? — perguntou.

— É sim, é meu amigo. — falei.

— Hm. Traz ele mais vezes aqui...

— Tá, vou ver...

— Tudo bem.

Fiquei feliz, meu pai conversou comigo. Obrigado Deus. Sorri, entrei no meu quarto. Ai... senti saudade do abraço de Augusto. Abracei meu travesseiro e Ricardo entrava em seu quarto. Me levantei fechei a cortina, coisa difícil, e me deitei fiquei pensado em augusto tão carinhoso comigo, mas tarado... hahahahaha.Adormeci com Deco lambendo minha mão caída, ele amava isso e eu tambémSeus lindos! Como podem ver eu já pulei para outubro e vou explicando tudinho que aconteceu nesse tempo junto com o dia-dia. Beijos :)

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Comentários

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Ele tem que ficar com o Augusto, Bruno apesar de interessado é um completo idiota, Ricardo não vejo eles dois juntos, ele precisa se libertar do Ricardo e ficar com o Augusto.

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Muito bom. Ele devia ficar com o Augusto.

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