As Voltas Que a Vida Dá... Cap1

Um conto erótico de Mitchel.Tizci
Categoria: Homossexual
Contém 1865 palavras
Data: 02/01/2014 10:03:46

Eu já li contos demais na casa e acho que esta mais do que na hora de um Matogrossence começar a escrever e já que ninguém faz isso eu me sinto na obrigação de fazer (Risos) Pois bem... Vamos lá, meu nome é Mitchel com T mesmo, eu sou mais um daqueles descendentes de gaúchos, como meus vizinhos, metade do meu bairro e boa parte da cidade, o pessoal costuma dizer que os gaúchos invadiram a cidade, e parece que foi isso mesmo as vezes me sinto em Curitiba, terra da minha avó se não fosse pelo calor de 40º em dia de chuva que faz por aqui, Eu moro em Sinop – MT desde meus nove anos de idade e hoje posso dizer que a cidade cresceu muito, somos chamados de “A Capital do Nortão” Titulo interessante, e uma coisa não dá pra negar a cidade é muito bem planejada, vou contar tudo desde o inicio pra ficar mais fácil de entender.

A vida inteira eu soube que era gay, mais diferente dos meus amigos que também se descobriam gays eu não tinha muito interesse por piroca eu era mais viciado nas bundas dos caras, mas não dos femininos, eu sempre fui vidrado nos meninos machinhos, a ponto de ter ereção no clube enquanto estava com minha família, foi chegando a um ponto onde eu não conseguia mais disfarçar, um cara passava e eu olhava mesmo, na cara dura, mesmo assim eu ainda tinha aquele medo adolescente, na minha cabeça se minha família soubesse seria meu fim, pois minha mãe é muito católica do tipo que nos fazia rezar todos os dias antes do almoço, agora que todos cresceram que ela deu uma maneirada com isso, somos quatro irmãos dois meninos e duas meninas o mais novo eu, então sempre fui mimado e por esse motivo meu pai acha que sou gay, tudo culpa dos mimos infantis.

Quando eu tinha 16 anos de idade ele me levou a um bordel para que eu pudesse ter uma experiencia sexual com uma mulher, e o resultado não poderia ser mais desastroso, eu nem de pau duro consegui ficar, ao contrario o menino lá embaixo nem deu sinal de vida, foi uma tragédia, para meu pai aquilo foi o fim, pois a esperança dele era que eu pudesse me interessar pelo sexo oposto após ter um primeiro contato, e nada aconteceu, ele não me bateu, não me expulso de casa nem nada do tipo, apenas começou a me ignorar e me polpou o trabalho de ter que contar que era gay aos outros ele mesmo contou, para toda nossa família, e amigos, eu me senti uma pessoa horrorosa, todo mundo me olhava com aquela cara de “Que nojo, ele é viado” e eu ainda nem tinha ficado com homem, mas ao mesmo tempo que isso foi perturbador, em contrapartida, choveu na minha horta, todos os gays da cidade caíram em cima de mim, foi difícil escolher um primeiro.

Após ser gay assumido por dois anos eu ainda nem tinha ficado com ninguém, quando eu fiz 18 anos o curso de Engenharia Civil da UFMT veio para o Campus de Sinop e eu tive a sorte de ser aprovado no vestibular, não foi em primeiro lugar mas tudo bem, já valeu, o curso era integral eu precisaria ficar por conta da faculdade e meu pai disse para mim que era melhor eu dar um jeito, pois ele não pretendia me sustentar, eu levei um baita susto com a atitude dele pois eu pensei que ele me receberia com rosas e o som tocando I Will Survive, mas ele continuava austero comigo, a todo tempo, era muita rispicidade para uma coisa tão pequena quanto minha condição sexual, mas tudo bem... Eu nunca fui afeminado, muito pelo contrario, eu sou até bem masculino, sou loiro, até os pelos e sobrancelha, olhos castanhos claros, tenho 1,88 de altura, peso 80 kg, pernas grossas, corpo definido, sou até bem bonito. Bem, minha mãe acha né! Quando fui me matricular na faculdade não lembro bem o motivo mas eu precisei ir a Cuiabá na sede da faculdade para levar uma documentação.

E sim, eu ainda era cabaço de tudo, o que eu sabia fazer era tocar punheta, beijar eu nunca tinha beijado e com 18 anos eu já morria de medo, pois todo mundo já sabia, e eu nada ainda, o pior é que a cidade inteira achava que eu pegava tudo e todos, e essa fama só me prejudicou eles achavam que por ser gay automaticamente eu era um deposito de porra e dava pra todo mundo, só que dar nem era minha praia, Pois bem... Na época ainda não tinha voo comercial no aeroporto de Sinop – MT eu ainda não tinha carteira, e nem sabia quando iria tirar já que meu pai me ignorava, então o que me restava era pegar o buzão e só pra informar, eram mais ou menos nove horas na estrada, sai no domingo a meia noite, para chegar em Cuiabá na segunda as oito da manhã, dormi a viagem toda, cheguei na rodoviária, todo “caipirão” ainda não conhecia a cidade, e tomei um táxi para a sede da faculdade.

Lá foi aquela coisa, perguntei onde era o lugar que deveria ir, e fui indicado por um funcionário que apontou uma placa, eles tinham montado um esquema de identificação, mas nem olhei, perguntar era tão mais fácil (Risos) quando entrei na sala de matricula para entregar o documento, tirei a senha e fui esperar, na minha, depois de um tempo chegou um rapaz todo style, tirou uma senha e se sentou do meu lado, eu calado, meio encolhido meio tímido, meio bobo, ele todo confiante, e cheiroso, não foram cinco minutos ele puxou conversa comigo, até me assustei, ele estendeu a mão para me cumprimentar e se apresentou...

– Olá meu nome é Joseph você também é aluno de Civil?

– Sim, sou sim, mas sou aluno do campus de Sinop, só vim mesmo para entregar uma documentação, vou estudar lá, e meu nome é Mitchel.

– Mentira... Eu sou de Matupá, mas vou estudar em Sinop também, que legal conhecer alguém de lá, sou calouro também, vim entregar uma documentação.

E ai começamos a conversar, ele me perguntando coisas da cidade, e da faculdade, eu conhecia pouco da cidade e menos ainda da universidade, mas respondia tudo como podia, o cara tinha uma educação impecável, conversava muito bem, e era diferente de mim, ele tem mais ou menos 1,80 de altura, pesa também uns 80kg, moreno cor chocolate, olhos castanhos escuros, cabelo preto baixo, sorriso branco e eu lá, nem olhando pra ele direito de tanta vergonha, ele me disse que todos os amigos dele o chamavam de Joh e que se eu quisesse também poderia chamar, ele até preferia, era menos formal, nem vi o tempo passar, fomos atendido em sequencia, quando ele saiu eu já estava na porta da faculdade esperando um taxi, ele parou ao meu lado me perguntando para onde eu iria, eu disse que pegaria um táxi e voltaria para rodoviária tinha que ir embora...

– Mas não vai nem almoçar antes de ir embora?

– Não posso, nem comprei passagem ainda e a grana tá curta, meu pai esta meio grilado comigo não posso gastar e serão oito horas nas estrada vou comer depois.

– Para com isso Mitchel vamos comer comigo, eu pago, já que vamos estudar juntos mesmo depois tu me paga um lanche, pode ser?

– Melhor não eu me sinto mal com isso, e tenho que ir mesmo tem ônibus as 14:00 quero voltar nele.

– Para com isso, vamos comer, e você volta de carro comigo eu vou pra Sinop mesmo assim é bom que não vou sozinho tu me faz companhia.

– Vou aceitar a carona sim, e já que vamos juntos deixa que eu mesmo pago meu almoço, vou me sentir melhor assim.

O Cara dirigia muito bem em Cuiabá parecia conhecer a cidade fomos comer em um restaurante chic, e por mais que minha família tivesse uma situação financeira confortável eu não sou muito acostumado a luxos, até porque meu pai sempre foi mais frio comigo, por certo já previa o que eu seria, fomos juntos e o cara não poderia ser mais agradável, tinha assunto e era bem oportuno, e eu louco pra saber se ele era gay, se era hétero, provavelmente era gay pelo estilo dele, mas julgar seria preconceito meu, depois de comermos nós dois saímos do restaurante e ele me pediu para passar em uma loja com ele, e eu fui já que era carona, ele comprou umas coisas pra ele, e fomos para estrada, enquanto ele dirigia disse pra mim...

– Olha Mitchel, tu é um cara legal, então eu já quero te dizer uma coisa para evitar situações ruins na faculdade, eu sou gay, e não me incomodo com isso, e provavelmente na faculdade eu não vou conseguir esconder isso muito tempo, já que não escondo nem dos meus pais...

– Por mim tudo bem, e porque isso geraria uma situação ruim?

– Não sei, héteros com amizades gays são sempre vista com maus olhos e longe de mim querer prejudicar alguém.

– Para com isso eu sou gay também, por enquanto só titulo mesmo, mas sou gay sim. E seremos amigos sim e nada me incomoda isso.

Ele até deu uma freada no carro e disse que era mentira minha, que eu não era gay coisa nenhuma e que estava tirando uma onda com a cara dele, porque eu tinha jeito hétero, meio caipira e quieto, não parecia gay, fiquei ofendido mas tudo bem eu entendi o contexto, era meu jeito e não poderia mudar, no caminho fomos conversando e rindo ele me interrogando sobre minha virgindade entre outras coisas, e ia me contando mais ou menos as coisas que ele fazia, pelo que eu tinha entendido ele era passivo, e eu fui questionando sobre tudo que podia, perguntei o que ele mais curtia no sexo, ele me disse que pra ele chupar era a melhor parte, que nem precisava a penetração, ele curtia muito mamar, quando me dei conta eu pau já pulava na calça jeans e eu ia escondendo como podia com minha mochila, mas era uma missão quase impossível, o menino estava ficando nervoso.

Quando chegávamos a Sinop ainda era mais ou menos sete e meia da noite, bem antes do Ônibus, ele me disse que dormiria em um hotel pois no outro dia ainda iria procurar um imóvel para morar, eu indiquei um hotel perto da minha casa, ele me deixou e foi pro hotel eu cheguei em casa todo feliz, eu finalmente tinha um amigo gay, nem as piadas do meu pai me desanimaram, pelo contrario eu ignorei elas e continuei feliz, e sim eu bati uma punheta pensando no Joseph naquela noite, era o mais próximo que eu tinha chegado de uma foda, e nem tinha ficado entendido isso, eu me preparava pra dormir, e ele me passou sms, me chamando pra acompanhar ele no outro dia para locar o imóvel, eu respondi dizendo que iria sim com o maior prazer e marcamos as nove e meia da manhãContinua...

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Comentários

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Adorei a sinceridade nesse conto, muito bom!

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Nossa q legal continua o mais rapido possível... :)

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Gatinho, continua que está gostoso. E na primeira oportunidade vai ter oba-oba hahaha. Pois, é os gays estão cada vez mais próximos, é tão injusto acharam que todo gay dará a bunda para todos os homens e/ou virá mulher.

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