Apenas Adolescentes, Parte III - Rumos profundos.

Um conto erótico de Gui
Categoria: Homossexual
Contém 1152 palavras
Data: 07/01/2014 04:45:30
Última revisão: 07/01/2014 18:00:16

A quem acompanha o conto, meus agradecimentos! Leiam e avaliemContinuaçãoO resto da viagem, seguiu sem novidades. Mas após isso, Matheus e eu acabos criando certa amizade, fora dos padrões, pois ele era um garoto popular, lindo. E eu, apenas mais um, na minha. Começamos a almoçar juntos, após a escola. Matar aula para ir a praia, entre outras coisas. Vez em quando, ele visitava minha casa, ou eu a dele, e acabamos conhecendo um os pais do outro. Mas o momento em que conheci os pais dele, foi um tanto quanto constrangedorGui, hoje depois da escola, vamos jantar comigo e com meus pais no Antiquarios? É aniversário da minha mãe, vamos só nós 4.

Me surpreendi, pois esse era um restaurante caro aqui do Rio, e um convite assim não se faz a qualquer um. Me senti importante, mas não sabia se iria.

- Math, tenho que ver com a minha mãe. Não sei se ela deixa.

- Bom, eu mandei mensagem. Vamo ver o que ela responde, haha.

Eu achei o cumulo da cara de pau, mas também achei engraçado. Peguei seu celular e li a mensagem que ele havia mandado. “Tia, o Gui pode ir comigo e com meus pais jantar hoje? Beijo, Matheus.” Ele era fofo demais.

- Mas que cara de pau, hein. Acho que ela não deixa. – Enquanto eu dizia isso, minha mãe me ligou, me dando permissão para ir ao jantar, mas pedindo para voltar cedo. Encerrou a ligação dizendo “manda um beijo pro Matheusinho”. Desliguei, dizendo:

- Não gostei, minha mãe mandou beijo pro “Matheusinho” ah, vá. Tá roubando minha mãe de mim, Matheus? – Falei em tom rude, mas de brincadeira.

- Ela me ama, viu? Hahahah. Então, fechou?

- Sim né, mas antes tenho que passar em casa, tomar um banho... – Ele me interrompeu.

- Deixa disso, vamos direto pra minha casa, lá você se arruma. E nem tenta negar.

Eu concordei. Na saída, o esperei no final da rua, enquanto ele se despedia dos amigos. Matheus chegou até mim dizendo:

- Vamos? Minha mãe vai buscar a gente ali em baixo.

Continuei descendo a rua, quando vi uma SUV preta. O vidro se abaixou, e uma mulher bonita, de cabelos pretos e olhos verdes acenou. Aquela era a minha futura sogra. Ou pelo menos era o que eu achava, hahaha.

Entrei no carro, e ela já disse:

- Então esse é o famoso Guilherme? Prazer, eu sou a Estela, mãe do Matheus.

- É sou, haha. Prazer. E feliz aniversário. O Matheus me chamou de surpresa pra vir, então nem deu tempo de...

- Que nada, para!

Durante o caminho, ela foi conversando sobre coisas que toda mãe de amigo nos pergunta. Chegamos então a um grande condomínio de luxo, no Joá, bairro nobre do Rio. O carro continuou pela via do condomínio e parou fronte a uma grande mansão branca, linda. Não pude conter minha expressão de surpresa, e Matheus, percebendo, riu.

- Vamos, vem logo. E não faz essa cara. Hahahah

- Tá bom.

Eu apenas seguia Matheus, pela casa, que era ENORME. Passamos por salas diferentes, até a escada e seguimos para o andar dos quartos, onde entramos no de Matheus. O quarto era enorme, tinha uma varanda grande, suíte e um closet, onde ele me chamou e disse, brincando:

- Senhor, escolha algo adequado para a ocasião. – E saiu dando risada, entrando no banheiro para tomar banho, me deixando sozinho naquele lugar. Eu, me sentindo intruso, fui procurando roupas que servissem em mim, pois ele era maior. Quando ouvi a porta se abrir, e passos seguiram até o closet. Um homem, alto e robusto, com cara de ter uns 40 anos ou mais, e expressão curiosa me perguntou:

- Quem é você, rapaz? O que tá fazendo aqui?

- Oi, eu sou o Guilherme, amigo do Matheus. Prazer. – Disse, esticando a mão, mas ele não me cumprimentou, permaneceu imóvel e perguntou novamente.

- Tá fazendo o que aqui?

- O Matheus me chamou pra jantar com vocês hoje a noite e... – Nem terminei de falar, o homem saiu, com sinal de desaprovação, e fechou a porta do quarto. Me senti um nada, queria ir embora. Mas esperei, sentado na varanda. Matheus não demorou, saiu do banho, toalha na cintura, e percebeu minha expressão.

- Que foi, Gui? Tá bem?

- To de boa, foi nada. – Respondi, chateado.

- Pode falar. – Enquanto insistia, Matheus percebeu o que havia ocorrido. – Meu pai veio aqui né? Não sabia que ele estava em casa, e por isso não te apresentei. Desculpa se ele foi grosso e tal, ele é assim... Desculpa.

- Foi nada, esquece.

- Tudo bem... E aí, escolheu a roupa?

- Não, ainda não.. Sabe Math, acho melhor eu ir pra casa.. – Ele já me interrompeu.

- CLARO QUE NÃO. Jantar em família é um saco, você vai me abandonar nessa? Vem aqui, escolher uma roupa da hora! Você vai sim.

Eu o segui até o closet novamente, onde ele pegava algumas peças menores e perguntava se eu gostei. Enquanto procurava entre os cabides, acabava encostando seu corpo só de toalha em mim, e me causando frisson. Acabei escolhendo uma roupa simples. Descemos até a garagem, que tinha 4 carros, e entramos em um Ford Fusion, esperamos seus pais chegarem. Dona Estela estava super elegante, em um vestido preto, com brilhantes, mas simples. E o pai de Matheus, de terno. Com expressão séria. Nem disse nada, ligou o carro e seguimos até o Antiquários.

No jantar, o clima não era dos melhores. As tentativas de puxar assunto de Estela eram cortadas por seu marido, criando uma situação desagradável.

- Matheus, o Gui vai dormir em casa hoje? Se quiser, pode chamar. Amanhã estamos com o dia livre.

Antes que alguém pudesse responder, o pai de Matheus rogou:

- Estela, temos compromisso. Não vamos deixar eles sozinhos.

E não se falou mais nisso até o fim do jantar. Até que Estela nos pediu licença. Eu e Math saímos e fomos até uma área externa do restaurante, e ele se desculpou:

- Foi mal, Gui, to morrendo de vergonha. Meu pai é sem noção, que raiva.

- Relaxa, nada de mais. – Disse eu, tentando conter o constrangimento.

A mãe de Matheus nos chamou.

- Vamos? Gui, conversei com o pai do Matheus e vamos abrir uma exceção, você pode dormir em casa, e amanhã o motorista leva vocês para a escola. Pode ser? O Matheus me passou o numero da sua mãe, e já conversei com ela.

Apesar de eu me sentir mal, e como um invasor, aceitei o pedido, ao ver a expressão de decepção de Matheus. E seguimos até sua casa, chegando lá, em seu quarto, Matheus me perguntou:

- Se importa, se a gente dormir aqui mesmo? A cama é grande, e a gente vira cada um pra um lado. Dá muito trabalho pegar outro colchão. De boa?

- Por mim, tudo bem. – RespondiContinuaLink, parte 4: http://www.casadoscontos.com.br/texto/Recado: Quem quiser algum contato, meu email. leo_skycleaner@hotmail.com

Obrigado, abraço.

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Comentários

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Ai quem me dera um homem tipo o matheus. OBS: os contos estão só melhorando kkkk

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maravilhoso...to adorandooooooooooooooooooo... ..

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