ENTRANDO NA LINHA - 01

Um conto erótico de Thyler
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2234 palavras
Data: 05/01/2014 23:17:53

Moro em um condomínio fechado cravado no meio do Vale Verde, em Caratinga, Minas Gerais, há mais ou menos cinco anos. Na verdade, fui o segundo a me mudar pra cá, e os fatos a seguir se passaram nessa época, logo depois da chegada de um vizinho folgado e que foi o responsável pelo início dessas aventuras loucas, tudo porque ele gostava colocar seu carrão último tipo com o som no último volume bem no meio da rua, todos os finais de semana.

Meu primeiro vizinho, o Seu Jaílton, era um senhor alto, branco e forte. Coronel aposentado, morava com a esposa, a dona Marta, na casa que ficava mais afastada da minha e da do Jhonathan. Ambos era simpáticos e muito acolhedores. Fizemos amizade logo no dia em que me mudei pra lá, pois ela fez questão de me levar, entre outras coisas, um bolo de mandioca delicioso. Conversa vai, conversa vem, veio o convite para almoçar com eles naquele dia, visto que estão sempre sozinhos, pois das três filhas, todas casadas, duas moravam em outros estados e uma no exterior, raramente aparecendo para uma visita. Esse convite se repetiu por várias outras vezes, e com o tempo alternávamos entre a casa deles e a minha casa, aos finais de semana. Certa manhã, logo depois de eu ter acordado com o barulho feito pelo xarope do Jhonathan – esse é o nome do meu vizinho folgado – o telefone tocou. Era o Seu Jaílton:

– O fanfarrão começou logo cedo, hein Marquinho?

Rapidamente contei que já estava pensando em ir falar com o Jhonathan mas tinha receio da maneira como ele viesse a me tratar. Porém, omiti o fato de ele viver me xingado de tudo quanto era nome, quando por algum motivo calhava de nos encontrarmos. Fosse de veado, baitola, bichoca... enfim... todos os adjetivos possíveis que certos “machões” encontram para mexer com um gay. Seu Jaílton falou:

– Eu sei. Vi você falando com ele outro dia, e acabei ouvindo também o que ele disse. Garoto mal educado, esse Jhonathan...! Bom...só liguei mesmo pra saber como você está filho...

Na hora fiquei morto de vergonha, quando ele disse que ouviu o Jhonathan me chamando daqueles nomes todos. Ainda mais porque ele e a Dona Marta já haviam me perguntando porque um rapaz novo e bonito como eu não era casado, já que haviam muitas moças bonitas por aí procurando casamento. Nessas ocasiões eu me esquivava com toda e qualquer desculpa que encontrasse. Jamais iria dizer a eles que eu era homossexual, não por vergonha, mas por pensar que eles pudessem não compreender e também porque ali eram meus únicos amigos e eu gostava muito deles. Tentei não deixar transparecer minha surpresa e disse:

– Nem me fala, Seu Jaílton... nem me fala! A minha cabeça parece que vai explodir. Não sei pra quê tanto barulho! E logo cedo! Ninguém merece, viu!

– [Risos] Vai devagar Marquinho – era assim que o Seu Jaílton e a esposa, carinhosamente, me chamavam – procure ficar calmo! Desse jeito você ainda vai ter um troço!

– Não é fácil, Seu Jaílton! Mas eu prometo que vou tentar... Deixa comigo!

– Assim é que se fala, garoto! E, já que você já acordou, porque não vem aqui me fazer companhia no café da manhã? A Marta viajou ontem, mas deixou aquele bolo de mandioca prontinho aqui pra você! E então?

– Ah... isso é jogo baixo, Seu Jaílton! Esse bolo da Dona Marta eu não recuso por nada desse mundo!

[Risos]

– Pois é... e ela ainda me proibiu de beliscar. [Risos] Disse que se você não viesse aqui para comer, era pra eu levar aí na sua casa! Vê se pode!? E quando eu falei que desse jeito vou começar a ficar com ciúmes, ela ainda rolhou comigo e disse que eu tô ficando senil!

– [Risos] Essa dona Marta... só ela mesmo!

Desligamos e eu fui tomar um banho rápido. Quando saí pra ir até a casa do Seu Jaílton, o folgado do Jhonathan ainda estava lá fora, encerando o carro.

– Bom dia, Marcos!

“Só se for pra você... seu...” – pensei. Mas respondi ao cumprimento dele com um “bom dia” murmurado a muito custo e fui buscar minha bicicleta. Ao passar novamente pela frente da casa, ele surgiu na minha frente e eu quase fui ao chão, não fosse o sacana ter me segurado.

– Eita! [Riso] – Viu uma cobra é, bichoca?

– Não enche o saco, Jhonathan! Me solta!

– Te solto sim... mas só depois que você segurar no meu pau! [Riso]

– Para com isso, cara... me deixa ir...

– Então dá uma pegadinha aqui, dá... aí eu te solto...

Sem ver outra saída, meti a mão no pau dele por cima da bermuda. O safado tava com a rola dura, e a bichona era grossa!

– Tá bom, agora... pode soltar....

Mas eu não queria soltar.... não naquele momento...

– Vem aqui em casa, Jhonathan... Deixa eu chupar pra você, deixa?

– [Riso] Tá doido, veado! Eu sou macho, porra! Vai se foder, seu otário... eu só queria mesmo era te aloprar e você caiu direitinho...

No momento seguinte, ele me xingava de todos os palavrões possíveis e imagináveis. E eu jamais poderia imaginar que isso fosse render o que rendeu. E mais, que ainda voltaria a se repetir, dando início a uma das mais loucas aventuras da minha vida.

Rapidamente, querendo fugir daquela humilhação, peguei a minha bicicleta e segui para a casa do Seu Jaílton. Toquei a campainha, chamei, mas nada dele vir atender. Comecei a ficar preocupado, afinal ele e a esposa moravam ali, no meio daquele mato, sozinhos. E embora eu desconhecesse que qualquer um dos dois tivesse algum problema de saúde, naquele momento entrei em alerta e, jogando a bicicleta no chão, pulei pra dentro do portãozinho e corri pra porta, começando a bater. No mesmo instante, o Seu Jaílton, que vinha chegando da mesma direção em que eu viera, me chamou:

– Ô, Marquinho... eu to aqui...

– Seu Jaílton... que susto! Eu fiquei preocupado. Desculpa ter pulado o muro, é que eu chamei, toquei a campainha e...

Ele, bem humorado, já se aproximava. Carregava uma sacola com alguns legumes como cenoura, pepino, chuchu. Provavelmente vinha da horta coletiva que havia no condomínio.

– É bom saber que você se preocupa assim com a gente, Marquinho...

Ele suava um pouco devido ao esforço de ter carregado a sacola pesada. Eu me ofereci pra ajudar e fomos entrando na casa.

Sentados na mesa do café, depois de termos terminado:

– Hum! Se cada vez que a Dona marta fizer esse bolo eu comer como hoje, vou virar uma baleia!

Ele sorriu e disse:

– Ô louco! Você passou por mim feito um raio e nem me viu! Notei que você estava bravo... eu vi aquele moleque sem-vergonha mexendo com você. E também ouvi o que ele disse. Afinal, ele não fala, grita!

Na hora senti meu rosto pegando fogo e abaixei a cabeça, sem conseguir dizer nada. Ele continuou:

– Marquinho, você sabe o quanto eu e a Marta gostamos de você, não sabe?

Ainda sem encará-lo, eu afirmei que sim.

– Que bom! Não é segredo também que eu o tenho como o filho que nós nunca tivemos, não é?

Dessa vez eu o olhei com um sorriso meio tímido:

– E o senhor é o pai que eu nunca conheci.

Bem humorado, ele brincou:

– Se bem que eu tenho idade pra ser seu avô!

[Risos]

– Também não é assim, Seu Jaílton... o senhor não é tão velho e...

– Mas já tô quase entrando na casa dos “enta”!

– Deixa disso! Pois eu o tenho como um pai.

Coloquei mais café em sua xícara e me servi.

– Você sente falta de um pai, não sente?

– Sinto sim. Agora nem tanto... já foi pior, mas...

– Come mais bolo...

– Não, obrigado!

Ele cortou a fatia e depois de morder, falou:

– Eu imagino que não foi fácil pra você. Ainda mais tendo uma mãe tão relapsa e... – nesse momento ele me olhou – Me desculpa, Marquinho...

– Não tenho do que, Seu Jaílton. O senhor tá certo. Aliás, se não fosse pela minha tia eu teria sofrido muito mais. Como se não bastasse crescer sem saber quem é o meu pai biológico, ainda tive que aguentar todos aqueles caras com os quais ela se envolvia. Depois teve o meu padrasto e...

– Eu sei, filho... Dá pra imaginar o que você passou... por isso que você é assim, digamos, delicado...

Quase engasguei quando o Seu Jaílton falou isso. Ele até se levantou e veio atrás de mim, dando palmadas leves nas minhas costas.

– Nossa, Marquinho... calma... tá melhor?

– Tô, sim... [Tosse] – Acho que foi um farelo do bolo... [Tosse]

– Anda, toma esse copo de água!

– Obrigado.

– [Risos] Faz tempo que eu percebi isso em você. Até quando você achou que poderia esconder isso, hein? – ele falou, ainda em pé.

– Seu Jaílton, eu... tenho vergonha... nossa!

– Deixa disso, rapaz. Vergonha de que? Vergonha é roubar e matar. Ser desonesto. Coisa que você não é. Anda, vamos lá pra sala.

A surpresa era tanta que eu simplesmente obedeci, me levantando e indo atrás dele.

– Vou subir e trocar de roupa, esse calor tá muito forte. Senta, filho... eu volto já.

[…]

Ainda hoje não sei dizer se a intenção do Seu Jaílton era a de me provocar, ou se ele colocou aquela camisa aberta, expondo seu tórax peludo, e aquele calção de nyilon verde com emblema do exército que eu nunca havia visto ele usando, só porque estava realmente com calor. Mas o fato é que a partir daquele momento, esse foi um dos fatores que muito contribuíram para o que estava prestes a acontecer.

Depois que ele desceu, continuamos conversando, eu a todo momento tentando desviar os olhos do corpão do Seu Jaílton que eu já havia notado outras vezes, mas não imaginava que era tão... tão... tão delicioso.

– Ô louco! Que calorão é esse, Marquinho? Marquinho... Ô Marquinho!

– Ãnh? Ah... é... tá um calorão mesmo, né Seu Jaílton?

– Eita, menino! Tava no mundo da lua, é? Ou no mundo da rola? [Risos]

– Ô, Seu Jaílton... que é isso? – meu rosto pegou fogo e eu me levantei do sofá, indo em direção a porta.

– Eu já vou indo. Obrigado pelo bolo. Depois eu agradeço a Dona Marta e...

Pra minha surpresa, ele se levantou, dizendo com uma autoridade e rispidez no vozeirão grosso que eu nunca tinha visto até então:

– Volta agora e senta nesse sofá! Anda!

– [Riso] Seu Jaílton... para com isso... que brincadeira mais...

Ele veio até mim e meu agarrou pelo braço. Quanto mais eu tentava me safar, mais ele apertava com aquela mão grande e pesada. Sem contar o fato de que o meu 1,60 não eram nada em comparação a todo aquele tamanho. Ele se sentou e me colocou deitado de bruços no seu colo, abaixando o meu calção, e prendeu as minhas pernas de modo que eu não conseguia nem me mexer.

– Vou te ensinar como eu teria educado você se fosse meu filho...

Dizendo isso, Seu Jaílton se abaixou e pegando o chinelo de borracha que usava, passou a me esquentar a bunda.

– Aaaaaiiiiii...! Para Seu Jaílton! Por favor! Tá doendo! Aaaaiiiiii...! Aaaaiii...!

– Vou esquentar esse traseirinho empinado pra você aprender a não ficar provocando macho por aí, bichoca!

E tome chinelada. Minha bunda e a tarte traseira das minhas coxas ardiam, e o chinelo continuava marcando a minha bunda, que naquela altura estava vermelha e queimava como se eu tivesse sentado num braseiro. Lágrimas escorriam dos meus olhos, mas eu já não me debatia nem tentava sair do colo do Seu Jaílton. Pelo contrário, eu fiquei ali, claro que gritando, mas aceitei passivamente o que aquele homem fazia. Ele me xingava, dizendo palavrões que eu nunca pensei que ele fosse capaz de dizer, tamanha a educação e docilidade com a qual sempre fui tratado por ele.

– Seu maricas! Olha só... Isso aqui é cueca de homem?

– ?

– Reponde! Anda!

– É... sim... [choro]

– Não! Não é, não! Caralho!

E o chinelo voltou a “cantar” na minha bunda. Quanto mais ele batia, mais eu gritava e gritava.

– Aaaaii....! Aaaaaiiiiii...! Aaaaaiiiiii....! [choro] Ai! Ai!

Num dado momento, ele parou de bater e ordenou:

– Anda! Me agradece!

Temendo sua reação caso eu não o fizesse, entre lágrimas e soluços eu murmurei um obrigado quase inaudível.

– Assim não! Porra! – ele falou e deu três tapas na minha bunda.“Slaap...! Slaap...! Slaap...!” – Fala: “Obrigado, Coronel!”

– Obrigado, Coronel... [choro]

– Fala direito, caralho! – Mais uns tapas pesados que me fizeram gritar e chorar como um veadinho... Slaap...! Slaap...! Slaap...! Slaap...! Slaap...!” – Assim: “Obrigado, Coronel!”

– Obrigado, Coronel!

– Mais alto! “Slaap...! Slaap...! Slaap...!”

Ele voltou a dar chineladas. Mais fortes e mais rápidas. Eu gritava, agradecendo ao “Coronel”, no mesmo rítimo dos estalos na minha bunda.

– Obrigado, Coronel! Obrigado, Coronel! Obrigado, Coronel!

Quanto mais eu gritava mais ele batia e quando parei de gritar “Obrigado Coronel”, ele bateu mais forte, então continuei: “Obrigado, Coronel... Obrigado, Coronel...Obrigado, Coronel...”. Eu já estava rouco de tanto gritar. Ele foi diminuindo a intensidade com que me batia, arfando e suando muito. Então simplesmente me empurrou e eu me sentei no chão, e automaticamente minha bunda começou a queimar pelo contato com o tapete.

– Ai! Meu traseiro! [choro]

Ele estendeu a mão e bagunçou os meus cabelos, como num carinho. Nesse momento, eu, ainda soluçando:

– Obrigado, Seu Jaílton... [choro]

Nesse momento vi o volume da sua rola, crescendo dentro do calção... bem ali, diante dos meus olhos...

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Comentários

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Não assino o site, mas se quiser falar comigo, manda e-mail jdsempre@outlook.com

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Nuss, Thyler! Voltou com tudo hein? Tô adorando! Vou ler a continuação já!Abraços!

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erhhhhh não sou muito fã de sadomasoquismo (ou no caso sadismo), mas não nego que fiquei teso aqui hehe

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