As Voltas Que a Vida Dá... Cap5

Um conto erótico de Mitchel.Tizci
Categoria: Homossexual
Contém 1937 palavras
Data: 05/01/2014 14:06:55

Me deu uma vontade de sair correndo daquele quarto, queria sumir e nem olhar pra trás, mas eu sabia que se eu fizesse aquilo iria morrer virgem, então enquanto ele vinha pra cima de mim eu falei mais uma vez a ele que eu era virgem, que nunca tinha nem beijado, ele só deu uma risada de canto de boca e veio pra cima, o beijo dele era como eu imaginava que fosse um beijo de homem, se eu falar que encaixou de primeira estaria mentindo, porque demorou um pouco, mas ficamos ali de línguas enroscadas até encaixar, e quando finalmente deu certo ai sim, eu curti o momento acho que consegui me desligar do momento, quando me dei conta eu já estava com a mão na nuca dele e de pau duro, eu me senti homem, na melhor definição da palavra, me senti viril pela primeira vez na vida, e continuamos em pé nos beijando foram uns cinco minutos daquele jeito sem nos soltar, quando ele finalmente soltou fico na minha frente me olhando nos olhos com uma cara de safado.

Ele foi descendo os olhos e parou na minha cueca que já estava pra desfazer a costura de tanta pressão que o recheio exercia naquele momento, mesmo assim tentei ficar firme mas eu quase estava desmaiando de emoção/vergonha/tesão ele deu um riso de canto de boca e começou a tirar a roupa, eu já estava só de cueca mesmo então fiquei do mesmo jeito ele ficou pelado na minha cama e sentou na cama, eu fui até ele e voltei a beijar dessa vez ficando por cima dele, o beijo eu já dominava na boa era mais fácil do que eu tinha imaginado, todos sabem disso, quando somos BV pensamos em varias estratégias, teorias e formas de beijar, mas só na pratica mesmo pra saber como é o negocio, ele me virou e me deitou na cama, eu sabia o que iria acontecer naquele momento, ainda bem que tinha tomado banho e a rola estava limpinha.

E com profissionalismo o cara abaixou minha cueca e foi descendo me dando mordiscadas na barriga, e ficou frente a frente com meu pau, olhando pra ele, acho que admirando, tenho um instrumento bom, graças a genética eu acho, são 18x7cm sim eu tenho um pau grosso, ele segurou na base e finalmente alguém tinha colocado a boca no meu pau, quase gozei, eram muitos anos de tesão acumulados, ele não deu sossego pra eu ir me recuperando, não foram cinco minutos de chupada eu já estava gozando e como um combo maravilhoso ele me deixou gozar na boca dele e foi lambendo tudo deixando tudo limpinho, gozei como um cavalo, já tinha uns dias que nada saia dali alem de urina, enfim... Depois de me limpar ele voltou e me olhou com aquele sorrisão e foi ao banheiro dele e me disse que poderia me limpar que a aula do dia tinha acabado.

Eu queria mais, queria mesmo, mas fiz o que ele falou, lavei o menino, e guardei na cueca, já estava satisfeito tinha dado minha primeira gozada na boca de alguém e foi muito gostoso, era tudo que eu via nos pornos mesmo, uma delicia sem tamanho, vesti uma bermuda e ele me chamou pra jogar videogame com ele, eu fui pra sala me sentei ao lado dele, e ele me deu um beijo no rosto e fomos aos jogos ele não mais tocou no assunto no restante do dia, e nem fez mais nada, nem selinho, nem patolada, nadinha mesmo ficamos como amigos mais uma vez, fiquei pensando que talvez ele não tivesse curtido a mamada, ou que minha porra tinha gosto ruim, sei la... Pensei um monte de coisas tudo sem muito fundamento, mas o que mais eu poderia fazer, jantamos juntos e ficamos mais um tempo vendo qualquer coisa na TV por assinatura depois cada um pro seu quarto e fomos dormir, eu queria já dormir junto, mas ele nada falou.

Eu não dormi naquela noite, nem pisquei meu olho, no outro dia eu acordei e fui na cozinha quando já voltava pro quarto vem ele com cara de sono, e mesmo daquela forma ainda é bem bonito, quando me viu deu um sorriso e me desejou bom dia com voz de sono, foi fazer um café na cafeteira, e eu fiquei no balcão conversando com ele, depois de ensaiar muito eu perguntei pra ele...

– Joh nós somos o que? Amigos, namorados, eu queria entender bem, pois eu queria muito namorar contigo, acho mesmo que estou gostando de você!

– Não esta não Mitchel, esta encantado porque fui o primeiro, e por isso acha que esta ficando apaixonado, vai por mim. Ainda vai conhecer muita gente e não serei eu a atrapalhar suas novas experiencias sexuais, ao contrario quero te ajudar.

– Acho que não entendi, me ajudar como? Eu queria na verdade é ficar contigo mesmo, sem muita coisa pra pensar ou refletir, mas se não quer eu entendo.

– Não confundi, eu não estou te dispensando seria ótimo namorar contigo, mas acho mesmo que antes de namorar precisa conhecer mais pessoas, ter novas experiencias, para ter uma bagagem e ficar consciente da sua decisão, caso queira namorar.

– Eu entendi seu ponto de vista mas mesmo que eu tenha outras pessoas e experiencias quero continuar com nossa amizade assim, como esta agora.

– Safadão, combinados, mas se começar a namorar terminamos a parte sexual pra não enganarmos ninguém, eu me sentiria mal.

Depois desse papo fui para meu quarto, tomei um banho e fui tomar café da manhã com ele, depois do café ele veio até minha cadeira, sentou no meu colo, e me deu um beijo, curto, mas muito gostoso e ainda me elogiou dizendo que eu aprendia muito rápido fiquei todo inchado né, mas de fato eu aprendo muito rápido mesmo, quando terminamos fomos andar na cidade paramos o carro no centro e fomos andar a pé mesmo um do lado do outro, sem nem estarmos de mão dadas nem nada disso, e mesmo assim algumas pessoas nos olhavam meio torto, afinal eu era o assumido, e na época pouca gente saia do armário, e como discrição não é o forte do meu pai, mesmo assim achei bom queria mesmo que todo mundo achasse que eu era namorado dele, pois assim ninguém ciscaria no nosso terreiro, e ele teria que namorar comigo pois ninguém iria querer mais ele, sou bravo né isso ajuda (Risos).

Isso foi em uma quarta-feira e ele me perguntou se animava ir com ele a Cuiabá para o final de semana eu disse que sim, iriamos na boa, já que não tinha nada para fazer mesmo, fiquei todo empolgado, queria muito ir com ele, na verdade eu queria conhecer uma boate gay, não conhecia nada mesmo, fomos para casa eu deixei ele e disse que iria falar com minha mãe no consultório dela, ele concordou e eu fui, entrei as meninas de lá já me conhecem então nem me anunciam, fui falar com minha velha... Eu nunca comentei isso mas meus irmãos tem carros, todos eles tem, e meu pai que deu, se eu dependesse do meu pai pra me dar um carro eu morreria com minha bicicleta de 18 marchas, falei com minha mãe sobre coisas do dia a dia mesmo, coisas banais, e ela me comentou que me ajudaria a comprar um carro se eu passasse de primeira nas provas para tirar CNH.

Minha maré de sorte não acabava mais, minha mãe me disse que viajaria na outra semana para Curitiba com meu pai e irmãos, e eu fiquei na boa já nem me chateava mais agora eu tinha o Joh para ocupar minha cabeça, fiquei ainda mais um tempo no consultório, a depois fui embora a pé mesmo nem liguei pro Joseph me buscar eu queria caminhar e precisava mesmo colocar uns pensamentos em ordem, e do mais eu tinha que deixar as pessoas apreciarem minha beleza na rua, cheguei em casa pingando de suor, porque aqui é bem quente, fui ao quarto tomei outro banho e a casa estava geladinha, mas nada de ver o Joh, a casa toda aberta, fui pra sala, depois de uma hora ele chega com umas sacolas nas mãos e uma chave com chaveiro de chapéu, dizendo que era minha copia da chave.

Eu fui contar pra ele que tinha falado com minha mãe e uma característica marcante dele é que ele sempre tem disposição a me ouvir, ate quando falo minhas bobeiras ele fica lá me ouvindo com atenção gosto muito disso, se bem que ele ouve com atenção a tudo, deveria ser um nerd na escola, porque na faculdade ele fazia jus ao titulo depois de papearmos ele veio com uma historia que em Cuiabá uns amigos dele sairiam com a gente e que ele queria muito me apresentar um amigo dele, na real eu nem queria conhecer, queria namorar com ele, enfim... Ele todo empolgado falando do amigo dele, de outras coisas, pelo que eu tinha entendido, ele queria que eu transasse com outros caras pra ter experiencia, eu achava até legal essa preocupação dele, mas mesmo assim eu queria ele, quando me disse que eu estava encantado com ele, tinha acertado em cheio.

Na sexta-feira a noite fomos a uma churrascaria da cidade só nos dois para comer alguma coisa diferente e infelizmente encontramos meu pai na entrada, o que foi bem chato, ele parecia bêbado e tinha uns amigos com ele, antes mesmo de entrarmos ele me chamou eu olhei para tras, e ele foi chegando perto com mais dois fazendo as piadas dele, disse que ele tinha se enganado, que eu não estava dando o cú não, se meu parceiro era aquele eu deveria era estar comendo, ao menos a desfeita seria menor se fosse nesse contexto, o Joseph já ia retrucar mais me olhou antes e viu que eu não queria aquilo meu pai provavelmente iria nos bater com os amigos dele, se regressismos ao que ele estava falando, e as ofensas continuaram disse aos amigos dele, que eu era o filho viado, falou que a raspa do tacho estava era muito estragada e até que eu não deveria ter nascido.

Nem esquentei e continuou falando mais umas ofensas pra mim, o Joseph calado até que ele finalmente não aguentou e respondeu a um dos amigos do meu pai que chamou ele de viadinho querendo tocar nele – Escuta aqui seu caipira, não tem ideia de quem eu sou, e com quem estão falando, eu vou dar um recado se me irritarem muito iremos brigar, e se me baterem eu entro com uma ação e pronto meus queridos a causa pra mim é ganha. E eu sei bem o que estou falando minha mãe é uma excelente advogada. O pessoal ficou meio calado, e meu pai ia fazer outra piada e o mais intrigante foi que o Joseph peitou ele, eles tem quase a mesma altura, achei foda ele encarando meu pai e desafiando ele a falar alguma coisa, o legal é que meu pai não disse nada, apenas saiu bufando...

Ou seja tínhamos mais uma batalha ganha, mas a guerra contra meu pai seria muito grande, mas aquela noite jantamos com gosto de vitoria, e ele me disse que estava ficando preocupado, pois já tinha tido dois desentendimentos com meus entes queridos, e provavelmente teríamos outros embates, mas naquele momento ele temia o jeito que as pessoas iriam desenhar ele, eu falei que o mais importante ele tinha, que era a aprovação da minha mãe, e o jantar seguiu bem agradável...

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Tizci-Boy a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Pensei que ia ter tudo, se te deu uma prova e que prova hein?! hahahaha. Huum, essa preocupação dele me lembrou um episódio de Queer as Folk, onde um cara gay1 começa a ensinar e depois namorar um cara que quer sair do armário, foram a uma boate e o cara recém-gay o traiu. Depois o cara gay1 recebeu o seguir conselho de uma amiga: <Debby: Pelo amor de Deus!

Dá um tempo para o garoto. Ele tem 17 anos./ Emmet: Sei que ele é maravilhoso, mas na realidade, ele tem 33./ Debby: Sim,cronologicamente, mas emocionalmente ele é praticamente um bebê. É um menino numa loja de doces, querendo lamber todos os pirulitos que vê. Algum dia ele crescerá, mas primeiro ele terá que reviver algumas lições. Deixe ele desfrutar da juventude, lembre-se de que uma vez, você foi um jovem gay.> Eu acho que Joh viu esse episódio, aí ele lembrou hahahaa, mas agora você que vai provar pra ele né. Seu pai sabe que não aguenta enfrentá-los, mas não dá o braço a torcer para pedir desculpa, acho que agora deve piorar.

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Ahhhhh estou adorando esse conto, é simplesmente maravilhoso!

0 0