O DIÁRIO DE JOE - PARTE FINAL

Um conto erótico de Wont Power Produções™
Categoria: Homossexual
Contém 2544 palavras
Data: 05/01/2014 02:05:55
Assuntos: Gay, Homossexual

O DIÁRIO DE JOE – PARTE FINAL

Ele pareceu não querer me contar o ocorrido, mas respirou fundo e se preparou para falar.

- Ontem, um amigo meu me seguiu quando fui encontrar você. – Disse Felipe. – Ele viu eu te agarrando na rua e depois viu que eu fui até á sua casa e que fiquei lá te esperando na frente do quintal. O problema foi que ele estranhou. Imagine só, aquele dia que o meu pessoal bateu em você na rua, era por que eu tinha falado pra eles que você era Gay, então se meu amigo me viu agarrando você depois desse ocorrido é claro que ele iria imaginar que eu era gay também. Ele foi até á casa do meu tio e contou o que ele tinha visto e depois que eu voltei para casa dele, ele veio tirar duvidas comigo e eu tive que falar á verdade. O problema maior é que meu tio é o cara mais preconceituoso que eu já vi e ele é daqueles que espancam quando alguém o desafia. Ele me bateu tanto que chegou uma hora que duvidei que ele fosse realmente do meu sangue.

- Nossa. Belo amigo você tinha. – Eu disse abraçando ele. – E seus pais, não estão nem ai pra você? Por que eles deixaram seu tio te espancar desse jeito?

Felipe ficou de cabeça baixa.

- Minha mãe morreu quando eu tinha 10 anos e meu pai simplesmente desapareceu um ano depois sem avisar para onde ia ou pelo menos dizer adeus. – Ele disse. – Eu fui obrigado á passar á adolescência com meu tio.

Eu passei á mão no rosto dele e o beijei sua bochecha.

- Agora entendo por que você é assim tão machista. – Eu disse. – Você pegou manias do seu tio.

- É. Pra mim é normal ser assim. – Ele disse. – Ás vezes eu era obrigado á sentar em uma cadeira e ver enquanto meu tio espancava alguém que o desafiou. Meu tio me ensinou á ser igual á ele, mas eu só batia nos outros por que não queria ser expulso da casa do meu tio. Eu não tinha onde morar, então fazia o que ele mandava... Até conhecer você. Eu comecei á te encarar no colégio e eu sabia que você era um garoto bom e então eu comecei á gostar de você, sem mesmo ter falado com você uma única vez. Depois que eu mandei os garotos te espancarem na rua por causa eu tinha ficado irritado com você lá na festa, eu vi que eu estava errado. Vi que aquele mundo meu iria me colocar no abismo. Eu queria mudar. Quando eu percebi que meu canivete havia sumido, eu dei um jeito de descobrir onde você morava e então aconteceu tudo isso.

- Está tudo bem Fê. – Eu disse. – Olha você pode ficar aqui em casa, mas eu já vou avisando que minha mãe não sabe dos meus novos sentimentos. Vou ter que explicar á ela tudo e não sei se ela irá deixar você ficar aqui. Ela vai chegar de viagem daqui á alguns dias.

- Tudo bem. – Ele disse. – Jeferson, mais uma vez obrigado por ter me ajudado. Eu sei que fui um idiota e que não merecia sua ajuda, mas mesmo assim você me ajudou.

- Relaxa. Está tudo bem. – Eu disse. – E sobre aquela surra que você me deu na rua... Sabe, é bom levar uma surra de vez em quando.

Ele riu.

- Estou falando sério. – Eu disse rindo. – Se aquilo não estivesse acontecido, provavelmente o restinho do ano iria passar e a gente nunca iríamos nos conhecer. Então digamos que á surra foi até boa.

Ele me beijou. Fiquei passando á mão na barriga dele enquanto ele me beijava. Ele estava com dores ainda quando eu o apertava muito.

- Eu quero tirar suas roupas. – Ele disse. – Deixaria?

Eu o encarei meio sem saber se deixava. Então eu mesmo tive a iniciativa. Eu comecei á tirar a camiseta dele e a alisar aquela barriga definida e lisinha dele. Ele ainda estava com a marca do corte do canivete que eu enfiei na barriga dele. Ele deitou no sofá e eu subi por cima dele sem fazer forças para não machucá-lo. Ele tirou minha camisa então eu o beijei enquanto ele passava ás mãos nas minhas costas. Ele usava uma corrente grossa no pescoço (típico de motoboy). Sai de cima dele e ele fez um biquinho muito fofo para mim.

- Há, mas já? – Ele perguntou? – E só isso?

- Pow Fê se está todo machucado e eu tenho medo de te machucar mais. – Eu respondi. – Que tal á gente esperar até você melhorar.

- Nada ver, você não vai me machucar. – Ele disse. – E se machucar, vai ser por um bom motivo. Você mesmo disse que apanhou aquele dia por um bom motivo, então se você me machucar agora, vai ser por um bom motivo também.

Eu ri.

- Tudo bem, mas vamos para o quarto da minha mãe. – Eu disse. – Por que a cama é de casal, depois eu lavo o lençol para sumir o nosso rastro e ela nem vai perceber.

- Tudo bem. – Disse ele se levantando.

Eu fui com ele até o quarto da minha mãe e então ele deitou de barriga para cima. Eu sorri quando deitei ao lado dele e então comecei á beijar á boca dele, depois o pescoço, o peito e fui até chegar à sua calça. Ele estava excitado, por que eu via o volume na sua calça. Eu desabotoei á calça dele e a retirei, deixando ele apenas de cueca. Ele segurou meus braços e me puxou para cima dele. Ficamos com nossos corpos coladinhos e então ele me virou e agora ele estava em cima de mim. Ele meu deu vários selinhos no pescoço e depois começou á tirar minha bermuda, e me deixou só de cueca também. Eu comecei á ficar á excitado também, por que a sensação de estar com ele era muito boa. Ele começou á beijar meu pal ainda dentro da cueca. Eu me debatia lentamente na cama de prazer. Eu agarrei com minhas mãos o travesseiro ao meu lado e comecei á apertá-lo com minhas unhas quando ele começou á dar selinhos na minha barriga. Ele estava começando á suar, por que coloquei minhas mãos nas costas dele e estavam lisas e um pouco molhada. Ele começou á tirar minha cueca aos poucos e depois que tirou por completo, ele bateu uma punheta rápida que me deixou louquinho e então pude sentir á língua dele lamber á cabeça do me pal. Coloquei minha mão nos cabelos dele e levo um susto quando ouço á campainha tocar alta e ecoar pela casa.

- Droga! –Eu exclamei e então o Felipe saiu de cima de mim.

Eu me levantei e coloquei minha cueca e meu short novamente. Felipe ficou deitado na cama parecendo que ficou nervoso por termos que parar o que estávamos fazendo. Eu corri até á sala e peguei á minha camiseta que estava no chão perto do sofá e á coloquei. A campainha tocou mais uma vez e então abri á porta. Era o Eduardo. Ele ficou me encarando por alguns segundos.

- Oi. – Eu disse para ele. – Tudo bem?

- Há tudo... Eu só passei aqui para saber como está o Felipe. – Ele respondeu com um sorriso meio tenso nos lábios. – Ele já está melhor?

- Está sim. – Eu disse. – Ele só está com um pouco de dores pelo corpo, mas já está bem melhor. Você quer entrar?

- Eu posso? – Ele perguntou.

- Claro, seu bobo. – Eu disse. – Entra ai.

Ele entrou e ficou em pé na sala enquanto eu fechava á porta. O Felipe apareceu na sala sem camisa. O Edu o encarou e o olhou de cima á baixo e então se virou para mim que estava atrás dele.

- Ou melhor, acho que vou é ir embora... – Ele disse meio sem graça.

- Mas você... – Eu resmunguei querendo bater nele por causa daquela mania dele de odiar o Fê.

- É tem razão... – Ele disse para mim. – Acho que ele melhorou mesmo, acho até que vocês já estavam fazendo coisas mais... Intimas.

- Own ti munitim. –Disse o Felipe de braços cruzados e sorrindo safadamente. – Ele é tão munitim quando está com ciúmes.

- Sem gracinhas Fê. – Eu disse encarando o Felipe que ficou meio sem graça depois. – E Dudu, está tudo bem. Olha pode ficar aqui de boa... O Fê só é meio babaca e fica se achando com essa barriguinha feia.

- É... Muito feia. – Disse o Edu sarcástico e olhando para o tanquinho do Fê.

- Ei eu não sou babaca, e nem fico me achando. – Protestou o Fê.

- Enfim, eu só passei para saber se já estava tudo melhor e acho que já vi. – Disse o Edu caminhando até á porta.

Eu fui atrás dele até no meio do quintal.

- Dudu, não precisa ser assim. – Eu disse para ele. – Olha por que você não tenta conversar com o Felipe? Se vocês conversassem talvez se tornassem amigos.

- Ele é o meu rival! –Exclamou Edu apontando o dedo para á minha casa e depois me encarando. – E você quer que eu converse com ele? Ele tirou você de mim.

- Poxa para com essa sua birra. – Eu disse. – Ele não me tirou de você.

- Então namora comigo. – Disse ele me encarando.

Eu fiquei mudo por alguns segundos.

- Eu não posso Edu. – Eu disse para ele. – Não posso mais.

- É, foi o que eu pensei. – Ele disse e ás lágrimas correu pelo seu rosto. – Pensei que depois que eu te beijasse você talvez pudesse mudar de idéia, mas ele te dominou mesmo.

- Du, não... – Eu resmunguei.

Ele deu uma olhada pros lados e então virou ás costas e estava indo em embora. O Felipe se escorou na porta e começou á olhar á gente. Eu corri atrás do Edu e quando cheguei perto dele eu o beijei. Fiquei quase um minuto beijando ele e então coloquei minhas mãos nas costas dele antes que o beijo terminasse e quando terminei eu o encarei com o coração acelerado.

- Dudu, eu te amo de mais. – Eu disse. – Agora entenda, eu já estou apaixonado. Agora eu não posso fazer mais nada... Você decide se quer me odiar ou não.

Ele passou o dedo nos lábios e sorriu.

- Pelo menos consegui arrancar um segundo beijo seu. –Ele disse. – Como eu já te perdi mesmo, isso pode ser o suficiente.

Eu o abracei forte e depois ele foi embora. Eu voltei caminhando para o meu quintal e encarei o Fê que me olhava meio tenso. Eu me aproximei dele.

- Você viu tudo não é? – Eu perguntei triste por que eu sabia que ele iria ficar magoado comigo.

Ele apenas assentiu com á cabeça fazendo que “sim”. Eu cheguei perto dele e o abracei.

- Desculpa. – Eu disse. – Eu só não quero magoar ninguém e eu não sei mais o que fazer. Se eu tento agradar você, o Edu fica chateado e se eu tendo agradar ele, você fica chateado. Eu não sei mesmo o que fazer. Eu estou apaixonado por você Fê, mas namorar com você vai custar á amizade do meu melhor amigo, e se eu não quiser perder a amizade do Edu, vou perder você.

- Tá tudo bem... –Ele disse. – Eu não estou chateado. Eu sei que o Edu está gostando de você e isso não é culpa sua. Mas você tem que saber o que o seu coração diz. O que você mais quer nesse momento?

- Eu quero você. – Eu respondi encarando ele por alguns segundos e depois o beijei. – O Edu vai ter que lidar com isso, por que eu quero você.

Ele sorriu e me deu um selinho no pescoço.

- Onde é que paramos mesmo? – Ele perguntou sorrindo.

- Naquela parte boa e prazerosa. – Eu respondi.

Entramos para dentro da casa e eu fechei á porta de chave e depois voltamos para o quarto. Ele colocou ás suas mãos nos meus ombros e depois me jogou na cama e tirou minha camiseta novamente enquanto me dava selinhos no braço e na barriga. Eu o queria para mim, eu queria ficar ao lado dele o tempo que desse. Segurei os braços dele e depois o empurrei de cima de mim e então ele deitou ao meu lado. Subi em cima dele e beijei o peito dele, depois a barriga e fui descendo até o seu short e então eu o tirei novamente e comecei a dar selinhos no pal dele, que ainda estava por dentro da cueca. Ele dava baixos gemidos enquanto eu fazia isso por alguns segundos. Fui tirando á cueca dele ao poucos e então comecei a chupar á cabeça dele por quase um minuto e depois fui descendo á boca pelo corpo do pal. Ele começou á gemer um pouco mais alto. Queríamos continuar e fazermos uma coisa mais intima ainda, mas eu não queria arriscar, por que ele ainda estava sentindo dores pelo corpo. Então ficamos só no lambe-lambe. Depois que nos lambemos bastante, eu e ele colocamos o short e depois nos deitamos na cama e dormimos. Acordei e eu estava deitado com á cabeça em cima da barriga dele. Eu o encarei e ele estava acordado. Ele sorriu e então eu dei um beijo no pescoço dele.

- Á quanto tempo você está acordado? – Perguntei.

- Á quase uma hora. – Ele respondeu passando á mão na minha cabeça.

- Mas por que você não me acordou? – Eu perguntei. – Eu preciso fazer alguma coisa para gente comer. Se deve estar com fome.

- Que nada. Você estava tão bonitinho ai dormindo em cima da minha barriguinha, então eu não quis te acordar. – Ele disse sorrindo e me dando um beijo na boca que demorou alguns segundos apenas.

- Se é muito fofo quando não está dando uma de machão. – Eu disse.

- É costume. – Ele disse sorrindo. – Mas pelo menos eu sei que sou fofo.

Eu dei um soquinho de leve no braço dele e depois me levantei e fui preparar algo para comer. Obviamente ele ficou o tempo inteiro na cozinha me encarando fazer á comida.

- Você ainda não deu a resposta do meu convite de namoro. – Ele disse dando um risinho. – Qual seria sua resposta?

- Você é mesmo muito bobo. – Eu disse me aproximando dele. – Se achou que depois de tudo o que rolou, eu não iria namorar com você?

Ele sorriu de um jeito muito fofo e então eu o beijei e dessa vez um beijo mais demorado e molhado. E assim começamos o nosso romance, sem sabermos que os próximos dias seriam de ação puraO diário do meu tio era bem interessante. Eu fechei o diário e o guardei na minha gaveta. Meu tio Joe teve sorte em encontrar um garoto como o Felipe. Eu ficaria com um motoboy. Havia muitas paginas do diário para ler ainda, mas eu queria tomar um banho e depois comer algo. Talvez, eu voltasse á ler o resto depois.

---(Fim Da Primeira Temporada)---

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Em breve: Contos alucinantes e vingadores.

COMENTÁRIO DO AUTOR:

Dediquei esse conto á dois grandes amigos meu. Dois amigos que eu considero meus irmãos. Para Ighor Alexs e Jonh Kleivers, meus anjos.

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Comentários

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Maravilhoso! Posta logo a outra parte.

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Perfeito...agora consegui ler...amei...espero pela proxima temporada...bjs

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